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Segundo Wood Jr. e Picarelli Filho (1999), os modelos de remuneração têm crescido
devido à necessidade das empresas e são classificadas da seguinte forma: remuneração
funcional e/ou tradicional determinada pela função e ajustada ao mercado, conhecida como
Plano de Cargos e Salários, e as empresas que o utilizam tendem ao conservadorismo e à
inércia.
Percebe-se que as organizações que pretendem atingir seus objectivos precisam avaliar seu
potencial humano, identificando as competências e habilidades individuais como factores
que contribuirão para determinar valores que serão recompensados conforme os resultados,
entretanto, precisa perceber pessoas que buscam realmente seu crescimento, sem
acomodar-se, além de promover a troca de ideias e eliminar as capacidades ociosas
(BASSO; KRAUTER, 2000).
toda a área dos recursos humanos no recrutamento e seleção para validar o processo
utilizado, no treinamento e desenvolvimento como forma de levantamento de
necessidades; na remuneração através da recompensa salarial e na movimentação de
pessoal, pois a empresa tem um histórico do desenvolvimento individual, da experiência,
dos problemas de relacionamento e de produtividade e do esforço empenhado para a
melhoria do desenvolvimento pessoal de cada empregado.
Como a remuneração é a principal arma para atrair, manter e motivar os empregados, bem
como o principal custo empresarial, ela precisa ser administrada com cuidado.
Todos os sistemas de remuneração têm um propósito. Respondendo esta questão: Pelo que
queremos pagar? Inicia-se a definição dos objectivos do sistema de remuneração.
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Alguns objectivos são claramente identificados; outros são implícitos. Porém, ambos
devem dar apoio às estratégias organizacionais.
Milkovich (2006) conclui que os objectivos dos sistemas de remuneração são motivar
comportamentos produtivos e controlar os custos trabalhistas, ao mesmo tempo em que
busca a satisfação das necessidades e do sentimento de justiça dos empregados.
4. Salários
Segundo Aristeu de Oliveira (2008), o conceito de salário é a contraprestação devida e
paga directamente pelo empregador a todo o empregado, valor ajustado entre as partes
(empregador e empregado), seja por um acordo tácito ou expresso.
O pagamento pode ser imediato ou após o decorrer de um certo período de tempo, como
por exemplo nos casos de planos de participação nos lucros.
Não basta remunerar as pessoas pelo seu tempo dedicado à organização. É preciso
incentivá-las continuamente a fazer o melhor possível, a ultrapassar o desempenho atual e
alcançar metas e resultados desafiantes formulados para o futuro (CHIAVENATO, 1999).
Sebastião Augusto Perossi, afirma que “a gestão voltada para resultados, dentro de um
ambiente altamente competitivo e globalizado, tem proporcionado excelentes
oportunidades para quebra de paradigmas e reflexões de como organizar e estruturar a
organização, para ter um crescimento sustentável num mercado que apresenta grande
volatilidade”.
Dentro deste cenário e longe de ser mais um modismo na administração, o pagamento das
pessoas, levando-se em consideração as competências, habilidades e atitudes requeridas
pela organização e pelos cargos que englobam as funções e os processos existentes, pode-
se constituir numa excelente ferramenta de gestão de remuneração, onde o crescimento
salarial dos capitais intelectuais passa a estar vinculado à aquisição dos conhecimentos que
são essenciais para o desenvolvimento das tarefas, actividades e responsabilidades
estabelecidas para os cargos.
5. Conclusão
Ao conclui o presente trabalho, cabe-me agora salientar que somente se pode remunerar
com justiça e equidade o ocupante de um cargo se conhecer o valor desse cargo em relação
aos demais cargos da organização e à situação de mercado. Como a organização é um
conjunto integrado de cargos em diferentes níveis hierárquicos e em diferentes sectores de
especialidade, a Administração de Salários é um assunto que abarca a organização como
um todo, repercutindo em todos os seus níveis e sectores.
Referências Bibliográficas
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
_________________ Recursos Humanos, edição compacta, 7ª. edição, SP, Atlas, 2002.
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/11085/remuneracao-por-competencia
acesso em 26 de Agosto de 2014 pelas 8 : 11h