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Introdução a Gestão
Nomes:
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Índice :
PROCESSO DE CONTROLO
Tipos de controlo
Acção disciplinar
PROCCESSO DE DIREḈȂO
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Introdução
No presente trabalho iremos descrever o Processo do Controlo e direção, identificar os tipos de
padrões geralmente usados bem como as acções correctivas que os desvios implicam, analisar
os vários tipos de controlo e direção possíveis e a importância da correcta definição dos pontos
estratégicos de controlo, identificar as reacções negativas do controlo e a forma de as evitar e
por fim abordar acerca da acção disciplinar ou das medidas a serem tomadas pelo gestor para
com os trabalhadores. De salientar que a direção como função administrativa, é a função
administrativa que conduz, coordena e lidera as pessoas da organização na execução das atividades
planejadas e organizadas para o atingimento do objetivo proposto. Para que uma organização funcione
adequadamente ela precisa ser dirigida, ela precisa ser governada e orientada para os objetivos
pretendidos. Sem a Direção, a organização ficaria à deriva, sem rumo certo.
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PROCCESSO DO CONTROLO
Controlo é uma das funções que compõem o processo administrativo e sua função é averiguar
se as actividades estão sendo realizadas de acordo com o projecto original que foram
planejadas. A finalidade do controlo é evitar que as coisas corram mal corrigindo-as
previamente.
O processo do controlo produz e usa informações para tomar decisões, essas informações e
decisões permitem manter qualquer entidade ou organização orientada para o objectivo.
Ex: Informa quais objectivos devem ser atingidos; Informa a entidade ou organização sobre o
seu desempenho em comparação com os objectivos;…
Para controlar é preciso saber o que deve ser controlado. A definição e o conhecimento dos
padrões de controlo permitem averiguar eficazmente o desempenho e tomar decisões
correctas.
EX: Padrões de Tempo – servem para medir o tempo gasto para fazer um determinado produto
ou para executar uma determinada tarefa.
Padrões de Custo – baseiam-se nos custos associados a produção de bens ou serviços. EX: O
preço de estocagem das matérias-primas, o custo de processamento de um pedido, custo de
uma aquisição de material, custo de uma ordem de serviço, etc.
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Padrões de Qualidade – baseiam-se no nível de perfeição desejado. EX: Funcionamento de
máquinas e dos equipamentos, qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela empresa,
assistência técnica etc.
NB: Os trabalhadores devem ter conhecimento não só dos padrões como também dos níveis de
tolerância admitidos, pois isso, além do mais, vai contribuir para que muitos deles tenham um
autocontrole.
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b) Desempenho real abaixo do esperado – aqui a acção correctiva deve ser posta em
prática para fazer o desempenho chegar até ao nível desejado. Ex: Mais recursos
podem ser aplicados, em certos casos algum tipo de punição pode ser apropriado,
como as multas para o motorista que não respeita o limite de velocidade.
c) Desempenho real acima do esperado – a acção de reforço, nesse caso, tem a
finalidade de sustentar um desempenho que ultrapassa o objectivo ou um
desempenho acima da medida.
Ex: Um número maior de funcionários pode ser alocado ao departamento de
produção, para atender a um volume de vendas maior que a previsão/ uma equipe
de funcionários pode ser premiada para um desempenho excepcionalmente
elevado;
O controlo deve indicar quando o desempenho não está de acordo com o padrão
estabelecido e qual medida correctiva adoptar. O objectivo do controlo é indicar
quando, onde e como se deve tomar uma acção correctiva. Encontramos dois tipos de
acções correctivas: Imediatas e Permanentes.
Acções Correctivas Imediatas – são as mais frequentes e são aquelas que se destinam a
corrigirem sintomas do problema. Ex: O sucessivo despedimento voluntário de
trabalhadores de um determinado sector fabril implica a tomada de uma acção
correctiva mediada que consiste na admissão de trabalhadores;
Acções Correctivas Permanentes – são as que tem por finalidade corrigir as causas dos
sintomas; Essas acções geralmente são tomadas só depois de reduzido o carácter de
urgência do problema, isto é, depois de tomadas as decisões correctivas imediatas, essa
acção têm o objectivo de evitar a repetição do problema.
Ex: Mantendo-se o sucessivo despedimento voluntário de trabalhadores, as causas
devem ser destacadas e aniquiladas para o normal funcionamento da organização;
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Tipos de Controlo
Quanto aos tipos de controlo, existem vários e podem ser agrupados em três (3) critérios de
classificação: A Fase do Processo, a Amplitude e o da Posição Relativa do controlado em
relação ao controlador.
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b) Heterocontrolo – é a modalidade de controlo mais frequente, em que o controlador
é uma pessoa ou entidade diferente do controlado. Pode ser dividido em
hierárquico, quando o controlo é executado por alguém que ocupa uma posição
superior na hierarquia da empresa e funcional quando o controlo é feito por
especialistas que normalmente integram órgão de funcionários;
Esses pontos devem ser bem escolhidos para produzirem eficiência (o mínimo de custos para o
máximo de resultados conseguidos) e eficácia (a máxima aproximação aos objectivos
pretendidos) no sistema do controlo. A sua selecção deve obedecer determinados resultados,
tais como:
2ᵒ Devem estar localizados de tal modo, que permitam a identificação dos problemas antes da
ocorrência de prejuízos graves (que poderiam vir a correr se nenhuma acção fosse tomada).
5ᵒ Por ultimo, os pontos estratégicos devem ser estabelecidos numa perspectiva de equilíbrio
das diversas áreas controladas face aos objectivos controlados.
Muitas vezes um controlo demasiado rígido sobre os saldos dos clientes pode levar a redução
de vendas, assim como a pressão exagerada sobre os vendedores com vista ao aumento das
quotas de venda pode conduzir a prejuízos resultantes do crédito exagerado concedido aos
clientes.
2ᵒ É importante que as pessoas percebam sem sombras de dúvidas o que se espera delas;
3ᵒ Os padrões devem ser realistas, isto é, devem ser definidos de tal modo que na realidade
seja possível atingi-las.
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4ᵒ Os desvios devem ser comunicados tão rapidamente de modo a permitir a tomada de acções
correctivas com o máximo de impacto positivo. Não faz sentido e é desmotivador comunicar a
um trabalhador, por exemplo, as suas falhas a várias semanas depois da ocorrência.
5ᵒ A informação sobre o controlo deve ser de confiança, pois não há pior coisa, em matéria de
controlo, do que prestar informações erradas, nomeadamente sobre os níveis de desempenho
das pessoas. Os trabalhadores tenderão no futuro a pôr em dúvida os números que lhe são
apresentados e a desconfiar dos seus superiores e de quem trata as informações, com os
naturais reflexos negativos.
Acção disciplinar
Acção disciplinar refere-se a um conjunto de acções que devem ser tomadas pelos gestores
para corrigir comportamentos inaceitáveis por parte de algum ou alguns trabalhadores.
Pretende-se que o comportamento dos trabalhadores seja consistente com os objectivos da
organização.
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PROCCESSO DE DIREḈȂO
A recíproca deste princípio é a de que deve haver uma autoridade única sobre cada pessoa na
organização, para evitar a duplicidade de ordens.
Para dirigir os subordinados, o Administrador – em qualquer nível que esteja situado – deve ser
capaz de dar ordens ou instruções, comunicar, motivar, liderar e coordenar.
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O sucesso do bom administrador está em saber utilizar todos esses meios de direção.
1- Instruções e Ordens:
Para dirigir os subordinados, o administrador deve dar ordens ou instruções, para que estes
saibam o que devem fazer e quando fazer.
Tanto a ordem quanto a instrução servem para fazer iniciar, modificar e cessar uma tarefa ou
atividade.
A ordem se refere ao que fazer e quando, enquanto a instrução se refere ao como fazer alguma
tarefa ou atividade.
Enquanto a ordem é um imperativo de fazer algo, a instrução é uma orientação sobre a maneira
de fazer algo.
2 -Comunicar:
3– Motivar
Um MOTIVO é qualquer coisa que leva uma pessoa a praticar uma ação.
Como as pessoas são diferentes entre si e reagem individualmente a uma mesma situação, a
Direção deve levar em conta essas diferenças individuais e tratar as pessoas adequadamente.A
motivação pode ser obtida através dos fatores de Motivação.
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Oportunidades de progresso na Empresa;
Projeção e prestígio social decorrente do trabalho feito;
Reconhecimento pelo superior e colegas de trabalho.
4 – Liderar
Para dirigir as pessoas, não basta apenas dar ordens e instruções, comunicar e motivar. É preciso
ainda, Liderar.
Durante muito tempo, achava-se que a Liderança era uma qualidade pessoal determinada
por características de personalidade.
Atualmente, aceita-se a existência de três fatores de liderança, isto é, três fatores que influem na
capacidade de liderar pessoas:
A Personalidade constitui uma base importante para a liderança. Se não houver facilidade no
tratamento com as pessoas, de nada valem a posição hierárquica e a competência profissional.
5 – Coordenação
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Coordenar significa unir e harmonizar todas as atividades e esforços de diferentes pessoas ou
órgãos da Empresa, tendo em vista um objetivo comum.
Se apenas algumas pessoas ou órgãos funcionam bem, os objetivos empresariais podem ser
sacrificados.
Torna-se necessário que a Empresa – como um todo – funcione integralmente para o pleno
sucesso. Este é o papel da Coordenação.
Conclusão
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Findo o trabalho, pudemos intender que para que o controlo exista numa organização, depende pura e
exclusivamente da planificação, organização e da direcção que lá existe e caso não existam esses itens
será muito difícil ter em acesso ter a informação que pretendemos controlar. E o processo do controlo é
muito importante pois é com base nele que a empresa mantém-se saudável no mercado (pois o
controlo evita e resolve problemas que levam certas empresas a falência). Verificamos que dirigir
significa interpretar os objetivos e os planos para os outros e dar as instruções de como executá-los,
sendo assim a direção como função administrativa atua diretamente sobre pessoas para que executem
as suas atividades com eficácia e eficiência.
BIBLIOGRAFIA
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MAXIMIANO, António Cesar Amaru. Teoria geral da administração. 6 Edição. S.A: Atlas, 2004.
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