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O ciclo PDCA é uma das principais ferramentas para controle dos processos de
uma empresa. Pois ela alterar a visão usual que temos de controle, tirando-o o do
domínio exclusivo dos supervisores ou gerentes e passando - o domínio para ser de
todos os colabores envolvidos em dado processo responsável pela qualidade. Em poucas
palavras a ferramenta do ciclo PDCA democratiza a gestão do processo. E uma das
vantagens do ciclo PDCA e que ele pode ser utilizado em qualquer instância da
empresa, produzindo melhorias consistentes nos processos e atividades em geral, e o
que mais chama atenção no ciclo PDCA é que ele não pressupõe isolamentos entre uma
etapa e outra, ao contrário, elas constantemente se intercomunicam e se retroalimentam.
Para (Juram), um processo é “uma séria sistêmica de ações direcionadas para a
consecução de uma tarefa” ( 1992, p.197).
Portanto, podemos dizer que o ciclo PDCA pode ser usado tanto para controlar
um processo quanto para aperfeiçoa - ló, usando a melhoria continua. No primeiro caso
o controle trata -se se de melhorar os processos existentes na empresa, estabelecer tais
melhorias como padrão e usar o PDCA para manter esse padrão. Pode - se, também
melhorar o padrão sempre que novas metas forem determinadas ou que o PDCA aponte
caminhos para tal. Com essa melhora de padrão já entremos no segundo caso, o da
melhoria continua. Sempre que uma melhoria é assumida como padrão, ela se torna um
novo patamar da qualidade, que poderá ser novamente melhorado e gerar um novo
patamar, e assim sucessivamente, na busca continua da perfeição do processo.
1. Planejamento (Plan):
A fase de planejamento é o ponto de partida do ciclo PDCA. Nesta etapa, a organização
define seus objetivos, identifica os processos relevantes e estabelece metas específicas
para a melhoria da qualidade. Além disso, são selecionadas as estratégias e métodos
para atingir essas metas. Por exemplo, em uma indústria alimentícia, o planejamento
pode envolver a definição de padrões de segurança alimentar e a redução de
desperdícios na produção.
2. Execução (Do):
A fase de execução é o momento de implementar as ações planejadas. Isso pode incluir
treinamento de equipe, ajustes nos processos, introdução de novas tecnologias. Mas para
colocar o planejamento em prática, e observando e medindo cada etapa a fim de coletar
dados para verificação do processo (e não do produto), na próxima etapa. No contexto
da indústria alimentícia, a execução pode envolver a implementação de práticas de
higiene rigorosas, a introdução de equipamentos mais eficientes ou a revisão de receitas
para otimizar a produção.
3. Verificação (Check):
Na fase de verificação, os resultados são monitorados e comparados com as metas
estabelecidas durante a fase de planejamento. São realizadas análises, inspeções e
avaliações para determinar se as ações implementadas estão alcançando os resultados
desejados. Em uma indústria alimentícia, a verificação pode incluir testes de qualidade,
auditorias internas e avaliação do feedback dos clientes.
4. Ação (Act):
Com base nos resultados verificados, a organização toma medidas para consolidar os
sucessos, corrigindo as falhas encontradas e ajustar as estratégias, se necessário. Essa
fase fecha o ciclo, levando novamente ao planejamento de melhorias adicionais. Por
exemplo, se a verificação indicar uma redução significativa de defeitos em produtos
alimentícios, a organização pode consolidar essas melhorias atualizando seus padrões de
qualidade e treinando a equipe para manter os novos padrões.
Referências:
ABNT/CB25 – Associação Brasileira de Normas Técnicas/comitê Brasileiro da
Qualidade. Documentos normativos Brasileiro válidos, elaborados pelo
ABNT/CB25.Rio de Janeiro, s/d.