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ÍNDICE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 1
1.5.6. Envolvimento nos Objetivos Estratégicos da Organização ...... Error! Bookmark not
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3.7.6. Remuneração variável por participação nos lucros ... Error! Bookmark not defined.
3.8. Etapa para implantação de um sistema de remuneração estratégica Error! Bookmark not
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BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................... 35
INTRODUÇÃO
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Políticas de Remuneração e Gestão de Recompensas 4º Ano
Mas esforçai-vos, e não desfaleçam as vossas mãos; porque a vossa obra tem
uma recompensa.
Aquele que encontrar meus documentos, receberá uma recompensa.
Remunerar, é uma das principais funções da organização, por essa razão, está sempre
merecendo especial atenção dos accionistas, dirigentes e administradores de empresas.
Bohlander (2003: 15) ao ser referenciado por Tolfo et. al. (2008: 7) considera que “a
remuneração é uma das áreas mais complexas da gestão de recursos humanos”.
Por isso, as práticas de remuneração devem estar próximas daquilo que a organização
valoriza e quer estimular nos seus profissionais, de modo a incentivar comportamentos e
acções que agreguem valor, gerando equilíbrio entre estrutura compensatória e resultados
obtidos pela organização.
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Um programa de remuneração bem feito, que esteja plena e adequadamente alinhado com
os valores e a cultura da empresa, faz maravilhas pela auto-estima e vontade de aprender
dos empregados, bem como, pelo desempenho deles. Para Wood & Filho (2004), a
tomada de decisão para a flexibilização da remuneração deve levar em consideração os
diversos tipos de remuneração e suas características, pois o contexto organizacional de
cada empresa possui suas peculiaridades (Cf. Malanovicz & Weber, 2010). O sistema de
remuneração, apresenta como componentes: a remuneração fixa, a remuneração variável
e algumas recompensas alternativas.
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a)- As competência que os empregados traziam para o negócio e sua relevância para o
sucesso do mesmo;
b)- A contribuição para os resultados da empresa decorrente do desempenho do
empregado.
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Estes deverão, de acordo com Duarte et al. (2006), promover a equidade tanto a nível
intraorganizacional como interorganizacional (através do incremento da competitividade
no mercado de trabalho), bem como a individualização dos salários, por meio de fatores
individuais de mérito. Lawler (1990) afirma que os sistemas de recompensas poderão ter
um impacto significativo na eficácia organizacional, pois se a Empresa delinear as
escolhas corretas, poderão adquirir vantagem competitiva, através da vertente
remuneratória, face à concorrência.
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um sistema vivo e flexível que em cada ciclo de negocio, aponte aos empregados qual
o caminho a seguir.
2- Ter o mais baixo custo possível sob pena de não conseguir suportar os custos. É
importante não por em causa a viabilidade económica da empresa. Os custos globais do
sistema de recompensas da empresa, frequentemente atingem ou excedem os 50% dos
custos totais de funcionamento. Muitas vezes são um fator de custo significante, em que
o sistema de recompensas só poderá representar 50% dos custos operacionais da
organização. É pertinente na elaboração da estratégia de recompensas da organização uma
vez que determina o quão alto podem ser esses custos, e como a Empresa atua a geri-los.
Convêm ver se tais custos são confortáveis, não só em altura de expansão da actividade,
mas também em épocas de estagnação e recessão. A introdução de uma componente
variável de salário, embora incremente o custo total dos salários, flexibiliza a curva de
custos, tornando-a síncrona com o ciclo do negocio e reduzindo o impacto global nos
custos em épocas de recessão.
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Segundo Sibson (1990, cit in. Camara, 2000:75) “os objetivos básicos de um programa
de recompensas são ir ao encontro das necessidades da Organização, apoiar o atingimento
dos seus objetivos, resolver problemas, explorar oportunidades e ir ao encontro das
expetativas razoáveis dos empregados da Empresa”.
Como refere Lawler (1982) primeiro é necessário avaliar a influência dos sistemas de
recompensas na organização, traduzindo-se pelos resultados que visam conjeturar. Estes
têm impacto em cinco fatores que, por sua vez, influenciam a eficácia organizacional
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ao seu autor a visibilidade dentro da Empresa, prestígio entre os colegas, orgulho naquilo
que faz e reforço positivo” (Camara, 2000:117). O mesmo carateriza estes como sendo:
(1) prestigiados e credibilizados; (2) corretamente divulgados e possuir normas
difundidas; (3) possuir uma carga simbólica; (4) não devem ser banalizados; (5) abranger
toda a população organizacional; (6) adequação com os valores e cultura Empresarial.
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Recompensas Extrínsecas
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"Quanto mais saudáveis nós somos emocionalmente, mais importantes se tornam nossas
necessidades de preenchimento criativo no trabalho.
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A tecnologia não alterou a natureza humana, mas lançou definitivamente uma nova forma
para abordagem de temas como produtividade, eficiência informática, Internet, espírito
de equipa, crescimento de empresas e funcionários, temas presentes em um ambiente de
trabalho cada vez mais competitivo e internacionalizado.
Para tanto, Maslow definiu uma série de cinco necessidades do ser, dispostas na pirâmide
abaixo e explicadas uma a uma a seguir:
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1 – Necessidades fisiológicas: São aquelas que relacionam-se com o ser humano como
ser biológico. São as mais importantes: necessidades de manter-se vivo, de respirar, de
comer, de descansar, beber, dormir, ter relações sexuais, etc.
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– Para alcançar uma nova etapa, a anterior deve estar satisfeita, ao menos parcialmente.
Isto se dá uma vez que, quando uma etapa está satisfeita ela deixa de ser o elemento
motivador do comportamento do ser, fazendo com que outra necessidade tenha destaque
como motivação.
– Os 4 primeiros níveis destas necessidades podem ser satisfeitos por aspectos extrínsecos
(externos) ao ser humano, e não apenas por sua vontade.
Com em toda teoria, há sempre aqueles que não concordam com ela em parte ou
totalmente. Os críticos desta teoria afirmam que nem todas as pessoas são iguais e, por
isso, um aspecto que se mostra como uma necessidade para uma pessoa, pode não ser
para outra. Outras críticas dão conta de que esta teoria analisa o desenvolvimento das
pessoas, mas não considera em nenhum momento o incentivo dado pela organização.
A motivação é o conjunto de forças energéticas que têm origem, quer no individuo quer
fora dele, e que moldam o comportamento de trabalho, determinando sua forma, direção,
intensidade e duração.
• A persistência é uma medida de quanto tempo uma pessoa consegue manter seu
esforço. Os indivíduos motivados mantêm-se na realização da tarefa até que seus
objectivos tenham sido alcançados.
A motivação depende principalmente do ambiente que você se encontra, das pessoas que
estão a trabalhar contigo, do contexto em geral, pois não adianta ser motivado somente
através de promoção, reconhecimento, etc., se você não se sentir bem no local de trabalho.
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A motivação pode ser dividida em intrínseca e extrínseca, tal como defendeu Marques
(1996) ao afirmar que, gerir motivação implica centrar a atenção em duas dimensões:
Sistema de Trabalho e Sistema de Recompensas.
Por outro lado motivação extrínseca são aqueles que as pessoas levam a cabo com a
finalidade de obter alguma recompensa material ou social, ou para evitar alguma forma
de punição. Nesse sentido, o estabelecimento de um Sistema de Recompensas, visa
desenvolver a componente extrínseca da motivação.
Definir o conceito de motivação não é uma tarefa fácil, mas podemos dizer que é tudo
aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma, ou pelo menos, que dá
origem a uma propensão a um comportamento específico. Esse impulso à ação pode ser
provocado por um estimulo externo, ou até mesmo pode ser gerado internamente nos
processos mentais das pessoas.
É um fenômeno individual
Tem um caráter intencional
É multifacetada (necessidades, motivos, incentivos)
Frederick Irving Herzberg foi o autor da "Teoria dos dois fatores" que aborda a
situação de motivação e satisfação das pessoas
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Esses fatores estão relacionados com o meio que o funcionário atua, são fatores
determinados pela organização, e que fazem parte da cultura da empresa, ou seja, fora do
controle dos funcionários, de responsabilidade apenas da empresa e de seus respectivos
administradores. Esses fatores são necessários para ajustar os colaboradores a seu
ambiente, porém não são determinantes para gerarem motivação ou produtividade a longo
prazo.
São fatores que referem-se às condições que rodeiam o funcionário enquanto trabalha,
englobando as condições físicas e ambientais de trabalho, como: o salário e os benefícios,
a política da empresa, o tipo de supervisão recebido, o clima de relações entre a direção
e os funcionários, os regulamentos internos, as oportunidades existentes, a estabilidade
no cargo e etc.
Quando esses fatores são ótimos, simplesmente evitam a insatisfação, uma vez que sua
influência sobre o comportamento, não consegue elevar substancial e duradouramente a
satisfação. Porém, quando são precários, provocam insatisfação.
Estes fatores são aqueles que se referem ao trabalhador e não à empresa como no caso
dos fatores higiênicos. São considerados fatores motivacionais para Herzberg as tarefas e
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Em suma, a teoria dos dois fatores de Herzberg sobre a satisfação do trabalhador afirma
que:
Ainda assim, os fatores de satisfação tendem a mudar, e os líderes devem estar atentos a
estas mudanças e acompanhá-las para manter a motivação e satisfação dos colaboradores
e alcançar resultados expressivos. Fique atento!
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Que a boa avaliação vai resultar em recompensas; organizacionais, tais como uma
bonificação, um aumento de salário ou uma promoção;
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→Metas pessoais.
2 – Relações desempenho-recompensa
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Se um desses fatores não existe, a motivação se vai. Se o vendedor não acredita que
maiores esforços resultam em melhor performance, não há motivação.
Outro aspecto da teoria diz que uma pessoa só aplica esforço se há uma chance de ela
alcançar um determinado desempenho (performance). Alcançar essa performance faria
com que acontecesse determinada consequência que a pessoa tinha em mente. A
performance deve ser alcançável pelo sujeito em questão. Objetivos inalcançáveis são
desmotivadores.
A logica desta teoria, decorre da constatação de que a vida é de algum modo uma sucessão
de objetivos. No entanto a pratica mostra que, tendenciosamente, objetivos fáceis não são
normalmente desafiantes e motivadores (recorde-se a fabula da lebre e da tartaruga).
A mais importante conclusão obtida no âmbito desta teoria diz respeito ao facto dos
objetivos mais eficazes combinarem um conjunto de características: especificas,
mensuráveis, acordadas, realistas e temporalmente definidos.
O objectivo consiste em, mais do que apresentar objetivos vagos e fáceis, estabelecer
objetivos moderadamente difíceis e percecionados como difíceis mais alcançáveis. A
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Importa referir que, para o sucesso desta definição, existem outras condições importantes
tais como, a transmissão do feedback, relativo ao desempenho do individuo, e a existência
de recompensas associadas ao alcance dos objetivos.
Tendo em conta a logica da equidade, quem mais investe mais deve receber - os
trabalhadores comparam os seus contributos com o que dela recebem, de modo a
avaliarem uma correspondência direta entre os investimentos e os ganhos de cada um.
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Em outros termos, é preciso descrever e analisar os cargos para conhecer os seus conteudo
e especificaçoes para poder administrar os recursos humanos neles aplicados. Assim,
quando os desenhos dos cargos já estáo feitos é necessario conhece-los na totalidade.
A descriçao e analise de cargos é o melhor caminho a seguir.
Conceitos
• Atribuição- atividades individualizadas a ser executadas em cargos mais
complexos. É uma tarefa um pouco mais sofisticada, mais mental e menos braçal.
• Tarefa- Conjunto de elementos que requer o esforço humano para determinado
fim - atividades individualizadas a ser executadas em cargos técnicos.
Função – Conjunto de deveres , tarefas e responsabilidades que requerem serviços de
uma pessoa - conjunto de tarefas e atribuições que são exercidas de forma sistemática
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- Especificação
- Instrução
- Iniciativa Conhecimentos
- Experiência/complexidade
- Responsabilidades por dados confidenciais
- Responsabilidades por erros
- Responsabilidade por contatos
- Condições de trabalho
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Feita a descrição segue-se a análise de cargos, em outros termos passa analisar os cargos
em relação aos aspectos extrínsecos, ou seja os requisitos que o cargo impõe a seu
ocupante.
1. Requisitos Mentais
a) Nível do cargo;
b) Experiência anterior necessária;
c) Iniciativa necessária;
d) Aptidões necessárias.
e)concentraçao necessaria
2. Requisitos Físicos
a) Esforço físico necessário;
b) Concentração necessária;
3. Responsabilidades envolvidas;
a) Por supervisão pessoal;
b) por matérias e equipamento;
c) por métodos e processos.
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4. Condições de trabalho;
a) Ambiente de trabalho;
b) Riscos envolvidos.
1. Fase de planeamento – é uma fase que todo o trabalho de analise de cargos e planeado,
é uma fase de gabinete e de laboratório. O planeamento de analises exige as seguintes
etapas:
- Determinação dos cargos a serem descritos
-Elaboração do organograma de cargos
-Elaboração do cronograma de trabalho
-Escolha do(s) método(s) de aplicação
3- Fase da execução- é a fase em que se fazem a colheitas de dados a respeito dos cargos
a analisar e a redação de análises.
- Colheita de dados sobre o cargo, através dos métodos de análise escolhido pelos
ocupantes do cargo ou pelo supervisor imediato.
-Triagem dos dados obtidos.
-Redação provisoria da análise do cargo pelo analista do cargo.
- Apresentação da redação provisoria da análise ao supervisor imediato para a retificação.
- Redação definitiva da análise do cargo.
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- Apresentação definitiva da análise do cargo para aprovação final (ao comité de cargos
e salários ou ao executivo ou órgão responsável por sua oficialização dentro da
organização.
São dois componentes da administração salarial que cuidam do equilíbrio interno dos
salários. A avaliação de cargos analisa e compara os cargos, tendo em vista suas
atribuições e requisitos, de forma a colocá-los em ordem de importância. Em outras
palavras, a avaliação de cargos relaciona-se fundamentalmente com o preço do cargo.
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BIBLIOGRAFIA
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