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gerente tem controle sobre custos, receitas ou recursos para investimento. Os centros de
custo, os centros de lucro, unidades operacionais e os centros de investimentos são todos
reconhecidos como centros de responsabilidade.
Os centros de responsabilidade podem ser divididos em centros de custo, centros de lucro (ou
resultado) e centros de investimento. Neste tipo de centro de responsabilidade, o gestor responde
somente pelos custos identificados com a área sob sua responsabilidade, não controlando as receitas ou
o nível de investimento.
Por definição, centro de custos é uma separação interna a uma empresa ou organização para ratear
despesas e receitas. Essas unidades são usadas para associar custos e pagamentos arrecadados a
projetos, departamentos ou filiais de uma empresa, por exemplo.
Eles são categorizados de acordo com seu objetivo principal e os custos que estão sendo
monitorados.
Portanto, fica clara a importância do centro de custo para ter maior controle sobre as despesas
realizadas por cada departamento de negócio, podendo verificar o que está extrapolando o
orçamento e onde está sobrando valores. Dessa forma, inclusive, é possível fazer uma realocação de
recursos entre os setores
A gestão de custos nada mais é que a prática de planejar, controlar e monitorar todos os custos que a
empresa teve para manter suas operações funcionando e fabricar seus produtos ou entregar seus
serviços. Cada empresa possui operações de negócios distintas, portanto, possui gastos diferentes
Os custos diretos são aqueles que têm relação direta com o produto ou a atividade principal de uma
empresa. Enquanto isso, os indiretos, como você já sabe, são os que não têm essa ligação estreita com
os serviços e produtos vendidos, mas fazem parte do funcionamento do negócio
Custos fixos são aqueles que não têm variação, independentemente do volume de produção ou
vendas de uma organização em um período específico ou mesmo com as mudanças de atividades
comerciais. Entre os principais exemplos estão aluguel, salários dos colaboradores, seguros, contas de
serviços essenciais
espesas variáveis são gastos que variam de acordo com a frequência e intensidade do consumo, como
as contas de água e luz, combustível do carro e alimentação. Embora seja possível fazer uma média
desses custos, os valores podem oscilar consideravelmente mês a mês, dependendo do seu
comportamento
De modo geral, os custos fixos são aqueles que não oscilam muito e que não estão atrelados ao volume
de vendas ou de produção. Já os custos variáveis, como o nome indica, podem variar constantemente,
de acordo com o número de itens vendidos e o nível de produção do seu negócio.
Centro de custos
O conceito de centro de custo usado em controlo de gestão difere significativamente do conceito
usado em contabilidade.
O controlo de gestão usa o centro de custo a partir de outra perspetiva. Tem por finalidade
acumular os custos decorrentes dos meios ao dispor de um gestor. O propósito é a
responsabilização sobre as decisões de gastos, e não a imputação a produtos, serviços ou
funções.
Isso acontece porque os outputs são difíceis de quantificar monetariamente. São exemplos:
publicidade e promoção, ou investigação e desenvolvimento.
Os custos não controláveis resultam de fatores externos alheios ao poder de decisão do gestor.
Apesar de indesejado, este tipo de custo é muitas vezes inevitável. Podem ser exemplos os custos
derivados de devoluções, falta de qualidade, acidentes, etc.
Mas nem sempre os custos não controláveis por um gestor são de natureza fortuita. Acontece
muitas vezes que são controláveis por outros gestores da organização. Por exemplo, os custos de
devoluções de produtos com defeito não são controláveis por uma área de vendas, mas são
controláveis pela área de produção. É justamente neste tipo de situações que podem surgir as
disfunções dos sistemas de controlo de gestão, pelo que deve haver uma preocupação em que os
custos considerados sejam controláveis pelo gestor.
Centro de proveitos
Um centro de proveitos mede monetariamente os seus outputs, mas não o faz para os seus inputs.
São usados quando o gestor é avaliado apenas pelos proveitos obtidos. Exemplos típicos disso
são as áreas de vendas ou comerciais, que são avaliados pelos volumes de vendas.
Os centros de proveitos não têm imputados os custos dos produtos vendidos, pelo que não devem
ter autonomia para definir os preços de venda. Devem operar usando um quadro de políticas já
definidas de preços, descontos e condições de pagamento.
Centro de resultados
Um centro de resultados é avaliado pela margem produzida. O gestor tem poder de decisão sobre
os meios que afetam tanto os inputs como os outputs, e ambos conseguem ser medidos
monetariamente.
Uma unidade que produz para outras unidades internas, que é tipicamente um centro de custo,
pode ser convertida num centro de resultados acrescentando-lhe a valorização dos produtos ou
serviços fornecidos a outras unidades. Como não existe uma venda real, esses produtos são
valorizados usando preços de transferência internos, cuja forma de fixação é definida por uma
política definida pela gestão.
Uma unidade gerida como centro de resultados pode funcionar quase como um negócio
autónomo, e proporcionar uma motivação e empenho acrescidos para o seu gestor.
No entanto, é necessário cumprir alguns critérios para poder promover um centro a centro de
resultados:
O gestor deve ter poder de decisão e capacidade de influenciar tanto os gastos como os
proveitos da unidade;
Devem existir clientes, sejam internos ou externos, interessados nos produtos ou serviços
proporcionados pela unidade;
Os produtos ou serviços devem ter uma relevância suficiente, para que a fixação de
preços de transferência interna não provoque uma redução disfuncional do seu consumo
interno;
Deve haver um equilíbrio de custo-benefício com o esforço adicional de medição dos
outputs. Em centros casos, os custos associados a medir e registar o que é fornecido a
cada cliente não justifica os benefícios obtidos com a gestão do centro de resultados.
Centro de investimento
O gestor de um centro de investimento é avaliado pelos seus resultados, tendo em conta não só
os custos e os proveitos, mas também os investimentos efetuados e o custo do respetivo capital.
Este método de custeio também é chamado de Custeio ABC, em inglês Activity Based Costing, e
oferece aos utilizadores da informação contábil uma avaliação de desempenho por cada etapa
que se queira analisar.
A proposta deste método está em evidenciar os custos mais elevados em cada atividade para que
possa ser feita uma intervenção de melhoria nestas etapas.
Sendo assim, o rateio de custos por este método proporciona identificar, entre uma quantidade
diversificada de produtos, aqueles que absorvem mais custos na produção.
A ideia central deste método é em considerar que não são os produtos e serviços que consomem
os recursos, mas sim, que os recursos são consumidos pelas atividades, nas quais resultam o
produto final.
Além disso, é preciso existir uma ordenação daquelas atividades que consomem a maior parte
dos recursos, o que não aparece em outros métodos de custeios e que exige um maior cuidado ao
fazer.
Esta ordenação é definida levando em consideração as atividades que se quer analisar os custos
separadamente, sendo por produto, por linha de produção, serviços ou outra que seja necessária.
O ABC considera as atividades como os principais utilizadores dos recursos, por isso, o primeiro
passo está em analisar como elas consomem os recursos utilizados, a partir de um "direcionador"
destes custos.
Com este direcionamento deve ser determinado o fator que se queira analisar, como por
exemplo: considerando uma certa etapa de produção, o quanto de energia elétrica é consumida
naquela atividade.
Este direcionamento surge a partir da etapa anterior, considerando agora os fatores que levam ao
consumo da atividade, como por exemplo: para produzir um certo produto, o quanto foi gasto
com trabalhadores por setor.
As duas etapas de direcionamento de custos seguem o esquema a seguir para cada uma das
atividades analisadas:
Exemplo de utilização deste método
Cada recurso utilizado direciona-se para uma ou mais atividades, como por exemplo o uso de
uma empilhadeira para guarda de materiais em estoque, mas também para embarque na saída de
mercadorias em expedição.
As duas atividades citadas, ainda podem possuir outros recursos em comum, como mão-de-obra
e pessoal administrativo que levam acabam por definir o produto ou serviço pronto para venda.
Neste caso é possível analisar o custo de cada produto como objeto de custo.
É um método custeio complexo e que leva tempo para sua apuração total;
É preciso formular os próprios padrões de análise, o que necessita muita dedicação por
parte da equipe;
As informações buscadas podem não estar totalmente fidedignas;
Possui necessidade de revisão constante.
Você pode saber mais sobre o que são os custos diretos e indiretos.
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