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É muito importante compreender o significado da Auditoria e suas finalidades, pois ela tem
relevante participação nos processos de identificação de fraudes, erros e outros fatores que
dificultam a geração da real posição económico-financeira de uma organização. Descobriremos
que a auditoria é abrangente e representa instrumento ímpar no auxílio aos seus principais
usuários, haja vista a preocupação das organizações em estabelecer políticas de governança
corporativa e os fatos históricos ocorridos envolvendo a auditoria.
1. INTRODUÇÃO
Conceito
Em seu sentido mais amplo, a auditoria é o processo de confrontação entre uma situação
encontrada (aqui chamada de condição) e um determinado critério (aqui chamado de situação
ideal), ou seja, a comparação entre o fato efetivamente ocorrido e o que deveria ocorrer.
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presente depende do entendimento do passado. A partir daí, aplica-se uma validade de padrões
(de qualidade e de tempo) e medidas (de quantidade e custo): examinam-se os registros e
relatorios do pessoal, analizam, comparam e preparam um relatorio final que inclui
recomendções para mudança e ou alterações.
2- Definições
Raymond Vatier (1988) considera que a auditoria social é “um instrumento de gestão e de
direção e um processo de observação que, à semelhança da auditoria financeira, tende, no seu
domínio, a avaliar a capacidade de uma empresa ou de uma organização para
dominar os problemas humanos ou sociais que lhe coloca o seu meio envolvente, e a gerir
aqueles que têm origem na própria organização e que resultam da existência do pessoal
necessário à sua actividade”.
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Pierre Caudou (1986) define a auditoria social ou de recursos humanos, “como um processo
independente e indutivo de observação, análise, avaliação e recomendação, baseado
numa metodologia que, recorrendo a padrões explícitos, lhe permite identificar,
numa primeira etapa, os pontos fortes e os problemas resultantes do emprego pessoal
e os condicionalismos, sob a forma de custos e de riscos. Isto leva a diagnosticar as
causas dos problemas identificados, avaliar a sua importância e, por fim, chegar à
formulação de recomendações ou propostas de acção, que não cabe ao auditor implementar.
3. HISTÓRIA DA AUDITORIA
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Em resumo, percebe-se que as palavras transparência e segurança são aquelas que definem
melhor uma das principais qualidades, tanto das empresas auditadas quanto das empresas e
profissionais de auditoria. Historicamente, percebe-se a busca pela transparência e segurança
nas informações desde os tempos das expedições marítimas até os tempos atuais.
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promover maior confiança aos clientes, e uma boa imagem junto as partes interessadas;
facilitar o processo de comunicação entre as varias partes da empresa;
identificar problemas operacionais e prevenir acidentes;
fornecer oportunidades para melhorias;
realimentar o sistema de ações corretivas e preventivas;
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O vocábulo “auditor” vem do latim que literalmente significa “aquele que ouve ou ouvidor”.
Definição
CAPACIDADES DO AUDITOR
Requer que tenha um bom senso analítico e crítico, em relação ao material a ser examinado, e
experiência de autoridade independente.
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Deve-se expressar muito bem verbalmente e por escrito, de forma sempre sucinta e objectiva.
FUNÇÕES DO AUDITOR
O auditor deve realizar uma pesquisa preliminar (esta etapa implica um verdadeiro diagnóstico
prévio).
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O consultor externo pode desenvolver auditoria global, como pode dedicar-se em tempo parcial
a alguns aspectos das práticas e directrizes de recursos humanos.
Outras empresas utilizam o seu próprio pessoal e formam equipas de auditoria interna, tendo
como coordenador, por exemplo o director de recursos humanos. Outras empresas
formam equipas e contratam um consultor externo para orientá-las.
Sendo assim a auditoria pode caracterizar- se em: Auditoria interna e auditoria externa
Alguns conceitos:
Certificação – é o reconhecimento formal da existência de um sistema de gestão, por um
organismo certificador.
Evidencia – dados, factos, documentos, informações que apoiam a existência ou veracidade
de alguma coisa.
Eficiência – fazer certo a coisa (ênfase no meio).
Eficâcia – fazer a coisa certa (ênfase no fim).
Conformidade – atendimento de um requisito (
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Eficiência significa fazer um trabalho correto, sem erros e de boa qualidade, (utilizando os
recursos disponiveis da melhor forma, no sentido de diminuir custos, tempo, perdas e
disperdicios).
Eficácia é fazer um trabalho que atinja totalmente um resultado esperado. É “fazer a coisa
certa”. (cumprir metas, alcançar objetivos, ter foco, obedecer prazos e entregar resultados).
Ao nível estratégico:
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Ao nível operacional :
Esse processo de investigação pode ser feito através das estatísticas do pessoal,
questionários e entrevistas.
A auditoria pressupõe uma medida, isto é, uma comparação com determinados padrões
objectivos definidos pela organização.
A própria definição da auditoria já explica sua natureza: critérios são, portanto, padrões em
relação aos quais se poderá contrastar a adequação do desempenho do ente auditado ou, o que
é o mesmo, parâmetros em relação aos quais os achados são medidos para obtenção de uma
opinião sobre o desempenho atingido.
Comparação é a função que verifica a concordância entre uma variável e o seu padrão. EX.:
rotatividade, satisfação, Remuneração, Produção, etc.
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Sabendo então o que examinar, o auditor pode então buscar os critérios segundo os quais
emitirá opinião. Uma questão de auditoria será então tratada mediante a formulação de um ou
mais critérios de auditoria.
Podem ser selecionados de várias fontes, de acordo com o juízo profissional do auditor.
A auditoria de recursos humanos baseia-se em verificações, acompanhamentos, registos e
estatísticas. A auditoria de recursos humanos tem uma cobertura tão ampla quanto as próprias
funções de RH.
Na área pública, pela sua própria natureza, sua fonte primária é o ordenamento legal e
regulamentar. Podem também ser buscados nos padrões técnicos da área profissional auditada,
no desempenho histórico do ente auditado, no desempenho de entidades semelhantes, em
práticas gerenciais ou operacionais aceitas pelo auditado como aplicáveis, nos objetivos
fixados ao ente auditado por ele próprio ou pelo poder público correspondente e nos termos de
contratos que vinculem o auditado.
É a verificação da conformidade ou não da situação observada que irá resultar nos “achados de
auditoria”,
Um outro ponto importante: é na construção dos critérios que residirá o conhecimento sobre o
assunto auditado. A multiplicidade de temas colocados a uma equipe de auditoria faz com que
seja praticamente impossível que o auditor conheça antecipadamente quais os padrões ideais
ou desejáveis para um determinado assunto. Nessa etapa do planeamento, ele pode estudar o
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Os critérios de auditoria são fixados, então, como parte indissociável do planejamento dos
trabalhos auditoriais
Resumo
Os critérios são, a própria tradução daquilo que a auditoria é solicitada a verificar, ou seja, o
desenho de uma auditoria bem-sucedida
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Muitas empresas já se habituaram às auditorias periódicas e isto lhes tem proporcionado muitos
ganhos, notadamente aqueles acima mencionados.
Entretanto, o processo de Auditoria não pode se esgotar com a sua realização e apresentação
de relatório dos erros. Deve incluir a sua mais importante ferramenta, o plano de trabalho, que
contempla, sobre cada item em desvio, em não conformidade legal ou que se apresentem
vulneráveis a fraudes, manipulações e distorções, um pormenorizado direcionamento para os
procedimentos corretivos e preventivos facilitando a adoção e acompanhamento das ações a
serem implementadas.
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Não é uma missão tão fácil, porém necessária e de grande importância, pois, há desvios que
podem afetar os resultados operacionais, causarem transtornos administrativos, financeiros,
tributários, influir no clima organizacional e prejudicar, direta ou indiretamente, a imagem da
empresa e de seus executivos.
A razão de ser das normas de trabalho é objetivizar a conduta do auditor, facilitando que se
siga o cuidado e diligência apropriados, permitem garantir o cumprimento de um mínimo de
requisitos indispensáveis, estabelecendo pautas de conduta homogênea para todos os
profissionais da auditoria que servem de guia para a execução do trabalho, de prova de que o
mesmo foi levado a cabo e de garantia de qualidade.
Planeamento
Execução
Relatório de auditoria.
1- PLANEAMENTO DA AUDITORIA
Planejar significa pensar antes de agir, pensar sistematicamente, com método: explicar cada
uma das possibilidades e analisar suas respectivas vantagens e desvantagens; propor-se
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objetivos. É projetar-se para o futuro, porque as ações de hoje terão sido eficazes, ou ineficazes,
dependendo do que pode acontecer amanhã e do que pode não acontecer.
Contudo, para que essa função seja perfeitamente implantada, é preciso que o método de
planejamento responda as seguintes questoes:
O que fazer?
Como fazer?
Quando fazer?
Onde fazer?
Com que meios fazer?
Quem vai fazer?
Para compreender e planear seu trabalho, o auditor identifica e prepara, inicialmente o seguinte.
• Análise preliminar do objeto de auditoria (seu contexto, sua estruturação interna), capaz de
fornecer-lhe uma primeira aproximação ao ambiente em que se desenvolve a auditoria.
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Naturalmente, o auditor não planeja apenas o que vai fazer, mas como, quando e a que custo.
Definido o planeamento metodológico, é necessário planejar (no sentido comum que lhe dá a
teoria de administração) o tempo e os recursos a aplicar.
Neste momento de preparação material, que nos deve ser registrado num documento de
trabalho formal, levantam-se itens como:
• Cronograma de execução;
• Número e qualificação dos componentes que devem integrar a equipe técnica, incluindo os
supervisores, os auditores, os auxiliares do trabalho de auditoria e os eventuais consultores em
assuntos técnicos que o planeamento de auditoria considere necessário empregar;
O auditor deve documentar seu planejamento geral e preparar programas de trabalho por
escrito, detalhando o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados,
em termos de natureza, oportunidade( momento adequado, em função das circunstancia) e
extensão.
Os programas de trabalho devem ser detalhados de forma a servir como guia e meio de controle
de sua execução.
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A utilização de equipe técnica deve ser prevista de maneira a fornecer razoável segurança de
que o trabalho venha a ser executado por pessoa com capacitação profIssional, independência
e treinamento requeridos nas circunstâncias.
Pesquisa preliminar
O auditor deve familiarizar-se com a actividade que vai exercer a fim de determinar ao pontos
significativos do controlo,elaborar um programa de auditoria adaptado e repartir
convenientemente o seu tempo e o seu esforço..Esta etapa implica um verdadeiro diagnostico
prévio.
As pessoas a contactar;
As verificações matérias a afectuar ;
A cronologia pormenorizada das interveiçoes ;
A duração e calendarização.
Execução dos trabalhos
Redação do relatório
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Em algumas fontes, a execução é definida como uma etapa única, de simples aplicação de
procedimentos. a“execução” do trabalho é conceitualmente composto de duas etapas distintas:
a coleta de dados e a análise dos dados coletados.
a) A coleta de dados
A coleta de dados pode abranger todo o universo de situações de auditoria (exame populacional
ou exaustivo) ou o exame de apenas alguns componentes de uma determinada coleção de
eventos para formação de juízo sobre toda a população, o que implica na utilização de
amostragem, que pode ser baseada em critérios de inferência estatística (amostragem
estatística) ou baseada apenas no julgamento pessoal do auditor (amostragem por julgamento).
Entrevistas
Observação direta das operações auditadas
Inspeção física direta de bens e instalações
Exame direto de documentos originais
Elaboração de fluxogramas e organogramas
Questionários
Técnicas de análise dos postos de trabalho
Análise de substituibilidade do pessoal
Técnicas de análise do ambiente organizacional externo
Mapeamento do entorno organizacional
Análise SWOT ( conhecer as ações onde obtenho maior desempenho(Forças), onde
preciso melhorar(Fraquezas), para que as (oportunidades) que venham a surgir tenham
menor risco(Ameaças) possivel
Diagrama de verificação de risco
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Análise Stakeholder
Técnicas de análise de ambiente organizacional interno
Análise de clima organizacional
Análise de estilo de direção
Orientação de grupos em processo de mudança
O conjunto destas questões descreve de uma forma completa a realização de uma tarefa.
Em qualquer dos casos, é sempre aconselhável considerar o uso de dados já existentes (uma
vez que a coleta é por vezes cara e demorada).
Também aqui se pode comparar os resultados de diferentes fontes e métodos de coleta (com
eventuais discrepâncias significativas, indicando um possível problema de validade), bem
como levar os dados à crítica dos entrevistados ou outros agentes envolvidos na auditoria, para
que possam confirmar o seu sentido ou levantar possíveis diferenças de entendimento.
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O auditor utiliza a árvore das causas para reconstituir a cadeia causal.A árvore das causas
permite identificar as responsabilidades e elaborar as recomendações adaptadas. De entre os
diferentes trabalhos o auditor escolhe aqueles que são adaptados a sua missão.
Qualquer missão de auditoria impõe uma investigação preliminar para se familiarizar com a
empresa e o problema a tratar. Esta investigação permite implementar um programa de trabalho
adaptado, selecionando os pontos significativos sobre os quais se deve sentar a missão.
As modalidades que regem a presença e o trabalho dos homens na empresa dependem dos
condicionalismos externos e internos,das escolhas efectuadas e do peso do passado.
O levantamento dos dados é então um gerador de insumos para a respectiva análise. A análise
dos dados tem por objetivo usá-los para responder às questões de auditoria, e consiste na
organização dos dados coletados (permitindo a descrição da realidade na forma estruturada
pelas questões e critérios de auditoria escolhidos) e no estabelecimento de relações entre as
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Técnicas e ferramentas
Para o cumprimento desse percurso lógico, é claro que o auditor tem que lançar mão de todos
os recursos que o pensamento humano oferece para o tratamento de informações e ideias. São
as técnicas e ferramentas.
Revisão analítica
Indicadores de desempenho
Observações sobre a execução: sequenciamento das atividades
Questionários
Entrevistas
A amostra selecionada pelo auditor deve ter uma relação direta com o volume de transações
realizadas pela entidade na área ou transação objeto de exame, como também com os efeitos
na posição patrimonial e financeira da entidade, e o resultado por ela obtido no período.
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d) risco da amostragem;
Se a metodologia adotada enfatiza a análise quantitativa, existe amplo espaço para a adoção de
toda a variedade de inferências estatísticas, assim como para o uso de métodos descritivos mais
simples (como a simples análise mediante gráficos ou a geração de estatísticas descritivas)
Estudos quantitativos são particularmente adequados para indicar relações causais entre
variáveis que possam ser quantificadas e para inferir conclusões para um universo maior que o
efetivamente examinado.
Não se pode deixar de reafirmar, neste ponto, que não existe uma oposição entre métodos
quantitativos e qualitativos. “São, sim, alternativas metodológicas para a pesquisa, e a
denominação qualitativa ou quantitativa não delimita para uma e outra objetos qualitativos e
quantitativos, nem tampouco paradigmas científicos distintos”
Trata-se de uma escolha entre métodos, para buscar os mais adequados em cada circunstância
concreta. Os métodos quantitativos podem ser apropriados para o estudo de uma população de
objetos de observação comparáveis entre si, quando a geração de informações agregadas seja
materialmente possível.
Já os qualitativos são indicados em fenômenos nos quais o especto subjetivo da ação social
seja relativamente mais relevante que as estruturas societais ou, em geral, quando se quer
enfatizar as especificidades de um fenômeno em termos de suas origens
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3- Fraude e erro
Para os fins destas normas, considera-se:
Fraude o ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de
documentos, registros e demonstrações contábeis; na gestão de pessoas
Ao detectar erros relevantes ou fraudes no decorrer dos seus trabalhos, o auditor tem a
obrigação de comunicá-los à administração da entidade e sugerir medidas corretivas,
informando sobre os possíveis efeitos no seu parecer, caso elas não sejam adotadas.
A responsabilidade primária na prevenção e identificação de fraude e erros é da administração
da entidade, através da implementação e manutenção de adequado sistema RH e de controle
interno.
Entretanto, o auditor deve planejar seu trabalho de forma a detectar fraudes e erros que
impliquem efeitos relevantes na Gestão de pessoas.
4- Risco de auditoria
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A análise dos riscos de auditoria deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos
considerando a relevância dos níveis: Estrategico e de Gestão e Operacional.
Na supervisão dos trabalhos da equipe técnica durante a execução da auditoria, o auditor deve:
a) avaliar o cumprimento do planejamento e do programa de trabalho;
b) avaliar se as tarefas distribuídas à equipe técnica estão sendo cumpridas no grau de
competência exigido;
c) resolver questões significativas quanto à aplicação dos Princípios Fundamentais de gestão
de pessoas
d) avaliar se os trabalhos foram adequadamente documentados e os objetivos dos
procedimentos técnicos alcançados;
e) avaliar se as conclusões obtidas são resultantes dos trabalhos executados e permitem ao
auditor fundamentar sua opinião sobre os processos de gestão de pessoas.
O auditor deve instituir um programa de controle de qualidade visando avaliar, periodicamente,
se os serviços executados são efetuados de acordo com as Normas Profissionais de Auditor
Independente.
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Caso o trabalho tenha sido realizado por empresa de auditoria, o nome e o número de registro
cadastral no Conselho Regional de Contabilidade também devem constar do parecer.
DESTINATÁRIO
(2) Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e compreenderam:
(a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações
e o sistema contábil e de controles internos da entidade; (b) a constatação, com base em testes,
das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados;
e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela
administração da entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas
em conjunto.
Local e data
Assinatura
7- RELATORIO DE AUDITORIA
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De nada valeria todo o trabalho do auditor, por mais correto e profundo que fosse, caso não
pudesse ser transmitido a quem se destina, na exatca medida das demandas informacionais que
estes destinatários formulem. De fato, o relatório é unanimemente considerado o produto
principal de qualquer auditoria.
Isto implica em que a opinião do auditor tenha uma natureza também formal, o que torna
imprescindível a sua transmissão em um documento estruturado.
Esta informação é apresentada de diversos modos. Deve responder a várias exigencias. A sua
qualidade é essencial. O relatório deve assentar em três pontos:
Os trabalhos efectuados, a sua finalidade e as constataçoes -qualquer que seja a natureza das
investigações efectuadas, é necessario fornecer ao leitor todos os elementos que lhe permitam
apreciar o rigor, a dimenção e os limites do trabalho.
A opinião ou parecer do auditor; é a anàlise profissional formulada pelo auditor. Basea-se nas
constatações efectuadas e deve ser a expressão exacta do que pensa o autor, devendo portanto
conter apenas elementos justificativos e apoiados em fastos.
As análise das causas permitem orientar a acção ou recomendações.
Índice
Introdução - visão geral do objeto de auditoria e antecedentes
Objetivo da auditoria
Questões de auditoria formuladas
Metodologia
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Limitações encontradas
Situação encontrada
Critério
Evidências
Causas prováveis do achado
Efeitos e riscos prováveis gerados pelo achado
Comentários do responsável pela ação auditada
Comentários e discussões adicionais do auditor
Causas prováveis do achado
Conclusão
Recomendações
RECOMENDAÇÕES
Afinal, as empresas estão subordinadas a mesma legislação, mas, cada uma tem as suas
particularidades, políticas, práticas, procedimentos e processos internos, etc., que, de certa
forma incorporam-se as relações de trabalho. Por isso, existem vários caminhos ou mecanismo
a serem adotados, fazendo com que cada empresa tenha um modelo de auditoria adequado às
suas particularidades.
TIPOS DE RELATÓRIOS
Existem várias formas para se definir os tipos de relatórios. No entanto, devemos considerar
que o relatório já é, por si só, bastante complexo e que a designação de um tipo ou nomenclatura
correta de nada vale se o conteúdo não estiver à altura das necessidades da empresa.
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Porém, o Auditor deve ter estabelecido um sistema de emissão de relatórios que seja adequado
ao momento ou situação, em que os fatos estejam ocorrendo ou forem apurados.
São os que se resumem em uma simples e rápida forma de transmissão de fatos e exigem maior
capacidade do auditor.
Como o próprio nome já diz, o Relatório Sintético é aquele que deve ser utilizado para informar
a alta direção da empresa, de forma rápida e sucinta, sobre o que não vai bem ou necessita
correção.
São os relatórios que devem levar aos setores auditados todas as informações e detalhes
permissíveis à boa solução dos problemas, sem longas e infindáveis relações numéricas e cifras
que não levam a nada.
Os fatos de menor relevância podem ser encontrados nos papéis de trabalhos, os quais podem
ser gentilmente oferecidos pelo auditor , ou relacionados à parte quando houver necessidade.
O Relatório Analítico é o meio de comunicação que o auditor possui para se relacionar com
todos os setores envolvidos nos trabalhos realizados. É a forma de se comunicar com os
funcionários em nível de execução. Portanto, devem ser apresentados de maneira clara e
simples.
3) RELATÓRIOS ESPECIAIS
O próprio nome diz tudo. Em nosso entender, os Relatórios Especiais são aqueles que fogem
do cotidiano.
Entende-se por Relatório Confidencial aquele que é solicitado exclusivamente pelo diretor da
empresa, e que tem interesse exclusivo sobre um determinado assunto. Exemplo: o diretor da
empresa chama o gerente de auditoria (no qual deposita toda confiança) e pede para que seja
observado um item ou um assunto que só a ele interessa.
Os Relatórios Especiais são também aqueles que reportam as indesejáveis fraudes de maneira
reservada.
4) RELATÓRIOS PARCIAIS
Durante as verificações, o auditor muitas vezes se depara com fatos ou ocorrências que devem
ser levadas de imediato ao conhecimento da gerência ou direção da empresa.
É bastante comum que durante os exames surjam problemas que exijam correções imediatas
para que se evite a continuidade de falhas e haja tempo suficiente para elaboração do relatório
final.
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Ao efetuar uma auditoria no departamento pessoal, por exemplo, o auditor constata que uma
determinada alíquota da GRPS- Guia de Recolhimento da Previdência Social, vem sendo
calculada erroneamente. Ele deve imediatamente elaborar um Relatório Parcial comunicando
a situação existente e que deve ser corrigida.
5) RELATÓRIOS VERBAIS
Os mesmos conceitos dos relatórios escritos são aplicáveis aos Relatórios Verbais, porém com
uma fundamental diferença: não existe rascunho para ser corrigido antes da redação final.
Em um relatório escrito, o auditor pode reescrever parágrafos, mudar orações e períodos, enfim,
aprimorar o texto antes que esteja nas mãos do destinatário. No Relatório Verbal, quando não
há uma boa preparação, o auditor torna-se mais vulnerável e sujeito a expor condições
desfavoráveis a ele.
O Relatório Verbal possui uma característica que os distingue dos outros tipos de relatórios: é
muito mais rápido.
Toda a organização deve ser construida por uma sólida base de informação e de comunicação
e não apenas sobre uma hierarquia de autoridade.
Segundo a teoria das decisões, a organização é uma serié estruturada de redes de informação
que ligam as necessidades de informação de cada processo as fontes de dados.
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As fontes de informação para a auditoria de RH, reside nos proprios sistemas ou processos de
GP (agregação, aplicação, recompensas, desenvolvimento, manutenção, monitoramento de
pessoas), Verificações, acompanhamentos, registros e estatísticas produzidos pela organização;
entrevistas de desligamento; pesquisa interna de clima, de satisfação.
O uso de técnicas de auditoria que demandem o emprego de recursos de PED requer que o
auditor as domine completamente, de forma a implementar os próprios procedimentos ou, se
for o caso, supervisionar e revisar os trabalhos de especialistas.
FORMAS DE AUDITORIA
Segundo Franco e Marras (2001), auditoria pode apresentar diversas formas, cada qual com
suas características ou peculiaridades, assim poderão ser classificadas de acordo com:
- de acordo com a extensão: auditoria geral e auditoria parcial ou especifica;
- de acordo a periodicidade: auditoria permanente, eventual ou especifica, e auditoria de
balanço;
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Tipos de controles:
- Existem dois tipos de controlos internos que sao: automatizados e manuais.
Automatizado: controles executados por sistemas automatizados, não dependendo de
julgamentos pessoais. Para garantir sua consistência e precisão, é preciso ter um sistema seguro
e confiável(maior eficácia).
Manuais: controles manuais executados por pessoas.
- Quanto a sua aplicabilidade, depende da situação (a cada evento, diária, semanal, trimestral,
anual e, etc. A periodicidade do controle deve ser compatível com a freqüência das incidências
dos eventos de risco cobertos pelo controle.)
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AUDITORIA TRABALHISTA
Feita com certa regularidade – no mínimo uma vez ao ano – contribui para melhorar as
relações entre empresa e empregados, já que vários problemas nessa relação poderão ser
solucionados e muitas reclamações trabalhistas poderão ser evitadas com essas rotinas.
Qualquer empresa pode fazer uma auditoria trabalhista, já que não existem obrigações de porte
ou formato jurídico de empresas para ter esse tipo de auditoria. O resultado da auditoria
trabalhista não é um parecer, mas um relatório completo com os pontos levantados e
analisados, falhas e os caminhos para que se possa solucionar o problema.
O mecanismo da terceirização
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Objetivos da terceirização
O principal objetivo da terceirização no setor
público é, sem dúvida, a diminuição da máquina pública,
que, enxugando sua estrutura, busca a redução de gastos
com atividades que não fazem parte da finalidade do
Estado.
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Auditoria de admissão:
Registro de empregados
Acordos e convenções sobre horários de trabalho
Fichas de analises de acidente
Recibos de férias
Contribuição sindical
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Folha de pagamento , é nome dado a uma lista mensal da remuneração paga aos trabalhadores
de uma instituição. É a soma de todos os registros financeiro como salários bônus, gorjetas,
comissões... e descontos.
A folha de pagamento tem função operacional, contábil e fiscal, devendo ser constituída com
base em todas as ocorrências mensais do empregado.
A independência do auditor
O auditor é objetivo e expressa uma opinião independente da entidade e dos seus gestores, no
entanto, o conceito de independência é difícil de definir. A maioria dos códigos profissionais
identificam dois tipos de independência, ainda que relacionados: independência profissional e
profissão independente. A independência profissional é essencialmente um estado de espírito
constituído por três componentes:
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Honorários do auditor
Os honorários devem refletir de uma justa e equitativa o valor do trabalho realizado, tendo em
atenção os conhecimentos e a pericia necessária para o efetuar, bem como a natureza, a
extensão, a profundidade e o tempo necessário à execução de serviço de acordo com as normas
em vigor.
Antes de aceitar qualquer trabalho o auditor deve reunir com o cliente para acordar os
honorários a praticar. O fato de um auditor propor ou praticar honorários inferiores aos
praticados ou propostos por outro, não é, por si só, uma falta de ética. No entanto, tal fato
poderá indicar que existem ameaças ao cumprimento dos princípios fundamentais resultantes
do nível de honorários propostos ou praticados.
Não é permitido ao auditor:
Receber honorários em espécie, bem como honorários contingentes ou variáveis
dependentes dos resultados do seu trabalho, no exercício de funções de interesse
publico;
Receber de terceiros, ou de colegas, honorários ou comissões por ter indicado ou
referenciado um cliente;
Pagar a terceiros ou a colegas honorários ou comissões pela angariação de um cliente.
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AUDITORIA DE RECURSOS HUMANOS
RERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
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AUDITORIA DE RECURSOS HUMANOS
Gil, Antonio Loureiro. Auditoria operacional e de gestão: qualidade da auditoria. São Paulo:
Atlas, 1992
Almeida, Bruno Jose Machado. Manual de Auditoria Financeira, uma analise integrada
baseada no risco – Lisboa, PT / Escolar Editora, 2014.
OLIVEIRA, Luís Martins de; DINIZ FILHO, André; GOMES, Marliete Bezerra – Curso
Básico de Auditoria, São Paulo, Atlas, 2ª. edição, 2008.
ARAÚJO, Inaldo da Paixão Santos, ARRUDA, Daniel Gomes, BARRETTO, Pedro Humberto
Teixeira – Auditoria Contábil – Enfoque teórico, normativo e prático, São Paulo, Editora
Saraiva, 1ª. Edição, 2008.
Almeida, Bruno Jose Machado. Manual de Auditoria Financeira, uma analise integrada
baseada no risco – Lisboa, PT / Escolar Editora, 2014. P. 82, 87, 98.
Franco, Hilario; Marra, Ernesto. Auditoria. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2001.
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