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POLO PALANCA-2017
Elementos do grupo nº 1
Prestamos os nossos agradecimentos a Deus pai todo-poderoso por nos conceder a graça de
vida e o sustento, aos nossos pais pelo acompanhamento, aos colegas de formação e a todos
que directa ou indirectamente contribuem para o nosso processo de aprendizagem.
Dedicatória
Segundo Gil (2002, p.57-58) aponta cinco regras fundamentais para a formulação do
problema, a saber:
Com base nos princípios referidos acima elaboramos o seguinte problema de pesquisa:
A hipótese está ligada ao problema de pesquisa, ou sejá, ela funciona como uma espécie de
aposta que o pesquisador fará, na certeza de que a resposta certa que será definida consoante o
desenvolvimento da pesquisa sejá a mesma ou esteja perto da resposta enunciada na hipótese.
Para isso, o seu conteúdo deve ter conceitos claros, ser de naturaza específica e não se basear
em valores morais. (SANTAELLA, 2001).
Hipótese
Justificativa
A justificativa situa a importância do estudo e os porquês da realização da pesquisa. O texto
da justificativa, em geral, deve apresentar os motivos que levaram à investigação do problema
e endereçar a discussão à relevância teórica e prática, social do assunto.
Nós escolhemos esse tema no intuito de aprendermos quais as medidas de controlo interno,
sendo o termo controlo interno uma expressão muito vulgar na Auditoria, e como essas
medidas de controlo interno são aplicados nas empresas. Também para dar a conhecer na
sociedade, em particular nos nossos colegas, sendo um tema bastante pertinente e para poder
esclarecer as duvidas dos colegas concernente ao tema. Como técnicos esperamos que o
mesmo manual sirva de apoio para a área de gestão, para que o mesmo ajuda a evitar os erros
e fraudes que os funcionários vêm cometendo no dia-à-dia, com a implementação das
medidas de controlo interno a empresa visa uma maior segurança por parte do seu património.
Delimitação do tema
Delimitar é indicar a abrangência do estudo, é estabelecer os limites extencionais e
conceituais do tema. Enquanto principio de logicidade é importante salientar que quanto
maior a extensão conceitual, menor a compreensão conceitual e, inversamente, quanto menor
a extensão conceitual, maior a compreensão conceitual. Em outras palavras isto significa dizer
quando você escolhe um tema muito abrangente, corre-se o risco de se ter pouco domínio ou
profundidade. Por isso, deve delimita-lo em uma dimensão viável, não muito abrangente, para
poder alcançar maior compreensão e domínio sobre as propriedades do assunto.
O nosso tema o seu estudo foi delimitado nos livros de contabilidade, em particular nos livros
de Auditoria.
Sumário
Introdução..............................................................................................................1
Capitulo I – Fundamentação teórica......................................................................2
1. Auditoria......................................................................................................2
2. Controlo interno e medidas de controlo interno..........................................3
2.1 Elementos do Controlo Interno.................................................................3
2.1.1 Medidas de controlo interno..................................................................5
2.2 Importância do controlo interno...............................................................7
Capítulo II Metodologia de Pesquisa....................................................................8
2. Tipologia de pesquisa quanto ao procedimento.............................................8
2.1 Tipologia de pesquisas quanto à aborgem de problemas.............................8
Conclusão..............................................................................................................9
Bibliografia..........................................................................................................10
Introdução
No presente trabalho abordaremos sobre as medidas de controlo interno e como essas mesmas
medidas têm vindo a ser muito importante no sector económico, também permite que a
empresa se mantenha orientada para seus objetivos, e deve ser utilizado como uma
ferramenta, gerando informações confiáveis nas tomadas de decisões e também na análise da
eficácia dos procedimentos, servindo como base para aplicação de testes de auditoria. Deve-se
conhecer o que será controlado e acompanhar o andamento das atividades e as informações
que virão dela, possibilitando novos objectivos e novos padrões de controlo.
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Capitulo I – Fundamentação teórica
1. Auditoria
A palavra auditoria tem a sua origem do verbo latino audire que significa ouvir e que
conduziu a criação da palavra auditor (do latim auditore) como sendo aquele que ouve. Isto
pelo facto de nos primordios da auditoria os auditores tiraram as suas conclusões
fundamentalmente com base nas informações verbais que lhes eram transmitidos.
À auditoria externa é executada por profissionais independentes, sem nenhuma ligação com a
empresa. Ela não elimina a necessidade da auditoria interna, uma vez que um sector deste
dentro da empresa possibilita maior segurança ao auditor independente, evitando duplicidade
dos trabalhos e reduzindo os custos para ambas as partes, permitindo também que os
problemas tenham soluções antecipadas.
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2. Controlo interno e medidas de controlo interno
O primeiro organismo a definir controlo interno foi o AICPA (American Institute of Certified
Publics Accountants) ou seja Instituto Americano dos Contabilistas de certificado Público em
1934, que num estudo por si desenvolvido, citado por Morais e Martins (2007, pág. 27),
define:
Para Marçal e Marques (2011, pág. 14) um sisitema de controlo interno eficiente e eficaz
encontra-se alicerçado num conjunto básico de princípios, o que lhes confere maior
consistência. Para os referidos autores, os princípios básicos de um funcionamento eficaz e
eficiente do sistema de controlo interno são:
O controlo das operações: O princípio tem como objectivo na verificação ou conferência das
operações, o que de acordo com o princípio anterior, deverá ser efectuado por pessoas
diferentes das que intervém na sua realização ou registo.
Competências do pessoal: Este princípio refere que o pessoal afecto às actividades, deve
dispor das habilitações necessárias e experiência profissional adequada ao exercício das
funções que lhe foram conferidas.
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Registo dos factos: O princípio encontra-se ligado aos registos contabilísticos, e visa
essencialmente assegurar uma conveniente verificação da ligação entre os diferentes serviços,
visa também acelerar o processo de registo das operações, e por último fornecer a informação
com rapidez, precisão e clareza aos responsáveis, no exercício da sua actividade gestora. Com
este princípio encontram-se associados dois requisitos fundamentais, a saber:
No que respeita aos elementos que compõem o controlo interno, no documento elaborado
pelo COSO, com o título “COSO Gerenciamento de Riscos Corporativos – Estrutura
Integrada”, identifica os principais componentes do controlo interno e como eles se inter-
relacionam. De acordo com o COSO, os componentes do controlo interno são os seguintes:
Avaliação de Risco – A entidade deverá conhecer e antecipar os riscos que enfrenta, e deverá
estabelecer:
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Informação e Comunicação – Estes sistemas permitem que as informações pertinentes sejam
identificadas e comunicadas de forma coerente e num período considerado adequado. A
comunicação ocorre a todos os níveis da organização, todos os colaboradores tem-lhes
atribuído responsabilidades de forma a estas contribuírem para o alcance dos objectivos da
entidade. A comunicação deverá fluir de forma clara e precisa, de forma os colaboradores
cumprirem as suas responsabilidades adequadamente.
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As características de um sistema de controlo interno eficiente são:
• Plano de Organização;
• Sistema de Autorização e Procedimentos; e
• Pessoal Qualificado.
Plano de organização: para que a empresa tenha um plano satisfatório, esse plano deve ser
simples e flexível. É muito importante que o plano de organização, proporcione a
independência das funções em cada sector. Embora a independência estrutural requer uma
separação das funções, o trabalho realizado por todas as áreas deve ser integrado, para que
haja eficiência na operação.
O controlo interno inclui também controlos que podem ser peculiares tanto a Contabilidade
como à administração. Existem vários tipos de Controle, são eles:
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Para que o controle interno seja eficiente, é muito importante a ligação entre todos os
controles citados acima, pois um sem o outro não tem como atingir a eficácia dos controles
internos.
No processo inicial de formação de uma organização, o sistema de controlo interno não tem
muita funcionalidade, nomeadamente, e entre outras, devido à existência de poucos recursos
humanos e de poucas áreas operacionais. Com o desenvolvimento da organização,
proporcionado pelo crescimento da mesma, começa-se a sentir a necessidade da segregação
de funções, de forma que as tarefas não se encontrem centralizadas apenas numa pessoa, o
que implicará uma redução significativa da probabilidade de fraudes, desvios ou
irregularidades. Naturalmente, com o crescimento da organização acompanhado pelo aumento
da complexidade das operações e actividades desenvolvidas pela organização, torna-se
imperativo um aumento da extensão do sistema de controlo interno e da natureza dos
controlos implementados, Nunes (2012, pág. 22).
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Capítulo II Metodologia de Pesquisa
Para toda actividade da vida humana é necessário escolher a melhor via, o melhor caminho,
isto é, o melhor método, de forma a alcançar o que desejamos. Nesse capítulo abordaremos
sobre os vários tipos de metodologias de pesquisa usadas na elaboração deste trabalho.
Pesquisa bibliográfica
Cervo e Bervian (1983, p.55) definem a pesquisa bibliográfica como a que “explica um
problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos. Pode ser realizada
independente ou como parte da pesquisa descritiva ou experimental. Ambos os casos buscam
conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas do passado existentes sobre um
determinado assunto, tema ou problema”.
Pequisas qualitativas
Richardson (1999, p.80) menciona que “os estudos que empregam uma metodologia
qualitativa, podem descrever a complexidade de determinado problema, analisar a interação
de certas variáveis, compreender e classificar processos dinámicos vividos por grupos
sociais”. Ressalta também que pode “contribuir no processo de mudança de determinado
grupo e possibilitar em maior nível de profundidade, o entendimento das particularidades do
comportamento dos indivíduos”.
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Conclusão
Chegamos à conclusão que as medidas de controlo interno podem ser implantado em todos os
sectores da empresa a fim de atingir o resultado esperado e diminuir os desperdícios,
associando confiabilidade e qualidade nos processos. Pois, a contabilidade é mais precisa
quando a empresa possui um controlo interno eficiente. O processo de controlo produz e usa
informações que permitem manter uma organização orientada para seus objetivos. É um
processo feito por outros processos que fornecem informações contínuas sobre as atividades
do próprio sistema e do objetivo. Alguns pontos estratégicos do controlo interno são: precisão,
rapidez, objetividade, economia, aceitação, ênfase na exceção. Um de seus aspectos mais
importantes é o de prover ao empresário segurança de que a condução dos negócios está
adequadamente controlada.
O controlo interno por si só não basta para prevenir a ocorrência de erros e fraudes. O sistema
funciona como um detector de erros cometidos pelos colaboradores, que muita das vezes não
estão capacitados para realização de suas tarefas. Tais erros podem ser: Intencionais, exemplo,
omissão por não aplicar um procedimento e má aplicação de uma norma ou procedimento; e
Não intencionais, exemplo, erros de interpretação e aplicação errônea dos princípios
contabilísticos.
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Bibliografia
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: Um curso Moderno e Completo, 6 ed., São Paulo,
Atlas, 2008.
ATTIE, William. Auditoria: Conceitos e Aplicações, 4 ed., São Paulo, Atlas, 2009.
ALMEIDA, M. C. Auditoria: curso moderno e completo. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
2002.
BRANDI, Acácio Ferreira, SIMÕES, Luis Otavio. Revista Científica Eletrônica de Ciências
Contábeis, A Importância da Auditoria Contábil, Ano V, número 10, outubro de 2007.
FRANCO, Hilário, MARRA, Ernesto. Auditoria Contábil, 4 ed. atualizada, São Paulo, Atlas,
2011.
CASTRO, F. L. de. Manual Unifoa para elaboração de trabalhos acadêmicos. 2 ed. Volta
CREPALDI, S. A. Auditoria Contábil: teoria contábil. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
Contabilidade Gerencial: teoria e prática, 3 ed. São Paulo: Atlas, 2004.
1988.
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