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Maria da Conceição
Universidade Púnguè
Tete
2023
Amilton Sirica
Maria da Conceição
Universidade Púnguè
Tete
2023
Índice
1. Introdução................................................................................................................................3
1.1. Contextualização...............................................................................................................3
1.2.Objectivos..............................................................................................................................4
1.2.1.Objectivo Geral...............................................................................................................4
1.2.2.Objectivos Específicos....................................................................................................4
1.3.Metodologias......................................................................................................................4
2. Fundamentação Teórica...........................................................................................................5
4. Conclusão...............................................................................................................................12
5. Referência Bibliográfica........................................................................................................13
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1. Introdução
1.1. Contextualização
Com o decorrer do tempo, os economistas e engenheiros a certa altura tomaram conta da análise
dos problemas de investimentos. Actualmente, são vários organísmos internacionais, como a
ONU, Banco Mundial que se ocupam da análise de investimentos, evidenciando os critérios de
análise até com o propósito de auxiliar os países no seu desenvolvimento.
Assim, as reformas que vem sendo desenvolvidas pelo governo nos distintos sectores e níveis,
tem em vista a exploração do potencial existente, o fomento da descentralização e
desconcentração para criar um maior envolvimento das comunidades no seu próprio processo de
desenvolvimento.
1.2.Objectivos
1.2.1.Objectivo Geral
1.2.2.Objectivos Específicos
1.3.Metodologias
Segundo Markoni e Lakatos (2010), metodologia é a ciência que estuda os métodos utilizados no
processo de conhecimento, caminho usado por pesquisador para atingir um fim. Esta pesquisa
utiliza-se aos métodos empíricos que envolvem a:
2. Fundamentação Teórica
Nesta perspectiva, para Marques (2013, p.8), descreve o projecto como sendo uma intenção ou
proposta de aplicação de recursos produtivos escassos (activos fixos corpóreos e incorpóreos e
acréscimos de fundo de maneio), com a finalidade de melhorar ou aumentar a produção de
determinados bens ou serviços em quantidade ou qualidade, ou diminuir os seus custos de
produção.
Para Miguel (2009, p.23), projecto trata-se de um empreendimento temporário que visa
desenvolver um produto ou serviço único. Implica sempre decisão de investir ou seja, de aplicar
fundos escassos para gerar rendimentos, durante um certo período de tempo, cujo objectivo é
maximizar a riqueza de uma empresa ou organização.
Numa perspectiva distinta a definição acima, Valente (2012, p.40), afirma que o financiamento
consiste na captação de fundos para cobrir actividade corrente de um projecto de investimento.
Deste modo,concordamos com as abordagens acima supracitadas pelos autores, e concluimos
que o financiamento pode ser entendido como um processo de concessão de fundos a pessoas
singulares e colectivas com o objectivo de desenvolvimento de uma actividade lucrativa ou
social, podendo ser reembolsável ou não.
No olhar de Dias (2010, p.30), investimento refere-se a troca entre uma despesa para adquirir
determinados bens e as receitas futuras que se retirarão de exploração desses mesmos bens, uma
decisão estratégica de comprometimento dos recursos no longo prazo.
Dadas as definições acima apresentadas pelos autores, constata-se que investimento é de facto
um processo de aplicação de recurso no presente, com propósito de no futuro, mesmos gerem
rendas. Entretanto, torna-se evidente que na avaliação de projectos, deve-se ter em consideração
o futuro.
Segundo Marques (2013, p.30), os critérios e métodos de avaliação de projectos têm como
principal objectivo, assessorar os investidores (empresários, financiadores, Estado, entre outros)
na tomada de decisão de avançar com um determinado projecto, ou seja, ao se avaliar procura-se
apreciar propostas alternativas de aplicação de recursos no presente com intuito de obter-se no
futuro, bens e serviços com um valor acrescentado, bem como fundamentar a decisão de investir
em determinado projecto em cada actividade económica.
Com base no circular nº 1/GM/MPD de 30 de Março de 2014, no seu artigo 3 que aborta sobre
critérios de selecção, descreve que são os seguintes os critérios a observar pelo comité de
coordenação e selecção de projectos financiamento em Moçambique:
De acordo com Dias (2010, p.30), são definidos os seguintes critérios para a hierarquização dos
projectos privados sobre tudo públicos, que serão avaliados com base na contribuição positiva
dos mesmos para as variáveis abaixo descriminadas:
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Dada a necessidade de alocar os recursos de decisão local, sobretudo olhando para um projecto
público há necessidades de apresentar os indicadores de diferenciação por exemplo no caso dos
Distritos de Moçambique, olha se mais pelo princípio de igualdade, onde são introduzidos
critérios de diferenciação, designadamente:
Por esta razão, o cadastramento dos projectos, incluindo documentos de suporte da atribuição de
recursos são concebidos por todas as províncias do país mediante as necessidades da população.
Valente (2012, p.40), afirma que os procedimentos relativos a estudo de rentabilidade financeira
de um projecto de financiamento em Moçambique envolvem a elaboração de um conjunto de
peças contabilísticas fundamentais para a sistematização e tratamento adequados da informação
pertinente para a determinação da rentabilidade. É indispensável para um estudo da rentabilidade
previsional do investimento ter-se como informação básica:
Com base nos estudos levados a cabo pela USAID em Moçambique (2012), as peças
fundamentais que resultam desta estruturação da informação são:
elaboração das contas de exploração previsionais para cada um dos anos de vida útil
esperada para o projecto. A partir do orçamento de vendas e outros proveitos e das
despesas previstas, uns e outros relacionados exclusivamente com a actividade do
projecto devidamente sistematizados.
O plano de financiamento: este plano contém exclusivamente os valores financeiros
previsionais relacionados com a cobertura dos investimentos e as actividades de
exploração do projecto em cada um dos anos da sua vida útil esperada.
Os balanços previsionais: dão síntese final previsional do activo e do passivo
desdobrado na parte financiada com capitais alheios e com capitais próprios,
respectivamente.
I. Introdução
V. Objectivos do projecto
O presente projecto tem como objectivo principal, melhorar as condições de vida das
populações, através de geração de rendimento e com objectivos específicos de facilitar o
processamento dos cereais e aumentar a produção agrícola das populações.
Para a realização do presente projecto será necessário adquirir uma moageira avaliada em cerca
de 90.000,00 MT, construir uma casa para a moageira, avaliada em 24.000,00 MT, e um fundo
de maneio de cerca de 12.000,00 MT. Além dos recursos já identificados será preciso contratar
um operador da moageira e um guarda.
i) Investimento
Descrição Valor em MT
Compra de Moageira 90.000,00
Construção 24.000,00
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ii) Amortização
Descrição Valor
30 latas * 365 dias * 20 mt 219.000,00
Determinação do Lucros Valor
Lucro = Receitas anuais – custos totais 43.780,00
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4. Conclusão
Vale ainda concluir que os projectos, devem detalhar os benefícios económicos e sociais, com
atenção para o impacto estimado para as comunidades, na dinamização da actividade económica
nacional, e no desenvolvimento de infra-estruturas económicas.
5. Referência Bibliográfica
Dias, Álvaro Lopes (2010); Análise Qualitativa de Projectos de Investimento, Edual – editora
da universidade Autónoma, SA, Lisboa;