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2011
1 introdução 1
e) Logística ................................................................................................................................................ 3
f) Lavanderia............................................................................................................................................. 4
g) Tecnologia............................................................................................................................................. 4
2 OBRIGAÇÕES GERAIS 5
3 ESCOPO DE SERVIÇOS 15
3.1.1 Lavanderia 16
3.1.2 Transporte de instrumentais 17
3.1.3 Transporte de amostras laboratoriais 18
3.1.4 Gestão de materiais 19
3.1.5 Transporte e armazenagem de medicamentos 22
4.5 ESTERILIZAÇÃO................................................................................................................................ 73
O presente ANEXO tem por finalidade especificar os serviços a serem executados pela
CONCESSIONÁRIA, bem como estabelecer os critérios, parâmetros, requisitos
mínimos de qualidade e condições gerais para a condução dos trabalhos sob sua
responsabilidade.
Este projeto tem como proposta a qualificação da estrutura física e dos serviços de apoio
não assistenciais das Unidades de Saúde do Município de Belo Horizonte melhorando a
1
qualidade dos serviços e otimizando sistemas logísticos de apoio, com foco na
organização racional de fluxos e contra-fluxos de informações e produto.
2
1.2 OBJETIVOS
a) Obra Civil
b) Equipamentos e mobiliário
c) Engenharia e Manutenção
e) Logística
3
f) Lavanderia
g) Tecnologia
4
fornecido, hipótese em que a descrição do item deverá ser acrescida de expressões
como "ou similar", "ou equivalente", "ou de melhor qualidade”.
2 OBRIGAÇÕES GERAIS
Instruções Gerais
5
d) Apresentar previamente ao PODER CONCEDENTE os projetos de implantação
relativos aos SERVIÇOS que necessitem de investimentos mínimos ou de projeto
específico para a sua operacionalização, conforme diretrizes e requisitos mínimos
apresentados neste ANEXO;
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k) O Plano Detalhado de Manutenção deverá ser elaborado de modo a garantir a
disponibilidade integral de todos os sistemas das Unidades de Saúde e o
cumprimento dos níveis de serviço exigidos. O plano deverá conter informações
mínimas como: procedimentos, periodicidade, insumos necessários, tempo de
execução e solução e deverá estar em conformidade com as especificações de projeto
e recomendações dos fabricantes;
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d) Manter seu pessoal devidamente identificado através de uniformes e crachás com
fotografia recente, incluindo logotipo da CONCESSIONÁRIA;
8
l) Garantir o preenchimento dos postos de trabalho necessários à execução dos
SERVIÇOS independentemente de férias e das demais ausências previstas na
legislação vigente, sob pena de aplicação de penalidades contratuais;
9
d) Submeter-se à fiscalização permanente do PODER CONCEDENTE;
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vii. Observar e respeitar as legislações federal, estadual e municipal, relativas à execução
de seus SERVIÇOS;
viii. Adquirir todo o material de consumo que utilizará na execução dos SERVIÇOS;
xi. Assumir todos os prejuízos decorrentes de danos causados a terceiros por seus
sócios, prepostos ou empregados;
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a. Aspectos ambientais:
i. Emissões atmosféricas e qualidade do ar no entorno;
vii. Ruído
d. Construção e desativação:
i. Ambiente;
ii. Saúde e segurança no trabalho; e
iii. Saúde e segurança da comunidade.
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Princípio 3 – Padrões Sociais e Ambientais Aplicáveis: A Avaliação deve
se referir aos Padrões de Desempenho da IFC – The International Finance
Corporation aplicáveis ao projeto e às Diretrizes de Meio Ambiente, Saúde e
Segurança (Environmental, Health and Safety) específicas do setor;
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2.2 OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DO PODER CONCEDENTE
i. Supervisionar os SERVIÇOS;
iii. Auxiliar na revisão contínua das regras de operação e rotinas estabelecidas nos
Procedimentos Operacionais Padrão ao longo de todo o período da CONCESSÃO;
vi. Prestar informações e esclarecimentos que venham a ser necessários para operação;
xi. Destinar local para guarda dos materiais, equipamentos, ferramentas e utensílios;
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xii. Exercer a fiscalização dos SERVIÇOS por funcionários especialmente designados;
xiii. Comunicar qualquer falta ou deficiência, que deverão ser corrigidos imediatamente
pela CONCESSIONÁRIA;
xiv. Ter acesso a qualquer dia e hora às dependências usadas pela CONCESSIONÁRIA
para fiscalização rotineira dos SERVIÇOS, da higienização e das normas referentes à
segurança do trabalho, ANVISA, Ministério da Saúde e correlatos
3 ESCOPO DE SERVIÇOS
15
com planos de ação emergencial e de contingência relacionados aos riscos ambientais
envolvidos na operação.
3.1.1 Lavanderia
B – A conferência das roupas limpas será baseada na etiqueta de pesagem que virá do
processo interno da CONCESSIONÁRIA. Cada Unidade de Saúde terá uma embalagem
com sua respectiva etiqueta de pesagem, que deverá conter:
a. Peso da rouparia/uniforme limpa (em kg);
b. Tipo de rouparia/uniforme;
c. Quantidade;
d. Data da pesagem;
e. Código de barras contendo todas as informações acima.
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A
Legenda
a. Número do lacre;
b. Data;
c. Responsável pela entrega e recebimento;
d. Localidade da Unidade de Saúde;
A
Legenda
Legenda
a. Preço;
b. Prazo;
c. Condições de compra;
d. Especificações;
e. Quantidades;
f. Unidade de fornecimento;
g. Integridade
h. Embalagem.
a. Nome do fornecedor;
b. Dia de recebimento;
c. Número do processo de compra relacionado;
d. Quantidade;
e. Descrição do item;
f. Condições de integridade;
g. Localidade da Unidade de Saúde.
20
A
Legenda
a. Especificação do produto;
b. Registro sanitário;
c. Certificado de análise;
d. Responsabilidade técnica de profissional habilitado;
e. Embalagem e rotulagem;
f. Lote;
g. Validade;
h. Quantidade;
i. Preço;
j. Prazo;
k. Condições de compra;
l. Unidade de fornecimento;
m. Integridade
a. Especificação do produto;
b. Registro sanitário;
c. Certificado de análise;
d. Responsabilidade técnica de profissional habilitado;
e. Embalagem e rotulagem;
f. Lote;
g. Validade;
h. Quantidade;
i. Unidade de fornecimento.
22
Uma via do relatório de check-list deverá ser entregue a CONCEDENTE, a outra
seguirá com a CONCESSIONÁRIA.
Legenda
4.1 MANUTENÇÃO
Legislação vigente
Quadro de normas:
Número Descrição
24
Número Descrição
Resolução CFM n°
Dispõe sobre a prática do ato anestésico
1802/2006
Resolução RDC nº Dispõe sobre Regulamento Técnico para Funcionamento dos Serviços de
36/08 Atenção Obstétrica e Neonatal
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Número Descrição
Portaria INMETRO /
Aprovar a marca de verificação metrológica para termômetros clínicos
MDIC número 100/99
Portaria INMETRO /
Verificação inicial dos esfigmomanômetros aneróides
MICT número 79/97
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Número Descrição
ABNT NBR Sistemas centralizados de oxigênio, ar, óxido nitroso e vácuo para uso medicinal
12188:2003 em estabelecimentos assistenciais de saúde
ABNT NBR Instalações elétricas de baixa tensão - Requisitos específicos para instalação em
13534:2008 estabelecimentos assistenciais de saúde
Equipamento eletromédico
ABNT NBR IEC
Parte 1-2: Prescrições gerais para segurança - Norma colateral: Compatibilidade
60601-1-2:2006 Ed3
eletromagnética - Prescrições e ensaios
Equipamento eletromédico
ABNT NBR IEC
Parte 1-3: Requisitos gerais para segurança e desempenho essencial - Norma
60601-1-3:2011
Colateral: Proteção contra radiação em equipamentos para radiodiagnóstico
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ii. O serviço será prestado contemplando mão de obra qualificada dimensionada e
calculada com base no quantitativo de equipamentos médico-hospitalares;
iii. De maneira geral, a CONCESSIONÁRIA deverá realizar alguns procedimentos para
que o serviço seja conduzido da melhor forma:
a) Inventário
b) Inspeções periódicas
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possam executar suas funções de forma plena e segura. O técnico deverá visitar as
Unidade de Saúde e verificar, junto ao gerente ou a quem por ele for designado se há
algum equipamento que tenha apresentado algum tipo de falha para, se necessário,
encaminhá-lo à manutenção ou a sua substituição.
c) Manutenções corretivas
d) Manutenções preventivas
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e) Calibração
f) Segurança elétrica
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testes de segurança é de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA. A execução dos
testes de segurança deverá ser realizada por equipamento devidamente calibrado. O
equipamento deve emitir um laudo referente ao resultado dos parâmetros medidos
com possibilidade de impressão para arquivo físico. O laudo deve ser avaliado por
um responsável da Engenharia Clínica e registrado no software de gerenciamento
fornecido pela CONCESSIONÁRIA.
g) Estoque de peças
h) Avaliação de fornecedores
i) Controle de patrimônio
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realizar a instalação conforme manual do fabricante. Para equipamentos de média ou
alta complexidade, acompanhar a instalação do equipamento checando todos os itens
acima citados.
j) Treinamento
Estrutura da operação
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Segue abaixo um ORGANOGRAMA como simples exemplo para a
CONCESSIONÁRIA preparar sua PROPOSTA.
Nível de Serviço
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c) Criticidade 2 - O problema afeta ou impede as atividades não assistenciais
(interrupção parcial de funções, mau funcionamento de recursos, intermitência ou
inoperâncias de qualquer gênero) - devendo a solicitação ser resolvida em até 6
horas após solicitação do PODER CONCEDENTE;
X
Nível 1
PA = 3 horas VII PA = 3 horas VIII PA = 3 horas IX
TR = 1 dia TR = 2 dias TR = 5 dias
Atendimento Emergencial -
Técnicos deixarão serviços com
criticidade menor para
Nível 2
PA = 6 horas IV PA = 6 horas V PA = 6 horas VI atendimento do chamado.
Nível 3
PA = 2 dias I PA = 2 dias II PA = 2 dias III - Aguardo de peça específica;
- Necessidade de retorno do
TR = 1 dia TR = 2 dias TR = 5 dias
fabricante.
Nível de Prioridade: 1
PRIORIDADE DE TEMPO DE
CATEGORIA DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO
ATENDIMENTO RESOLUÇÃO
CÂMARA DE CONSERVAÇÃO DE VACINAS CÂMARA DE CONSERVAÇÃO DE VACINAS 1 Altíssimo X
TERAPIA CARDIOVERSOR 1 Altíssimo X
PERIFÉRICOS CENTRAL DE OXIGÊNIO 1 Altíssimo X
ODONTOLOGIA COMPRESSOR ODONTOLÓGICO 1 Altíssimo X
MONITORAÇÃO DETECTOR FETAL 1 Altíssimo X
MONITORAÇÃO ELETROCARDIÓGRAFO 1 Altíssimo X
PERIFÉRICOS SISTEMA DE AR COMPRIMIDO MEDICINAL 1 Altíssimo X
MONITORAÇÃO OXÍMETRO DE PULSO 1 Alto IX
PERIFÉRICOS PAINEL DE ALARME DE AR COMPRIMIDO 1 Baixo VII
PERIFÉRICOS PAINEL DE ALARME DE O2 1 Baixo VII
Nível de Prioridade: 2
PRIORIDADE DE TEMPO DE
CATEGORIA DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO
ATENDIMENTO RESOLUÇÃO
ELETROCIRÚRGICOS BISTURI ELETRÔNICO 2 Altíssimo X
ODONTOLOGIA CADEIRA ODONTOLÓGICA 2 Altíssimo X
ODONTOLOGIA CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO COMPLETO 2 Altíssimo X
EQUIPAMENTO DE PROFILAXIA (JATO DE
ODONTOLOGIA 2 Altíssimo X
BICARBONATO)
MOBILIÁRIO HOSPITALAR MACA GINECOLÓGICA (MESA CIRURGICA) 2 Altíssimo X
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM RAIO-X ODONTOLÓGICO 2 Altíssimo X
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM REVELADOR DE RAIO-X 2 Altíssimo X
EQUIPAMENTOS DE ENFERMAGEM BALANÇA ANTROPOMÉTRICA 2 Alto VI
EQUIPAMENTOS DE ENFERMAGEM BALANÇA PEDIÁTRICA 2 Alto VI
MOBILIÁRIO HOSPITALAR CADEIRA DE RODAS 2 Alto VI
MOBILIÁRIO HOSPITALAR CAMA ELÉTRICA 2 Alto VI
MOBILIÁRIO HOSPITALAR CAMA HOSPITALAR MECÂNICA 2 Alto VI
MOBILIÁRIO HOSPITALAR MACA DE TRANSPORTE 2 Alto VI
MOBILIÁRIO HOSPITALAR MACA MECÂNICA 2 Baixo IV
MOBILIÁRIO HOSPITALAR MESA DE EXAMES 2 Baixo IV
PERIFÉRICOS PONTO DE CONSUMO DE AR COMPRIMIDO 2 Baixo IV
PERIFÉRICOS PONTO DE CONSUMO DE O2 2 Baixo IV
ODONTOLOGIA AMALGAMADOR 2 Médio V
EQUIPAMENTOS DE ENFERMAGEM APARELHO DE PRESSÃO ANERÓIDE 2 Médio V
EQUIPAMENTOS DE ENFERMAGEM APARELHO DE PRESSÃO COLUNA DE MERCÚRIO 2 Médio V
EQUIPAMENTOS DE ENFERMAGEM ASPIRADOR CIRÚRGICO 2 Médio V
MOBILIÁRIO HOSPITALAR CADEIRA PARA DERMATOLOGIA 2 Médio V
EQUIPAMENTOS DE ENFERMAGEM ESFIGMOMANÔMETRO DE PAREDE 2 Médio V
MOBILIÁRIO HOSPITALAR MESA DE EXAMES - MADEIRA 2 Médio V
MOBILIÁRIO HOSPITALAR MESA DE EXAMES GINECOLÓGICOS 2 Médio V
Nível de Prioridade: 3
PRIORIDADE DE TEMPO DE
CATEGORIA DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO
ATENDIMENTO RESOLUÇÃO
LABORATÓRIO AUTOCLAVE VERTICAL 3 Altíssimo X
EQUIPAMENTOS DE ENFERMAGEM COLPOSCÓPIO 3 Altíssimo X
ESPECIALIDADES AMBULATORIAIS COLPOSCÓPIO 3 Altíssimo X
ODONTOLOGIA CUSPIDEIRA 3 Alto III
REABILITAÇÃO DINAMÔMETRO DE MÃO 3 Alto III
LABORATÓRIO ESTUFA DE ESTERILIZAÇÃO 3 Alto III
LABORATÓRIO ESTUFA DE SECAGEM 3 Alto III
LABORATÓRIO AQUECEDOR DE GEL 3 Baixo I
TRATAMENTO DE REJEITOS CARRO DE TRANSPORTE DE RESÍDUO COMUM 3 Baixo I
TRATAMENTO DE REJEITOS CARRO DE TRANSPORTE DE RESÍDUO INFECTANTE 3 Baixo I
REABILITAÇÃO CONJUNTO DE BANQUETAS 3 Baixo I
MOBILIÁRIO HOSPITALAR ESTANTE COM CESTOS 3 Baixo I
EQUIPAMENTOS DE ENFERMAGEM FOCO CLÍNICO 3 Baixo I
MOBILIÁRIO HOSPITALAR MESA AUXILIAR 3 Baixo I
MOBILIÁRIO HOSPITALAR MESA DE MAYO 3 Baixo I
EQUIPAMENTOS DE ENFERMAGEM NEGATOSCÓPIO 3 Baixo I
REABILITAÇÃO RAMPA DE ALONGAMENTO COM 3 REGULAGENS 3 Baixo I
MOBILIÁRIO HOSPITALAR SUPORTE DE BRAÇO 3 Baixo I
MOBILIÁRIO HOSPITALAR SUPORTE DE HAMPER 3 Baixo I
MOBILIÁRIO HOSPITALAR SUPORTE DE SORO 3 Baixo I
REABILITAÇÃO SUPORTE PARA BOLAS 3 Baixo I
REABILITAÇÃO TABLADOS 3 Baixo I
MOBILIÁRIO HOSPITALAR BERÇO 3 Médio II
MOBILIÁRIO HOSPITALAR CADEIRA DE BANHO 3 Médio II
MOBILIÁRIO HOSPITALAR CAMA 3 Médio II
MOBILIÁRIO HOSPITALAR CARRO DE CURATIVOS 3 Médio II
MOBILIÁRIO HOSPITALAR CARRO DE EMERGÊNCIA 3 Médio II
MOBILIÁRIO HOSPITALAR CARRO DE MEDICAÇÃO 3 Médio II
MOBILIÁRIO HOSPITALAR ESCADA 2 DEGRAUS 3 Médio II
ESPECIALIDADES AMBULATORIAIS FOTOPOLIMERIZADOR 3 Médio II
LABORATÓRIO GELADEIRA 3 Médio II
MOBILIÁRIO HOSPITALAR MOCHO 3 Médio II
EQUIPAMENTOS DE ENFERMAGEM NEBULIZADOR 3 Médio II
Renovação de ambientes
1. Cenário
2. Procedimento Proposto
36
3. Recursos Mínimos Necessários
5. Riscos Potenciais
6. Disponibilidade do Procedimento
37
Indicar a disponibilidade que será oferecida à instituição. Comparar com os
procedimentos atualmente oferecidos.
7. Alternativas Disponíveis
9. Impacto Econômico
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Avaliar se a introdução do procedimento modifica o custo total, tornando sua
indicação mais ou menos atrativa.
Avaliar se é desejável uma análise econômica formal: custo – efetividade / custo –
utilidade / custo-benefício
Os termos abaixo são descrições que o PODER CONCEDENTE estabelece para melhor
compreensão da linguagem.
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Manutenção técnica preventiva
Entende-se como sendo os serviços de reparos para eliminar todos os defeitos existentes
nas edificações, mobiliários e equipamentos, através do diagnóstico do defeito
apresentado, bem como, correções necessárias para o retorno dos mesmos às condições
normais de funcionamento.
Obs.: Toda paralisação não programada, ocasionada por falhas próprias e ou dos
equipamentos e instalações, deverá ser sanada ou tomada providências imediatas para o
restabelecimento e recolocação em operação no menor tempo possível, de forma segura
e confiável.
Atividades de manutenção
40
Setor de elétrica
Realizar inspeção operacional com teste sem carga em todo o sistema de segurança
(grupo gerador);
Verificar e completar o nível dos reservatórios e tanque de combustível e água dos
radiadores do motor gerador (sistema de segurança);
Realizar inspeção quanto a vazamento (de óleo, água e líquido em geral);
Realizar inspeção quanto a aquecimento ou anomalias que possam apresentar
possíveis problemas;
Verificar a freqüência e o quadro de comando quanto à operação e alarmes;
Verificar com reparo no sistema de bombeamento para abastecimento d’água;
Verificar as bombas, quadros de comando e terminais;
Verificar acionamento e desligamento das luzes de iluminação externa;
Reparar a rede de iluminação com troca de peças e reparo na fiação;
Limpar, reparar e executar manutenção com ou sem troca de peças e partes dos
painéis de comando;
Verificar e substituir parcial ou totalmente fios, cabos e conectores que apresentarem
desgaste ou defeito;
Confeccionar e instalar quadros e comandos para máquinas, equipamentos e
componentes;
Verificar o comando dos quadros com substituição e instalação de máquinas e
equipamentos;
Testar carga e corrente;
Realizar o balanceamento de fases;
Verificar a limpeza e reparo das caixas de passagem, dutos e condutores da rede de
comando ou operação;
Verificar e instalar a rede de aterramento e segurança da rede elétrica;
Reparar a rede elétrica com substituição de cabos, tomadas e outros acessórios;
Substituir e instalar resistências e chuveiros elétricos;
Confeccionar e reparar tomadas e extensões, da rede elétrica, das máquinas e dos
equipamentos;
Realizar manutenção do sistema de para raio;
41
Setor de hidráulica
42
Nivelar e regularizar superfícies de alvenaria como paredes, pisos, contra pisos e
lajes;
Refazer o acabamento parcial ou total de uma área como reboque, massa fina,
estuque e outros;
Instalar e chumbar batentes e mourões para portas e portões;
Instalar e chumbar, máquinas, móveis e equipamentos;
Corrigir irregularidades e preparar superfícies de alvenaria para pintura;
Quebrar, desobstruir e remover tubulações que atendem máquinas e equipamentos
para posterior manutenção;
Refazer tampas das caixas em concreto armado e/ou substituir tampas danificadas;
Remover e instalação parcial e total de caixilhos e persianas;
Pintar de peças, partes e do Conjunto do Edifício para mantê-lo com aspecto visual
igual ao do aspecto no momento da inauguração;
Garantir que não haja acúmulo de água em espaços, fendas e frestas das partes
construtivas dos edifícios;
Manter as tampas das caixas de esgoto rigorosamente íntegras e vedadas;
Setor de mecânica
43
Setor de serralheria
44
Revisar os tanques de gases, a rede principal e as válvulas redutoras de pressão da
rede;
Verificar os painéis de conexão da rede de gasoterapia;
Verificar as válvulas redutoras, flechas, conexões e mangueiras, fluxômetros e outros
acessórios;
A CONCESSIONÁRIA deverá:
45
executado em quantidade e características suficientes para garantir a disponibilidade
e funcionalidade integral dos mesmos.
xi. Realizar as manutenções de todos os Equipamentos e Mobiliários conforme
especificações dos fabricantes e boas práticas de manutenção.
xii. Realizar as manutenções corretivas e/ou substituições que se façam necessárias para
o bom funcionamento das Unidade de Saúde nos prazos e condições apresentadas
neste ANEXO;
xiii. Responsabilizar-se pela gestão dos Equipamentos e Mobiliários e pelas ocorrências
de perdas e furtos. Para tanto deverá realizar o controle de entrada e saída dos bens
alocados nas Unidade de Saúde.
xiv. Elaborar relatório mensal das intervenções e serviços executados nos Equipamentos
e Mobiliários existentes dentro das Unidade de Saúde;
xv. Adquirir novos Equipamentos e Mobiliários com a mesma qualidade e
especificações apresentadas anteriormente quando for realizar a substituição dos
mesmos. Em caso de não existência de tais equipamentos, a CONCESSIONÁRIA
deverá substituí-los por equipamentos similares, de qualidade igual ou superior à
especificada em contrato com autorização prévia do PODER CONCEDENTE.
xvi. Disponibilizar pessoal e equipamentos para fazer mudanças de mobiliário e
equipamentos nos ambientes e espaços internos das Unidade de Saúde.
46
v. Comunicar a CONCESSIONÁRIA acerca de problemas de conservação e não
conformidades dos equipamentos, imediatamente após identificação do problema;
vi. Analisar e emitir parecer sobre o Procedimento Operacional Padrão, elaborado pela
CONCESSIONÁRIA, em tempo hábil, indicando os pontos de correção necessários
para sua aprovação, quando for o caso;
vii. Acompanhar e avaliar o trabalho manutenção e substituição dos bens.
4.2 LAVANDERIA
Legislação aplicável
i. A execução do serviço de limpeza das roupas das Unidades de Saúde será realizada
em instalações da própria CONCESSIONÁRIA;
ii. O procedimento de rouparia (distribuição dentro da Unidade de Saúde) será realizado
por profissionais de responsabilidade do poder CONCEDENTE;
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iii. A realização do serviço abrange todas as etapas de um processo de lavagem de
rouparia hospitalar/saúde padrão, desde seu recolhimento, processamento,
embalagem e distribuição;
iv. Para a efetiva execução dos serviços de retirada de roupa suja, a
CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar nas Unidades de Saúde:
o O hamper utilizado nas Unidades de Saúde deve ser exclusivo para o transporte de
roupas sujas. Sua estrutura externa deve ser feita de material leve, de fácil
higienização, com rodas para locomoção, suporte para saco hamper de tecido e com
tampa;
o Dispor de uma sala de expurgo ou container específico para o armazenamento de
roupa suja até a sua coleta pelo transportador;
o Carros prateleiras ou do tipo gaiolas para transporte externo de roupa da lavanderia
para unidade.
v. Não será permitida a utilização de sacos solúveis para a retirada de roupa suja;
vi. Os sacos utilizados na retirada deverão ser preferencialmente de tecidos, com
qualidade para suportar o peso das roupas sujas sem que se rompa durante o
transporte interno; e deverão ser submetidos ao mesmo procedimento de lavagem
que a roupa suja. Sacos plásticos poderão ser utilizados, porém, devem ser
biodegradáveis;
vii. Os profissionais que farão contato com o material sujo deverão estar devidamente
protegidos com equipamentos de proteção individual. O mínimo exigido que esses
profissionais usem será:
o Luvas de borracha de cano longo;
o Máscara cirúrgica (PFF2);
o Óculos de proteção;
o Toca ou gorro;
o Avental impermeável;
o Botas de cano alto.
viii. O deslocamento da roupa suja até o veiculo que a transportará até as dependências da
CONCESSIONÁRIA deverá ser feito por meio da “rota de roupa suja”, observando-
se que em hipótese alguma haja cruzamento entre roupa limpa e roupa suja,
alimentos ou pessoas;
ix. O controle da roupa suja e roupa limpa serão efetuados por funcionário designado
pela CONCEDENTE e funcionário designado da CONCESSIONÁRIA. A roupa suja
48
deverá ser pesada pela CONCESSIONÁRIA na presença do funcionário do PODER
CONCEDENTE;
x. Cada embalagem de roupa e uniformes limpos e higienizados deverá conter o
quantitativo de peça por Unidade de Saúde;
xi. A roupa limpa e embalada deverá possuir etiqueta com os seguintes dados:
o Peso da roupa limpa;
o Tipo de roupa ou uniforme;
o Quantidade;
o Data da pesagem;
o Código de barras contendo todas as informações acima.
xii. Diariamente deverá ser elaborado um relatório com o peso da roupa suja a ser
transportada e com o peso da roupa limpa entregue. O documento deverá ser
assinado em 02 (duas) vias, tanto pelo funcionário da CONCESSIONÁRIA, como
pelo funcionário da CONCEDENTE;
xiii. As roupas retiradas, diariamente, deverão ser devidamente acondicionadas, conforme
normas de biossegurança sob supervisão da COMCIRA – Comissão Municipal de
Controle de Infecção Relacionada à Assistência;
xiv. A periodicidade da coleta da roupa suja nas unidades deverá ser diária dentro do
horário estabelecido pelo PODER CONCEDENTE para movimentações de carga,
entre 10:00 e 16:00;
xv. A CONCESSIONÁRIA deverá designar membros do seu pessoal exclusivamente
para a função de coleta de roupa suja.
xvi. Os lençóis utilizados nas macas, camas e cadeiras ginecológicas serão descartáveis,
respeitadas as boas práticas referentes à redução de resíduo sólido e impacto
ambiental;
xvii. É obrigatório que o enxoval locado esteja em perfeitas condições de uso, tanto por
estar dentro de sua vida útil, quanto pelo fato de ter passado pelo processamento
adequado de higienização;
xviii. A CONCESSIONÁRIA deverá manter em cada Unidade de Saúde 01 uma troca de
cada peça do enxoval e 01 uma troca de cada peça dos uniformes. Todas as peças
deverão ser serigrafadas com o logotipo PBH/SUS - BH, podendo apresentar
49
diferentes modelos e tonalidades por setores, que permita inventariar por seqüência
numérica a cada 2 (dois) meses.
xix. Cada peça dos uniformes deverá contemplar código de barras para seu respectivo
controle;
xx. A descrição técnica dos enxovais e uniformes está especificado conforme a tabela:
Item Descrição
Enxoval
Toalha Tecido felpudo; felpa dupla composta de fibras 100% algodão; cor branca
urdume e felpa com 14 fios por cm, gramatura 330g/m2, variação máxima
dimensional de mais ou menos 7%, personalizado em toda a extensão do
tecido, conforme padrão especificado pela SMSA
Camisola Tecido misto; cor branca; com 200 fios; gramatura: 120 g/m2, com
encolhimento máximo de 3%; Silkado na região frontal central (altura do
tórax) conforme padrão especificado pela SMSA. Tamanho: M, G, GG.
Compressa Compressas cirúrgicas, campo operatório não estéril, medindo 23 x 25 cm,
confeccionadas com fio 100% algodão em tecido quádruplo sobreposto tipo
tela, fixadas entre si, de forma a evitar deslizamento das camadas, com no
mínimo 8 gramas. Possuir costuras para evitar desfiamento das laterais e
dispositivo para fixação em forma de cadarço duplo formando uma alça livre,
contendo, no mínimo, 30 cm de comprimento. A compressa deve ser isenta
de substancias gordurosas, amido, corantes corretivos, alvejantes ópticos,
manchas, impurezas, fios soltos, rasgos e quaisquer outros tipos de defeitos
que possam afetar seu desempenho durante o uso. O produto deverá atender
na íntegra as especificações da NBR 14.767.
Uniformes
Calça Calça em brim 100 % algodão, cor cinza, diversos números:
50
Item Descrição
FUNASA, Encarregado PBH;
- Especificação: Camisa em malha PV, composição 67% poliéster, 33%
viscose, 02 fios tintos (2F), cor branca, manga curta, cola careca
sanfonada, personalização com impressão serigráfica (conforme
definição da GCSO/SMSA);
- Quantitativo por profissional, por ano: 12 unidades.
Bolsa em lona BOLSA EM LONA IMPERMEÁVEL:
impermeável - Destinado aos ACE I, ACE II, Agente Sanitário, Agente FUNASA,
Encarregado FUNASA, Encarregado PBH, Coordenador FUNASA,
Coordenador PBH;
- Especificação: Bolsa em lona impermeável, cinza, fio dez, alça
inteiriça com 5 cm de largura aproximadamente, fundo reforçado, com
tampa, 2 fechamentos em meia argola de aço com 26 mm
aproximadamente, com divisão interna, um bolso externo frontal,
medidas aproximadas: 40 x 30 x 20 cm.
- Quantitativo por profissional, por ano: 2 unidades.
Jaqueta Camisa em malha longa longa pv, diversos números:
51
Enxoval Zoonoses Assistenciais
Unidade de Saúde Total 1.151 1.800 unidades 8.600 unidades
unidades
Toalha de banho: 1.800 Camisa: 1 por profissional – Total Capote (1 por odontólogo): Total
unidades 1.800 unidades 380 unidades
Compressa: 10 unidades para
Jaqueta: 1 por profissional – Total
cada Unidade de Saúde – Total
1.800 unidades
1.151 unidades
Boné: 1 por profissional – Total
1.800 unidades
Bolsa em lona impermeável: 1 por
profissional – Total 1.800 unidades
Processo
Recolhimento interno
xxii. A coleta será feita com utilização de carrinhos de suporte para saco hamper, com
tampa, lavável, e devidamente identificados, os quais NÃO poderão ser utilizados
para a distribuição de roupas limpas;
xxiii. As roupas retiradas, diariamente, deverão ser devidamente acondicionadas no
expurgo/área de roupa suja das unidades conforme normas de biossegurança e
orientação do parecer da COMCIRA (Comissão Municipal de Controle de Infecção
Relacionada à Assistência);
xxiv. Ao término do recolhimento, a roupa suja deverá ser devidamente embalada sem que
haja vazamento de sangue, secreções e outros líquidos das roupas sujas;
xxv. A coleta nas Unidade de Saúde deverá ser feita diretamente na área específica para
acondicionamento de roupa suja por funcionários da CONTRATADA devidamente
treinados, uniformizados e equipados com os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI´s) recomendados;
52
xxvi. A coleta de roupa suja nas Unidade de Saúde e o transporte até a Lavanderia
CONTRATADA será de responsabilidade da mesma;
xxvii. O tempo entre a retirada e a devolução da roupa não poderá ser superior a 24 (vinte e
quatro) horas a contar da 1ª (primeira) coleta no Unidade de Saúde;
xxviii. As peças danificadas ou extraviadas durante o transporte ou lavagem, deverão ser
reparadas ou substituídas pela lavanderia CONTRATADA, sem ônus para a
Secretaria Municipal de Saúde;
xxix. As roupas limpas, quando de sua entrega, deverão vir acompanhadas de uma relação
geral, na qual conste o rol da roupa entregue - número total de cada peça e peso da
roupa limpa;
xxx. As relações acima deverão ser emitidas em 02 (duas) vias (preferêncialmente
eletrônicas e com uso de código de barras), conferidas e assinadas pelos responsáveis
da CONCESSIONÁRIA e pelo PODER CONCEDENTE. Uma das vias deverá ficar
com o responsável pelo PODER CONCEDENTE;
xxxi. A separação entre roupa limpa e suja deve ser rigorosa, envolvendo,
preferencialmente, veículos distintos ou, pelo menos, com áreas ou contêineres
separados;
xxxii. No caso citado anteriormente, o veiculo deve passar pelo processo de higienização e
desinfecção, diariamente, após a coleta de roupa suja;
xxxiii. O transporte das roupas sujas das Unidades de Saúde até as dependências da
CONTRATADA deverá ser feito por veículo adequado, devidamente adaptado a
necessidade da carga e em boas condições de uso;
xxxiv. A CONTRATADA tem a obrigação de manter o veículo em bom estado de uso e
realizar a manutenção preventiva e corretiva que se julgue necessária para o bom
funcionamento do mesmo e com vistas à prevenção de potenciais acidentes;
xxxv. Todos os veículos utilizados para o transporte de enxovais disporão de equipamentos
para rastreamento e aferição de velocidade;
xxxvi. Se um mesmo veículo for realizar tanto a entrega de roupa limpa quanto a coleta de
roupa suja, ele deve primeiramente distribuir toda a roupa limpa, e posteriormente
realizar a coleta da roupa suja;
xxxvii. Toda movimentação de retirada e entrega de roupas nas Unidade de Saúde deverão
ser feitos no horário entre 10:00 e 16:00.
53
Processamento da roupa
54
xliv. Um ciclo completo de lavagem de roupa com sujidade pesada deve incluir:
umectação, enxágue inicial, pré-lavagem, lavagem, alvejamento, enxágües,
acidulação e amaciamento;
xlv. A roupa com sujidade leve está liberada das primeiras etapas do processamento,
quais sejam, umectação, primeiros enxágües e pré-lavagem sendo seu ciclo iniciado
já na etapa de lavagem, desde que a CONTRATADA mantenha e garanta a
qualidade exigida pela CONTRATANTE;
xlvi. A roupa deverá ser seca com a utilização de equipamentos que melhor se adéquem
ao tipo de roupa e estrutura do tecido;
xlvii. Toda roupa limpa deverá ser calandrada ou prensada a vapor com exceção das
felpudas. A CONTRATADA deverá apresentar sua metodologia de execução sempre
atualizada e modernizada para análise da CONTRATADA;
xlviii. No processo final do processamento das roupas, estas devem ser dobradas e
embaladas com filme plástico ou embalagens que preservem a qualidade e higiene
dos produtos entregues ou de acordo com as necessidades das Unidade de Saúde;
xlix. Os custos com embalagens são de responsabilidade da CONTRATADA;
l. Os enxovais e uniformes de todas as Unidade de Saúde deverão ser embalados
separadamente por Unidade de Saúde, de acordo com a identificação própria de cada
um, para facilitar o fornecimento e os controles inerentes ao processo;
li. A roupa processada deve ser entregue nas Unidade de Saúde, embalada por Unidade
de Saúde, com etiqueta identificadora com o nome da Unidade de Saúde e peso,
quantidade, rol e data;
lii. O peso da roupa limpa não deverá ser inferior ao peso do mesmo lote de roupa suja,
subtraindo o índice de sujidade. Os valores desse índice de sujidade definido pela
Secretaria Municipal de Saúde devem variar entre 4% e 6% (leve e pesada). As
relações acima deverão ser emitidas em 02 (duas) vias, conferidas e assinadas pelos
responsáveis da CONCESSIONÁRIA. Uma das vias deverá ficar com o responsável
da Unidade de Saúde;
liii. Toda roupa limpa que apresentar qualidade de limpeza insatisfatória deverá ser
separada, retornando para a seção de rouparia para que seja feito, pela
CONCESSIONÁRIA, um novo processo de lavagem ou remoção de manchas, e
desinfecção, acompanhado de relatório;
55
liv. Os enxovais e uniformes não entregues devido a problemas na qualidade da
higienização deverão ser repostos no mesmo dia, no prazo máximo de 04 (quatro)
horas.
Dimensionamento do serviço
Item Quantidade
2 hampers para cada Unidade de Saúde – Descrição: (a)
suporte: conjunto multifuncional hamper, com tampa,
suporte para o saco de tecido, com fixador de cabo.
Contendo no mínimo 90 litros;
(b) saco tecido: Tecido tipo sarja 2/1; com gramatura de
Suporte hamper 500gr/metro quadrado; na cor natural; personalizado em
toda a extensão do tecido, com o brasão da cidade, o
nome da Unidade de Saúde e os dizeres: Prefeitura Belo
Horizonte, isto para até 151 Unidade de Saúde
diferentes. Logomarca com a dimensão aproximada 11
x 5 cm. Dimensão: 1.70 x 1.10m
56
enxoval e uniformes complementares necessários ao abastecimento de roupas nas
Unidade de Saúde; Promover treinamento, com suporte da equipe das Unidade de
Saúde;
v. Priorizar que toda informação gerada seja realizada em sistema informatizado;
vi.
vii. Manter critérios de qualificação de fornecedores levando em consideração as ações
ambientais por estes realizadas.
57
Caberá ao parceiro privado o recebimento, conferência, identificação, fracionamento,
estocagem, controle, movimentação de armazém e abastecimento das Unidade de Saúde
e também conferência, guarda e devolução de lotes com problemas aos fabricantes.
Legislação aplicável
Recebimento e conferência
58
vi. Divergências devem ser resolvidas junto à CONTRATANTE, em tempo hábil, para
evitar desabastecimento;
vii. Manter atualizado e organizado relatórios de avarias, devoluções e problemas com
medicamentos, por lote e data, bem como relatório de avaliação de cada fornecedor.
59
xvii. Fica sob responsabilidade da CONCESSIONÁRIA, manter os medicamentos
estocados segundo as determinações de boas práticas de estocagem de medicamentos
e da ANVISA, observando as características e condições de conservação exigidas
por produto, garantindo a integridade dos mesmos;
xviii. A gestão e operação do armazém da CONCESSIONÁRIA deverão contemplar a
ferramenta de controle por códigos de barra;
xix. A unidade de medida a ser adotada na comunicação entre a CONCESSIONÁRIA e a
CONCEDENTE será a unidade (comprimido, frasco, ampola, etc.);
xx. A CONCESSIONÁRIA deverá, mensalmente, informar a CONCEDENTE de toda a
movimentação física e financeira ocorrida no estoque, por meio de relatórios
customizados. O conteúdo dos relatórios será descrito no Procedimento Operacional
Padrão;
xxi. A realização de inventário deverá seguir peridiocidade trimestral;
xxii. Para os medicamentos que necessitam de controle de temperatura, a
CONCESSIONÁRIA deverá informar mensalmente histórico de medição de
temperatura por dispositivo inviolável;
xxiii. Excepcionalmente caso venha a vencer algum medicamento, sua destinação final
deverá aguardar parecer da CONCEDENTE, e deverão ser estocados em lugares
segregados e identificados dentro do armazém;
xxiv. A operação deste serviço demandará a aquisição de equipamentos específicos de
armazenagem e acondicionamento dos materiais, favorecendo sua identificação e
controle e otimizando a operação da área de materiais;
xxv. A armazenagem dos medicamentos deve manter a temperatura e umidade em níveis
ideais, de acordo com especificação de cada medicamento informada pelos
fabricantes;
viii. Os dados acima são apenas de referência, visto que a estruturação do almoxarifado
deverá levar em consideração as características específicas e volumes dos produtos
movimentados nas Unidade de Saúde.
Disponibilização de sala
60
realização de reuniões e de acompanhamento, por parte do PODER CONCEDENTE,
das atividades de Logística de Medicamentos.
Identificação e fracionamento
xxvi. Apresentar para validação da CONCEDENTE todo o processo operacional que será
adotado para o fracionamento e identificação dos medicamentos;
xxvii. Entende-se por fracionamento a subdivisão de um medicamento em frações menores,
a partir de sua embalagem original, sem rompimento da embalagem primária,
mantendo seus dados de identificação. No fracionamento a ser realizado pela
CONCESSIONÁRIA no seu armazém, a embalagem primária não será rompida para
se obter porções individualizadas. Em outros casos, nem mesmo a embalagem
secundária será subdividida, respeitando critérios abaixo descritos;
a. Entende-se por embalagem primária: Acondicionamento que está em contato direto
com o produto e que pode se constituir em recipiente, envoltório ou qualquer outra
forma de proteção, removível ou não, destinado a envasar ou manter, cobrir ou
empacotar matérias primas, produtos semi-elaborados ou produtos acabados.
b. Entende-se por embalagem secundária: a que protege a embalagem primária para o
transporte, armazenamento, distribuição e dispensação.
xxviii. Para a realização do fracionamento dos medicamentos a CONCESSIONÁRIA
deverá respeitar três requisitos:
a. A menor unidade de fracionamento sempre deverá ter identificação de lote e validade
e nome do medicamento.
b. A menor unidade de fracionamento deverá seguir juntamente com sua respectiva
bula, quando aplicável.
xxix. O detalhamento dos medicamentos que deverão ser acompanhados de bula será
contemplado e acordado no Procedimento Operacional Padrão;
xxx. A etiqueta de código de barras deverá ser posta em todos os medicamentos,
fracionados ou não; na menor unidade de medida de fracionamento;
xxxi. Os medicamentos deverão seguir para as Unidade de Saúde fracionados nas
quantidades que foram solicitadas no pedido semanal;
xxxii. Todo medicamento fracionado deverá ser embalado adequadamente e etiquetado
com as seguintes informações:
a. Nome do medicamento
61
b. Lote;
c. Data de validade;
d. Fabricante;
e. Nome do farmacêutico responsável;
f. Quantitativo;
xxxiii. Nos casos dos medicamentos dos grupos A e B (detalhados no item “distribuição”
abaixo), a etiqueta deverá adicionar o nome do paciente à etiqueta de identificação;
xxxiv. Todo medicamento fracionado deverá ter sua bula disponibilizada conforme
legislação vigente, quando aplicável;
xxxv. Os medicamentos que necessitam de dispositivos para sua aplicação deverão ser
distribuídos em kits (medicamentos + dispositivo) identificados por nome, data, lote,
quantidade e validade.
Kits de medicamentos
Ceftriaxona (para Unidade de Saúde - Aplicação IM): + lidocaína 1% sem vaso + seringa+agulha 30x7 ou 30x8
Haloperidol decanoato injetável +seringa 3ml + agulha descartável 30x7 ou 30X8
Medroxiprogesterona injetável + seringa 3 ml+ agulha descartável 30X7 ou 30x8
Noretisterona+Estradiol injetável + seringa 3 ml + agulha descartável 30X7 ou 30x8
Miconazol vaginal + aplicador
Nistatina vaginal + aplicador
Estrógenos conjugados creme vaginal + aplicador
Metronidazol vaginal + aplicador
Nistatina suspensão + conta gotas/copinho
Distribuição
62
xxxvii. Apresentar para validação da CONCEDENTE toda a logística para o abastecimento
das farmácias das Unidades de Saúde;
xxxviii. A distribuição dos medicamentos nas Unidades de Saúde terá rotina semanal de
entrega;
xxxix. A distribuição de medicamentos deverá seguir todas as normas e resoluções
específicas para realização do serviço, conforme descrito no caput desse capítulo;
xl. Alterações dos quantitativos a serem entregues em cada Unidade de Saúde deverão
ser definidos pela CONCEDENTE e informados à CONCESSIONÁRIA dois (02)
dias de antecedência da data prevista para a entrega;
xli. O horário estabelecido para as movimentações de cargas nas Unidade de Saúde será
entre 10:00 e 16:00;
xlii. As entregas semanais deverão ser acompanhadas de um profissional da
CONCESSIONÁRIA previamente treinado para que seja realizada conferência dos
medicamentos pedidos e medicamentos entregues;
xliii. Não será permitido entrega na Unidade de Saúde de medicamentos com vida útil
inferior a 75% do prazo de validade, com exceção de casos aprovados formalmente
pela CONCEDENTE;
xliv. Deverá priorizar entregas de um mesmo lote para o mesmo Unidade de Saúde;
xlv. Para os medicamentos que necessitam de controle de temperatura, a
CONCESSIONÁRIA deverá informar histórico de medição de temperatura por
dispositivo inviolável do veículo mensalmente;
xlvi. Excepcionalmente, os medicamentos vencidos nas Unidade de Saúde ou retirados de
circulação pela ANVISA ou qualquer outro órgão sanitário responsável deverão ser
recolhidos e armazenados com autorização prévia da CONCEDENTE até o prazo
máximo de 48 horas;
xlvii. Todos os veículos utilizados para a movimentação de materiais entre o Almoxarifado
Central e as Unidade de Saúde disporão de equipamentos para rastreamento e
aferição de velocidade;
xlviii. Todos os veículos utilizados para o abastecimento das farmácias das Unidade de
Saúde disporão de equipamentos para comunicação direta com a CONCEDENTE;
xlix. É vetado o transporte de medicamentos e ou insumos com produtos radioativos,
tóxicos (inseticidas, detergentes, lubrificantes, agrotóxicos e outros) e materiais
biológicos e materiais ou roupas contaminadas;
63
l. A CONTRATADA deverá possuir veículos em condições sanitárias adequadas para
transportes de medicamentos;
li. As exceções deverão ser tratadas de acordo com o quadro abaixo:
Todos os medicamentos deverão estar devidamente identificados por lote, data de
validade e quantidade e nome do paciente;
Todos os medicamentos pedidos com urgência fora dos grupos especiais abaixo
descritos deverão ser entregues em, no máximo, 04 horas;
Itens sob regulação – grupo A, deverão ter entrega no prazo máximo de 24 horas,
desde que autorizado a entrega pelo farmacêutico nomeado pela CONCEDENTE.
Os mesmos deverão ser entregues individual e nominalmente;
Antimicrobianos sob regulação – grupo B, deverão ter entrega no prazo máximo
de quatro horas, desde que autorizado a entrega pelo farmacêutico nomeado pela
CONCEDENTE;
Itens classificados como medicamentos de urgência – Grupo C, deverão ter
entrega garantida dentro do prazo máximo de uma hora, desde que autorizado a
entrega pelo farmacêutico nomeado pela CONCEDENTE até as 17 horas do
mesmo dia;
Tempo
Grupo Obs.
máximo
Quando da falta de qualquer medicamento, que não esteja
Todos os medicamentos 4 horas
alocado nos grupos abaixo
A – medicamentos sob regulação 24 horas Entrega individual e nominalmente
B – antimicrobianos sob
4 horas N/A
regulação
C – medicamentos de urgência 1 hora N/A
Grupo A:
64
Grupo B
Aciclovir comprimido Clartitromicina comprimido
Ciprofloxacino comprimido Espiramicina comprimido
Ceftriaxona injetável Gentamicina injetável
Ácido folínico + Pirimetamina + Sulfadiazina
Grupo C
Medicamentos Homeopáticos
Para tais itens, devem ser também aplicadas as legislações, regras sanitárias e boas
práticas de transporte conforme todo o capítulo acima.
65
medicamentos, particularmente as relativas a prazos, restrições e condições de
transporte.
66
xv. Emitir documento (Nota Fiscal) relacionando os itens transferidos para as Unidade
de Saúde que acompanhará os medicamentos e deverá ser atestado pelo Unidade de
Saúde;
xvi. É responsabilidade da CONCESSIONÁRIA a falta de itens do estoque sempre que
esta seja ocasionada pelo descumprimento da obrigação em informar a
CONCEDENTE, em tempo hábil, para a realização dos procedimentos de aquisição,
sobre a necessidade de reposição;
xvii. Garantir a preservação e integridade dos medicamentos durante todo o tempo em que
os mesmos permaneçam sob a sua guarda;
xviii. Abastecer as farmácias das Unidade de Saúde nas quantidades solicitadas pelos
mesmos semanalmente.
4.4 LABORATÓRIO
67
O serviço de transporte laboratorial contemplará as atividades de recolhimento de
material biológico, dentro de caixas hermeticamente fechadas e lacradas, em todas as
Unidade de Saúde e a entrega das mesmas no laboratório central do Município.
Legislação aplicável
68
vii. Entregar o material enviado pelo laboratório e recolher diariamente nas Unidade de
Saúde todas as amostras de material biológico destinados a exames laboratoriais a
partir das 09:00;
viii. Entregar no Laboratório Municipal diariamente o material biológico recolhido nas
Unidade de Saúde até as 11:00;
ix. O veículo transportador deve dispor de mecanismo que assegure a fixação da
embalagem externa de modo a evitar o deslocamento da embalagem com material
transportado, visando sua preservação e integridade;
x. A temperatura deve ser registrada e controlada durante todo o processo de transporte,
devendo ser monitorada por mecanismos invioláveis que possibilitem a verificação
de valores fora do limite estabelecido;
xi. O transporte de amostras para triagem laboratorial deve ser realizado de forma a
garantir a conservação das propriedades biológicas das amostras num intervalo de
temperatura (conforme verificado através de dispositivo inviolável) de 20°C (vinte
graus Celsius) a 24 °C (vinte e quatro graus Celsius);
xii. O conjunto de embalagens e material refrigerante deve estar adequado às
necessidades de controle de temperatura para conservação do material biológico,
verificando-se os seguintes fatores:
69
e em normas vigentes e, subsidiariamente, nas instruções do fabricante das
embalagens;
xv. Entende-se por embalagens triplas o sistema composto por três embalagens: interna,
intermediária e externa.
xvi. Entre o recipiente ou tubo e a embalagem secundária deve haver material absorvente
em quantidade suficiente para, em caso de acidente, absorver todo o material
extravasado do recipiente ou tubo;
xvii. O material refrigerante utilizado, com ponto de fusão a 0°C (zero grau Celsius) ou
inferior, não deve estar em contato direto com as amostras;
xviii. A embalagem utilizada no acondicionamento e transporte do material biológico
conterá as seguintes especificações:
70
xxi. O acondicionamento deve respeitar a capacidade máxima e as condições de
empilhamento determinadas pelo fabricante da embalagem externa, pelas
características do material biológico e pelas normas de transporte vigentes;
xxii. As embalagens devem ser sinalizadas com rótulos e etiquetas de acordo com o tipo e
especificidade do material biológico humano transportado, conforme normas
específicas vigentes;
xxiii. As informações contidas no rótulo e etiqueta devem ser legíveis, compreensíveis,
expressas em língua portuguesa com tinta indelével, à prova d’água e sob um fundo
de cor contrastante, com dimensões proporcionais ao tamanho da embalagem;
xxiv. O rótulo e a etiqueta devem permanecer firmemente aderidos às embalagens, não
podendo ser rasurados ou adulterados;
xxv. A rotulagem e sinalização externa devem conter, no mínimo:
a. Identificação do remetente, do transportador e do destinatário legalmente
responsáveis, contendo:
• Indicação de Cadastro Nacional de Pessoa Física ou Jurídica;
• Endereços completos; e
• Telefones de contato.
b. Identificação do material biológico transportado;
c. Classificação de risco do material biológico transportado;
d. Frases de advertências, quando couber;
e. Condições de conservação;
f. Sinalização de modo e sentido de abertura;
g. Prazo de validade do material biológico, quando couber; e
h. Contatos telefônicos para casos de acidentes.
xxvi. A embalagem que contém gelo seco, nitrogênio líquido, líquido criogênico, gás não-
inflamável ou outro material de conservação e preservação que ofereça riscos durante
o processo de transporte, deve estar sinalizada externamente, de acordo com as
normas vigentes;
xxvii. O pessoal envolvido no processo de transporte deve dispor de Equipamentos de
Proteção Coletiva (EPC), quando couber, e utilizar Equipamentos de Proteção
Individual (EPI), de acordo com as atividades realizadas, em conformidade com
normas específicas;
71
xxviii. Todos os veículos utilizados para a movimentação de amostras para exame entre os
CS e o(s) laboratório(s) disporão de equipamento para rastreamento e aferição de
velocidade;
xxix. Todos os veículos utilizados para a movimentação de amostras para exame entre os
CS e o(s) laboratório(s) disporão de equipamentos para comunicação direta com a
CONCEDENTE;
Dimensionamento do serviço
Responsabilidade da CONCESSIONÁRIA
vii. Analisar e emitir parecer sobre o Procedimento Operacional Padrão elaborado pela
CONCESSIONÁRIA em tempo hábil, a ser definido por acordo entre as partes,
indicando os pontos de correção necessários para sua aprovação, quando for o caso;
72
viii. Fica a CONCEDENTE responsável pelo acondicionamento, rotulagem e sinalização
das embalagens contendo as unidades de sangue total, hemocomponentes e amostras
de sangue, bem como o fornecimento de informações referentes às exigências
técnicas relacionadas à conservação do material;
ix. Fica a CONCEDENTE responsável pela elaboração de instruções escritas para o
transporte da amostra de material biológico, estabelecendo prazo, condições de
temperatura e padrão técnico para garantir a sua integridade e estabilidade;
x. Disponibilizar, dentro do limite de tempo estabelecido, as amostras de material
biológico para coleta pela CONCESSIONÁRIA. O material deverá estar lacrado
dentro das caixas térmicas e com registros necessários;
xi. Elaboração de planilha de controle de horário, contendo o horário em que foi lacrado
e horário de recolhimento pela CONCESSIONÁRIA;
xii. O documento acima deverá ser disponibilizado em 02 duas vias, assinadas, tanto pela
CONCEDENTE, como pela CONCESSIONÁRIA.
xiii. Garantir que as informações contidas na etiqueta com o código de barras estejam
corretas.
xiv. Em situações de urgência, a CONCESSIONÁRIA deverá realizar o serviço de
transporte em, no máximo, 02 horas para retirada do material biológico no Unidade
de Saúde e entrega no laboratório.
xv. As caixas lacradas na presença do funcionário da CONCESSIONÁRIA e serão
entregues e abertas na presença do funcionário da CONCEDENTE para a verificação
da integridade de seu conteúdo.
4.5 ESTERILIZAÇÃO
Legislação aplicável
73
ii. Além das exigências legais, a CONCESSIONÁRIA seguirá algumas diretrizes
específicas definidas pela CONCEDENTE.
74
xli. A embalagem para acondicionamento passível de reuso deve ser limpa e conservada
de acordo com as normas vigentes;
xlii. O acondicionamento deve respeitar a capacidade máxima e as condições de
empilhamento determinadas pelo fabricante da embalagem externa, pelas
características do material e pelas normas de transporte vigentes;
xliii. As embalagens devem ser sinalizadas com rótulos e etiquetas de acordo com o tipo e
especificidade do material transportado, conforme normas específicas vigentes;
xliv. As informações contidas no rótulo e etiqueta devem ser legíveis, compreensíveis,
expressas em língua portuguesa com tinta indelével, à prova d’água e sob um fundo
de cor contrastante, com dimensões proporcionais ao tamanho da embalagem.
xlv. Toda embalagem deve possuir código de barras;
xlvi. Em situações de urgência, a CONCESSIONÁRIA deverá realizar o serviço de
transporte em, no máximo, 02 horas para retirada na Central de Esterilização e
entrega no Unidade de Saúde, a partir de pedido formal da CONCEDENTE;
xlvii. O transporte dos instrumentais deve ser submetido à aprovação dos órgãos de
vigilância sanitária responsáveis pela fiscalização do serviço de saúde;
xlviii. Todos os veículos utilizados para o transporte das caixas disporão de equipamentos
de rastreamento e aferição de velocidade;
xlix. Todos os veículos utilizados para o transporte das caixas disporão de equipamentos
de comunicação direta com a CONCEDENTE;
l. As caixas serão retiradas e entregues lacradas e invioladas
Dimensionamento do serviço
li. Está previsto que cada Unidade de Saúde disponibilizará para recolhimento caixas de
instrumentais a serem limpos e esterilizados por dia;
lii. Cada caixa terá 20 litros, sendo suas dimensões: 20 cm x 25 cm x 40 cm;
75
i. Elaborar, apresentar e executar o Procedimento Operacional Padrão (POP), validadas
e registradas, incluindo-se, entre outras etapas, as condições de acondicionamento,
transferência do material, armazenamento temporário, limpeza e manutenção dos
equipamentos e veículos, previamente homologados pelo PODER CONCEDENTE;
ii. Se comprometer a rever e atualizar, o POP, no máximo, a cada 05 anos;
iii. Quaisquer mudanças nos processos de transporte devem ser revalidadas, mantendo-
se os registros documentais pela CONCESSIONÁRIA;
iv. Possuir capacidade técnica operativa e profissional;
v. Priorizar que toda informação de rotas e gerenciamento da carga gerada seja
realizada em sistema informatizado;
76
ii. A logística dos materiais envolve desde o recebimento dos itens dos fornecedores até
a expedição dos mesmos as Unidades de Saúde, compreendendo desde a simples
expedição de volumes até serviços de valor agregado como a montagem de kits e
identificação de produtos por código de barras;
iii. A execução do serviço de logística de materiais será realizada em instalações da
própria CONCESSIONÁRIA;
iv. O procedimento de pedido de reabastecimento do material para o Unidade de Saúde
será realizado por profissionais de responsabilidade do poder CONCEDENTE;
v. Os quantitativos a serem entregues em cada Unidade de Saúde, que não forem
contemplados na rotina, deverão ser definidos pelo PODER CONCEDENTE e
informados à CONCESSIONÁRIA com dois (02) dias de antecedência da data
prevista para a entrega;
vi. Fica sob a responsabilidade da CONCESSIONÁRIA a gestão do almoxarifado,
incluindo todas suas operações diárias de recebimento de mercadorias, guarda física,
expedição e geração de relatórios gerenciais à CONCEDENTE;
vii. A CONCESSIONÁRIA deverá, mensalmente, informar o PODER CONCEDENTE
de toda a movimentação física e financeira ocorrida no estoque, por meio de
relatórios customizados. O conteúdo dos relatórios será descrito no Procedimento
Operacional Padrão;
viii. A realização do inventário ordinário deverá seguir peridiocidade trimestral;
ix. A distribuição dos materiais nos Unidade de Saúde terá rotina semanal de entrega;
x. O horário estabelecido para as movimentações de cargas nos Unidades de Saúde será
entre 10:00 e 16:00;
xi. A CONCESSIONÁRIA deverá prover uma equipe mínima de funcionários
capacitados para atender as Unidades de Saúde de maneira ininterrupta;
xii. Todos os veículos utilizados para a movimentação de materiais entre o Almoxarifado
e as Unidade de Saúde disporão de equipamentos para rastreamento e aferição de
velocidade;
xiii. As operações que a CONCESSIONÁRIA deve entregar ao PODER CONCEDENTE
se resume a:
a. Armazenamento adequado;
b. Atendimento aos pedidos gerados pela CONCEDENTE;
c. Gestão de estoques;
d. Janelas de abastecimentos;
77
e. Gestão de inventário;
f. Controle informatizado de entrada e saída;
g. Interface com setor de inventário da CONCEDENTE.
Exceções
78
Dimensionamento do serviço
A lista “Relação dos materiais para armazenagem”, apêndice desse Anexo traz o
consumo ocorrido em 01 ano de operação normal do armazém do PODER
CONCEDENTE, e pode servir de referência para o dimensionamento da operação pela
CONCESSIONÁRIA.
A listagem citada acima é apenas de referência, visto que durante o Setup do Projeto,
serão definidos os insumos e as políticas de estoque para cada material, o que dará
subsídios para o correto dimensionamento das áreas e estruturas de armazenagem.
Podendo ser alterado conforme necessidade do PODER CONCEDENTE.
79
ix. Gerar relatórios com informações de movimentação por setor, custo, volumes e
níveis reais, monitoramento da operação e outros;
x. A CONCESSIONÁRIA será responsável por qualquer divergência de inventário
existente entre o estoque físico real, uma vez que o controle e gestão dos estoques
estão sob sua responsabilidade;
xi. Reportar aos gerentes das Unidades de Saúde as informações sobre o consumo e
operação do almoxarifado;
xii. Responsabilizar-se pelo transporte e distribuição de todos os itens do almoxarifado
para as Unidades de Saúde.
Este serviço caracteriza-se pela contratação de seguro para proteção das instalações e
bens d as Unidade de Saúde contra terceiros, e também a contratação de seguros para a
garantia do poder do PODER CONCEDENTE para com a realização dos serviços
prestados.
80
A contratação do seguro patrimonial e do seguro de engenharia é decorrente da
necessidade do PODER CONCEDENTE e da CONCESSIONÁRIA serem ressarcidos
no caso da ocorrência de eventuais sinistros cobertos.
81
Quadro Resumo de Taxas Estimadas
82
iv. Adicionar ou instalar equipamentos e sistemas que possam reduzir o grau de risco,
como sistema de combate a incêndio, pára-raios, alarme, Circuito Fechado de
Televisão (CFTV), porta corta fogo, disjuntores, dentre outros.
83
Detalhamento dos Serviços
CFTV
A localização das câmeras deverá respeitar o projeto de segurança das unidades básicas
de saúde e deverá ser aprovado pelo PODER CONCEDENTE.
84
Na provisão do serviço de CFTV, caberá a CONCESSIONÁRIA:
85
xv. O sistema deverá prever a implementação de mecanismos de autenticação de
usuários com direitos atribuídos por um administrador central do sistema;
xvi. Deverá permitir a mudança de parâmetros de qualidade de vídeo, banda utilizada e
freqüência de quadros de forma independentemente para qualquer câmera;
xvii. Deverá permitir a recuperação de imagens armazenadas no sistema de
armazenamento pelos operadores;
xviii. Deverá permitir a exportação dos vídeos para análise posterior.
86
• Deverá suportar monitoramento ao vivo das câmeras por cliente, possibilitando a
configuração de diferentes formatos de tela;
• Deverá possuir mecanismo de seqüenciamento de câmeras, permitindo a troca
automática ou manual de um grupo de câmeras por outro em um tempo determinado;
• Deverá permitir o aumento da taxa de quadros de determinada câmera quando
selecionada para visualização;
• Deverá possuir detecção de movimento, independente de a câmera possuir. Esta
funcionalidade deverá sinalizar o movimento com uma cor específica;
• Capacidade de suportar dois ou mais monitores de vídeo para monitoração ao vivo;
• Deverá permitir a recuperação e reprodução de imagens com base em uma faixa de
data e hora determinada pelo usuário;
• Deverá permitir a reprodução e exportação de vídeo de forma sincronizada e
simultânea de diversas câmeras;
• Deverá possuir time line (linha de tempo) para visualização dos pontos em que houve
gravação e/ou movimento;
• Deverá permitir zoom digital de diferentes partes da tela das imagens reproduzidas;
• Deverá permitir a pesquisa por movimento nas imagens gravadas, recuperando
determinado vídeo apenas da área selecionada;
• Deverá permitir gerenciamento completo de alarmes e eventos, permitindo o
reconhecimento de qualquer dispositivo com contato seco que esteja ligado às
câmeras ou servidores;
• Deverá permitir a configuração de maneira individual para cada câmera das ações
que serão tomadas na ocorrência de alarmes;
• Deverá permitir a configuração de ações para ocorrência na detecção de movimento
em horários não permitidos;
• Deverá permitir a configuração de ações na ocorrência de mau-funcionamento, perda
de sinal ou erro de câmeras ou servidores de vídeo;
• Deverá possibilitar a configuração de alarmes de forma manual, permitindo a escolha
da ação a ser tomada em uma lista de ações disponíveis;
• Deverá permitir definição de horários – agendamento – para o reconhecimento de
eventos externos (alarmes);
• Deverá permitir que o acionamento do alarme de uma câmera inicie a gravação e/ou
transmissão das imagens;
87
• Deverá possibilitar envio automático de relatórios contendo informações sobre o
status das gravações e últimos acessos ao servidor;
• Deverá possibilitar a configuração de forma global de um conjunto de câmeras;
• Deverá permitir a criação de grupos de usuários;
• Deverá implementar grupos de alerta, permitindo que somente determinado grupo de
usuários receba o alerta sobre determinado evento;
• Deverá possuir log de eventos no qual sejam registradas todas as atividades do
usuário e sistema;
• O sistema deverá permitir acesso remoto a imagens ao vivo e armazenadas. A
reprodução remota das imagens poderá ser feita por meio de um web browser ou
cliente;
• O monitoramento remoto deverá permitir ao usuário a visualização por meio de
mosaicos criados previamente;
• A capacidade de análise de vídeo poderá ser suportada alternativamente pelo Sistema
de gravação, gerenciamento, monitoração e recuperação de imagens ou pelo Sistema
de captura (câmeras fixas);
• Deverá permitir contagem de objetos (Object Counting), detecção de multidões ou
aglomeramentos (crowd detection), contagem do número de pessoas que entram pela
porta de um saguão e que o operador possa alterar o perfil da câmera para disparar
um alarme caso esta seja movida ou obstruída;
• Comparar imagens e identificar alteração nos padrões. Ex. Verificar que um pacote
foi colocado em algum local ou que algum equipamento tenha sido extraviado.
88
• Capacidade de restrição de acesso à câmera através da rede, permitindo a
configuração de no mínimo três níveis de proteção;
• Os ajustes devem ser armazenados na memória da câmera e preservados mesmo
durante interrupção de alimentação elétrica;
• A câmera deverá implementar sincronização de horário e data com servidor;
• Capacidade de restabelecer a conexão com o endereço IP previamente especificado
ao reiniciar o processo de comunicação, após a perda de conexão ou de falha na rede;
• Deverá possuir um sensor de imagem de CCD ou CMOS;
• Deverá ser capaz de enviar, no mínimo, 2 (dois) streams de vídeo simultâneos em
H.264 na resolução mínima de 640x480 a 30 FPS;
• Deverá suportar iluminação mínima de 1 lux (colorida);
• Deverá possuir Interface Ethernet 10/100 Base-T, auto-sensing, half / full duplex,
conector RJ-45;
• Compatibilidade com o protocolo 802.3af – Power Over Ethernet (PoE);
• Deverá ser implementada em plataforma aberta, permitindo integração com outros
sistemas, com informações disponíveis no site do fabricante;
• Deverá operar em temperaturas variando de, no mínimo, 0º a 50º Celsius;
• Deve possuir a funcionalidade de Iniciar / Parar a gravação, mediante detecção de
movimento
89
Estes equipamentos deverão ser instalados conforme necessidade apresentada na planta
básica das unidades deste edital. Caberá ao poder CONCEDENTE a análise da
qualidade dos equipamentos utilizados, bem como a real capacidade de controle de
acesso.
90
e) Relatório de alarmes
f) Relatórios de ações de operadores
g) Relatórios das quantidades de acesso em um determinado local
Os relatórios citados acima são considerados como mínimos, devendo o software incluir
ferramentas para criação de relatórios personalizados em função das necessidades
futuras.
Portaria
91
iii. Operar equipamentos de controle de acesso, inclusive em meios eletrônicos;
iv. Fiscalizar a entrada e a saída de materiais, mediante conferência física e documental,
ou de controles próprios do PODER CONCEDENTE;
v. Controlar a entrada e a saída de veículos, empregados e visitantes, após o término de
cada expediente de trabalho, feriados e finais de semana, na conformidade de que
venha a ser estabelecido pelo PODER CONCEDENTE;
vi. Proibir o ingresso de vendedores, ambulantes, representantes comerciais e
assemelhados às instalações, com a intenção de realizar tais atividades, sem que estes
estejam devida e previamente autorizados pelo PODER CONCEDENTE;
vii. Fiscalizar e orientar o trânsito interno de empregados, visitantes ou pessoas, bem
com dos estacionamentos de veículos, anotando eventuais irregularidades e
comunicando ao Supervisor, ou agente responsável pelo SERVIÇO;
viii. Colaborar nos casos de emergência ou abandono das instalações, visando à
manutenção das condições de segurança;
ix. Colaborar com as Polícias Municipal, Civil e Militar nas ocorrências de ordem
policial dentro das instalações do PODER CONCEDENTE facilitando, no possível, a
atuação daquelas, inclusive na indicação de testemunhas presenciais de eventual
acontecimento;
x. Registrar e controlar diariamente as ocorrências do posto em que estiver prestando
seus serviços;
xi. Manter-se no posto, não devendo se afastar de seus afazeres, cumprindo
rigorosamente as funções pertinentes ao cargo;
xii. Repassar para o(s) porteiro(s) que está(ão) assumindo o posto, quando da rendição,
todas as orientações recebidas e em vigor, bem como eventual anomalia observada
nas instalações.
Volumetria Recomendada:
92
Vigilância
A execução de serviços de vigilância das Unidade de Saúde, nos postos fixados pelo
PODER CONCEDENTE, envolve a prestação de serviço de Vigilância Eletrônica, pela
CONCESSIONÁRIA, vinte e quatro horas por dia, todos os dias da semana, com as
especificações mínimas abaixo discriminadas:
93
viii. Manter afixado no posto, em local visível, o número do telefone da Delegacia de
Polícia da Região, do Corpo de Bombeiros, CEMIG, COPASA, Central de Gases, da
Ouvidoria, dos responsáveis pela administração da instalação e outros de interesse;
ix. Colaborar com as Polícias Civil, Militar e Municipal nas ocorrências de ordem
policial dentro das instalações do PODER CONCEDENTE facilitando, no possível, a
atuação das mesmas, inclusive na indicação de testemunhas presenciais de eventual
acontecimento;
x. Restringir suas ações aos limites das instalações do PODER CONCEDENTE.
xi. Atentar para os requisitos de urbanidade e bom relacionamento com os USUÁRIOS;
xii. Propiciar aos empregados as condições necessárias para o perfeito desenvolvimento
dos serviços, devendo, fornecer-lhes equipamentos e materiais, tais como
equipamentos de intercomunicação, lanternas e pilhas, e livros numerados
tipograficamente, para registro de ocorrências no caso de registro em meio físico;
xiii. Responsabilizar-se pela administração e desenvolvimento do trabalho em execução,
pela solução de dúvidas, problemas e divergências que por ventura surgirem durante
os plantões;
xiv. Intervir em operações de funcionamento de equipamentos para manter o bom
funcionamento dos serviços, conforme procedimentos estabelecidos pela Unidade de
Saúde;
xv. Atender os técnicos de manutenção e instalação e acompanhar, com a área técnica, a
solução de problemas da Unidade de Saúde, apresentando periodicamente relatórios
pertinentes às suas tarefas e de seus liderados;
xvi. Cumprir a programação dos serviços, feita periodicamente pelo gerente das Unidade
de Saúde, de forma a garantir as condições de segurança das instalações, dos
USUÁRIOS;
xvii. Manter contato diretamente com a gerência ou a quem por ele designado da Unidade
de Saúde durante a vigência do contrato, a fim de gerenciar as ocorrências em
conjunto;
xviii. Comunicar imediata e diretamente a Administração da Unidade de Saúde, ou a quem
for designado por ela, qualquer anormalidade verificada da forma mais rápida
possível e por meio apropriado e disponível em cada situação específica, podendo ser
utilizados dispositivos de segurança e/ou sistema de comunicação, conforme
estabelecido nos procedimentos do manual de monitoramento;
94
xix. Nos casos de anormalidade a CONCESSIONÁRIA deverá atender os chamados, em
no máximo, 30 minutos, a partir do chamado, podendo este ser realizado pela
PODER CONCEDENTE via help desk, disparo de alarme, telefonema ou qualquer
outra modalidade de aviso;
xx. O atendimento de anormalidades deverá ser realizado por viaturas devidamente
identificadas com dispositivo luminoso, com nome e logotipo da empresa de
segurança;
xxi. Responsabilizar-se pela Administração e desenvolvimento do trabalho em execução,
pela solução de dúvidas, problemas e divergências que porventura surjam durante os
plantões, emissão de relatórios, além de outras funções definidas pela gerencia ou a
quem por ele designado das Unidades de Saúde.
95
Escopo da atividade
A central de atendimento deverá ser o único ponto de contato para todos os usuários de
TI das Unidade de Saúde para todos os serviços detalhados neste anexo, bem como para
o escalonamento e gestão do ciclo de vida dos chamados para todos os grupos
solucionadores. Entende-se por grupo solucionador os responsáveis pelo atendimento e
solução dos chamados abertos na Central de atendimento. A central de atendimento
deverá operar através de um sistema de gestão dos chamados e funcionará de forma
passiva e ativa – recebendo demandas e redirecionando/comunicando ações – segundo
script e procedimentos operacionais padrão, previamente definidos e homologados junto
ao PODER CONCEDENTE, e poderá, também, operar via disponibilização de uma
URA – Unidade de Resposta Audível – ou web site como forma de facilitar o
atendimento e operações.
Assim, espera-se que as Unidades de Saúde tenham um canal único de contato para
informações e serviços.
96
Elaborar e entregar ao PODER CONCEDENTE os relatórios contendo o resultado das
pesquisas com os usuários, acompanhamento do ciclo de vida dos incidentes,
acompanhamento dos indicadores e gestão da operação de atendimento.
Catálogo de serviços
97
incidentes próximos a expirar, Segundo o prazo - Escalonamento de todos os
estabelecido de notificação. incidentes por vencer ou
Acompanhamento e notificação dos incidentes vencidos. vencidos
Elaborar relatórios operacionais de acompanhamento do - Cumprimento dos padrões
ciclo de vida dos incidentes. de acionamento e
escalonamento para os casos
de crise
Gestão da operação de Garantir a inclusão, monitoramento e melhoria do catálogo - Atualização de scripts
atendimento de serviços. (catálogo de serviços)
Garantir a inclusão, monitoramento e melhoria da base de - Atualização da base de
conhecimento para solução de incidentes e problemas. conhecimento
Gestão dos indicadores de Nível de Serviços Operacionais - Ferramenta de gestão não
(OLA) entre os fornecedores. disponível
Atuar no processo de comunicação de crise / interrupções - Propostas de planos de ação
de serviços segundo os procedimentos definidos. Ex: sobre os serviços, satisfação e
identificação pró-ativa e/ou reativa de situações de crise e melhoria contínua
implementação de ações para prevenir a abertura excessiva - Cumprimento dos planos de
de chamadas via URA, portal, etc. ação sobre os serviços,
Analisar comportamento histórico das chamadas, incidentes satisfação e melhoria contínua
e problemas, projetar tendências dos indicadores e propor - Eficácia dos planos de ação
melhorias. sobre os serviços, satisfação e
98
Gestão do serviço
99
Apresentação das principais
prioridades para o mês corrente,
visando alinhamento das
expectativas.
Definição de ações para melhorar
o alinhamento e a comunicação entre
a CONCESSIONÁRIA e do PODER
CONCEDENTE.
Tempo médio de Tempo de espera do usuário até que o atendimento seja efetuado.
resposta
Abandono de chamadas Ligações abandonadas pelo usuário antes de ser atendida pelo operador.
Incidentes resolvidos no Incidentes resolvidos no help desk primeiro nível.
helpdesk primeiro nível
Disponibilidade da Disponibilidade da ferramenta do service desk e do serviço de service desk.
ferramenta e do serviço
de service desk
Tempo de resolução de Tempo necessário para resolução dos chamados no primeiro nível.
chamados no primeiro
nível
100
Chamados reabertos Chamados que foram concluídos e não atenderam plenamente as
necessidades do usuário, sendo necessária a reabertura.
Tempo para resolução de Tempo para resolução de chamados abertos via Web/Intranet.
chamados abertos via
Web/Intranet
Agendamento de IMACs Realização de agendamento de IMAC, a partir da abertura do chamado na
ferramenta (Tempo medido à partir da abertura do chamado até o
agendamento do IMAC).
Resolução de IMACs Resolução de chamados de IMAC, a partir do agendamento na ferramenta
(Tempo medido à partir do agendamento do IMAC).
Serviços de campo (On Resolução de chamados escalonados para o helpdesk 2o. Nível (Tempo
Site Support): medido à partir da abertura do chamado).
Manutenção de
Hardware e Software /
Suporte / Instalação
Relatórios gerenciais Relatórios contendo indicadores gerenciais, entregues mensalmente no prazo
entregues no prazo e e com a qualidade das informações acordadas.
atendimento de Relatórios entregues no prazo de 2 dias, caso a solicitação seja esporádica.
solicitações esporádicas/
pontuais
Disponibilidade da LAN Disponibilidade da rede local de dados/ Local Area Network (LAN).
(Local Area Network)
Substituição de assets/ Tempo para substituição de assets/ ativos relacionados aos serviços de
ativos de impressão em impressão em caso de quebra, roubo e parada não programada.
caso de quebra, roubo e
parada não programada.
Substituição por Tempo para substituição de impressoras ou ativos relacionados aos serviços
problemas que afetem a de impressão por problemas que afetem a qualidade da impressão, como
qualidade da impressão, manchas, riscos e baixa resolução.
como manchas, riscos e
baixa resolução.
Substituição de Tempo para substituição de assets/ ativos relacionados aos serviços de
equipamentos controle de acesso, em caso de quebra, roubo, defeitos totais ou parciais e
relacionados aos parada não programada.
sistemas de controle de
acesso
Substituição de câmeras Tempo para substituição de assets/ ativos relacionados aos serviços de
e equipamentos CFTV, em caso de quebra, roubo, defeitos totais ou parciais e parada não
relacionados aos programada.
serviços de CFTV
101
Substituição de Substituição de assets/ ativos relacionados aos serviços de chamadas de
equipamentos senhas, em caso de quebra, roubo, defeitos totais ou parciais e parada não
relacionados aos programada.
serviços de chamadas de
senhas
Substituição de Substituição de assets/ quaisquer ativos de microinformática, em caso de
equipamentos de quebra, roubo, defeitos totais ou parciais, baixa performance e parada não
microinformática em programada.
caso de quebra, roubo,
parada não programada.
Disponibilidade do Disponibilidade do sistema de gestão de saúde (SISREDE).
sistema de gestão de
saúde (SISREDE)
quando estiver em
operação
Tais relatórios serão utilizados como base para as reuniões periódicas entre a PODER
CONCEDENTE e a CONCESSIONÁRIA para avaliação dos níveis de serviços e,, para
avaliação do andamento dos serviços. Devem ser visualizados via WEB / Intranet, a
partir da ferramenta de central de atendimento, e em tempo real.
102
Nos relatórios estatísticos deverão constar, no mínimo, as seguintes informações:
103
Quantitativo Chamados abertos Quantidade de Chamados abertos
Percentual Chamados vencidos Quantidade de Chamados respondidos no prazo / Quantidade de
Chamados abertos
Percentual Chamados indevidos Quantidade de Chamados indevidos/ Quantidade de Chamados
abertos
Percentual Indisponibilidade da ferramenta de Tempo de indisponibilidade / Tempo planejado de disponibilidade
atendimento da ferramenta de atendimento
Percentual Solução aceita pelo usuário Quantidade de chamados com soluções aceitas pelo usuário /
Quantidade de chamados resolvidos
Percentual Satisfação de atendimento pelo usuário Quantidade de atendimentos satisfatórios realizados pelo
HELPDESK PRIMEIRO NÍVEL / Quantidade de pesquisas de
satisfação respondidas
Quantitativo Proposição de planos de ação sobre os Quantidade de planos de ação elaborados
serviços, satisfação e melhoria contínua.
Percentual Cumprimento de planos de ação sobre Quantidade de planos de ação executados / Quantidade de planos
serviços, satisfação e melhoria contínua. de ação elaborados
Qualitativo Eficácia de planos de ação sobre Evidência dos resultados obtidos versus planejados.
serviços, satisfação e melhoria contínua.
Percentual Entrega de relatórios e indicadores dentro Quantidade de relatórios entregues / quantidade de relatórios
do prazo acordado planejados
Quantitativo Período de chamados em abertos (a Estratificar a quantidade total de chamados registrados a vencer e
vencer / vencidos) vencidos, por escala de tempo
Percentual Estratificar a quantidade total de chamados registrados a vencer e
vencidos, por escala de tempo / Quantidade total de chamados
registrados a vencer e vencidos
Percentual Chamados reclassificados Quantidade total de chamados reclassificados / quantidade total de
chamados abertos
Percentual Dúvidas não resolvidas no HELPDESK Quantidade total de dúvidas de HELPDESK PRIMEIRO NÍVEL
PRIMEIRO NÍVEL não resolvidas / Quantidade total de dúvidas de HELPDESK
PRIMEIRO NÍVEL
Qualitativo Escalonamento de todos os chamados a Quantidade de chamados escalonados / quantidade total de
vencer e vencidos chamados a vencer e vencidos
Qualitativo Nível de aderência dos OLAs aos SLAs Evidência de não cumprimento dos OLAs entre fornecedores
104
Disponibilidade do serviço
Período de atendimento
Gestão da operação de atendimento Durante todo o período de funcionamento das Unidade de Saúde.
Gestão do ciclo de vida de chamados
Satisfação do usuário
Atendimento de chamados de sistemas Durante todo o período de funcionamento das Unidade de Saúde.
aplicativos
Atendimento de chamados de
fornecedores de sistemas aplicativos ou Durante todo o período de funcionamento das Unidade de Saúde.
infraestrutura
Pesquisa de satisfação
105
c) O resultado das pesquisas poderá compor a avaliação geral dos serviços prestados
pela CONCESSIONÁRIA e sua aplicação será definida e consensuada entre as
partes;
d) Caso a CONCESSIONÁRIA tenha formas / metodologia / mecanismos adicionais ou
diferentes para realizar as pesquisas, os mesmos deverão ser apresentados na
proposta e homologada pelo PODER CONCEDENTE.
106
Ferramenta de trabalho
O PODER CONCEDENTE enfatiza que tal ferramenta também será utilizada para
prover informações de gestão da operação, SLA, OLA e base de conhecimento.
Abaixo seguem os requisitos mínimos que deverão ser considerados na ferramenta a ser
proposta:
107
Categorização de prioridade, severidade e criticidade de chamados
alinhada ao catálogo de atendimento
Implementação de workflows paralelos para designação e aprovação
por outras partes relacionadas (Ex.: Aprovação da concessão de acessos).
Interfaces, catálogo de atendimento e base de conhecimento
atualizados.
Suporte ao auto-atendimento (usuários via Intranet)
Autoatendimento pelo usuário final e analistas (internos e de
fornecedores)
Interface customizada e amigável ao perfil dos usuários do PODER
CONCEDENTE
Interfaces, catálogo de atendimento e base de conhecimento mantidos
e atualizados em língua portuguesa.
Treinamento dos usuários finais no processo e uso da ferramenta.
Suporte a Gestão da Operação de Atendimento:
Consolidação e posicionamento diário da situação parcial de
indicadores classificados como críticos, com reporte detalhado e visual
(dashboard e relatórios);
Consolidação e posicionamento mensal da situação de indicadores,
considerando dados históricos e projeção de tendência, a partir de reporte
detalhado e visual (dashboard e relatórios);
Facilidade e agilidade na estratificação de informações diárias e
parciais sobre indicadores, sistemas, grupo de sistemas, entre outros;
Facilidade e agilidade na estratificação de informações diárias e
parciais sobre o ciclo de vida dos chamados para a tomada de ação,
contemplando a configuração de “thresholds” (a vencer, vencidos, etc.);
Configuração das informações da pesquisa de satisfação de usuários;
Configuração de ciclo de disparo e de retorno da pesquisa de satisfação
de usuários;
Acompanhamento do status dos chamados para a tomada de ação e /
ou cobrança, por meio de visões e relatórios;
Escalonamento e sinalização automatizada de chamados;
Acompanhamento da quantidade, nível de detalhamento e datas de
atualização e validade das informações na base de conhecimento;
Manutenção da base de usuários finais e fornecedores cadastrados
(nomes, user_ids, e-mails, telefones).
Configuração;
Licenças para a quantidade de atendentes, agentes de Gestão, e
usuários;
Disponibilidade e recebimento de informações relacionadas à:
• Inventário de sistemas e equipamentos;
• Base de dados de itens de configuração;
• Monitoração de dispositivos;
• Bases históricas de chamados, catálogo de atendimento e
conhecimento.
108
Plano de contingência em caso de indisponibilidade da ferramenta e
respectivas bases e serviços;
Parametrização e adequação de telas, campos, tabelas, relatórios,
filtros, linguagem e outros, conforme necessidades operacionais. Fornecer
ferramentas de central de atendimento de TI para serem utilizadas na
gestão de todo o ciclo de vida de chamados, em todos os níveis de
atendimento existentes;
Disponibilizar a ferramenta de central de serviços de atendimento em
ambiente web para utilização pelos usuários de TI;
Contemplar a configuração de processos conforme disciplinas do
conceito ITIL: Gestão de Incidentes, Problemas, Configuração e
Mudanças.
Base de Usuários finais (web / Suporte ao auto-atendimento (via Intranet);
conhecimento intranet) Disponibilidade da ferramenta em ambiente Intranet para utilização
HELPDESK pelos usuários finais, a fim de possibilitar o auto-atendimento;
PRIMEIRO NÍVEL Implementação e manutenção da base de conhecimento em português,
HELPDESK sendo que esta será de propriedade do PODER CONCEDENTE;
SEGUNDO NÍVEL Suporte ao HELPDESK SEGUNDO NÍVEL;
Disponibilidade da ferramenta em ambiente Intranet para utilização
pelo HELPDESK SEGUNDO NÍVEL.
Configuração:
Disponibilidade e manutenção da base de conhecimentos com perfis
distintos de suporte para usuários finais e analistas de HELPDESK
PRIMEIRO NÍVEL e HELPDESK SEGUNDO NÍVEL/
Integração da base de conhecimento com a ferramenta de central de
atendimento, agilizando a busca e interação pelo atendente.
Acesso remoto HELPDESK Suporte ao Atendente;
(captura de telas do PRIMEIRO NÍVEL Utilizar ferramenta de acesso remoto aos terminais e às estações de
terminal do usuário) trabalho de usuários para suporte ao atendimento de chamados.
Dimensionamento do serviço
109
iii. Elaborar, apresentar e executar o Procedimento Operacional Padrão, previamente
homologado pelo PODER CONCEDENTE;
iv. Se comprometer a rever e atualizar, o POP, no máximo, a cada 05 anos;
v. Disponibilizar equipe suficiente e capacitada para a realização dos serviços.
vi. Fornecer instalações, equipamentos e manutenções tais como: edifícios, mobília,
desktops/notebooks, sistemas, bases de dados, URA, etc., necessários para a
prestação dos serviços;
vii. Configurar a URA, de forma a facilitar e rapidamente direcionar os usuários aos
respectivos perfis de atendentes responsáveis pelo atendimento de todos os
chamados da central de atendimento. A configuração da URA deverá ser
previamente aprovada pelo PODER CONCEDENTE;
viii. Criar critérios de classificação de chamados e apresentar para aprovação da
CONCEDENTE, que poderá solicitar as alterações que julgar conveniente;
ix. Quando o acesso for via telefone e o usuário não for atendido de imediato, a URA
deverá informar o tempo previsto para seu atendimento;
x. Pré-programar o serviço de URA com informação pró-ativa sobre a interrupção de
um determinado serviço / recurso, evitando a abertura desnecessária de chamados
e / ou sobrecarga no atendimento. A partir desta configuração, as ligações
recebidas referentes ao serviço interrompido não serão consideradas no baseline
de atendimento;
xi. Fornecer ferramenta de acesso remoto aos terminais e às estações de trabalho,
para atendimento remoto tanto via rede interna ou web. Deve contar com
procedimento auditável para prover acesso remoto de forma segura;
xii. Fornecer ferramenta que possibilite abertura online de chamados, bem como
verificação de status dos tickets pelo usuário;
xiii. Manter documentação atualizada dos processos e procedimentos relacionada a
Central de Atendimento;
xiv. Fornecer de acordo com o formato e a periodicidade definida em comum acordo
com o PODER CONCEDENTE, os relatórios e os indicadores dos serviços
prestados;
xv. Participar das reuniões de gerência de mudanças, quando cabível, visando
contribuir tecnicamente com o conteúdo das informações, chamados e/ou ordens
de serviço;
110
xvi. Prover treinamento contínuo aos atendentes para adequação a tecnologias
utilizadas pela CONCEDENTE, suas evoluções e mudanças nas plataformas;
xvii. Fornecimento e atualização contínua de uma lista de perguntas frequentes (FAQs)
e Bases de Conhecimento relacionadas aos serviços e publicação das respostas de
modo a facilitar o acesso para os usuários finais e também ao entendimento do
ambiente;
xviii. Comunicar imediatamente a ocorrência de incidentes que envolvam as bases de
informações da central de atendimento do ambiente;
xix. O link de comunicação entre o CONCESSIONÁRIO e a infraestrutura de TI do
PODER CONCEDENTE será de responsabilidade do CONCESSIONÁRIO;
xx. O CONCESSIONÁRIO deverá também fornecer instalações, equipamentos,
softwares e licenças de uso das estações de trabalho utilizadas para acesso ao
ambiente da CONCEDENTE.
4.10 HIGIENE
111
salubridade e higiene em dependências médico-hospitalares e ambulatoriais, com
disponibilização de mão de obra qualificada, produtos saneantes domissanitários,
materiais e equipamentos e limpeza de caixa d’água.
A execução de Serviços de Limpeza das Unidade de Saúde deverá ser executada pela
CONCESSIONÁRIA sempre que estiverem aberto ao público, e sempre que requisitado
pelo PODER CONCEDENTE com mão de obra dimensionada para postos fixos,
calculados com base nas áreas de higienização e sua criticidade.
Legislação
112
A execução de Serviços de Limpeza Hospitalar engloba as seguintes atividades:
a) Área Crítica: no mínimo três vezes ao dia e toda vez que necessário. Entende-se por
necessário, eventos onde há derramamento de líquidos e/ou sólidos e fluídos
corporais, quebras de objetos, entre outros que possa alterar o aspecto de limpeza do
ambiente; Nesses casos, a CONCESSIONÀRIA deverá realizar a limpeza do local
em, no máximo, 20 minutos. O não cumprimento no prazo estipulado acarretará em
abertura de chamado via central de atendimento;
Áreas Críticas são áreas que oferecem maior risco de transmissão de infecções, ou
seja, áreas que realizam um grande número de procedimentos invasivos, ou ainda,
aquelas áreas que por suas especificidades necessitam que seja minimizada a
113
presença de microorganismos patogênicos, tais como: sala de vacina, sala de
curativo, sala de expurgo, sala de coleta, sala de observação, consultórios
odontológicos, depósitos de material e limpeza, área de armazenamento de venenos.
b) Área Semi-crítica: no mínimo duas vezes ao dia e toda vez que necessário. Entende-
se por necessário, eventos onde há derramamento de líquidos e fluídos corporais,
quebras de objetos, entre outros que possa alterar o aspecto de limpeza do ambiente;
Nesses casos, a CONCESSIONÀRIA deverá realizar a limpeza do local em, no
máximo, O não cumprimento no prazo estipulado acarretará em abertura de chamado
via central de atendimento;
Áreas Semi-críticas são áreas ocupadas por pacientes com doenças infecciosas de
baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas, tais como: escovário,
consultórios médicos e sala de espera.
c) Área Não Crítica: no mínimo uma vez ao dia e toda vez que necessário. Entende-se
por necessário, eventos onde há derramamento de líquidos e fluídos corporais,
quebras de objetos, entre outros que possa alterar o aspecto de limpeza do ambiente;
Nesses casos, a CONCESSIONÀRIA deverá realizar a limpeza do local em, no
máximo [.] horas. O não cumprimento no prazo estipulado acarretará em abertura de
chamado via central de atendimento;
Áreas Não Críticas são todas as áreas nas Unidade de Saúde ocupadas ou não por
pacientes e que oferecem risco mínimo de transmissão de infecção, tais como
refeitórios, almoxarifado, sala de reuniões, sala de gerência, administrativo de
zoonoses e farmácia, áreas externas (pisos adjacentes/contíguos às edificações,
pátios, passeios, arruamentos e áreas verdes), esquadrias externas e fachadas
envidraçadas.
Área Física
114
Área Crítica: [.] m²
Área Semi-crítica: [.] m²
Área Não Crítica: [.] m²
115
concentração de 77% volume/volume, que corresponde a 70% em peso/volume. O
uso em acrílico, borrachas e tubos plásticos é contra indicado, pois podem danificá-
-los.
Disposições Gerais
116
• Desinfecção:
• Resíduos:
• Equipamento de Proteção:
117
ii. Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) têm por finalidade a proteção
coletiva durante a realização de determinadas tarefas. É composto de placas
sinalizadoras, cones, fitas zebradas, andaimes e outros.
118
desempenho destas atividades, tais como: bota de borracha, capa de chuva, andaimes,
cinto de segurança, luvas, avental, máscara, gorro e outros;
xi. Prever durante as obras das Unidade de Saúde dispositivos para fixação dos
andaimes de segurança para limpeza das fachadas e vidros;
xii. Seguir regras e condutas, tais como:
• Não utilizar anéis, pulseiras, relógios e outros adornos;
• Manter cabelos limpos e, quando compridos, mantê-los preso;
• Manter barba e bigode aparados;
• Manter as unhas aparadas e limpas;
• Higienizar as mãos ao iniciar as atividades, antes e após o uso de luvas e após o
término das atividades;
• Realizar as atividades utilizando paramentação: uniforme, calçado fechado
impermeável ou bota e luvas de segurança (luvas de borracha). Nas situações
onde há a possibilidade de respingos, utilizar avental, óculos de proteção, gorro e
máscara cirúrgica;
• NÃO TOCAR EM SUPERFÍCIES COMO MAÇANETAS, BANCADAS,
TORNEIRAS, INTERRUPTORES, TELEFONES, DENTRE OUTROS COM AS
MÃOS ENLUVADAS;
• Preparar previamente todo material necessário ao procedimento de limpeza e
desinfecção a ser executado;
• Remover o lixo, as roupas sujas e o material usado antes de iniciar a limpeza do
recinto;
• Não agitar peças de roupas, sacos de lixo ou outro material contaminado; não
espanar e não fazer varredura a seco nas áreas internas dos serviços;
• Durante a limpeza manter as passagens e corredores desobstruídos, sem deixar
extensões e fios nas áreas de circulação de pessoas;
• Sinalizar as áreas de circulação de pessoas durante a limpeza;
• Iniciar a limpeza do ambiente menos contaminado para o mais contaminado;
• Iniciar a limpeza pelo mobiliário, equipamentos, paredes e terminar pelo piso;
• Iniciar com movimentos amplos, do lugar mais alto para o mais baixo e da parte
mais distante para a mais próxima;
• Iniciar a limpeza do fundo dos recintos, salas, corredores e prosseguir em direção
à saída;
119
• Limpar primeiro uma metade do recinto e depois a outra metade, deixando espaço
livre para passagem de pessoas, remoção de equipamentos e mobiliário.
• Colocar o mobiliário no local original, deixando o ambiente em ordem, após a
limpeza; a limpeza é sempre o primeiro passo. A desinfecção só é necessária
quando houver matéria orgânica;
• Não deve ser misturado o hipoclorito de sódio com nenhum tipo de detergente ou
produto químico;
• Higienizar e guardar todo material utilizado na limpeza e desinfecção (baldes,
panos, etc.) e a paramentação (luvas, óculos, etc.) em local apropriado, ao término
das atividades;
• Separar os panos de limpeza para cada uso e lavados diariamente; os panos de
limpeza do banheiro devem ser separados dos demais e também lavados
diariamente em local apropriado no Depósito de Material de Limpeza (DML).
120
Legislação vigente
121
xx. Outras legislações federais, estaduais e municipais, em vigor e suas futuras
atualizações.
xxi. Além das exigências legais, a CONCESSIONÁRIA seguirá diretrizes específicas
definidas pela CONCEDENTE
122
• Tratamento: consiste na utilização de técnicas e processos que alteram ou trocam as
características dos resíduos antes da sua disposição final. Para o lixo infectante este
tratamento deverá garantir a esterilização para torná-lo não perigoso, pronto para a
disposição final. O tratamento deverá ser realizado por empresa licenciada para este
fim.
• Destinação Final: Deverá ser realizada em aterros sanitários licenciados pelo órgão
de controle pertinente e de conhecimento prévio do PODER CONCEDENTE para os
resíduos do Grupo D. A destinação dos resíduos do Grupo A e Grupo B deverão ser
tratados antes do descarte no destino final por órgãos licenciados pelo PODER
CONCEDENTE.
O cronograma de retirada de lixo deverá seguir o PGRSS (Plano de Gerenciamento de
Resíduos de Serviço de Saúde) das Unidade de Saúde a ser disponibilizado para a
CONCESSIONÁRIA.
Dimensionamento do serviço
Para a realização das atividades, foi realizada uma estimativa de coleta, que poderá
sofrer alterações de acordo com a necessidade do PODER CONCEDENTE, sendo:
123
iv. Equipar as Unidade de Saúde com containeres adequados ao abrigo de cada resíduo
conforme legislação específica e suas atualizações e mantê-los em adequadas
condições de uso;
v. Manter o PGRRS atualizado e autorizado pelos órgãos competentes, sendo este
sempre atualizado com as equipes de segurança do trabalho e CCIH e COMCIRA do
PODER CONCEDENTE;
vi. Promover campanhas, capacitações e outras atividades em conjunto com o PODER
CONCEDENTE para garantir a correta segregação dos resíduos;
vii. Promover em conjunto com o PODER CONCEDENTE política de segregação
seletiva e reciclagem de materiais.
Legislação aplicável
124
ii. Além das exigências legais, a CONCESSIONÁRIA seguirá as diretrizes específicas
definidas pela CONCEDENTE.
Recebimento
125
comunicado formalmente a CONTRATANTE. As divergências devem ser resolvidas
junto à CONTRATANTE, em tempo hábil, para evitar desabastecimento;
Armazenagem
Deve-se observar também a validade dos lotes. Aqueles com menor prazo de validade
deverão ter prioridade na distribuição, para evitar perda de imunobiológicos por
vencimento do prazo.
126
intervalo de tempo e a apresentação das medições será definido no Procedimento
Operacional Padrão. Ainda caberá a CONCESSIONÁRIA a proposição de alarmes de
temperatura com discador telefônico automático;
Imunobiológicos com prazo de validade expirado, que não tenham sido comunicados ao
PODER CONCEDENTE dentro do prazo estipulado no item anterior, deverão ter seus
valores ressarcidos pela CONCESSIONÁRIA em, no máximo, 60 dias;
127
O armazém deverá dispor de área segregada para imunobiológicos em situações de
suspensão ou interdição cautelar pelos órgãos de vigilância sanitária ou expiração do
prazo de validade e outras situações de quarentena, incluindo recolhimento dos mesmos
nas Unidade de Saúde em um prazo máximo de 24 horas;
128
A área física destinada à Rede de Frio deverá seguir as orientações do fabricante e dos
manuais da rede de frio do Ministério da saúde e de acordo com o poder concedente,
observando as práticas abaixo:
• área física suficiente para a localização dos equipamentos da Rede de Frio e
armazenagem de seringas, agulhas, caixas térmicas, bobinas de gelo reciclável,
imunobiológicos e material de escritório;
• boa localização para facilitar o acesso de veículos de carga;
• ambiente arejado;
• proteção da incidência de luz solar direta;
• Os imunobiológicos por via terrestre devem dispor de uma tomada trifásica para,
alimentação dos equipamentos de refrigeração do veículo de transporte;
• Ambiente destinado à localização da câmara, freezer e geladeira deverá dispor de boa
circulação de ar e permitir a movimentação de pessoas e carga entre os
equipamentos;
• Para cada 20m² de área, deve-se colocar um aparelho de ar condicionado de
12.000 BTUs.
Cuidados deverão ser adotados como melhores práticas na gestão dos imunobiológicos,
de acordo com as orientações do fabricante e dos manuais da rede de frio do Ministério
da saúde e do poder concedente, observando as práticas abaixo:
129
• fazer a leitura da temperatura interna, diariamente, no início da jornada de trabalho,
no início da tarde e no final do dia, com equipamento disponível (termômetro,
termógrafo ou equipamento de automação);
• testar os alarmes antes de sair, ao final da jornada de trabalho;
• verificar, diariamente, se a carga de tinta e o disco dos termógrafos estão em perfeito
funcionamento;
• usar equipamento de proteção individual para trabalhar dentro da câmara: calça,
casaco com capuz, botas, luvas;
• não deixar a porta aberta por mais de um minuto ao colocar ou retirar
imunobiológico. E somente abrir a câmara depois de fechada a antecâmara;
• certificar-se, uma vez ao mês, de que a vedação da porta da câmara é adequada, isto
é, se sua borracha não apresenta ressecamento, não tem qualquer reentrância,
abaulamento em suas bordas e a trava de segurança está em perfeito funcionamento.
O formulário próprio para registro da revisão mensal encontra-se em anexo;
• observar para que a luz interna da câmara não permaneça acesa quando não houver
pessoas trabalhando em seu interior. A luz é grande fonte de calor;
• no final do dia de trabalho, certificar-se de que a luz interna foi apagada; de que
todas as pessoas tenham saído, caso a câmara seja grande; de que a porta da câmara
esteja fechada corretamente;
• fazer a limpeza da câmara com pano úmido; quando necessário utilizar sabão neutro,
mantendo-a sempre limpa;
O ambiente da sala de preparo deve ser mantido refrigerado seguindo as orientações do
fabricante e dos manuais da rede de frio do Ministério da saúde e de acordo com o
poder concedente, através da instalação de aparelhos de ar condicionado de acordo com
a dimensão da sala: para cada 20m² de área, deve-se colocar um aparelho de ar
condicionado de 12.000 BTUs, em ambientes com temperatura de até 38°C, para
ambientes mais quentes, deve-se considerar 15m².
Distribuição
130
A distribuição dos imunobiológicos nas Unidade de Saúde terá rotina mensal de entrega
e sempre que for requisitado pelo PODER CONCEDENTE;
Não será permitido entrega no Unidade de Saúde de imunobiológicos com vida útil
inferior a 75% do prazo de validade, com exceção de casos aprovados formalmente pela
CONCEDENTE;
131
Todos os veículos utilizados para a movimentação de imunobiológicos entre a rede de
frio e as Unidade de Saúde disporão de equipamentos para rastreamento e aferição de
velocidade;
132
Formulário Comprovante de Recebimento de Imunobiológicos, onde consta:
• data e hora de chegada;
• número da nota;
• quantidade de volumes;
• temperaturas no momento da chegada;
• observações;
• assinatura do responsável.
Dimensionamento do serviço
133
PPD 50 testes 10.500
Antígeno de Montenegro 6
Gripe 357.720
H1N1
Imunoglobulina anti-tetânica 26
Imunoglobulina anti-rábica 10
Imunoglobulina anti-hepatite B 101
Imunoglobulina anti-varicela zoster 63
Imunoglobulina anti-RH 2.400
Tríplice acelular 969
Anti-tifoídica 179
Salk 1.107
TOTAL 2.995.823
134
PPD 50 testes 1.100
Antígeno de Montenegro 10
Gripe 296.120
H1N1 1.593.740
Imunoglobulina anti-tetânica 149
Imunoglobulina anti-rábica 71
Imunoglobulina anti-hepatite B 298
Imunoglobulina anti-varicela zoster 260
Imunoglobulina anti-RH 2.400
Tríplice acelular 1.581
Anti-tifoídica 367
Salk 1.165
TOTAL 5.369.413
135
iii. O pessoal envolvido no processo de transporte deve dispor de Equipamentos de
Proteção Coletiva (EPC), quando couber, e utilizar Equipamentos de Proteção
Individual (EPI), de acordo com as atividades realizadas, em conformidade com
normas específicas;
iv. Garantir que todo o processo de recolhimento, armazenagem e distribuição será
monitorado por dispositivo de controle de temperatura inviolável, garantindo a
rastreabilidade dos imunobiológicos por lote;
v. Disponibilizar dentro da área física que compõe a Rede de Frio, um escritório
mobiliado e equipado adequadamente com infraestrutura, logística de TI e telefonia
para a equipe da coordenação do PODER CONCEDENTE acompanhar e fiscalizar,
o processo de armazenagem e expedição da CONCESSIONÁRIA;
vi. Reportar aos gerentes ou a quem por ele designado das Unidade de Saúde as
informações sobre os quantitativos de imunobiológicos entregues;
vii. Gerar relatórios com informações de movimentação definidas no POP;
viii. Disponibilizar, as informações de maneira a permitir a comunicação automática com
o PODER CONCEDENTE; Implementar a tecnologia de código de barras para
realização do controle, via sistema, de todos os imunobilógicos;
ix. Responsabilizar-se pelo transporte e distribuição de todos os imunobiológicos da
Rede de frio para as Unidade de Saúde;
x. Manter software atualizado e disponível para consultas pela CONCEDENTE;
xi. Gerir, operar e realizar manutenções nos veículos e no armazém de modo que o
serviço não seja interrompido;
xii. Garantir os níveis de qualidade definidos pela legislação vigente e pelo PODER
CONCEDENTE;
xiii. É responsabilidade da CONCESSIONÁRIA a falta de itens do estoque sempre que
esta seja ocasionada pelo descumprimento da obrigação em informar ao PODER
CONCEDENTE, em tempo hábil, para a realização dos procedimentos de requisição,
sobre a necessidade de reposição;
xiv. Garantir a preservação e integridade dos imunobiológicos durante todo o tempo em
que os mesmos permaneçam sob a sua guarda;
xv. Abastecer as Unidade de Saúde nas quantidades solicitadas pelos mesmos
mensalmente e quando solicitado em ocasiões de exceção;
xvi. Manter serviço de plantão permanente conforme o acordado com o CONCEDENTE;
136
xvii. No período de campanha ou sempre que solicitado pelo PODER CONCEDENTE
manter a Rede de Frio e a logística pronta para atender as demandas destes eventos.
137
5 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E TELECOM
5.1 EQUIPAMENTOS
ESCOPO DA CONTRATAÇÃO
5.1.1 Segurança
138
física dos ativos de impressão para dimensionamento bem como os requisitos técnicos
mínimos dos equipamentos por localidade física é:
Impressora de etiquetas
• Configuração de comprimento de etiqueta
• Conexão via rede
• Possibilidade de impressão direta ou por transferência de Ribbon
139
Impressora de médio porte preto e branca
• Mínimo de 40 páginas por minuto
• Possibilidade de impressão frente e verso
• Capacidade mensal mínima de 40000 páginas por mês
• Resolução mínima de 2400x600 dpi
• Interface paralela ou via rede
• Capacidade mínima de 1000 páginas na bandeja de alimentação
140
Substituição em caso de quebra ou parada não programada, no prazo estabelecido no
capítulo de SLAs, a contar do momento de abertura do chamado na central de
atendimento.
Substituição por problemas que afetem a qualidade da impressão como manchas, riscos
e baixa resolução, no prazo estabelecido no capítulo de SLAs, a contar da abertura do
chamado na central de atendimento.
Renovação
141
Projetor multimídia (data show)
Videoconferência
142
• Possui interface de configuração em língua portuguesa;
• Ser capaz de tratar o som ambiente a partir de cancelamento e eco e atenuação de
ruído;
• Possibilidade de gerenciamento remoto a partir de web browser
• Possuir criptografia AES itu-h235
• Ter a função pip para o site local
• Trabalhar com os protocolos: tcp/ip e http
• Deverá ser fornecido 1 microfone de mesa multidirecional
• Deverá ser fornecida 2 câmeras de vídeo
• Deverá gerar fluxo de streaming de áudio e vídeo unicast ou multicast na rede local
onde usuários a partir do PC possam assistir a videoconferência
• Gravar a seção de videoconferência em memory stick em formato streaming no
próprio equipamento ou em módulo encoder e gravador a parte
• Deverá ser fornecido um kit composto de duas caixas acústicas e um sub-woofer que
será ligado ao equipamento de videoconferência para a difusão do som da mesma
Renovação
Substituição
143
Substituição por problemas de mau funcionamento em até 96 horas. Para cada unidade
de saúde deverá ser considerado 1 projetor multimídia 1 conjunto de videoconferência.
5.1.4 Microinformática
Microcomputadores
144
• Unidade de Disco Rígido: 320GB
• Unidade Óptica: DVD-RW SATA
• Memória: 2GB
• Teclado e Mouse: Tecl K6712 + Mouse Óptico USB
• Placa de Rede: interna 10/100/1000
• Placa de rede wireless: Interna
• Placa de Vídeo: Interno
• Caixa de som: Interna
• Tela de tamanho mínimo de 19”
São dispositivos utilizados para a leitura das etiquetas e pulseiras de código de barras.
Serão instalados em estações de trabalho voltados à operação de controle de
PACIENTES e suprimentos.
Características:
• Conexão USB
• Tipo pistola manual
• Leitura omnidirecional
• Resolução Mínima: 1.280 x 512
• Resistência a queda mínima: 1,80 metros
PDA/Smartphones
145
Deve-se estimar 20 equipamentos PDA/SMARTPHONES para cada unidade, embora a
alocação seja proporcional ao número de profissionais de cada unidade. A
CONCESSIONÁRIA deverá possuir 3000 (três mil) equipamentos, mais os
equipamentos de contingência.
Renovação
Substituição
146
• Substituição em caso de quebra ou parada não programada, conforme prazo
estabelecido no capítulo de SLAs, a contar do momento de abertura do chamado na
central de atendimento.
• Para o caso de manutenção preventiva, esta só poderá iniciar após a liberação,
instalação e testes positivos de funcionamento da impressora sobressalente.
• Substituição em caso de roubos ou furtos de equipamentos, no mesmo prazo
estabelecido para substituição em caso de quebra ou parada não programada
O mesmo deve ser observado para o segmento de telefonia IP, ou seja, todos os
equipamentos relacionados á solução de telefonia devem ser, obrigatoriamente, do
mesmo fabricante.
Deverão ser estimados 2 pontos de rede CAT 6 para cada microcomputador, este
cálculo poderá ser usado como referência para todas as unidades.
147
Os ativos de rede deverão seguir a seguinte regra de cálculo, uma vez que podem
variar para cada unidade de saúde. Deverá ser considerado um equipamento para a
Camada Core e equipamentos da Camada de Acesso com pontos suficientes para
cobrir todos os pontos de rede CAT 6 estimados com margem de segurança de pelo
menos dez por cento.
O projeto da rede das Unidade de Saúde deverá ser baseado na topologia estrela.
148
Os equipamentos críticos da rede deverão possuir redundância interna de
alimentação e ventilação (Camada de Core).
Camadas lógicas
Camada core
A Camada Core deverá ser composta por switch layer 3, para conectar os centros
geradores de tráfego de dados aos pontos de abordagem do atual fornecedor de
infraestrutura, á rede de telefonia pública e principais aplicações da rede local das
Unidade de Saúde.
Camada de acesso
149
Todos os switches da camada de acesso deverão possuir todas as portas
10/100/1000 e funcionalidades de PoE, QoS, VLAN, gerenciáveis, empilháveis,
com no mínimo 2 portas para conexões de fibra óptica, deverão estar
distribuídos em todos os pavimentos da UBS.
Renovação
A CONCESSIONÁRIA deverá efetuar a renovação dos ativos de rede de 10 em
10 anos por equipamentos de primeira linha e tecnologicamente atualizados, em
relação à plataforma e aos sistemas operacionais, considerando a
interoperabilidade dos equipamentos e a performance necessária para os diferentes
tipos de aplicações computacionais utilizadas na Unidades Básicas de Saúde.
Substituição
150
5.1.7 Terminais de auto-atendimento
Para garantir maior agilidade no atendimento dos usuários das Unidade de Saúde, a
CONCESSIONÁRIA deverá fornecer dois terminais de auto-atendimento por Unidade
de Saúde. Cada terminal deverá ter no mínimo as seguintes características:
Renovação
151
• Substituição em caso de quebra ou parada não programada, conforme prazo
estabelecido no capítulo de SLAs, a contar do momento de abertura do chamado na
central de atendimento.
• Substituição em caso de roubos ou furtos de equipamentos, no mesmo prazo
estabelecido para substituição em caso de quebra ou parada não programada
O presente capítulo tem por finalidade especificar os serviços a serem executados pela
CONCESSIONÁRIA, bem como estabelecer os critérios, parâmetros, requerimentos
mínimos de qualidade e condições gerais para a condução dos trabalhos sob sua
responsabilidade.
152
aceitação. A CONCESSIONÁRIA poderá e deverá propor soluções que agreguem valor
aos Centros de Saúde e aos serviços prestados à sociedade.
Contextualização do objeto
A definição por uma plataforma SOA, visa garantir de forma ágil, a inclusão de novos
serviços visando a melhoria da produtividade das Unidades.
A melhoria da qualidade do atendimento nas Unidades.
153
A melhoria da visão gerencial.
A interoperabilidade do SISREDE com os demais sistemas da CONCEDENTE e
demais esferas do SUS.
154
Possuir uma camada de interface que esteja desacoplada da lógica de negócios;
Possuir um componente de software de Gerenciamento de Processos de
Negócios (BPM – Business Process Management) que interligue os serviços,
propiciando uma nova interface de Gestão, em tempo real, de todos os serviços e que
permita visualização consolidada e granular da operação de determinado serviço;
Possuir uma camada de dados desacoplada da Lógica de Negócios;
Incorporar os serviços providos pelos novos equipamentos, que estão sendo
incorporados às Unidades. Exemplo: Incorporar à plataforma os serviços de
gerenciamento de filas;
Possuir integração de identificação de usuário (“Login único”) com todos os
sistemas com os quais será interligado;
Aumentar a escalabilidade do sistema;
Melhorar a performance do sistema;
Possuir certificação digital que possibilite a eliminação total de papel e
segurança para acesso remoto às bases de dados. (Requisitos do Nível de Garantia de
Segurança 2 (NGS2). Ser integrável com os demais sistemas dos Centros de Saúde e
demais níveis de atenção a saúde.
O SISREDE e todos os sistemas a ele integrados deverão utilizar bases cadastrais únicas
para identificação de unidades de saúde, profissionais de saúde e usuários dos serviços
de saúde, segundo padrões definidos nacionalmente pelo Ministério da Saúde.
155
A partir da documentação fornecida neste edital, a CONCESSIONÁRIA deverá seguir
os passos de sua metodologia de desenvolvimento de aplicativos, que, fazendo analogia
com as boas práticas do RUP (Rational Unified Process), deve gerar os artefatos
correspondentes em cada uma das suas fases, visando obter uma documentação
completa do sistema em sua nova versão.
156
Nenhuma integração entre o SISREDE e outros sistemas seja interrompida,
sejam elas de processamento síncrono ou assíncrono;
Nenhum relatório emitido hoje seja interrompido.
Para descrição dos módulos de serviços da Nova Plataforma do SISREDE, foi utilizada
uma arquitetura de referência para que fosse feita a conexão entre as necessidades da
CONCEDENTE e a documentação gerada. Essa arquitetura NÂO representa uma
proposta de solução, sendo que esta será de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA,
conforme já enunciado neste documento.
Este item visa descrever os processos dos módulos atuais e seus principais requisitos,
ficando sob responsabilidade da CONCESSIONÁRIA a formatação dos casos de uso, o
levantamento detalhado dos requisitos funcionais e das regras de negócio. Nesse
levantamento também deverão ser introduzidas as melhorias nos processos ocasionadas
pela adoção dos equipamentos que estão sendo introduzidos nas unidades. Exemplo: Os
leitores óticos de códigos de barra que deverão executar a baixa no estoque do
almoxarifado e farmácia, leitores para o cartão nacional de saúde conforme padrão
definido pelo Ministério da Saúde e dispositivos móveis para as atividades de campo
157
Visando melhorar o entendimento, os serviços foram agrupados em 3 áreas conforme as
descrições:
158
Procedimentos SUS – são os cadastros dos códigos de procedimentos publicados
pelo Sistema Único de Saúde do Ministério da Saúde.
Serviços de Segurança
a) Acesso
b) Log
Permite o acesso aos registros de atividades dos usuários no sistema para fins de
auditoria. Nesta funcionalidade não são permitidas exclusões.
Serviços de Administração
a) RH
159
Intensidade de Uso: Eventual
b) Procedimentos
c) Mnemônico de diagnósticos
Serviços de Atendimento
a) Agenda
160
Intensidade de Uso: Intenso
b) Recepção
161
Quando o paciente é recepcionado na Unidade, passa a integrar a lista de pacientes que
serão atendidos nos módulos de coleta e de registro de atendimento. Esta lista é
visualizada pelo profissional que fará o atendimento.
c) Atendimento Ambulatorial
Anamnese;
Diagnóstico;
Recomendações;
Solicitação de Exames e Procedimentos;
Prescrição de Medicamentos.
162
Ao final do atendimento são registrados os encaminhamentos e é feita a checagem da
produção.
d) Coleta de Material
163
e) Farmácia
164
Intensidade de Uso: Intenso
f) Almoxarifado
165
Intensidade de Uso: intenso
166
g) BH Vida
167
Consolidação dos Principais requisitos funcionais
Macro Processo
Processo
Processo utilizado pela área de atendimento (recepção) do Centro de Saúde para o agendamento de consultas e coleta de
materiais.
Permitir consultar paciente por nome, prontuário eletrônico, A consulta por nome e nome da mãe deverá ser fonética, as
1.1.1 prontuário local, CPF, CNS (Cartão Nacional de Saúde) ou demais serão diretas. Apresentar na tela uma lista com
nome e nome da mãe e data de nascimento. nome do paciente data de nascimento e nome da mãe.
Campos de preenchimento obrigatório: nome, nome da
mãe, data de nascimento e endereço. Não é possível
1.1.2 Permitir o registro do paciente.
1.1 Agendar
168
Macro Processo
Processo
Requisitos Funcionais Gerais Observações
1.1.12 Permitir consultar mês seguinte ou anterior Possibilidade de navegar na agenda por meses.
169
Macro Processo
Processo
Requisitos Funcionais Gerais Observações
2.1.2 Permitir requisição de itens sem saldo no estoque Possibilidade de criar uma requisição pendente.
Permitir requisição de um ou mais itens com saldo no Realização de uma requisição interna solicitando
Almoxarifado
2.1.3
estoque determinado(s) item(s).
170
Macro Processo
Processo
Requisitos Funcionais Gerais Observações
2.2.3 Permitir envio do pedido para o SIEST Integração com o sistema de ressuprimento da Prefeitura.
2.3.1 Consultar notas fiscais pendentes de recebimento As notas fiscais são enviadas pelo sistema SIEST.
Processo que contempla todo o atendimento ambulatorial realizado pelo profissional (médico).
Ambulatorial
Atendimento
3.1 Cadastrar
171
Macro Processo
Processo
Requisitos Funcionais Gerais Observações
172
Macro Processo
Processo
Requisitos Funcionais Gerais Observações
173
Macro Processo
Processo
Requisitos Funcionais Gerais Observações
Gerar relatório com a relação de profissionais (ACS) com Relatório contendo os endereços de cobertura por cada
4.2.3
endereço por micro área ACS.
Gerar relatório de cadastro incompleto de famílias e/ou
4.2.4 Relatório contendo os cadastros incompletos dos pacientes.
pacientes por micro área
Permitir visibilidade de pacientes recepcionados e/ou Possibilidade de visualizar os pacientes recepcionados e/ou
5.1.1
Coleta de Material
5.1.2 Permitir selecionar pacientes agendados/recepcionado (recepcionado), o profissional (enfermeiro) poderá exercer
este procedimento.
Permite visualizar exames pré-definidos pela consulta
5.1.3 Permitir selecionar os exames a serem realizados realizada, bem como inserir exames solicitados
externamente ao sistema.
174
Macro Processo
Processo
Requisitos Funcionais Gerais Observações
Processo para realizar requisições internas de medicamentos, onde todos os profissionais podem efetuar.
6.1.2 Permitir consultar saldo dos medicamentos Possibilidade de criar uma requisição pendente.
determinado(s) medicamento(s).
Comprovante com os medicamentos requisitados para
6.1.4 Permitir impressão de documento
controle.
6.2 Ressuprimento
175
Macro Processo
Processo
Requisitos Funcionais Gerais Observações
2.2.3 Permitir envio do pedido para o SIEST Integração com o sistema de ressuprimento da Prefeitura.
6.3.1 Consultar notas fiscais pendentes de recebimento As notas fiscais são enviadas pelo sistema SIEST.
Permitir consultar no estoque o(s) medicamento(s) Verificar se realmente há estoque para determinado
6.4.1
solicitado(s) medicamento.
176
Macro Processo
Processo
Requisitos Funcionais Gerais Observações
Permitir consultar paciente por nome, prontuário eletrônico, A consulta por nome e nome da mãe deverá ser fonética, as
6.4.2 prontuário local, CPF, CNS (Cartão Nacional de Saúde) ou demais serão diretas. Apresentar na tela uma lista com
nome e nome da mãe e data de nascimento. nome do paciente, data de nascimento e nome da mãe.
Campos de preenchimento obrigatório: nome, nome da
mãe, data de nascimento e endereço. Não é possível
6.4.3 Permitir registro de paciente
cadastrar pacientes que contenham nome, nome da mãe e
data de nascimento similares a outro registro.
Permitir consultar o profissional de saúde por nome e/ou Mensalmente, há uma carga com os registros de Conselho
6.4.4
Número de Registro Profissional (NRP) Federal de Medicina (CFM) de todo o território brasileiro.
As informações serão passadas para o sistema, como nome
6.4.5 Permitir cadastramento de receita do médico, CRM, nome do medicamento, entre outras
informações.
Permitir consultar paciente por nome, prontuário eletrônico, A consulta por nome e nome da mãe deverá ser fonética, as
6.5.1 prontuário local, CPF, CNS (Cartão Nacional de Saúde) ou demais serão diretas. Apresentar na tela uma lista com
nome e nome da mãe e data de nascimento nome do paciente, data de nascimento e nome da mãe.
177
Macro Processo
Processo
Requisitos Funcionais Gerais Observações
Permitir consultar o profissional (médico) por nome e/ou Mensalmente, há uma carga com os registros de CRM de
6.5.2
CRM todo o território brasileiro.
As informações serão passadas para o sistema, como nome
Permitir cadastramento de receita manual ou seleção de
6.5.3 do médico, CRM, nome do medicamento, entre outras
receita eletrônica
informações.
6.6.2 Permitir alterar definições de medicamentos Possibilidade de alterar definições dos medicamentos.
Processo realizado pelos atendentes (recepção) do Centro de Saúde com o único objetivo de confirmar a presença do
7.1 Recepcionar
paciente.
Recepção
Permitir consultar paciente por nome, prontuário eletrônico, A consulta por nome e nome da mãe deverá ser fonética, as
7.1.1 prontuário local, CPF, CNS (Cartão Nacional de Saúde) ou demais serão diretas. Apresentar na tela uma lista com
nome e nome da mãe e data de nascimento nome do paciente, data de nascimento e nome da mãe.
178
Macro Processo
Processo
Requisitos Funcionais Gerais Observações
Permitir definição de responsável pelo paciente caso seja O atendente (recepção) identifica o responsável pela
7.1.2
menor de 12 anos. paciente.
Permitir identificação da consulta, procedimento e/ou coleta
7.1.3 Visualizar a agenda do paciente.
de materiais agendados
Permitir confirmar presença do paciente na agenda do Confirmar que o paciente já se encontra no Centro de
7.1.4
profissional Saúde.
8.2 Permitir receber informações relacionadas a notas fiscais Processo realizado via Batch.
exames laboratoriais
Permitir receber informações relacionadas a resultados de
9.2 Processo realizado via Batch.
exames laboratoriais
ole de
Acess
Acess
Contr
179
Macro Processo
Processo
Requisitos Funcionais Gerais Observações
12.2.1 Permitir cadastramento de mnemônicos criados pela SMSA Campos para preenchimento de mnemônicos.
Impor
dime
13.1
tar
180
Macro Processo
Processo
Requisitos Funcionais Gerais Observações
de Saúde.
Centro de Saúde.
181
Macro Processo
Processo
Requisitos Funcionais Gerais Observações
14.2.1 Gerar relatório com quadro de pessoal por recurso (unidade) N/A
182
5.2.2 Gerenciamento processos de negócio (BPM) e indicadores de gestão
Assim como o código fonte dos serviços, a ferramenta passará a ser de propriedade da
CONCEDENTE e será administrada conforme os processos de gestão de configuração, que serão
executados pela CONCESSIONÁRIA.
Para atingir seus objetivos de melhoria de gestão, a CONCEDENTE deseja que a ferramenta
escolhida tenha os seguintes requisitos mínimos:
A CONCEDENTE selecionou os indicadores que possuem relevância para sua gestão e que
deverão ser implantados.
183
Indicadores
184
variância, horas
úteis de trabalho.
Indicador por
profissional,
especialidade e
unidade.
Tempo de Fim de Início de Média absoluta,
inatividade de atendimento atendimento média distribuída
profissionais da por hora,
saúde variância, horas
não utilizadas.
Indicador por
profissional,
especialidade e
unidade.
Encaminhamento Fim de Ativação sistema Quant. de
para outros atendimento de senhas atendimentos que
serviços demandam
cuidado
adicional, média
de
encaminhamentos
. Indicador por
profissional
especialidade,
setor
encaminhado e
unidade.
Vacinação Tempo de espera Ativação sistema Início do Média absoluta,
Assistencial para a vacinação de senhas atendimento média distribuída
por hora,
variância, picos
de espera.
185
Indicador por
unidade.
Tempo de Início da Fim da vacinação Média absoluta,
vacinação vacinação média distribuída
por hora,
variância, horas
úteis de trabalho.
Indicador por
profissional e
unidade.
Farmácia Tempo de espera Ativação sistema Início da entrega Média absoluta,
Assistencial para medicação de senhas de medicação média distribuída
por hora,
variância, picos
de espera.
Indicador por
unidade.
Produtividade da Início da entrega Fim da entrega de Média absoluta,
Farmácia de medicação medicação média distribuída
por hora,
variância, horas
úteis de trabalho.
Indicador por
unidade.
Agendamento Tempo médio de Data do Data de Média absoluta e
espera para caga agendamento disponibilidade picos de espera.
na agenda de vaga Indicador por
unidade,
especialidade e
mês do ano.
Não Usuários Usuários que não Média absoluta.
comparecimento agendados compareceram Indicador por
de usuários especialidade,
186
(pacientes) unidade e mês do
ano.
Produtividade do Início do Fim do Média absoluta,
agendamento agendamento agendamento média distribuída
por hora,
variância, horas
úteis de trabalho.
Indicador por
profissional,
especialidade e
unidade.
Remarcação de Início de Fim do Média absoluta,
agendas agendamento agendamento média distribuída
por hora,
variância, horas
úteis de trabalho.
Indicador por
profissional,
especialidade e
unidade.
Deverá ser criada uma estrutura de governança, que fará a gestão do projeto de evolução da
Plataforma. Em cada uma das etapas seguintes, estão os elementos que devem compor a
documentação base da estrutura de gestão do projeto.
A CONCEDENTE definiu que seu atual provedor de serviços, atuará como uma entidade
CERTIFICADORA da qualidade dos artefatos, da documentação e do código.
187
Iniciação e Planejamento
188
A partir da apresentação desse documento a CONCEDENTE, por meio de sua certificadora,
apresentará um plano de gerenciamento de qualidade dos entregáveis do projeto de Evolução
Tecnológica do Sistema SISREDE. Nesse plano, deverão conter os critérios de básicos de aceite de
código, que serão utilizados para avaliação das entregas da CONCESSIONÁRIA.
Escopo
Alterações de escopo somente poderão ser executadas após aprovação da mudança pela
CONCEDENTE, em Comitê de Gestão, através do processo de alteração de escopo definido. Para
a avaliação da CONCEDENTE, a CONCESSIONÁRIA deve apresentar a análise detalhada da
mudança, contendo impacto em prazo, custo e no produto final envolvido.
Cronograma Detalhado
189
O cronograma detalhado deverá ainda observar as diretrizes definidas pelo Gerente do projeto, tais
como:
Execução
Após a formalização da linha de base (baseline) do projeto, eventuais alterações de prazo das
atividades somente poderão ser executadas após aprovação da Solicitação de Alteração de Prazo
pela CONCEDENTE, em Comitê de Gestão, através do processo de alteração de prazo definido.
190
Para a avaliação da CONCEDENTE, a CONCESSIONÁRIA deve apresentar na Solicitação de
Alteração de Prazo a análise detalhada da alteração, bem como análise de impactos.
Integração
191
Equipe de Desenvolvimento
a) Organograma;
b) Descrição de cargos;
c) Gerente designado, com autonomia para tomada de decisão.
Deverão apresentar ainda, até duas semanas antes do início do projeto, os currículos dos
profissionais que comporão a equipe, a matriz de responsabilidades e os níveis de reporte.
Impreterivelmente, o gerente do projeto por parte da CONCESSIONÁRIA deverá possuir a
certificação PMP (Project Management Professional, pelo PMI).
Testes e Homologação
Na etapa de homologação, a CONCESSIONÁRIA deverá prever três rodadas de testes, sendo que
a 3ª rodada (limpa), somente deverá se iniciar quando todos os erros apontados nas etapas
anteriores estiverem corrigidos e re-testados pela CONCESSIONÁRIA.
192
Anteriormente ao início do processo de homologação, a CONCESSIONÁRIA deverá realizar
apresentação da solução desenvolvida para as áreas de negócio, navegando pela solução,
demonstrando telas, explicando interfaces, apresentando relatórios e demonstrando o
funcionamento do sistema como um todo, de forma a estabelecer uma familiaridade das áreas de
negócio envolvidas com a homologação. Esta atividade deverá estar prevista em cronograma e
deverá ser realizada pelos profissionais da CONCESSIONÁRIA responsáveis pelo
desenvolvimento da solução.
Qualidade
A partir destas informações o Gerente de Projeto consolidará os resultados dos testes e gerará os
seguintes indicadores de performance, bem como respectivas tendências:
193
Desta forma, a CONCESSIONÁRIA deverá montar uma equipe de gestão de projetos de acordo
com sua metodologia, para suporte aos processos de desenvolvimento, manutenção evolutiva e
manutenção corretiva da Nova solução do SISREDE. Esta equipe deverá ter, no mínimo, a
seguinte estrutura e para executar as funções descritas:
194
Analista Funcional: Responsável pelo entendimento da demanda, especificação das
necessidades, avaliação dos impactos na solução e determinação do Cronograma Macro;
Analista Técnico: Responsável pelo detalhamento das atividades de nível técnico,
construção do código e testes unitários;
Arquitetura: Responsável por analisar cada solução, em relação à compatibilidade com a
Nova Arquitetura implementada no SISREDE
Atores:
Atividades:
195
• R – Toma a iniciativa em alguma área em particular; desenvolve alternativas; analisa a
situação; faz a recomendação inicial; executa; e é o responsável pelas atividades;
• A – Aprovador do artefato;
• C/I – Deve ser consultado antes da tomada de decisão, dando suporte e provendo recursos
para auxiliar na decisão / Deve ser notificado após uma decisão, antes que a mesma seja anunciada
publicamente;
• R/S – Aprova ou desaprova uma decisão antes que ela seja implementada/selecionada das
opções desenvolvidas pelos responsáveis; é responsável pela qualidade das decisões e monitora
suas implementações;
Para que haja um entendimento comum dos artefatos a serem produzidos, segue a definição de um
dos termos utilizados:
Especificação funcional: Esse artefato captura os requisitos de software para todo o sistema
ou para parte dele. Detalhamento dos requisitos funcionais e não funcionais do sistema;
• Regras de negócio;
• Atores envolvidos;
• Diagrama de contexto;
• Prioridades de implantação dos requisitos.
196
Especificação técnica: Esse produto de trabalho reúne a visão da arquitetura lógica e física
do sistema:
• Modelagem física e lógica da solução;
• Arquitetura da solução;
• Modelo de banco de dados;
• Diagramas de classe (estrutura e relações das classes que servem de modelo para objetos)
• Diagrama de e sequência (sequência de processos, mais especificamente de mensagens
passadas entre objetos num programa de computador);
• Estrutura de componentes.
Planos de Testes Unitários / Integrados: Esse artefato define o escopo do teste a ser
realizado, as abordagens adotadas, os recursos necessários e os componentes que serão testados:
• Casos de teste executados;
• Evidências positivas e negativas de teste.
Plano de teste de Sistema: Esse artefato define as metas e os objetivos dos testes no escopo
do projeto, as abordagens adotadas, os recursos necessários e os produtos que serão gerados:
• Objetivo do Plano de Teste;
• Matriz de Responsabilidade;
• Entidades Externas / Sistemas de Interface;
• Ferramentas a serem utilizadas;
• Massa de Dados necessária;
• Infraestrutura de Ambiente Necessária;
• Casos de Testes funcionais e não funcionais;
• Evidências positivas e negativas de teste;
• Resultados consolidados do teste de sistema.
197
• Instalação de Softwares.
Responsável
Artefato de Artefato Concedente
Atividade
Entrada de Saída GTI Certificador Concessionário
S a
Iniciação N/A Documentar • R
(Necessidade os Documento
do negócio requisitos de
identificada) de negócio requisitos
(em alto de negócio
nível)
Iniciação Documento Realizar • C/I R
de requisitos entendiment Cronograma
de negócio o da (alto nível)
demanda,
avaliação
inicial,
definir
esforço e
prazo para o
projeto
Elaboraçã • Documento Gerar • A R
o de requisitos arquitetura Solicitação
de negócio de de
(atualizado) referência e serviço/Cas
Caso de o de
negócio negócio
Elaboraçã • Documento Gerar • C/I R
o de requisito artefatos Especificaç
198
de negócio funcionais ão
• Solicitação do projeto Funcional
de
serviço/caso
de negócio
•
Cronograma
Elaboraçã • Documento Gerar • C/I A R
o de requisito especificaçã Especificaç
de negócio o técnica ão Técnica
• Cronograma (diagrama
• Solicitação de classes,
de modelo de
serviço/Busin dados, etc.)
ess Case •
Especificação
funcional
Elaboraçã • Elaborar • Plano de C/I R
o Especificação Plano de testes
Técnica Testes unitários
Unitários
Construçã • Construir a • Código da A R
o Especificação aplicação aplicação
Funcional construído
•
Especificação
Técnica
• Plano de
Testes
Unitários
Construçã • Código da Realizar • Evidências A R
o aplicação testes positivas e
construído unitários negativas de
199
• Plano de testes
Testes unitários
Unitários
Construçã • Elaborar • Plano de C/I R
o Especificação Plano de testes
Técnica Testes integrados
Integrados
Construçã • Evidências Realizar • Evidências C/I/ RS R
o positivas e testes positivas e A
negativas de integrados negativas de
testes testes
unitários integrados
• Plano de
testes
integrados
Construçã • Evidências Elaborar • Plano de R RS C/I
o positivas e plano de testes de
negativas de testes de sistema
testes sistema
unitários
• Evidências
positivas e
negativas de
testes
integrados
Construçã • Evidências Realizar • Evidências R RS C/I
o positivas e testes de positivas e
negativas de sistema negativas de
testes testes de
unitários sistema
• Evidências
positivas e
negativas de
200
testes
integrados
Construçã • Evidências Solicitar • R C/I C/I
o positivas e preparo do Solicitação
negativas de ambiente de
testes de para Ambiente
sistema homologaçã
o
Construçã • Solicitação Implantar • Ambiente I C/I R
o de Ambiente aplicação de
no ambiente Homologaç
de ão
homologaçã
o
Construçã • Ambiente Validar • Ambiente R C/I C/I
o de ambiente de de
Homologação homologaçã Homologaç
o ão validado
Construçã • Ambiente Elaborar • Plano de R I
o de Plano de Homologaç
Homologação Homologaç ão de
validado ão Sistemas
Construçã • Plano de Teste de • Evidências R I I
o Homologação aceite do positivas e
de Sistemas usuário negativas de
(homologaç testes de
ão) homologaçã
o
Transição • Evidências Efetuar • Plano de I R
positivas e liberação do Configuraçã
negativas de pacote para oe
testes de instalação Promoção
homologação
201
Transição • Plano de Implantar N/A I R
Configuração no ambiente
e Promoção de produção
Responsável
Artefato de Artefato de Concedente
Atividade
Entrada Saída GTI Certificador Concessionário
S a
Iniciação N/A Documenta • R
(Necessidade r os Documento
do negócio requisitos de
identificada) de negócio requisitos
(em alto de negócio
nível)
Iniciação • Documento Realizar • C/I R
de requisitos entendimen Cronograma
de negócio to da (alto nível)
demanda,
avaliação
inicial,
definir
esforço e
prazo para o
projeto
Elaboraçã • Documento Gerar • A R
o de requisitos arquitetura Solicitação
de negócio de de
(atualizado) referência e serviço/Cas
Caso de o de
negócio negócio
202
Elaboraçã • Documento Gerar • A RS R
o de requisito artefatos Especificaç
de negócio funcionais ão
• Solicitação do projeto Funcional
de
serviço/Caso
de negócio •
Cronograma
Elaboraçã • Documento Gerar • C/I RS R
o de requisito especificaçã Especificaç
de negócio o técnica ão Técnica
• Cronograma (diagrama
• Solicitação de classes,
de modelo de
serviço/Busin dados, etc.)
ess Case •
Especificação
funcional
Elaboraçã • Elaborar • Plano de C/I R
o Especificação Plano de testes
Técnica Testes unitários
Unitários
Construçã • Construir a • Código da C/I A R
o Especificação evolução evolução
Funcional construído
•
Especificação
Técnica
• Plano de
Testes
Unitários
Construçã • Código da Realizar • Evidências A R
o aplicação testes positivas e
203
construído unitários negativas de
• Plano de testes
Testes unitários
Unitários
Construçã • Elaborar • Plano de R RS C/I
o Especificação Plano de testes
Técnica Testes integrados
Integrados
Construçã • Evidências Realizar • Evidências R RS C/I
o positivas e testes positivas e
negativas de integrados negativas de
testes testes
unitários integrados
• Plano de
testes
integrados
Construçã • Evidências Elaborar • Plano de R RS C/I
o positivas e plano de testes de
negativas de testes de sistema
testes sistema
unitários
• Evidências
positivas e
negativas de
testes
integrados
Construçã • Evidências Realizar • Evidências R C/I C/I
o positivas e testes de positivas e
negativas de sistema negativas de
testes testes de
unitários sistema
• Evidências
positivas e
204
negativas de
testes
integrados
Construçã • Evidências Solicitar • R C/I C/I
o positivas e preparo do Solicitação
negativas de ambiente de
testes de para Ambiente
sistema homologaçã
o
Construçã • Solicitação Implantar • Ambiente I C/I R
o de Ambiente aplicação de
no ambiente Homologaç
de ão
homologaçã
o
Construçã • Ambiente Validar • Ambiente A I I
o de ambiente de de
Homologação homologaçã Homologaç
o ão validado
Construçã • Ambiente Elaborar • Plano de R C/I
o de Plano de Homologaç
Homologação Homologaç ão de
validado ão Sistemas
Construçã • Plano de Teste de • Evidências A I I
o Homologação aceite do positivas e
de Sistemas usuário negativas de
(homologaç testes de
ão) homologaçã
o
Transição • Evidências Efetuar • Plano de A I I
positivas e liberação do Configuraçã
negativas de pacote para oe
testes de instalação Promoção
205
homologação
Transição • Plano de Implantar N/A I R
Configuração no ambiente
e Promoção de produção
Responsável
Artefato de Artefato de Concedente
Atividade
Entrada Saída GTI Certificador Concessionário
S a
Iniciação N/A Documentar • R
(Abertura de demanda Solicitação
chamado para corretiva de Serviço
manutenção (em alto
corretiva) nível)
Iniciação • Solicitação Realizar • C/I R
de Serviço avaliação Solicitação
inicial e de Serviço
entendiment atualizada
o da
demanda
Elaboraçã • Solicitação Elaborar • C/I R
o de Serviço detalhes da Especificaç
atualizada especificaçã ão Técnica
o técnica
Elaboraçã • Solicitação Realizar • I R
o de Serviço previsão de Cronogram
atualizada horas para a
• manutenção
Especificação
Técnica
206
Elaboraçã • Elaborar • Plano de R
o Especificação Plano de testes
Técnica Testes unitários
Unitários
Construçã • Solicitação Executar • Código da A R
o de Serviço manutenção manutenção
• corretiva
Especificação
Técnica
• Plano de
Testes
Unitários
Construçã • Plano de Realizar • Evidências A R
o testes testes positivas e
unitários unitários negativas de
• Código da testes
manutenção unitários
Construçã • Elaborar • Evidências C/I R
o Especificação plano de positivas e
Técnica teste negativas de
integrado testes
integrados
Construçã • Evidências Realizar • Evidências C/I R
o positivas e testes positivas e
negativas de integrados negativas de
testes testes
unitários integrados
• Plano de
testes
integrados
Construçã • Evidências Elaborar • Plano de R C/I
o positivas e plano de testes de
negativas de testes de sistema
207
testes sistema
unitários
• Evidências
positivas e
negativas de
testes
integrados
Construçã • Evidências Realizar • Evidências R C/I
o positivas e testes de positivas e
negativas de sistema negativas de
testes testes de
unitários sistema
• Evidências
positivas e
negativas de
testes
integrados
Construçã • Evidências Solicitar • R I
o positivas e ambiente Solicitação
negativas de para de
testes de homologaçã Ambiente
sistema o
Construçã • Solicitação Implantar • Ambiente C/I A R
o de Ambiente aplicação de
no ambiente Homologaç
de ão
homologaçã
o
Construçã • Ambiente Efetuar • Ambiente C/I A R
o de validação de
Homologaçã do ambiente Homologaç
o de ão validado
homologaçã
208
o
Construçã • Ambiente Elaborar • Plano de R I
o de Plano de Homologaç
Homologaçã Homologaç ão de
o validado ão Sistemas
Construçã • Plano de Teste de • Evidências R C/I
o Homologaçã aceite do positivas e
o de Sistemas usuário negativas de
(homologaç testes de
ão) homologaçã
o
Transição • Evidências Efetuar • Plano de R C/I
positivas e liberação do Configuraçã
negativas de pacote para oe
testes de instalação Promoção
homologação
Transição • Plano de Implantar N/A I R
Configuração no ambiente
e Promoção de produção
6 SUMARIO DE LEGENDAS
• AFILIADA: pessoa jurídica relacionada, por controle societário, à outra pessoa jurídica, seja
como CONTROLADA ou CONTROLADORA.
209
• BH: Município de Belo Horizonte.
• UNIDADE DE SAÚDE: local de prestação dos Serviços de Atenção Primária à Saúde, dentro
do qual são prestados os serviços objeto da CONCESSÃO.
210
• CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA: valor que será pago à CONCESSIONÁRIA, caso esta
logre alcançar os valores definidos nos Indicadores de Desempenho e seja atingido o nível
previsto de fruição da infraestrutura, na forma do ANEXO 7 do CONTRATO
• DML: Depósito de Material de Limpeza, local em que se armazena os materiais para a higiene
das Unidade de Saúde.
• G: tamanho grande.
211
• GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO: a garantia do fiel cumprimento das
obrigações da CONCESSÃO, a ser mantida pela CONCESSIONÁRIA em favor do PODER
CONCEDENTE, nos montantes e nos termos definidos no CONTRATO.
• GPRS: General Packet Radio Service, serviço não baseado em voz que permite o envio e
recepção de informações através de uma rede telefônica móvel.
• M: tamanho médio.
• P: tamanho pequeno.
212
• POP: Procedimento Operacional Padrão, lista de atividades, normas e técnicas desenvolvida
junto ao PODER CONCEDENTE para a realização dos Serviços de Apoio.
• PPP: Parceria Público Privada, parceria entre o setor privado e público na execução de
diversos tipos de empreendimentos.
• RSS: Resíduos de Serviços de Saúde, resíduos provenientes da execução de tanto dos Serviços
de Apoio Não Assistenciais quanto aos Serviços de Atendimento da Atenção Primária de
Saúde.
213
integram os Serviços de Apoio Não Assistenciais a serem prestados pela
CONCESSIONÁRIA, no âmbito da CONCESSÃO.
• SPE: sociedade de propósito específico a ser constituída pela PROPONENTE vencedora, sob
a forma de sociedade por ações, que celebrará o CONTRATO com o Município de Belo
Horizonte, representado pela SMSA.
• SUS: o Sistema Único de Saúde, regulamentado pela Lei Federal nº. 8.080, de 19 de setembro
de 1990, pela Lei Federal n.º 8.142, de 28 de dezembro de 1990 e por atos normativos do
Ministério da Saúde.
214