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INTERNO
08/09/2023
CONTROLO INTERNO
De acordo com a (IAASB, 2015) o controlo interno é um
processo concebido implementado e mantido pelos
encarregados da governação, gerência e outro pessoal para
proporcionar segurança razoável a cerca da execução dos
objetivos de uma entidade com respeito a fiabilidade do
relato financeiro eficácia e eficiência das operações e
cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis.
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Registo de deficiência do controlo interno
Segundo (Motta, 1992) O controlo interno visa ajudar a:
Registo de deficiência do controlo interno
Atingir metas de “performance” e rentabilidade;
Prevenir perdas;
Obter demonstrações financeiras (informação) saudáveis em obediência aos
princípios fundamentais;
Realizar as atividades na observância das leis e regulamentos, evitando
prejuízos à imagem da empresa.
.
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Registo de deficiência do controlo interno
Segundo (Motta, 1992) O controlo interno não pode:
Garantir o sucesso ou a sobrevivência das empresas, pode apenas ajudar a que
as empresas atinjam os objetivos traçados;
Transformar uma gestão deficiente numa boa gestão.
Segundo (Motta, 1992) Existem fatores exógenos, que condicionam o controlo
interno, com especial relevância para as seguintes:
Concorrência;
Regulamentação da atividade;
Normativos e princípios estabelecidos;
Erros de apreciação, por desconhecimento de todas as envolventes
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Teste de procedimentos de auditoria de controlos internos
As técnicas largamente utilizadas pelos auditores no processo de auditoria dos controles
internos estão representados na seguinte figura:
test data
Indagação
Não contente Não contente
corroborativa
Não contente
Observação Teste documental
Não contente 5
Questionários padronizados
Conceitos
Segundo (Morais, 2013) Serve para identificar os controlos instituídos e os riscos
associados, neste caso, a definição clara dos objetivos e o conhecimento dos responsáveis a
envolver, são questões chaves fundamentais para que haja sucesso.
Características do uso da técnica dos questionários
Segundo (Imoniana, 2019) São as seguintes características do uso da técnica dos
questionários:
Check-lists grandes de respostas sim/não;
Facilidade para análises posteriores quando as respostas forem sim ou não;
Restringe-se a extensão em que podemos fazer uma pergunta aberta;
As perguntas têm ordem lógica e sequencial de sua apresentação, às vezes uma
corroborando e/ou complementando a outra;
Em certas circunstâncias, o auditor pode considerar o anonimato em casos de
investigação;
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Questionários padronizados
Vantagens do questionário padronizado
Para (Morais, 2013) o questionário padronizado contém as seguintes
vantagens:
Trata-se de uma abordagem disciplinada e sistemática de avaliação;
Muito fácil de utilizar quer por pessoas experientes quer inexperientes;
Permite um registo periódico dos procedimentos e controlos;
Ajuda a supervisão do processo de levantamento por parte dos auditores
responsáveis;
Fornece um caminho a seguir pelo auditor ao mostrar as áreas de
fraqueza.
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Questionários padronizados
Desvantagens do questionários padronizados
(Morais, 2013) Também apresenta algumas desvantagens, tais como:
Pode levar a uma abordagem estereotipada, que não atende às
especificidades da entidade em causa e, como sabemos, o controlo
interno deve ser adaptado às diferentes realidades;
Pode tornar-se "mecânico”, quer para quem está a responder quer
para quem o está a analisar o que pode levar ao enviesamento dos
resultados;
O nível de detalhe também pode tornar-se limitador quer por excesso
o que os torna restritivos, quer por defeito o que os torna demasiado
genéricos.
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Aplicação da indagação corroborativa
Definição
Segundo (Imoniana, 2019), A indagação corroborativa compreende a
aplicação de entrevista detalhada para obter evidência sobre os
controles internos.
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Aplicação da técnica de observação
Definição
Segundo (Imoniana, 2019), A técnica de observação compreende o acompanhamento dos
procedimentos que e auditado efetua, com atenção nos pontos de controlo e procedimentos de
monitoramento.
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Aplicação da técnica de teste documental
Definição
A técnica de exame documental compreende avaliação dos
procedimentos de controlo e monitoramento representados
pelos documentos.
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Aplicação da técnica de reexecução ou reprocessamento
Definição
Segundo (IAASB, 2015) é a execução independente pelo auditor de
procedimentos ou controlos que foram originalmente realizados como parte do
controlo interno.
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Avaliação do risco inerente
Avaliação do risco inerente
Segundo (Inácio, 2014) O componente da estrutura de controlo interno
avaliação do risco é a identificação e análise, pela entidade, dos riscos
relevantes para a realização dos seus objetivos, formando a base para a
determinação de como os riscos devem ser geridos.
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Avaliação do risco inerente
Motivos do surgimento dos riscos
Para a (Inácio, 2014), Os riscos podem surgir por vários motivos,
nomeadamente:
Por questões correntes do desenvolvimento da atividade - falamos
neste caso de possibilidade de interpretação errada das operações ou
dos procedimentos a elas associados ou, ainda, por falhas nos sistemas.
Circunstâncias, tais como, mudanças no ambiente operacional, novo
pessoal, sistemas de informação novos ou revistos, rápido crescimento,
novas tecnologias, novas linhas de produtos ou atividades,
restruturação da entidade, operações no estrangeiro e normas
contabilísticas.
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Teste de Conformidade
Definição
Segundo (INTOSAI, 2015) consideram-se testes de conformidade os que se
destinam a confirmar se os procedimentos e as medidas de controlo interno são
adequados e se funcionam normalmente ao longo do exercício.
Modalidades
Exame de documentos
O reprocessamento de certas transações
Observação direta da técnica de controlo em funcionamento
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Testes substantivos
Definição
Testes substantivos são todos os testes de auditoria com exceção dos testes
de controlo, ou seja, de todos os testes que o auditor executa, eliminando os
que dizem respeito à avaliação dos processos de controlos internos, o resto
é teste substantivo. (Imoniana, 2019)
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Testes substantivos
Técnicas aplicadas aos testes substantivos
Exame físico
Confirmação e circularização
Conferência de cálculos
Exame da escrituração
Investigação minuciosa
Inquérito
Exame de registos auxiliares
Correlação das informações obtidas
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Programa de auditoria interna
Definicao
Constituem um conjunto de instruções para os membros da equipa
envolvidos na auditoria e uma forma de controlar e registar a adequada
execução do trabalho. Devem conter os objetivos da auditoria e respetivo
cronograma, para cada uma das áreas ou procedimentos.
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Programa de auditoria interna
Etapas do programa de Auditoria
Contextualização
Seleção dos Testes
Registro do escopo
Definição de Procedimentos Específicos
Definição da legislação que deverá ser utilizada
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Programa de auditoria interna
Processo de elaboração
De acordo com (Camões, 2014), O programa deve ser preparado analisando-se,
entre outros, a natureza e o tamanho da empresa ou sector examinado, as políticas
e o sistema de controlo interno estabelecidos pela administração e as finalidades do
exame que será efetuado.
Requisitos mínimos
O Objetivo do trabalho;
Aspetos fundamentais de controlos internos;
Procedimentos de auditoria e momento em que serão efetuados;
Extensão dos trabalhos que considera necessária para que o auditor.
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Programa de auditoria interna
Metodologia para elaboração do programa
PLANE AMENTO
APRECIAÇÃO E
AVALIAÇÃO RACIONAL
LISTA DE
AVALIAÇAO DO ANOTAÇÕES
CONTROLO
INT ERNO
DEFINIÇÃO DA
NATUREZA
OPORTUNIDADE
ELABORAÇÃO ELABORAÇÃO
DO DO
PROGRAMA PROGRAMA
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Programa de auditoria interna
Características do programa
Específico
Padronizado
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Programa de auditoria interna
Avaliação da organização e de seus controles internos
A finalidade da revisão do controle interno, por parte do auditor, é a de determinar sua qualidade,
adequação e desempenho.
Roteiro sequencial para execução dos testes, levantamentos, comprovações e
exames
Neste tópico, são relacionados os tipos de testes e procedimentos a serem aplicados pelo auditor
para obtenção das evidências que darão suporte a sua opinião. Geralmente, o programa, por ser
elaborado na fase de planeamento, inclui os procedimentos a serem realizados nas três fases
seguintes do trabalho, quais sejam: Ínterim, Pré-Balanço e Final.
Etapas complementares
Revisão
Conclusão
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Programa de auditoria interna
Vantagens e desvantagens no uso dos programas
Vantagens
- Permitir a fixação da importância relativa de cada trabalho;
- Enfatizar o exame das áreas prioritárias;
- Possibilitar a divisão racional do trabalho entre os elementos da equipe;
- Facilitar a administração do trabalho;
- Antecipar a descoberta de problemas;
- Poder ser empregado, com adaptação, em mais de um trabalho.
Avalição
Compreender e Documentar o
Preliminar do Testes aos
Controlo Interno Implementado
Risco de Controlos
pelo Cliente .
Controlo
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Avaliação do controlo Interno
Rubricas e
Demonstrações Controlos ao nível asserções cujo
financeiras da organização risco é mais
elevado
Compreender os
Connsiderar a
processos de
Seleccionar os eventualidade de
controlo
controlos a testar distorções
implementados
materiais
pela organização.
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Caso Pratico
Programa de Auditoria da área financeira
Secção : Secção no Ref.
Realizada por: Data de auditoria N.
Questionário de controlo interno SIM NÃO OBS
1.Todas as contas bancárias estão autorizadas pela Direção?
2. Quantas contas existem e qual o seu objetivo?
3. Estão todas em nome da empresa?
4. Existem contas inativas? Por que é que se mantêm ?
5. A responsabilidade das cobranças e depósitos em dinheiro nos bancos está centralizada nas
mesmas pessoas?
6. Existe alguma caução das pessoas que lidam com meios monetários?
7. É verificada a aptidão dessas pessoas anualmente?
8. Os empregados do departamento de tesouraria realizam alguma das seguintes funções ?
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Avaliação do controlo Interno
Conclusão
Independentemente do quão excelente seja um controlo interno, é indispensável a
sua avaliação para fins de aumento da eficiência e eficácia, e deverá ainda ser
alterado periodicamente, para que possa responder aos riscos existentes.
Para fazer uma avaliação do controlo interno, é necessário compreender e
documentar o controlo interno implementado pelo cliente, fazer uma avaliação
preliminar do risco de controlo e testes de controlo.
A avaliação do sistema do controlo interno obedece as seguintes etapas:
descrição e documentação do sistema do controlo interno, registo do sistema do
controlo interno e confirmação e avaliação do sistema de controlo interno.
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