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AUDIT
ORIA
LUANDA 2017
ELEMENTOS DO GRUPO
Teresa Matias
AUDITORIA EXTERNA
Trabalho apresentado à cadeira
De Auditoria, para avaliação.
Msc. Sozinho Carlos Pedro
LUANDA 2017
Problema da pesquisa
Segundo Gil (2002, p.57-58) aponta cinco regras fundamentais para a formulação do
problema, a saber:
Com base nos princípios referidos acima elaboramos o seguinte problema de pesquisa:
A hipótese está ligada ao problema de pesquisa, ou sejá, ela funciona como uma espécie de
aposta que o pesquisador fará, na certeza de que a resposta certa que será definida consoante o
desenvolvimento da pesquisa sejá a mesma ou esteja perto da resposta enunciada na hipótese.
Para isso, o seu conteúdo deve ter conceitos claros, ser de naturaza específica e não se basear
em valores morais. (SANTAELLA, 2001).
Hipótese
Nós escolhemos esse tema no intuito de saber se é importante o uso da auditoria externa,
visto que existe dois tipos de auditoria, sendo auditoria interna e a auditoria externa para a
empresa. Também para dar a conhecer aos gestores, auditores, em particular nos nossos
colegas, sendo um tema bastante pertinente e para poder esclarecer as dúvidas dos colegas
concernente ao tema.
Delimitação do tema
O nosso tema o seu estudo foi delimitado nos livros de Auditoria, em particular usamos a
internete como a nossa maior fonte de informação.
Sumário
Introdução..............................................................................................................1
Capitulo I – Fundamentação teórica......................................................................2
1. Auditoria......................................................................................................2
2. Auditoria externa.........................................................................................3
2.1 Objectivo...................................................................................................3
2.2 Função.......................................................................................................5
2.3 O planeamento.............................................................................................6
2.4 Procedimentos ou programa.....................................................................7
2.5 Vantagens e desvantagens........................................................................9
2.6 Auditoria e fraudes...................................................................................9
Capítulo II Metodologia de Pesquisa..................................................................10
2. Tipologia de pesquisa quanto ao procedimento...........................................10
2.1 Tipologia de pesquisas quanto à aborgem de problemas...........................10
Conclusão............................................................................................................11
Bibliografia..........................................................................................................12
Introdução
Objectivo geral
Objectivos específicos
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Capitulo I – Fundamentação teórica
1. Auditoria
De acordo com Alberton (2002), a palavra auditoria possui origem vinda do latim “audire”,
que tem como significado “ouvinte”, aquele que ouve. Para os ingleses, este termo foi
rotulado como auditing, possuindo um sentido um pouco diferente, significando então
revisão, exame, correção, ajustes.
Para Aguirre (2002), a origem da auditoria é imprecisa. O autor acredita ter surgido com os
guarda-livros italianos, prestadores de serviços aos comerciantes, assessorando-os na
actividade de escrituração das transações. As primeiras auditorias possuíam o nome de
“auditorias corretivas” e tinham o intuito de detectar apenas fraudes e desfalques para a
verificação da honestidade dos administradores. Os proprietários buscavam se assegurar de
que seus colaboradores estavam controlando de uma forma correta as suas contas, para que
não faltasse nenhum bem e que as demonstrações financeiras fossem exatas, para tanto, essas
auditorias visavam o controlo de todas as operações e também registros contabilísticos.
Marcondes (2003) salienta que em 1934, a profissão de auditor assume uma devida
importância nos Estados unidos, pois naquela época as empresas que faziam transações na
Bolsa de Valores começaram a se sentir obrigadas a buscar profissionais auditores para obter
uma maior credibilidade perante as suas demonstrações financeiras. Conforme afirmação de
Alberton (2002), assim como a história da contabilidade, a história da auditoria remonta à
uma época bastante antiga. Com o crescimento das empresas e o aumento do interesse da
população pela economia, a auditoria sofreu uma maior impulsão por parte das empresas.
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2. Auditoria externa
A auditoria externa também conhecida como independente ou financeira é uma actividade que
utiliza técnicas e procedimentos específicos com a finalidade de emitir um parecer sobre as
demonstrações financeiras, de forma global ou parcial, tendo sempre em consideração os
princípios de contabilidade geralmente aceites.
2.1 Objectivo
O auditor externo ao fazer uma auditoria das demonstrações financeiras tem como objetivo
geral expressar uma opinião sobre se as demonstrações financeiras se estão razoavelmente
apresentadas de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites.
Segundo Baptista da Costa (2010), a auditoria financeira tem como objectivo a expressão de
uma opinião sobre estas por parte de um profissional competente e independente.
Ainda de acordo com o mesmo autor é normal, por exemplo, que o público em geral entenda
que o principal objectivo do trabalho dos auditores seja o de descobrir fraudes quando na
realidade a principal responsabilidade pela prevenção e deteção das mesmas compete não só
às pessoas a quem incumbe a governação das empresas como também à gestão. De facto, os
auditores não podem obter segurança absoluta, de que no decurso da auditoria sejam
detectadas distorções materiais nas demostrações financeiras devido a factores tais como a
utilização de julgamento e de testes, as limitações inerentes do controlo interno e o facto de
que muitas das provas que lhes são apresentadas serem de natureza persuasiva e não de
natureza conclusiva.
A auditoria externa não é realizada para detectar fraudes ou erros. Naturalmente, no decorrer
da auditoria, o auditor pode encontrar fraudes ou erros, mas não é este o seu objectivo. Seu
objectivo é emitir um parecer sobre as demonstrações financeiras da entidade auditada.
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De acordo com a ISA (International Standards on Auditing) ou seja norma internacional dos
auditores da IFAC (International Federation Accountants) ou seja federação internacional dos
contabilístas, a finalidade de uma auditoria é aumentar o grau de confiança dos destinatários
das demonstrações financeiras. Isto é conseguido pela expressão de uma opinião do auditor
sobre se as demonstrações financeiras que estão preparadas, em todos os aspectos materiais,
de acordo com um referencial de relato financeiro aplicável. Na maioria dos referenciais com
finalidade geral, essa opinião incide sobre se as demonstrações financeiras estão apresentadas
de forma apropriada, em todos os aspectos materiais, ou dão uma imagem verdadeira e
apropriada de acordo com o referencial.
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2.2 Função
O auditor externo ao executar o seu trabalho deve abranger todas as áreas da empresa em
determinado período e deve promover a redução dos custos, tempo e esforços. Por meio das
recomendações inovadoras deve aumentar a eficácia e trazer benefícios à entidade.
Sendo assim, é necessário que o auditor planeia a auditoria de forma que seja executada
eficazmente; direcione o seu esforço de auditoria para áreas em que os riscos de distorção
material devido a erro ou fraude sejam mais elevados, direcionando, portanto, um esforço
menor para outras áreas; e use testes e outros meios para examinar as populações quanto a
distorções
De acordo com a ISA (International Standards on Auditing), ou seja, norma internacional dos
auditores, o auditor deve avaliar se os procedimentos analíticos executados próximo do final
da auditoria, para formar uma conclusão global sobre se as demonstrações financeiras são
consistentes com o conhecimento que o auditor tem da entidade, indiciam um risco de
distorção material devido à fraude anteriormente não reconhecido.
A ISA (International Standards on Auditing), ou seja, norma internacional dos auditore refere
que o auditor é responsável por obter garantia razoável de fiabilidade de que as
demonstrações financeiras, no seu todo, estão isentas de distorção material causada por fraude
ou por erro.
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2.3 O planeamento
Em qualquer tipo de trabalho, o planeamento é uma peça fundamental para que se obtenha
sucesso na sua realização. Para a auditoria, é muito importante, pois com um planeamento
bem feito, pode-se ter uma visão geral sobre a organização a ser auditada e definir então,
quais são as áreas de maior risco para a auditoria, evitando assim, que aconteçam erros que
possam comprometer a opinião do auditor, além de ser uma norma a ser seguida em
atendimento aos órgãos regulamentadores.
Segundo CFC (2003), considera-se como a primeira etapa dos trabalhos o planeamento da
auditoria, pois são nesta fase que são definidas as estratégias de execução de acordo com a
organização auditada. Desta forma, o planeamento será elaborado a partir da contratação dos
serviços, após estabelecer a natureza e a extensão dos exames, de modo que possa ocorrer
uma auditoria eficiente: O auditor independente deve ter em conta que o Planeamento de
Auditoria é um processo que se inicia na fase de avaliação para a contratação dos serviços.
Nesta etapa devem ser levantadas as informações necessárias para conhecer o tipo de
atividade da entidade, sua complexidade, a legislação aplicável, relatórios, parecer e outros
informes a serem emitidos, para assim determinar a natureza do trabalho a ser executado.
Para Franco (2001), o auditor terá como foco de planeamento apenas os serviços contratados,
os quais serão definidos de acordo com a necessidade da organização auditada, podendo desta
forma ser parcial ou especifica, participando nos departamentos administrativos da empresa
ou de uma forma geral, onde todas as operações são analisadas, inclusive as demonstrações
contabilísticas. Após este momento, o auditor terá plenas condições de delimitar quais serão
os trabalhos a serem executados no momento da auditoria. Segundo Crepaldi (2000), com as
informações recebidas da organização, o profissional conseguirá iniciar seu planeamento,
elaborando-o por escrito. Neste momento, analisa-se o tempo previsto para a realização da
auditoria, a quantidade dos profissionais envolvidos no processo bem como a capacitação
destes profissionais, os problemas especiais a serem analisados e a documentação
complementar necessária, de uma forma especial e principal. Este planeamento deve ser
cuidadosamente realizado, mas ao mesmo tempo deve ser flexível, possibilitando alterações
de acordo com as necessidades observadas durante o andamento dos trabalhos.
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2.4 Procedimentos ou programa
O revisor ou auditor deve obter prova de revisão ou auditoria suficiente e apropriada através
da execução dos procedimentos de conformidade e substantivos que o habilitem a tirar deles
conclusões razoáveis sobre as quais vai basear a sua opinião sobre a informação financeira da
empresa.
Procedimentos de conformidade: são aqueles que o revisor ou auditor vai realizar para
verificar se as medidas de controlo interno definidas pela empresa estão a ser operadas
na prática.
Procedimentos substantivos: são aqueles que permitem ao revisor ou auditor obter
prova quanto à precisão e validade dos dados produzidos pelo sistema contabilístico.
A formulação do programa deve ser feita de uma forma fácil para visualizar a resposta, e que
no futuro as conclusões sejam tiradas mais facilmente, da mesma forma que a facilidade na
sua aplicação permita a observação daquilo que possa ser descartado de observação em
determinado momento. As respostas devem ser claras e objectivas, de modo que um outro
profissional auditor possa observá-las claramente e tirar as suas conclusões, mesmo não sendo
ele a pessoa responsável pela análise. Crepaldi (2000) salienta que em um programa de
auditoria, define-se o objectivo do exame em áreas especificas, como a profundidade e a
extensão do exame a ser realizado.
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Analisa-se também quais serão os pontos de controle interno, a estimativa do tempo que será
gasto e os procedimentos que serão adotados. O autor Franco (2001), demonstra que os
programas devem possuir uma certa flexibilidade para que possam ocorrer alterações à
medida da realização dos trabalhos, de acordo com as circunstâncias observadas: Haverá
casos em que os controles internos se revelam de tal modo excelentes que dispensam a
aplicação de grande numero de procedimentos. Entretanto, o reverso poderá também
acontecer, aconselhando a aprofundar mais as verificações.
O autor citado anteriormente relata que os programas de auditoria devem prever um número
de procedimentos que serão aplicados, cabendo então, ao responsável pela auditoria a
utilização destes procedimentos na busca da obtenção de provas capazes de assegurar a sua
opinião no final dos trabalhos de auditoria, como sempre estar dentro da finalidade do
trabalho, evitando que aconteçam ações inúteis ao programa. Desta forma, quando se elabora
um bom programa de auditoria, deve-se selecionar o mais corretamente possível os
procedimentos a serem aplicados em cada situação, estabelecendo-se assim as oportunidades
e a amplitude do programa.
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2.5 Vantagens e desvantagens
De acordo com Jund (2001), as principais vantagens que uma organização pode obter a partir
de um programa de auditoria bem preparado, são as seguintes:
Permite com maior clareza, a fixação sobre a importância de cada trabalho executado
dentro da organização;
O ênfase do exame sobre as áreas com maior prioridade;
A possibilidade de dividir racionalmente o trabalho entre cada um dos elementos de
uma equipe;
A antecipação da descoberta sobre possíveis problemas;
A empregabilidade do programa, através de adaptações em áreas e trabalhos
diferentes.
De acordo com os auctores Bell & Jonhs (1942), os principais objectivos de um programa de
auditoria, giram em torno da detecção de fraudes. Através da auditoria, pode-se verificar as
contas de uma empresa com a finalidade de determinar qual a sua posição financeira e o
resultado de suas operações, para que se possa comunicar o resultado dos exames aos
proprietários, acionistas, gerentes ou a quem de interesse. Um outro ponto muito importante
de uma auditoria, relaciona-se à prestação de contas de um patrimônio e se o negócio foi
administrado de forma conveniente, visando a satisfação de seus proprietários ou então de seu
público ou doadores, estes últimos relacionados à entidades beneficientes, educadoras ou
então entidades religiosas. Cabe também ao trabalho de auditoria, a fixação de lucros e
prejuízos de um negócio, a determinação de custos e inventários, a descoberta de fraudes, bem
como, a averiguação sobre a dimensão da fraude e por fim, impedir que fraudes futuras
venham a acontecer.
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Capítulo II Metodologia de Pesquisa
Para toda actividade da vida humana é necessário escolher a melhor via, o melhor caminho,
isto é, o melhor método, de forma a alcançar o que desejamos. Nesse capítulo abordaremos
sobre os vários tipos de metodologias de pesquisa usadas na elaboração deste trabalho.
Pesquisa bibliográfica
Cervo e Bervian (1983, p.55) definem a pesquisa bibliográfica como a que “explica um
problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos. Pode ser realizada
independente ou como parte da pesquisa descritiva ou experimental. Ambos os casos buscam
conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas do passado existentes sobre um
determinado assunto, tema ou problema”.
Pequisas qualitativas
Richardson (1999, p.80) menciona que “os estudos que empregam uma metodologia
qualitativa, podem descrever a complexidade de determinado problema, analisar a interação
de certas variáveis, compreender e classificar processos dinámicos vividos por grupos
sociais”. Ressalta também que pode “contribuir no processo de mudança de determinado
grupo e possibilitar em maior nível de profundidade, o entendimento das particularidades do
comportamento dos indivíduos”.
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Conclusão
Chegamos à conclusão que o uso da auditoria externa é necessário e muito importante nas
empresas para a idêntificação de erros e fraudes. Também mostra aos investidores as
informações sobre a veracidade das demonstrações contabilísticas que a empresa dispõe. Os
investidores passam a exigir que as demonstrações da empresa sejam examinadas por um
profissional independente que não tem nenhum vínculo empregatício ou parentesco com a
empresa, garantindo qualquer tipo de interferência não pessoal no seu parecer. Este
profissional é o auditor externo que tem maior grau de independência e executa a Auditoria.
Seu objectivo na empresa auditada é emitir sua opinião sobre as demonstrações financeiras
examinadas.
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Bibliografia
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: Um curso Moderno e Completo, 6 ed., São Paulo,
Atlas, 2008.
2002.
BRANDI, Acácio Ferreira, SIMÕES, Luis Otavio. Revista Científica Eletrônica de Ciências
Contábeis, A Importância da Auditoria Contábil, Ano V, número 10, outubro de 2007.
FRANCO, Hilário, MARRA, Ernesto. Auditoria Contábil, 4 ed. atualizada, São Paulo, Atlas,
2011.
1988.
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