Você está na página 1de 7

Índice

1. Introdução.................................................................................................................................1
1.1. Objectivos.........................................................................................................................1
1.1.2. Objectivos Específicos...............................................................................................1
2. Metodologia..............................................................................................................................2
2.1. Especificação do Método..................................................................................................2
3.1. Tipos de Pesquisa quanto a Natureza................................................................................2
3.2. Classificação da pesquisa quanto a abordagem................................................................2
3.3. Classificação da pesquisa quanto aos procedimentos.......................................................2
3. Revisão da Literatura................................................................................................................3
3.1. Procedimentos de Auditoria..............................................................................................3
4. Conclusão.................................................................................................................................5
5. Bibliografia...............................................................................................................................6
1. Introdução
A constante evolução dos negócios, o ambiente globalizado, a frequente escassez de recursos,
exige das empresas uma atitude pró-activa na gestão de suas actividades.
Segundo SÁ (1998, p. 173), ao longo da evolução humana, o registo e análise dos
acontecimentos tem sido uma preocupação, pode – se ver esta preocupação concretizada nas
pinturas das paredes das grutas ocupadas pelo homem, mas também na medição e registos dos
factos do dia-a-dia. Na evolução das organizações e seus relacionamentos, seja com o indivíduo,
cliente ou accionista, ou com a colectividade, empresas ou nações, as actividades se
diversificaram, ramificaram e ampliaram, sendo cada vez mais necessárias as actividades de
fiscalização e suporte à gestão.
A actividade de auditoria consiste em fornecer análises, apreciações, recomendações,
informações e sugestões, relativas às entidades examinadas, incluindo a promoção de um
controlo eficaz a custo razoável. O controlo interno, por sua vez, é uma forma de organização
que pressupõe a existência de um plano e de sistemas coordenados destinados a prevenir a
ocorrência de erros e irregularidades ou minimizar as suas consequências e maximizar o
desempenho da entidade em que se insere. A evolução das economias e o crescente aumento da
complexidade dos processos de trabalho têm determinado a implementação de adequados
sistemas de controlo interno (SCI), particularmente nas entidades, que permitam de uma forma
eficiente e eficaz, mitigar tanto o risco inerente como o risco de controlo.
A Auditoria começa em época tão remota quanto a contabilidade. Sempre que o avanço da
civilização tinha implicado que a propriedade de um homem fosse confiada, em maior ou menor
extensão, a outra, a desejabilidade da necessidade de verificação da fidelidade do último, tornou-
se clara. A auditoria é uma especialização contabilística voltada a testar a eficiência e eficácia do
controle patrimonial implantado com o objectivo de expressar uma opinião sobre determinado
dado.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
O presente trabalho tem como objectivo geral compreender a importância dos procedimentos de
auditoria.
1.1.2. Objectivos Específicos
 Descrever o que de facto são procedimentos de auditoria

1
 Falar dos principais procedimentos de auditoria;
2. Metodologia
2.1. Especificação do Método
Para ANDRADE (2007), a Metodologia é compreendida como uma disciplina que consiste em
estudar, compreender e avaliar os vários métodos disponíveis para a realização de uma pesquisa
académica. A Metodologia é a aplicação de procedimentos e técnicas que devem ser observados
para construção do conhecimento, com o propósito de comprovar sua validade e utilidade nos
diversos âmbitos da sociedade.
3.1. Tipos de Pesquisa quanto a Natureza
Segundo GIL (2008, p.26), quanto a natureza existem 3 tipos de pesquisa, que podem ser:
pesquisa exploratória, descritiva e explicativa.
 Pesquisa exploratória tem como objectivo desenvolver, esclarecer e modificar conceitos
e ideias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses
pesquisáveis para estudos posteriores.
 Pesquisas descritivas têm como objectivo primordial a descrição das características de
determinada população ou fenómeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis.
 Pesquisas explicativas – são aquelas pesquisas que têm como preocupação central
identificar os factores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos
fenómenos. Este é o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade,
porque explica a razão, o porquê das coisas.
3.2. Classificação da pesquisa quanto a abordagem
Segundo GERHARDT (2009), quanto a abordagem pode ser: qualitativa e quantitativa.
 A pesquisa qualitativa não se preocupa com representatividade numérica, a pesquisa
qualitativa não se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o
aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização, etc.
 Pesquisa qualitativa está relacionada no levantamento de dados sobre motivação de um
grupo, em compreender e interpretar determinados comportamentos, a opinião e as
expectativas dos indivíduos de uma população.
3.3. Classificação da pesquisa quanto aos procedimentos
Segundo LAKATOS e MARCONI (2003, p.221), quanto aos procedimentos a pesquisa pode ser:
bibliográfico, monográfico, comparativo, tipográfico e histórico.

2
3. Revisão da Literatura
3.1. Procedimentos de Auditoria
Segundo CREPALDI (2016), os procedimentos a serem aplicados pelo auditor constituem
exames e investigações, incluindo os chamados testes de observância e os testes substantivos,
que permitem ao auditor obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e
recomendações à administração da entidade. Em um processo de auditoria completo, são
realizados alguns procedimentos para se chegar ao objectivo final. Dentre os procedimentos que
devem ser executados pelos auditores, incluem-se os testes substantivos, que visam à obtenção
de evidências quanto a suficiência, exactidão e validade dos dados produzidos pelo sistema
contábil ou dos processos da entidade.
Ainda para CREPALD (2016), o desempenho da actividade de auditoria requer, como em
qualquer outra função, a utilização de ferramentas de trabalho que possibilitem formar uma
opinião. Geralmente, o objectivo da auditoria é fundamentar seu ponto de vista com fatos,
evidências e informações possíveis, necessárias e materiais. Cabe ao auditor identificar e atestar
a validade de qualquer afirmação, aplicando os procedimentos adequados a cada caso, na
extensão e profundidade que cada caso requer, até a obtenção de provas materiais e persuasivas
que comprovem, satisfatoriamente, a afirmação analisada. A aplicação dos procedimentos de
auditoria precisa estar atrelada ao objectivo que se quer atingir. O objectivo é a meta a ser
alcançada.
Para ATTIE (2018), os procedimentos são os caminhos que levam à consecução do objectivo. A
atitude no recolhimento e a avaliação das provas necessitam ser independentes e impessoais e o
auditor deve agir com critério de forma ilibada e inquestionável.
Ainda para CREPALDI (2016), procedimentos de auditoria são o conjunto de técnicas que
permitem ao auditor obter evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua
opinião sobre as demonstrações contábeis auditadas e abrangem os testes de observância e os
testes substantivos.
Para CREPALDI (2016) e ATTIE (2018), o conhecimento oriundo da verificação directa e
pessoal do auditor apresenta maior validade do que o obtido indirectamente. Entre as provas
obtidas de fonte externa incluem-se:

3
 Comprovação física e contagens – verificação in loco, que deverá fornecer à auditoria a
formação de opinião quanto à existência dos objectos ou itens examinados (CREPALDI,
2016);
 Confirmação de terceiros – obtenção de declaração, formal e isenta, de pessoas
independentes à companhia (CREPALDI, 2016 e ATTI, 2018);
 Exame dos documentos de suporte das operações – exame voltado para a
comprovação das transacções que por questões legais ou comerciais ou de controle são
evidenciadas por documento comprobatório da efectividade dessas transacções
(CREPALDI, 2016 e ATTI, 2018);
 Conferência de cálculos – é o exame de auditoria voltado para a constatação da
veracidade das informações contabilísticas (CREPALDI, 2016 e ATTI, 2018);
 Rastreamento de escrituração – utilizado para a constatação da veracidade das
informações contabilísticas (CREPALDI, 2016 e ATTI, 2018);
 Análise crítica e minuciosa – nada mais é que o exame em profundidade da matéria
auditada que pode ser um documento, uma análise, informação detida (CREPALDI, 2016
e ATTI, 2018);
 Inquérito – consiste na formulação de perguntas e na obtenção de respostas satisfatórias;
 Exame de registros auxiliares – o auditor deve estar atento à autenticidade e às
possibilidades de adulteração deles (CREPALDI, 2016 e ATTI, 2018);
 Correlação entre saldos e informações – relacionamento harmonioso do sistema
contábil das partidas dobradas;
 Observação das actividades – envolve o poder de constatação visual do auditor
(CREPALDI, 2016 e ATTI, 2018);
Para CREPALDI (2016), os procedimentos da auditoria interna constituem exames e
investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor
interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à
administração da entidade.
 Analíticas: comparações com expectativas desenvolvidas com base em experiência
anterior, orçamento, dados e conhecimento do auditado;
 Documentárias: diversos tipos de documentos em poder do auditado que podem ser
inspeccionados durante a auditoria;

4
 Electrónicas: informações produzidas e mantidas em meio electrónico;

4. Conclusão
A complexidade e o volume das operações fazem com que os procedimentos de auditoria sejam
aplicados por meio de provas selectivas, testes e amostragem. Cabe ao auditor, com base no
controle interno e nos elementos de juízo de que dispõe, determinar o número de operações a
serem examinadas, de forma a obter elementos de convicção que sejam válidos para o todo. A
natureza, a extensão e a profundidade dos procedimentos de auditoria a serem empregados
dependem da investigação e da qualidade da prova a ser obtida.
Os procedimentos de auditoria constituem a principal ferramenta para mensurar a adequação e a
confiabilidade dos registos e das demonstrações contabilísticas, que é muito importante para o
profissional da área, pois obedece às leis e as Normas de Contabilidade. Os procedimentos de
auditoria são direccionados para que as demonstrações contabilísticas estejam apresentadas de
acordo com a legislação vigente global e baseadas nas Normas Internacionais de Contabilidade, a
fim de que as informações empresariais divulgadas sigam um mesmo padrão e, assim, possam
ser comparados aos resultados de diversas empresas, mantendo uma fidelidade quanto à
realidade encontrada nas organizações.
A auditoria surgiu devido à necessidade de controlo de contas, relatórios, demonstrações, dados
contabilísticos, ou seja, algo que relevasse os números e resultados, bem como a situação
económica e financeira apresentada aos administradores de uma empresa. Representa um exame
analítico e pericial de procedimentos diversos, sendo empregada, praticamente, em todas as áreas
empresariais como mecanismo de controlo de qualidade, servindo como ferramenta na gestão
dos negócios e na prevenção de erros, fraude e muitas das vezes corrupções e desvios de fundos.

5
5. Bibliografia
ATTIE, William. (2018). Auditoria : conceitos e aplicações. 7ª Edição. Atlas,

CREPALDI, Sílvio Aparecido. (2016). Auditoria Contábil, 10ª edição, Teoria e Prática, Editora:
Atlas, SA, São Paulo.

GERHARDT, T. E. & SILVEIRA, D. T. (2009). Métodos de Pesquisa. 1ª Edição: UFRGS


Editora. São Paulo

GIL, António Carlos. (2008). Como elaborar projectos de pesquisa. 6.ed. São Paulo: Atlas,

LAKATOS, E. M. e MARCONI, M. A. (2003). Técnicas de Pesquisa. 5ª Edição. Atlas. Pearson


Prentice Hall. São Paulo.

Você também pode gostar