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GESTÃO DA
REMUNERAÇÃO E
BENEFÍCIOS
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Gestão de Remuneração e Benefícios.
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Gestão de Remuneração e Benefícios.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................................3
1. REMUNERAÇÃO..........................................................................................................................................4
1.1 O PAPEL DA REMUNERAÇÃO...............................................................................................4
1.2 ENTENDENDO A REMUNERAÇÃO E SEUS COMPONENTES........................5
s
2. REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA......................................................................................................15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................................21
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INTRODUÇÃO
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1. REMUNERAÇÃO
seu valor econômico, mas que também existem fatores internos e externos a
serem ponderados. Logo, podem ser desperdiçados tempo e recursos, se a
empresa, ao adotar outros estímulos remuneratórios, não proporcionar, para seus
trabalhadores, políticas salariais sadias e consistentes.
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TIPOS DE COMPENSAÇÃO
DIREITA SALÁRIO
PRÊMIOS
COMISSÕES
FINANCEIRA
COMPENSAÇÃO
INDIRETA FÉRIAS
GRATIFICAÇÕES
HORAS EXTRAS
FINANCEIRA RECONHECIMENTO ADICIONAIS
SEGURANÇA E 13º E OUTROS
ESTABILIDADE
ORGULHO
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tradicionais sobre remuneração têm sido cada vez mais discutidas. Os executivos
enfrentam pressões econômicas para melhorar a produtividade, aumentar a
qualidade dos produtos e serviços e controlar os custos trabalhistas.
Como a remuneração é a principal arma para atrair, manter e motivar
os empregados, bem como o principal custo empresarial, ela precisa ser
administrada com cuidado. Também pode ser influenciada por condições
externas, organizacionais e dos próprios empregados. Os executivos precisam
examinar cada um desses fatores antes de tomar suas decisões sobre remuneração
(MILKOVICH, 2006).
Todos os sistemas de remuneração têm um propósito. Respondendo esta
questão: Pelo que queremos pagar? Inicia-se a definição dos objetivos do
sistema de remuneração. Alguns objetivos são claramente identificados; outros
são implícitos. Porém, ambos devem dar apoio às estratégias organizacionais.
Milkovich (2006) conclui que os objetivos dos sistemas de remuneração são
motivar comportamentos produtivos e controlar os custos trabalhistas, ao mesmo
tempo em que busca a satisfação das necessidades e do sentimento de justiça
dos empregados.
1.2.1 SALÁRIO
A remuneração direta, mais conhecida como salário, segundo Marras (2009),
é um termo que pode ser definido de muitas formas, dependendo de como é
aplicado e apresentado ao empregador.
Segundo Lobos (1979) o salário é a forma restrita de recompensar o indivíduo
pelo exercício do cumprimento de suas obrigações e compromissos, relativos ao
seu cargo, convencionado em seu contrato de trabalho. Ainda na visão do autor
(1979), atrair indivíduos capacitados, que agreguem valor e força de trabalho
para a organização, através do mercado de trabalho externo, é uma questão
que depende de fatores como o nível de competitividade dos salários pagos
pela empresa, considerando a região e a formulação de políticas salariais que se
posicionem frente às outras empresas que fazem parte do mesmo mercado.
É dessa forma que o salário está associado à gestão estratégica de pessoas
que, segundo Wood Jr. e Picarelli (2004, p. 76) “pressupõe que pessoas não
são recursos perecíveis, porém ativos valiosos, que devem ser desenvolvidos e
que são os principais responsáveis para desenvolver os negócios”. Assim, para
o trabalhador, o salário excede as características de uma variável meramente
econômica. Está associado à sua situação social e econômica bem como o seu
status perante a sociedade, dessa maneira o indivíduo tende a buscar melhores
condições salariais, no intuito de suprir suas necessidades de sobrevivência e de
consumo (AQUINO, 1980).
Para Bohlander et al (2003), dois fatores exercem influência sobre os salários
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• fatores externos que são: o custo de vida, as faixas salariais, as condições do mercado
de trabalho e os requisitos legais de negociação coletiva.
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1.2.3 BENEFÍCIOS
Considerados como formas de compensação indireta, os benefícios
compõem o sistema de remuneração. Para Milkovich e Boudreau (2009),
incluem gratificações alheias ao trabalho: planos privados de seguros, serviços
aos empregados e renda de aposentadoria.
De acordo com Marras (2009), os programas de benefícios podem garantir
um baixo índice de rotatividade, contribuir na qualidade de vida dos empregados
e tornar a organização mais competitiva no mercado de trabalho. Para ele, os
benefícios podem ser:
Benefícios compulsórios: são aqueles oferecidos para o cumprimento
de leis trabalhistas, como exemplo: auxilio doença, 13° salário, férias, salário
maternidade, entre outros. Bohlander et al (2003) afirmam que os benefícios
compulsórios não são mais vistos somente como uma vantagem proposta pelo
empregador e sim como uma área da legislação trabalhista constituída por
direitos estendidos a todos os funcionários.
Benefícios espontâneos: são oferecidos aos empregados pela empresa por
decisão própria. Os mais comuns são restaurantes, seguros de vida, assistência
médica, festas, transporte, entre outros. Esses benefícios também podem ser
oferecidos por acordos e convenções trabalhistas entre empresas e sindicatos.
Para Milkovich; Boudreau (2009), os efeitos dos benefícios sobre o
comportamento do empregado são complexos e difíceis de serem documentados,
enquanto que calcular os seus efeitos sobre os custos empresariais é uma tarefa
mais fácil para a organização. Isso significa que planos e benefícios adequados
podem influenciar a satisfação dos trabalhadores e proporcionar um ambiente
de trabalho mais igualitário.
Ao optarem por determinados tipos de benefícios, as empresas precisam
identificar aqueles que mais correspondam às necessidades dos trabalhadores, no
sentido de valorizá-los por sua participação, rumo aos objetivos organizacionais
(AQUINO, 1980). Alguns dos benefícios mais utilizados pelas empresas, segundo
o mesmo autor, são os de assistência médica, que constituem um dos benefícios
de maior aceitação entre os trabalhadores, bem como os de alimentação e os de
transporte.
Os benefícios têm grande importância como parte do sistema de remuneração
e também constituem um grande auxílio quando se fala em Gestão Estratégica
de Pessoas, já que esta é responsável por preparar e organizar políticas que
promovam mudanças favoráveis aos resultados da empresa, tendo em vista que
a intenção da Gestão Estratégica é atrair capital humano qualificado e utilizá-lo
como um diferencial (MARRAS, 2009).
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TIPOS DE BENEFÍCIOS
Para Chiavenato (1999), os planos de benefícios estão tipificados da seguinte
forma:
• Individuais: procuram atender as necessidades individuais, agregando vida pessoal,
familiar e profissional.
• Econômicos: elemento de atração e retenção de pessoas.
• Sociais: procuram preencher deficiências, lacunas ou carências da previdência so-
cial, da educação e outros serviços prestados pelo governo.
Neste contexto, surge a necessidade de as empresas elaborarem um
desenho próprio do seu pacote de benefícios, momento em que, segundo
Chiavenato (1999), devem considerar dois critérios importantes: o princípio do
retorno do investimento e o princípio da mútua responsabilidade. Para o autor,
todo benefício deve trazer alguma contribuição à organização, no sentido de
compensá-lo ou reduzi-lo, trazendo algum retorno. Exemplo: aumento da
produtividade, elevação da moral, melhoria da qualidade de vida e retenção de
talentos.
Ainda para Chiavenato (1999), a mútua responsabilidade é representada
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2. REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA
A partir dos anos 80 as características do trabalho vêm mudando radicalmente,
passando de sistemas rígidos para sistemas flexíveis de administração, com uma
grande tendência à criatividade na execução das tarefas, gerando um aprendizado
contínuo e a multiespecialização das equipes de trabalho.
Com isso, as empresas buscam adequar os seus sistemas tradicionais
de remuneração ao novo conceito de Remuneração Estratégica, onde a
remuneração passa a focar o indivíduo e não mais o cargo, estimula o trabalho em
equipe, busca-se qualidade e produtividade maiores, a custos cada vez menores,
reduzindo seus níveis hierárquicos, visando ainda conceder maior autonomia
aos colaboradores e, assim, conseguir maior rapidez e flexibilidade nas tomadas
de decisão. Pode-se definir Remuneração Estratégica como um “mix” de todas
as ferramentas existentes, ou seja, a própria remuneração funcional, salários
indiretos, remuneração por habilidades e competências, remuneração variável,
participações acionárias e outras diversas formas de se remunerar.
Assim, busca-se poder remunerar de forma altamente competitiva, gerando
valores antes deixados de lado, isto é, faz com que o profissional procure estar
em constante qualificação para a execução de suas atividades, estimulado à
multifuncionalidade e, quanto maior o seu grau de conhecimento, maior poderá
ser a sua remuneração.
A remuneração estratégica tem como objetivo beneficiar o colaborador com
outras formas de pagamentos complementando, assim, o sistema de remuneração
tradicional. Com isso, o funcionário se sente mais motivado a alcançar melhores
resultados a alguma meta proposta, além de se sentir mais valorizado (GHENO;
BERLITZ, 2011).
Diante disso, Lunkes e Schnorrenberger (2009), definem a remuneração
estratégica como uma combinação equilibrada de diferentes formas de
remuneração, visando alinhar a remuneração a estratégia da organização,
harmonizando interesses, ajudando a gerar consensos e atuando como alavanca
de resultados.
A remuneração estratégica pode ser classificada em oito grandes grupos:
Remuneração Funcional; Salário Indireto; Remuneração por Habilidades;
Remuneração por Competências; Planos Privados de Aposentadoria;
Remuneração Variável; Participação Acionária e Alternativas Criativas (WOOD
JR; PICARELLI FILHO, 1999), conforme segue:
e ajustada ao mercado (WOOD JR; PICARELLI FILHO, 1999). Mas, para Resende
(2002), o plano de cargos e salários tornou-se obsoleto, pois representa um
modelo com características rígidas, burocráticas, com pouca transparência e
com uso de direito adquirido que não combinam com as relações modernas de
trabalho.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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