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INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E AUDITORIA DE MOÇAMBIQUE

LICENCIATURA EM CONTABILIDADE E AUDITORIA

Chaida Lucas Tangune


Dorca Matias Guente
Erson Américo Cossa
Lisdália Mateus Fazenda
Moisés Jeremias Nhabanga

Técnicas de auditoria

Maputo
Outubro de 2022
Chaida Lucas Tangune
Dorca Matias Guente
Erson Amerio Cossa
Lisdalia Mateus Fazenda
Moises Jeremias Nhabanga

Técnicas de auditoria

Projecto de Pesquisa apresentado no Instituto


Superior de Contabilidade e Auditoria de
Moçambique (ISCAM), como requisito parcial
para a aprovação na cadeira de Introdução à
Auditoria.

Docente: Deolinda Sinate

Maputo
Outubro de 2022
1. Introdução

Para que tudo saia da literatura contábil e seja aplicado num contexto real , há uma necessidade da
existência de técnica , técnicas essas que podem ser definidas como um conjunto de processos ou
praticas que vão fornecer o controle ao auditor, que de alguma forma esses mecanismos vão
elucidar o auditor, encontrando evidencias as quais devem ser suficientes, adequadas , relevante
e útil para a tomada de decisões e conclusão do trabalho,

Assim sendo, para o presente trabalho com o tema de técnicas de auditoria, serão apresentados
princípios técnicos gerais que diz respeito as normas de como fazer de forma correta e regularizada
esses mesmos trabalhos, abordaremos de forma completa como se caracterizam cada uma das
técnicas ilustrando suas possíveis vantagens e desvantagens.

Aborda assuntos pertinentes relacionados com evidencias onde destacaremos 4 tipos e explica,
para todo tipo de técnica usada, o objectivo mãe seria apanhar essas mesmas evidencias que vão
de alguma forma ajudar o auditor a tomar as melhores decisões ou conclusões e por fim veremos
a rotina de registo das técnicas bem como a sua importância.

O presente trabalho de investigação esta dividido em 6 partes onde numa primeira faze são
apresentados componentes inerentes a introdução, de seguida a revisão da literatura, a
metodologia, e por fim a conclusão.
2. Problemática

Segundo Kerlinger (1980, p.35) enfatiza que um problema mostra uma situação que necessita de
uma discussão, investigação, discussão ou solução”. No entanto, para ser satisfatoriamente
científico “um problema e uma questão que pergunta como as variáveis estão relacionadas”

Segundo Marconi e Lakatos (2003) “O problema e uma dificuldade teórica, ou pratica no


conhecimento de alguma coisa de real importância, para qual se deve encontrar uma solução.”

A falta de informações suficientes nas empresas, que tem causado falências pelos auditores usarem
técnicas inadequadas para as suas empresas por não conhecerem a utilidade de cada técnica.

Muitas vezes os usos de técnicas inadequadas culminam para que a empresa não tenha evidencias
ou provas suficientes para tomar corretas, por não conhecerem como funcionam essas técnicas.

3. Objetivos

3.1 Objetivo geral

 Analisar o comportamento das técnicas de auditoria como um todo.

3.2 Objetivos específicos

 Conceituar as técnicas, de auditoria bem como seus princípios.,


 Caracterizar cada técnica de auditoria aqui patente.,
 Falar das evidencias da auditoria, e suas finalidades.,
 Explicar de forma clara suas importancias.

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REVISȂO DA LITERATURA

4. Conceito de técnicas de auditoria

Segundo William Attie(2010) as técnicas de Auditoria são um conjunto de processos, ferramentas


e práticas que vão fornecer o controle para que o auditor obtenha evidências ou provas suficientes,
adequadas, relevantes e úteis que permitam fundamentar sua opinião sobre conclusão dos trabalhos
realizados.

Segundo o manual de Camões, técnicas de Auditoria são os meios ou ferramentas utilizadas pelo
auditor e que permitem que este possa vir a formar uma opinião fundamentada.

Segundo (CGU), técnicas de Auditoria são os procedimentos e metodologias realizadas pela


pessoa responsável (o auditor) pela avaliação ou análise (auditora) de uma organização.

5. Princípios Técnicos Gerais e Especiais dos Exames

Técnicas de auditoria são o conjunto de investigações empregadas pelo auditor para reunir todas
as evidências necessárias para a emissão de um parecer bem fundamentado. As técnicas não são
provas entre si, elas proporcionam a obtenção das provas necessárias para o auditor emitir sua
opinião.

Todo o trabalho de auditoria é sustentado por um conjunto de normas técnicas que recebem o nome
de Normas de Auditoria Geralmente Aceitas:

 Normas gerais;
 Normas do trabalho de campo;
 Normas de relato.
5.1 Normas gerais

As normas gerais de auditoria contem os requisitos exigidos para que os auditores e as entidades
auditadas como possam efetuar as suas tarefas de controlo e os respetivos relatórios, de uma forma
adequada e eficaz.

Exemplo de algumas normais gerais seriam a independência, competência, diligencia.

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5.2 Normas do trabalho de campo

O objetivo das normas de execução das auditorias é de estabelecer os critérios e sistemas gerais
que o auditor deve seguir para atingir que as suas intervenções sejam objetivas, sistemáticas e
equilibradas. Estas atuações refletem as regras de investigação que o auditor deve aplicar para
alcançar determinado resultado.

Exemplo de alguns de trabalho de campo seriam planeamento dos auditores, provas de auditoria ,
analise das demostrações financeiras etc.....

5.3 Normas de relato

As normas para a elaboração de relatórios de auditoria pública são apenas um guia para o auxílio,
o que não substituí o prudente critério do auditor, na formulação da sua opinião ou elaboração.

Destacam se algumas normas de relato como conteúdo, objeto, conformidade com as normas,
integridade, oportunidade etc....

6. Tipos de técnica de auditoria

6.1 Exames Físicos

consistem na verificação da existência e permitem ao auditor formar opinião sobre a existência


física do objeto ou item a ser examinado. O seu objetivo é confirmar a efetividade dos controlos,
especialmente dos relacionados com a segurança das quantidades físicas ou qualitativas dos bens
tangíveis (asserções). Estes exames devem possuir o seguinte conjunto de características:

 Existência física: comprovação visual da existência do item;

 Autenticidade: discernimento da fiabilidade do item;

 Quantidade: adequado apuramento da quantidade física real;

 Qualidade: comprovação visual ou laboratorial de que o objeto continua em perfeitas condições


de utilização.

Os exames físicos não existem por si só, são utilizados como procedimento complementar que
permite verificar se existe ou não correspondência entre os registos da organização e aquilo que

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existe realmente. Permite confirmar se os registos que existem estão corretos e se os valores são
os adequados em função da qualidade do item examinado.

6.2 Circularizações/Confirmações Externas

servem para obter uma declaração formal e independente, feita por pessoas sem qualquer tipo de
relação com a entidade, sobre factos ligados com as operações desta. A validade desta técnica para
comprovação da autoria apenas se verifica quando o gestor/dirigente da operação está envolvido
no processo. Nestes casos, a função do auditor é controlar o processo de formulação e obtenção
das respostas aos pedidos circulados. Existem dois tipos de pedidos de confirmação de dados
utilizados pela auditoria:

 Positivos: utilizados quando se pretende obter uma confirmação formal e podem ser realizados
de duas maneiras:

 Branco: quando o pedido de confirmação é enviado em branco, sem ser preenchido por qualquer
valor;

 Preto: quando o pedido de confirmação é enviado preenchido com os valores ou saldos


constantes na base de dados, os quais devem ser confirmados.

 Negativos: utilizados quando não existe confirmação por parte de quem se pretende obtê-la mas
o auditor entende que essa pessoa concorda com os valores que foram colocados no pedido de
confirmação. Geralmente, são utilizados de forma complementar aos pedidos de confirmação
positivos e devem ser realizados para que se confirme que os pedidos foram efetivamente
recebidos.

6.3 Indagação oral e escrita

consiste na formulação de perguntas e na obtenção de respostas junto dos funcionários e


colaboradores da organização, através da realização de entrevistas ou do envio de questionários
escritos, para a obtenção de dados e informações. Toda a informação obtida por intermédio desta
técnica deve ser examinada a fim de ser comprovada a sua veracidade

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6.4 Corte das Operações ou “Cut-Off”

esta técnica tem como objetivo analisar a dinâmica do procedimento operacional ou transacional,
através da realização de um corte nesse processo. A análise é feita através da fotografia da
momento chave de um processo.

6.5 Rastreamento: investigação minuciosa com exame de documentos, setores, unidades, órgãos
e procedimentos interligados, cujo objetivo é dar segurança a opinião do responsável pela
execução do trabalho sobre o facto que está a ser observado.

6.6 Observação das atividades e condições

é a mais generalizada das técnicas de auditoria. Através dela é possível identificar erros, problemas
ou deficiências através de exames visuais, os quais, de outra forma, poderiam passar
despercebidos. O seu objetivo não é proceder à verificação específica de problemas, como
acontece com a circularização ou a conferência de cálculos. A sua utilização é importante em todas
as fases do processo de auditoria, não devendo nunca ser omissa ou negligenciada.

Pelas suas características específicas, a observação implica o poder de constatação e observação


do auditor pelo que a sua argúcia, conhecimentos e experiências são determinantes para a boa
utilização desta técnica. A observação deve conter os seguintes elementos:

 Identificação da atividade específica a ser observada;

 Observação da sua execução;

 Comparação do comportamento com os padrões estabelecidos;

 Avaliação e conclusão.

6.7 Exame dos registos

consiste na verificação dos registos que constam nos controlos regulamentares, relatórios
sistematizados, mapas e demonstrações formalizadas e que foram efetuados manualmente ou
através de sistemas informatizados. Estes registos devem ser verificados em todas as suas formas.

6.8Análise Documental: exame de processos, atos formalizados e documentos avulsos.

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6.9 Revisão Analítica: objetiva verificar o comportamento de valores significativos, mediante
índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situações
ou tendências atípicas.

6.10 Ré execução: envolve a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles


que foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade

6.11Lógica de auditoria embutida nos sistemas

Inclui a lógica de auditoria nos sistemas na fase de desenvolvimento, os Relatórios de auditoria e


logs do sistema podem ser impressos periodicamente para revisão e acompanhamento dos
procedimentos operacionais.

Vantagens da técnica logica de auditoria embutida nos sistemas são:

 Todas as actividades do sistema podem ser podem ser monitoradas permanentemente com o
simples acesso do auditor.,
 Não apresenta restrições quanto a entrada de dados que podem ser incluídos.
 Um dos métodos eficientes de fazer auditoria

A desvantagem desta técnica reside no facto de que:

 Há custo adicional no desenvolvimento do sistema.,


 Perda de desempenho.,
 Há custo adicional na utilização dos recursos de máquina.

6.12 Exame da Documentação Original

o objetivo deste procedimento é confirmar se é evidente que as operações realizadas são


comprovadas pelos documentos comprovativos exigidos ao nível legal ou de controlo interno. Na
realização deste tipo de exame, o auditor deve ter em atenção as seguintes condições:

 Autenticidade: confirmar se a documentação é fidedigna e merece crédito;

 Normalidade: confirmar se a operação corresponde às operações normais e está de acordo com


os objetivos da organização;

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 Aprovação: verificar se a operação e os respetivos documentos foram aprovados pela pessoa
legalmente responsável pela sua aprovação;

 Registo: comprovar se o registo efetuado foi o adequado, se a documentação é útil e se existe


correspondência contabilística, fiscal, etc.

6.13 Conferência de Somas e Cálculos

Consiste, basicamente, na revisão das memórias de cálculos ou confirmação dos valores por meio
da comparação de elementos numéricos correlacionados para constatar a adequação dos cálculos
apresentados, pode ser realizado manual ou eletronicamente.

6.14 Exame dos lançamentos contabilísticos

o objetivo é verificar se as informações contabilísticas, fiscais, etc., são verosímeis. Além disso,
permite que o auditor realize levantamentos específicos nas análises, composição de saldos,
conciliações, etc.

6.15 Exame dos livros e registos auxiliares

esta técnica deve ser utilizada em conjugação com outras uma vez que através da análise destes
documentos de suporte é possível constatar e confirmar a fiabilidade dos registos principais. A sua
utilização implica que o auditor tenha consciência de que estes registos também podem estar
incorretos ou que tenham sido preparados apenas para suportar dados incorretos.

6.16 Correlação entre informações obtidas

este procedimento decorre do próprio trabalho do auditor uma vez que, no decorrer desse trabalho,
o auditor irá realizar serviços cuja informação estará relacionada com outras áreas de controlo
diferente da organização. À medida que vai observando este inter-relacionamento, o auditor está a
efetuar o procedimento de correlação, uma vez que confirma informações obtidas através de fontes
independentes, autónomas e distintas dentro da própria organização.

6.17 Técnica de auditoria assistida por computador (TAAC)

Quando tratamos a abordagem de auditora com o computador, podem ser utilizados os softwares
específicos ou generalistas para levantar dados para análises.
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As vantagens deste tipo de técnicas ou ferramentas e:
 Software pode processar diversos arquivos ao mesmo tempo.’
 Pode processar vários tipos de arquivos com formatos diferentes.’
 Permite integração sistemática com vários tipos de hardware e softaware.

6.18 Dados de teste (test data, testdeck)

Uso de um conjunto de dados projetados e preparados com o objetivo de testar as funcionalidades


de entrada de dados do sistema, onde Verifica-se os resultados obtidos com os planejados após o
processamento dos arquivos e Pressupõe que os dados sejam abrangentes e verifiquem
principalmente os limites de cada intervalo permitido para as variáveis, Quanto mais combinações
de transações puderem ser feitas no arquivo de carga, maior será a cobertura do teste.

Vantagem da técnica de dados de testes:

 Os dados podem ser elaborados por pessoas que possuem o mínimo conhecimento de
informática.,
 Existem software que facultam na geração de dados e tornam a tarefa muito fácil.

Desvantagens da técnica de dados:

 Dificuldade em planejar e antecipar todas as combinações de transações que possam


acontecer em ambiente de negócio das empresas.

6.19 Simulação paralela

Envolve o uso de um programa especialmente desenvolvido que comprovadamente, atenda a


todas as lógicas necessárias para o teste, simulando as funcionalidades do programa em produção,
faz-se o processamento das transações e/ou dados nos dois programas e compara-se os resultados.
É possível utilizar a técnica para rotinas que apresentam resultados recorrentes que são incoerentes,
nesse processo, o auditor desenvolve o próprio programa para fazer execução paralela de dados
atuais.

A vantagem desta técnica reside no facto de que: 9

 Os testes podem ser feitos no local;


 Testes mais detalhados e mais representativo dando maior segurança ao auditor;
 Pode se processar um grande volume de dados auditados, eliminando duvidas que amostras
pequenas e não abrangente possam apresentar.

A desvantagem desta técnica reside no facto de que:

 Usualmente usa se simulação paralela com uma porção total das transações de uma
aplicação, não dando espaço para um julgamento representativo;
 auditor necessitaria de uma habilidade especifica para executar uma operação paralela;
atentando para prever um impacto negativo sobre operações, que não e desejado.

6.20 Análise da lógica de programação

Consiste na verificação da lógica de programação para certificar que as instruções dadas ao


computador são as mesmas já identificadas nas documentações dos sistemas aplicativos. Essa
técnica pode ser feita manualmente nos principais programas do sistema ou nos mais críticos para
o negócio, ou pode ser suportada por ferramentas automatizadas.

A definição de auditoria apresentada referente as técnicas de auditoria (…ferramentas


operacionais de que se serve o auditor para a obtenção de evidências…) o auditor pode encontrar
quatro tipos de evidências, a saber:

 Evidência física: obtida em decorrência de uma inspeção física ou observação directa de


pessoas, bens ou transações (fotografias, gráficos, mapas, amostras físicas). Para a obtenção deste
tipo de evidência, pode-se usar a inspeção física, rastreamento, exame dos registos.
 Evidência documental: obtida a partir do exame de ofícios, contratos, documentos
comprovativos (notas fiscais, recibos, orçamentos). Para a obtenção deste tipo de evidência, pode-
se usar a análise documental, correlação das informações obtidas, exame de registos.
 Evidência testemunhal: decorrente da aplicação de entrevistas e questionários. Podendo
se usar a indagação escrita ou oral.
 Evidência analítica: decorrente da conferência de cálculos, comparações e análises feitas
pelo auditor. Podendo se usar a conferência de cálculos, análise documental.

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8. Importância das técnicas de auditoria

O conhecimento em detalhes das técnicas de Auditoria é muito importante para a obtenção de


evidências da auditoria robusta e com baixo risco de Auditoria, isto é, o risco de se emitir uma
opinião ou conclusão de forma equivocada é mitigado. É necessário observar a finalidade
específica de cada técnica de Auditoria, com vista a evitar a aplicação de técnicas inadequadas, a
execução de exames desnecessários e o desperdício de recursos humanos e tempo.

Diante de tantas incertezas e da cobrança de clareza nas informações, o profissional precisa de


diferenciais que complementam e reforçam os seus pareceres. Para isso a metodologia Coaching,
a mais moderna vertente de desenvolvimento humano, pode ser esse algo a mais na carreira de um
auditor, isso porque o profissional que busca aprimoramento no Couching estará munido de
técnicas e ferramentas, tendo um diferencial competitivo de mercado, pois desenvolverá
habilidades e aprimorará competências para alcançar seus resultados em um curto espaço de
tempo.

Na realização do trabalho de Auditoria o auditor deverá estar atento sobre a melhor forma de obter
as provas necessárias para o seu objetivo, procurando captar informações válidas e satisfatórias e
avaliando de imediato as provas e informações que obteve através dos exames realizados. Da
utilização das técnicas pode resultar a identificação de situações de fraudes ou falhas nos
procedimentos de controlo interno.

A prática adequada destas técnicas permite ao auditor, em conjugação com os objetivos traçados,
executar o programa de Auditoria de acordo com os objetivos e com a segurança fornecida pelos
Sistemas de controlo interno avaliados.

Não existe nenhuma técnica de Auditoria especificamente concebida para detetar fraudes ou erros.
A sua deteção apenas acontece como consequência da utilização de testes e da extensão das
técnicas de Auditoria.

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9. Rotina do exame e Registo dos documentos

Os documentos de trabalho devem explicitar as ações desenvolvidas e comprovar os factos


relatados. Devem ainda fundamentar as observações e as recomendações servindo para:

 Fornecer o suporte para o relatório de auditoria;


 Auxiliar no planeamento, realização e revisão das ações de auditorias;
 Facilitar consultas ou revises por terceiros;
 Fornecer uma base para a avaliação do programa de controlo de qualidade da auditoria;

Os documentos de trabalho poderão estar suportados em papéis e/ou em tecnologias informáticas


contendo registos e componentes digitalizados, consoante a natureza, o objetivo e o âmbito da
auditoria e os recursos informáticos utilizados. Deve ser considerada a conveniência de duplicação
dos arquivos em caso de utilização de suporte informático.
É importante saber que a finalidade do procedimento de auditoria consiste em obter evidências
suficientes, confiáveis, fidedignas, relevantes e úteis, que permitam responder a uma ou mais
questões de auditoria definidas na fase de planeamento do trabalho.
Rotina de exames são para a comprovação das transações que por exigências legais, comerciais ou
de controle são evidenciadas e o registo dos documentos representam os comprovantes que
suportam os lançamentos contabilísticos nas contas de ativo, passivo, receita e despesa. O auditor
examina esses documentos com o objetivo de constatar a veracidade dos valores registados.

Internos Externos
 Relatório de despesas; Notas fiscais, facturas e duplicatas de fornecedores;
 Boletim de caixa; Apólice de seguro;
 Mapas demonstrativos (apropriação de custos, Contratos;
depreciação, amortização) Escrituras de imóveis;
 Requisição de compras; Certificados de propriedade de veículos.
 Mapa de licitação de compras;
 Registo de empregados;
 Folha de pagamento;
 Livros sociais (atas de reunião de acionistas,
conselho de administração, diretoria e conselho
fiscal.
10. Metodologia .

Segundo (Marconi &Lakatos,2012), a pesquisa pode ser considerada um procedimento formal com
método de pensamento reflexivo que requer um tratamento científico e se constitui no caminho
para se conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais. Significa muito mais do que
apenas procurar a verdade: é encontrar respostas para questões propostas, utilizando métodos
científicos.

10.1Tipos de Pesquisa usadas


a) Pesquisa exploratória - Na óptica de (GIL,2008), estudos exploratórios são todos aqueles
que buscam descobrir ideias e intuições, na tentativa de adquirir maior familiaridade com
o fenómeno pesquisado.
b) Pesquisa Descritiva -Segundo (GIL,2008), as pesquisas deste tipo têm como objetivo
primordial a descrição das características de determinada população ou fenómeno ou o
estabelecimento de relações entre variáveis.

No que tange aos objectivos, para elaboração do presente trabalho baseou-se nas pesquisas
exploratória em consonância com a pesquisa descritiva onde de uma forma geral fez-se
levantamento bibliográfico, analise das informações, leituras om destaque ao livro de auditoria
interna de Moçambique.

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11. Conclusão

Apos um estudo profundo em relação as técnicas de auditoria constatamos que as mesmas são
utensílios, processos e praticas que vão fornecer o controle e segurança para que o auditor obtenha
evidencias ou provas suficientes, adequados relevantes e uteis que permitem fundamentar sua
opinião sobre os trabalhos realizados.

Cada técnica e uma técnica , ou seja tem uma finalidade especifica, o que nos remete de antemão
que nenhuma técnica e mais importante que a outra, que busca sempre evitar que procedimentos
incertos sejam usados , como a execução dos exames ou desperdício de tempo , para isso , todas
as actividades e processos de auditoria que forem realizadas dentro de uma repartição publica ou
não, exigem que o profissional responsável explique algumas ferramentas de trabalho que vão
fazer com que ele obtenha os dados suficientes para formação da sua opinião.

Estas ferramentas são chamadas técnicas ou procedimentos de auditoria, e exigem do auditor a


sensibilidade de identificar o nível de profundidade e extensão que caso demanda, assim aplicar
as técnicas certas ate obtenção que provem da informação analisadas.

Resumindo Não existe nenhuma técnica de auditoria especificamente concebida para detetar
fraudes ou erros intencionais. A sua deteção apenas acontece como consequência da utilização de
testes e da extensão das técnicas de auditoria aplicadas de forma correta. A prática adequada destas
técnicas permite ao auditor, em conjugação com os objetivos traçados, executar o programa de
auditoria de acordo com os objetos e com a segurança fornecida pelos sistemas de controlo interno
avaliados.

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12. Referências Bibliografias

 IMONIANA, Joshua Onome. Auditoria de sistemas de informação.


 2 .ed./3.ed São Paulo: Atlas, 2008/2016.

 LYRA, Maurício Rocha. Segurança e auditoria em sistemas de informação. Rio de


Janeiro: Ciência Moderna, 2008.

 COSTA, Carlos Baptista. A Contabilidade e a Auditoria. Rei dos Livros.

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