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Componentes ee As
Componentes As Teorias
Teorias de
de Remunerações
Remunerações
Licenciatura em
Licenciatura em Gestão
Gestão de
de Recursos
Recursos Humanos,
Humanos, IIIᵒ
IIIᵒ Ano,
Ano, Pós-Labolal
Pós-Labolal
ISTTC
Campus de Nacala
ISTTC
Abril de
Campus de 2022
Nacala
Abril de 2022
Daniel Teodósio Pires
ISTTC
Campus de Nacala
Abril de 2022
Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 4
3. Conclusão .......................................................................................................................... 11
1. Introdução
A falta de uma estrutura adequada de salários nas empresas é um dos grandes problemas que
actualmente as organizações enfrentam, de um lado existe a preocupação em motivar os
colaboradores com salários compensadores e, de outro lado existe a preocupação de situar, num
nível razoável, os custos com o pessoal.
Afinal, para Rigaud (2009), pagar salários é obrigação de qualquer empresário que mantém em
sua organização pessoal trabalhando, mas, remunerá-los de forma adequada é reconhecer os
talentos individuais.
Introdução;
Desenvolvimento;
Conclusão e
Referências bibliográficas.
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1.1. Remuneração
Na óptica de Chiavenato, (1999), diz que como parceiro da organização, cada funcionário está
interessado em investir com trabalho, dedicação e esforço pessoal, com os seus conhecimentos
e habilidades, desde que receba uma retribuição adequada.
Bohlander, Snell e Sherman (2003), afirmam que remuneração inclui todas as formas de
pagamento e recompensas aos funcionários pelo desempenho de seu trabalho. Portanto, o
pagamento é uma consideração importante na gestão de recursos humanos porque fornece aos
funcionários uma recompensa tangível pelos seus serviços.
ii. Remuneração fixa ou remuneração variável: a remuneração pode ser paga em uma base
fixa - através de salários mensais ou por hora - ou pode variar conforme critérios
previamente definidos como metas e lucros da organização.
Segundo Chiavenato (1999), existem três componentes que constituem a remuneração total:
Para Milkovich (2006), passamos por um período em que as abordagens tradicionais sobre
remuneração têm sido cada vez mais discutidas. Os executivos enfrentam pressões econômicas
para melhorar a produtividade, aumentar a qualidade dos produtos e serviços e controlar os
custos trabalhistas.
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Segundo Roscher. e Knapik (2011), a remuneração é a principal arma para atrair, manter e
motivar os empregados, bem como o principal custo empresarial, ela precisa ser administrada
com cuidado.
2.1. Salário
Segundo Aristeu de Oliveira (2008), o conceito de salário é a contraprestação devida e paga
directamente pelo empregador a todo o empregado, valor ajustado entre as partes (empregador
e empregado), seja por um acordo tácito ou expresso.
Roscher. e Knapik (2011), diz que o empregado recebe seu salário, em dinheiro ou equivalente,
em troca da função do cargo que exerce e dos serviços que presta durante um determinado
período de tempo.
De acordo com Chiavenato, (1999, p.224), existem três tipos de salário: Salário por unidade de
tempo, por resultado e, Salário-tarefa.
i. O salário por unidade de tempo é pago de acordo com o tempo que o trabalhador fica à
disposição da empresa e a unidade de tempo pode ser dimensionada em uma hora,
semana, quinzena ou mês.
ii. O salário por resultado refere-se à quantidade ou número de peças ou obras produzidas.
Abrange os sistemas de incentivos (comissões ou percentagens) e prêmios de produção
(gratificações pela produtividade alcançada ou pelos negócios efetuados).
iii. O salário por tarefa é uma fusão dos dois tipos anteriores: o empregado está sujeito a
uma jornada de trabalho, ao mesmo tempo em que o salário é determinado pela
quantidade de peças produzidas.
De acordo com Marello (1988), para elaborar um plano de salários, devemos considerar as
seguintes etapas:
Existem também os sistemas de incentivos monetários que podem ser aplicados em quase todos
os tipos de cargos. Para Davis e Newstron (2002, p.102):
Não basta remunerar as pessoas pelo seu tempo dedicado à organização. É preciso incentivá-
las continuamente a fazer o melhor possível, a ultrapassar o desempenho atual e alcançar metas
e resultados desafiantes formulados para o futuro (CHIAVENATO, 1999).
2.2. Benefícios
Chiavenato (1999), acredita que os incentivos procuram atender às necessidades individuais das
pessoas proporcionando uma vida pessoal, familiar e de trabalho mais tranquila e produtiva.
Visam proporcionar condições para que a pessoa possa desligar-se das preocupações cotidianas
e concentrar-se nas atividades de trabalho.
O sector de Benefícios destina-se a suplementar a assistência dada pela Previdência Social aos
empregados de uma empresa, desenvolvendo actividades que complementem a política salarial
da organização (MARELLO, 1988).
De acordo com Milkovich (2006), alguns benefícios são exigidos por lei:
Enquanto que os efeitos dos benefícios sobre os custos da empresa são facilmente calculáveis,
sua influência sobre o comportamento dos empregados e equidade é mais difícil de ser
documentada.
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Os benefícios podem até mesmo serem disfuncionais, porque poucos deles estão associados ao
desempenho. Na verdade, são direitos naturais - são dados aos empregados como parte das
condições do contrato de trabalho (Milkovich, 2006).
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3. Conclusão
Saber remunerar correctamente seus funcionários nos dias de hoje, nem sempre é algo simples.
Com diversos métodos e critérios de remuneração, é necessário conhecê-los, saber do que
realmente se trata e verificar se a empresa tem o perfil que se exige, para implantar o método
escolhido.
Milkovich (2006) conclui que os objetivos dos sistemas de remuneração são motivar
comportamentos produtivos e controlar os custos trabalhistas, ao mesmo tempo em que busca
a satisfação das necessidades e do sentimento de justiça dos empregados.
Na realidade trata-se de uma troca, uma parceria entre colaborador e empregador, onde o
colaborador entra com a mão-de-obra, conhecimentos e habilidades, e a organização retribui
através da remuneração.
A palavra remuneração lembra a muitos, apenas dinheiro. Mas existem também as recompensas
não-financeiras, que são aquelas que de alguma maneira influenciam na satisfação dos
colaboradores com o sistema de remuneração, como, reconhecimento, segurança no emprego
entre outros.
A remuneração não tem apenas como principal objectivo recompensar as pessoas, mas também
tornar sua vida mais fácil.
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4. Referências Bibliográficas
Bohlander, G. W; Snell, S. e Sherman, A. (2003). Administração de recursos humanos. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning.
Chiavenato, I. (1999). Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações.
Rio de Janeiro: Campus.