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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA

DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E GESTÃO

CURSO DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO

Medidas de controlo interno

POLO PALANCA-2017
Elementos do grupo nº 1

Dulce Esperança Francisco António

Joana de Carvalho Barros

Maria Nuneza Nezingo

Milton António Tinta Salvador

Nary de Fátima Baptista Mateus

Medidas de controlo interno

Trabalho apresentado à cadeira


De Auditoria, para avaliação.
Msc. Sozinho Carlos Pedro

Polo Palanca ____ / _____ / 2017


Agradecimento

Prestamos os nossos agradecimentos a Deus pai todo-poderoso por nos conceder a graça de
vida e o sustento, aos nossos pais pelo acompanhamento, aos colegas de formação e a todos
que directa ou indirectamente contribuem para o nosso processo de aprendizagem.
Dedicatória

Dedicamos o presente trabalho em geral ao colectivo de estudantes do Instituto Superior


Técnico de Angola e em particular aos estudantes do curso de contabilidade e Administração.
Epígrafe

“A empresa é o lugar onde se aprende que a mudança é


uma oportunidade e as pessoas crescem enquanto trabalham.”
Charles Handy
Problema da pesquisa
O problema ou a problematização é um passo muito importante para a concepção de uma
pesquisa, o problema é criado pelo pesquisador, levanta-se uma questão para definir a
abrangência da sua pesquisa, esta questão levantada poderá ser respondida atráves de uma
hipotese, ou seja, uma solução.

Segundo Gil (2002, p.57-58) aponta cinco regras fundamentais para a formulação do
problema, a saber:

O problema deve ser formulado como uma pergunta;

O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável;

O problema deve ter clareza;

O problema deve ser preciso;

O problema deve apresentar referências empíricas

Com base nos princípios referidos acima elaboramos o seguinte problema de pesquisa:

Qual é o papel preponderante das medidas do controle interno?


Hipótese
A hipótese consiste em afirmações que tentarão responder ao problema apresentado, é uma
pré-solução para o problema, a pesquisa tratará de buscar respostas que responderão
exatamente as suposições feitas.

A hipótese está ligada ao problema de pesquisa, ou sejá, ela funciona como uma espécie de
aposta que o pesquisador fará, na certeza de que a resposta certa que será definida consoante o
desenvolvimento da pesquisa sejá a mesma ou esteja perto da resposta enunciada na hipótese.
Para isso, o seu conteúdo deve ter conceitos claros, ser de naturaza específica e não se basear
em valores morais. (SANTAELLA, 2001).

Hipótese

 Se analisarmos detalhadamente todos os aspectos relacionados com as medidas de


controle interno, verificaremos que elas são geralmente aceites por toda e qualquer
empresa que queira manter a devida organização e controle de tudo que compõe a sua
estrutura organizacional, visto que as medidas de controle previnem e alertam sobre
qualquer tentativa á ocorrência de erros ou fraudes, e ainda funcionam como um meio
de segurança e protecção dentro do ambiente organizacional, salientamos aqui a
estrema importância do uso dos métodos de controle interno.

Justificativa
A justificativa situa a importância do estudo e os porquês da realização da pesquisa. O texto
da justificativa, em geral, deve apresentar os motivos que levaram à investigação do problema
e endereçar a discussão à relevância teórica e prática, social do assunto.

Nós escolhemos esse tema no intuito de aprendermos quais as medidas de controlo interno,
sendo o termo controlo interno uma expressão muito vulgar na Auditoria, e como essas
medidas de controlo interno são aplicados nas empresas. Também para dar a conhecer na
sociedade, em particular nos nossos colegas, sendo um tema bastante pertinente e para poder
esclarecer as duvidas dos colegas concernente ao tema. Como técnicos esperamos que o
mesmo manual sirva de apoio para a área de gestão, para que o mesmo ajuda a evitar os erros
e fraudes que os funcionários vêm cometendo no dia-à-dia, com a implementação das
medidas de controlo interno a empresa visa uma maior segurança por parte do seu património.

Delimitação do tema
Delimitar é indicar a abrangência do estudo, é estabelecer os limites extencionais e
conceituais do tema. Enquanto principio de logicidade é importante salientar que quanto
maior a extensão conceitual, menor a compreensão conceitual e, inversamente, quanto menor
a extensão conceitual, maior a compreensão conceitual. Em outras palavras isto significa dizer
quando você escolhe um tema muito abrangente, corre-se o risco de se ter pouco domínio ou
profundidade. Por isso, deve delimita-lo em uma dimensão viável, não muito abrangente, para
poder alcançar maior compreensão e domínio sobre as propriedades do assunto.

O nosso tema o seu estudo foi delimitado nos livros de contabilidade, em particular nos livros
de Auditoria.

Sumário
Introdução..............................................................................................................1
Capitulo I – Fundamentação teórica......................................................................2
1. Auditoria......................................................................................................2
2. Controlo interno e medidas de controlo interno..........................................3
2.1 Elementos do Controlo Interno.................................................................3
2.1.1 Medidas de controlo interno..................................................................5
2.2 Importância do controlo interno...............................................................7
Capítulo II Metodologia de Pesquisa....................................................................8
2. Tipologia de pesquisa quanto ao procedimento.............................................8
2.1 Tipologia de pesquisas quanto à aborgem de problemas.............................8
Conclusão..............................................................................................................9
Bibliografia..........................................................................................................10
Introdução

No presente trabalho abordaremos sobre as medidas de controlo interno e como essas mesmas
medidas têm vindo a ser muito importante no sector económico, também permite que a
empresa se mantenha orientada para seus objetivos, e deve ser utilizado como uma
ferramenta, gerando informações confiáveis nas tomadas de decisões e também na análise da
eficácia dos procedimentos, servindo como base para aplicação de testes de auditoria. Deve-se
conhecer o que será controlado e acompanhar o andamento das atividades e as informações
que virão dela, possibilitando novos objectivos e novos padrões de controlo.

Os objetivos indicam as acções que serão desenvolvidas para a resolução do problema da


pesquisa. O objectivo geral é representado na forma de um enunciado que reúne ao mesmo
tempo todos os objectivos específicos. Os objectivos específicos informam sobre as acções
particulares que dizem respeito à analise teórica e aos meios técnicos da investigação do
problema. O trabalho tem como objectivo geral apresentar as medidas de controlo interno.
São objectivos específico definir o que é o controlo interno, enunciar os seus elementos e
demonstrar a sua importância.

O trabalho está constituido por duas partes, no capítulo I encontramos a fundamentação


teórica e no capítulo II a metodologia de pesquisa, no capítulo I a fundamentação teórica onde
abordamos sobre a auditoria e em quantas partes se encontra divida, controlo interno e
medidas de controlo interno, iremos também saber quantos elementos tem as medidas de
controlo interno e quais são esses elementos e a sua importância. No segundo capítulo II
iremos ver a metodologia de pesquisa quanto ao procedimento e quanto a sua abordagem.

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Capitulo I – Fundamentação teórica

De acordo com Steffan (1999), a fundamentação teórica é a consequência do resultado da


seleção de teorias, conceitos, métodos e procedimentos que os pesquisadores necessitam para
descrever e explicar objetivamente o objeto da pesquisa.

1. Auditoria
A palavra auditoria tem a sua origem do verbo latino audire que significa ouvir e que
conduziu a criação da palavra auditor (do latim auditore) como sendo aquele que ouve. Isto
pelo facto de nos primordios da auditoria os auditores tiraram as suas conclusões
fundamentalmente com base nas informações verbais que lhes eram transmitidos.

Segundo Holmes à auditoria é o exame de demonstrações e registos administrativos em que o


auditor observa a exatidão, integridade e autencidade de tais demosntrações, registos e
documentos. E segundo Arthur e Hanson auditoria é o exame dos livros contabilístico
comprovativos e demais registos de um organismo com o objectivo de averiguar a correção
ou incorreção dos registos e expressar opniões sobre os documentos analisados comumente
em forma de certificação

Existem dois tipos de auditoria, nomeadamente: Auditoria externa e a Auditoria interna.

À auditoria externa é executada por profissionais independentes, sem nenhuma ligação com a
empresa. Ela não elimina a necessidade da auditoria interna, uma vez que um sector deste
dentro da empresa possibilita maior segurança ao auditor independente, evitando duplicidade
dos trabalhos e reduzindo os custos para ambas as partes, permitindo também que os
problemas tenham soluções antecipadas.

A auditoria interna é executada por profissionais da empresa, ou seja, o auditor interno é um


colaborador da empresa, onde ficará responsável por compilar as informações a serem
examinadas, em determinados períodos de tempo, observando a execução das políticas, a
legislação, a eficiência e os aspectos tradicionais da empresa.

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2. Controlo interno e medidas de controlo interno
O primeiro organismo a definir controlo interno foi o AICPA (American Institute of Certified
Publics Accountants) ou seja Instituto Americano dos Contabilistas de certificado Público em
1934, que num estudo por si desenvolvido, citado por Morais e Martins (2007, pág. 27),
define:

Controlo interno compreende um plano de organização e coordenação de todos os métodos e


medidas adaptadas num negócio a fim de garantir e salvaguardar de activos, verificar a
adequação e fiabilidade dos dados contabilísticos, promover a eficiência operacional e
encorajar a adesão às políticas estabelecidas pela gestão.

2.1 Elementos do Controlo Interno

Para Marçal e Marques (2011, pág. 14) um sisitema de controlo interno eficiente e eficaz
encontra-se alicerçado num conjunto básico de princípios, o que lhes confere maior
consistência. Para os referidos autores, os princípios básicos de um funcionamento eficaz e
eficiente do sistema de controlo interno são:

A segregação de funções: O princípio baseia-se na separação de funções incompatíveis entre


si. Sendo a finalidade de evitar que sejam atribuídas à mesma pessoa duas ou mais funções
concomitantes com o objectivo de impedir ou pelo menos dificultar a prática de erros,
irregularidades ou a sua simulação.

O controlo das operações: O princípio tem como objectivo na verificação ou conferência das
operações, o que de acordo com o princípio anterior, deverá ser efectuado por pessoas
diferentes das que intervém na sua realização ou registo.

Definição de autoridade e responsabilidade: O princípio centra-se na definição clara e


rigorosa da estrutura de autoridade e de responsabilidade em qualquer operação. Da definição
apresentada, deve constar um plano organizativo, contendo uma distribuição funcional de
autoridade e da responsabilidade tendente a fixar e a delimitar as funções de todo o pessoal.

Competências do pessoal: Este princípio refere que o pessoal afecto às actividades, deve
dispor das habilitações necessárias e experiência profissional adequada ao exercício das
funções que lhe foram conferidas.

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Registo dos factos: O princípio encontra-se ligado aos registos contabilísticos, e visa
essencialmente assegurar uma conveniente verificação da ligação entre os diferentes serviços,
visa também acelerar o processo de registo das operações, e por último fornecer a informação
com rapidez, precisão e clareza aos responsáveis, no exercício da sua actividade gestora. Com
este princípio encontram-se associados dois requisitos fundamentais, a saber:

 Cumprimento das regras contabilísticas;


 Os comprovativos ou documentos equivalentes justificativos, os quais devem estar
numerados sequencialmente e, se existir documentos anulados, estes devem ser
arquivados, não sendo destruídos.

No que respeita aos elementos que compõem o controlo interno, no documento elaborado
pelo COSO, com o título “COSO Gerenciamento de Riscos Corporativos – Estrutura
Integrada”, identifica os principais componentes do controlo interno e como eles se inter-
relacionam. De acordo com o COSO, os componentes do controlo interno são os seguintes:

Ambiente de Controlo – O núcleo de qualquer negócio é os seus recursos humanos (os


atributos e particularidade dos indivíduos, a integridade pessoal, ética e competência) e o
ambiente em que estes trabalham. O ambiente de controlo deve determinar quais os conceitos
básicos sobre qual a forma como os riscos e os controlos são vistos e abordados pelos activos
humanos da organização. É responsabilidade da administração atribuição de autoridade e
responsabilidade, assim como geri-los.

Avaliação de Risco – A entidade deverá conhecer e antecipar os riscos que enfrenta, e deverá
estabelecer:

 Objectivos, integrados com as suas actividades para que a organização opere de


forma concertada;
 Mecanismos para identificar, analisar e gerir os riscos relacionados com as suas
operações.

Actividades de Controlo – Políticas e procedimentos deverão ser estabelecidos e


implementados de forma a garantir a observância das orientações identificadas pela gestão,
com intuito de mitigar os riscos. Este componente deverá englobar as aprovações,
autorizações, reconciliações, avaliações de desempenho, segurança dos activos e a segregação
de funções.

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Informação e Comunicação – Estes sistemas permitem que as informações pertinentes sejam
identificadas e comunicadas de forma coerente e num período considerado adequado. A
comunicação ocorre a todos os níveis da organização, todos os colaboradores tem-lhes
atribuído responsabilidades de forma a estas contribuírem para o alcance dos objectivos da
entidade. A comunicação deverá fluir de forma clara e precisa, de forma os colaboradores
cumprirem as suas responsabilidades adequadamente.

Monitorização – O processo, na sua globalidade, deverá ser controlado, devendo ser


efectuadas as modificações necessárias sempre que se justifique, o que irá permitir que o
sistema reaja de forma dinâmica sempre que as condições o exigem.

2.1.1 Medidas de controlo interno

Toda a empresa deve estabelecer um Plano de Organização correspondente a sua estrutura,


que deve ser bem dividida e adequada onde se apresentam os níveis hierárquicos e suas
responsabilidades conforme as parcelas de trabalho exigidas a cada função pré-estabelecida.
Serão utilizados Métodos e Medidas na composição dos procedimentos de registros e
informações com o intuito de gerar resultados eficientes nas operações elaborando manuais
pré-estabelecidos formalmente para a execução do trabalho. É preciso salvaguardar os bens e
direitos da empresa, isto é, Proteger o Patrimônio, através de controlo e contabilização dos
bens patrimoniais relacionadas a um sistema eficiente de autorizações. É importante elaborar
um Plano de Contas adequado à estrutura da empresa, para que os dados sejam confiáveis
possibilitando a análise, a conciliação e a tomada de decisão, obtendo assim exatidão na
escrituração contábil. Surgindo assim, a Eficiência Operacional através de colaboradores
capacitados a exercer as atividades exigidas pela organização, seguindo Políticas
Administrativas, ou seja, regras, princípios e normas para obtenção resultados. Para se ter
um Controlo Interno adequado é necessário que ele seja bem estruturado pela administração,
com medidas de efetividade e de custos razoáveis, que possam fornecer uma razoável margem
de garantia, reduzindo o nível de erros e irregularidades, propiciando que as metas e objetivos
traçados sejam cumpridos de forma eficiente e eficaz e com redução de custos, permitindo
que os objectivos sejam cumpridos de forma correta.

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As características de um sistema de controlo interno eficiente são:

• Plano de Organização;
• Sistema de Autorização e Procedimentos; e
• Pessoal Qualificado.

Plano de organização: para que a empresa tenha um plano satisfatório, esse plano deve ser
simples e flexível. É muito importante que o plano de organização, proporcione a
independência das funções em cada sector. Embora a independência estrutural requer uma
separação das funções, o trabalho realizado por todas as áreas deve ser integrado, para que
haja eficiência na operação.

Sistema de autorização e procedimentos: para se ter um sistema eficiente, deve incluir


meios de controlo dos registros de operações e transações. Para atingir a eficácia nessas
operações é necessário aprovação de cada etapa para a concretização do programa
administrativo.

Pessoal profissionalmente e tecnicamente qualificado: um controlo eficiente não depende


somente de um planeamento administrativo e eficiência das operações, é necessário também
pessoas competentes e qualificadas para realizar as tarefas de forma eficiente e econômica.

O controlo interno inclui também controlos que podem ser peculiares tanto a Contabilidade
como à administração. Existem vários tipos de Controle, são eles:

 Controlos Contabilisticos dizem respeito aos métodos e procedimentos utilizados na


salvaguarda do patrimônio e nas informações contábeis em relação à veracidade e
confiabilidade dessas informações.
 Controlos Administrativos métodos e procedimentos utilizados na elaboração de
planos para atingir a eficiência operacional e adesão à política traçada pela
organização.
 Controlos Operacionais: planeamento, orçamento, contabilização e sistemas de
informação, documentação, autorização, políticas, procedimentos e métodos.
 Controlos para gestão dos recursos humanos: recrutamento e seleção, orientação,
formação, desenvolvimento e supervisão.
 Controlos de revisão e análise: avaliação do desempenho, análise interna das
operações e programas, revisões externas, e outros.
 Controlo das instalações e equipamentos: Verificação das instalações e equipamentos.

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Para que o controle interno seja eficiente, é muito importante a ligação entre todos os
controles citados acima, pois um sem o outro não tem como atingir a eficácia dos controles
internos.

2.2 Importância do controlo interno


O sistema de controlo interno é um instrumento de grande relevo para as organizações, pois
este actua preventivamente contra irregularidades que possam visar negactivamente a própria
organização. Devido há extrema importância que o sistema de controlo interno exerce numa
organização, Costa (2007, pág. 205) afirma que uma entidade, por mais pequena que seja, não
pode exercer a sua actividade sem a implementação de um sistema de controlo interno.

No processo inicial de formação de uma organização, o sistema de controlo interno não tem
muita funcionalidade, nomeadamente, e entre outras, devido à existência de poucos recursos
humanos e de poucas áreas operacionais. Com o desenvolvimento da organização,
proporcionado pelo crescimento da mesma, começa-se a sentir a necessidade da segregação
de funções, de forma que as tarefas não se encontrem centralizadas apenas numa pessoa, o
que implicará uma redução significativa da probabilidade de fraudes, desvios ou
irregularidades. Naturalmente, com o crescimento da organização acompanhado pelo aumento
da complexidade das operações e actividades desenvolvidas pela organização, torna-se
imperativo um aumento da extensão do sistema de controlo interno e da natureza dos
controlos implementados, Nunes (2012, pág. 22).

A existência de um sistema de controlo interno numa organização acrescenta um vasto leque


de vantagens, desde facilitar a detenção de erros e fraudes, como a possibilidade de
maximizar o resultado com os mínimos recursos humanos, materiais e financeiros,
maximizando desta forma há eficiência e eficácia.

Em suma, o controlo interno deve proporcionar as informações necessárias e precisas à


organização, de forma a proporcionar um maior grau de confiança nas demonstrações
financeiras, por estas serem obtidas em obediência aos princípios contabilísticos geralmente
aceites, e em conformidade com as leis e regulamentos existentes, a qual a organização se
encontra sujeita.

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Capítulo II Metodologia de Pesquisa

A palavra metodologia deriva de método, método é uma palavra proviniente do grego


methodos e é composta de metá (através de, por meio de) e de hodós (via ou caminho). A
palavra método foi utilizada neste sentido, querendo designar via caminho, meio ou linha de
raciocínio.

Para toda actividade da vida humana é necessário escolher a melhor via, o melhor caminho,
isto é, o melhor método, de forma a alcançar o que desejamos. Nesse capítulo abordaremos
sobre os vários tipos de metodologias de pesquisa usadas na elaboração deste trabalho.

2. Tipologia de pesquisa quanto ao procedimento

Pesquisa bibliográfica
Cervo e Bervian (1983, p.55) definem a pesquisa bibliográfica como a que “explica um
problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos. Pode ser realizada
independente ou como parte da pesquisa descritiva ou experimental. Ambos os casos buscam
conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas do passado existentes sobre um
determinado assunto, tema ou problema”.

Gil (1999) explica que a pesquisa bibliográfica é determinada mediante a um material ja


elaborado, principalmente livros e artigos científicos. Apesar de praticamente todos os outros
tipos de estudo exigirem trabalho dessa natureza. Há pesquisas exclusivamente desenvolvidas
por meio de fontes bibliográficas.

2.1 Tipologia de pesquisas quanto à aborgem de problemas

Pequisas qualitativas
Richardson (1999, p.80) menciona que “os estudos que empregam uma metodologia
qualitativa, podem descrever a complexidade de determinado problema, analisar a interação
de certas variáveis, compreender e classificar processos dinámicos vividos por grupos
sociais”. Ressalta também que pode “contribuir no processo de mudança de determinado
grupo e possibilitar em maior nível de profundidade, o entendimento das particularidades do
comportamento dos indivíduos”.

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Conclusão

Chegamos à conclusão que as medidas de controlo interno podem ser implantado em todos os
sectores da empresa a fim de atingir o resultado esperado e diminuir os desperdícios,
associando confiabilidade e qualidade nos processos. Pois, a contabilidade é mais precisa
quando a empresa possui um controlo interno eficiente. O processo de controlo produz e usa
informações que permitem manter uma organização orientada para seus objetivos. É um
processo feito por outros processos que fornecem informações contínuas sobre as atividades
do próprio sistema e do objetivo. Alguns pontos estratégicos do controlo interno são: precisão,
rapidez, objetividade, economia, aceitação, ênfase na exceção. Um de seus aspectos mais
importantes é o de prover ao empresário segurança de que a condução dos negócios está
adequadamente controlada.

O controlo interno por si só não basta para prevenir a ocorrência de erros e fraudes. O sistema
funciona como um detector de erros cometidos pelos colaboradores, que muita das vezes não
estão capacitados para realização de suas tarefas. Tais erros podem ser: Intencionais, exemplo,
omissão por não aplicar um procedimento e má aplicação de uma norma ou procedimento; e
Não intencionais, exemplo, erros de interpretação e aplicação errônea dos princípios
contabilísticos.

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