Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
3
Recomendações de Melhoria:
__________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
4
Índice
1.Introdução .......................................................................................................... 4
1.1.1.Objectivos .................................................................................................... 4
1.3.1.Metodologias ............................................................................................... 4
4.Referências ...................................................................................................... 10
4
1.Introdução
A objecção teórica à noção de sociedade primitiva diz respeito à ideia de evolução que
pressupõe: esta não é uma evolução darwiniana, uma vez que o postulado de um
progresso linear é um pensamento totalmente estranho ao pensamento darwiniano.
Regra geral, os defensores de uma “sociedade primitiva” assumem que todas as
sociedades humanas passam por múltiplas séries de estágios sociais e culturais: as
sociedades primitivas, existentes ou inexistentes, correspondem significativamente às
sociedades que existiram nalgum período por descobrir num passado remoto, um
período em que todos os seres humanos vivam do mesmo modo, idolatrando os mesmos
deuses, casando pelas mesmas regras, votando nos mesmos líderes, e obedecendo às
mesmas leis.
1.1.1.Objectivos
1.1.1.Objectivo Geral
Falar da Economia das Comunidades Rudimentares: Recolectores e Caçadores.
1.2.1.Objectivo específico
Conceituar a comunidade Primitiva ;
1.3.1.Metodologias
No que diz respeito a metodologia para a realização do trabalho foi através de
consultas bibliográficas relacionadas a esta área de estudo. As obras consultadas que
tornaram o trabalho possível encontram-se listadas no final do trabalho, depois da
conclusão, estando organizadas em ordem alfabética.
4
2. A Economia das Comunidades Rudimentares: Recolectores e Caçadores.
Os Caçadores e Recolectores são membros de sociedades de tamanho reduzido e
semisedentários, cuja subsistência estava baseada no consumo dos produtos obtidos da
caça e na colheita de plantas e frutos silvestres (Meneses 2002:31).
Para Deacon & Deacon (1999: 6) estas sociedades eram os grandes habitantes do sul da
África antes da expansão Bantu. Estes eram designados de Khoisan, dois grupos étnicos
(os Khoi Khoi e San).
Comunidade primitivas
A natureza não estava dominada como hoje. A fauna e flora eram muito diversas; o
clima conheceu muitas mutações e obrigou o homem a muitas obrigações. Só muito
lentamente, ele se desliga de um viver que em nada o distingue dos outros animais.
4
O homem recolectorcaçador vivia em bandos em actividade de sobrevivência bem
distinta da nossa. Embora com características de organização idênticas, o povo
primitivo também tinha características próprias. O tamanho dos bandos, as relações
entre si, a solidariedade entre os seus membros; as guerras e as rivalidades entre os
bandos devido as terras ricas, etc.
E, se nos primitivos não houve escravatura, como sublinha Eduardo J. Costa Reizinho,
tal se deve às condições concretas em que viviam os homens de então, como por
exemplo, o nomadismo, a instabilidade do quotidiano, a extrema penúria, impediam-no.
Dentro do grupo, ninguém tinha meios materiais para escravizar os outros membros. As
autoridades tinham um poder delegado pelo grupo. Os chefes eram um fruto da
necessidade de o grupo ter um centro regulador e coordenador da sua vida colectiva.
Estas as razões objectivas da não existência de exploração social.( LUKÁCS,
Georg.1891).
5
Ferramentas de trabalho extremamente rudimentares, de origem lítica, ou
de osso ou madeira.
Transmissão matrilinear , ou seja, da mãe como fiadora do patrimônio , em
vez do pai, como seria mais tarde.
Na ausência do casamento , as relações íntimas eram organizadas com base
na poligamia (poligamia e / ou poliandria) e na proibição do incesto .
Capacidade de produção muito baixa (apenas para sustento) e, portanto,
muito pouca capacidade de inovação, acumulação ou progresso.
Teoria teocrática
Na teoria teocrática, Deus escolhe o rei. Nessa, Davi não é sucessor – foi escolhido por
Deus. Hoje, temos Estado teocráticos como o Irã e outros islâmicos.
Sociedade humana e sociedade política não são termos sinônimos. Exatamente quando
o homem, pela maioridade, se emancipa da família, é que de modo consciente e efetivo
passa a intervir na sociedade política. Esta tem fins mais amplos do que a família e nos
Estados modernos a autoridade política não tem sequer analogia com a autoridade do
chefe de família. O Estado, além disso, é sempre a reunião de inúmeras famílias. Os
6
novos Estados que se têm constituído em períodos recentes, como os Estados
americanos, não são fruto do desenvolvimento de uma só família, mas de muitas.
7
não é posto, na análise marxiana, na condição de fundante das relações materiais de
existência, mas sempre na condição de fundado. Engels (2010, p. 215-216).
8
3.Considerações finais
No curso do desenvolvimento social, é apenas nas sociedades de classes que
encontramos contradições sociais que possibilitam e, ao mesmo tempo, requerem, o
complexo do Estado. Isto significa que, diferente daquela etapa primitiva, a barbárie
instaurada a partir da exploração do homem pelo homem, suscitou o desenvolvimento
de complexos sociais que passaram a auxiliar na reprodução social, ao passo que novas
contradições surgiam e precisavam ser reguladas de modo a garantir a apropriação
privada do trabalho colectivo. Surge, assim, o Estado para assumir essa função. Por
isso, na existência e na acção do Estado não há nada de natural. Longe disso, o Estado é
produzido pela sociedade e se constitui enquanto exigência desta, a partir do momento
em que se tem a complexificação e intensificação dos conflitos sociais nas sociedades
de classes, fazendo emergir a necessidade de um órgão de repressão a favor das classes
dominantes. Nestas circunstâncias, assim como outros complexos (a exemplo do
Direito), o Estado tem caráter limitado, não sendo, portanto, universal na história
humana, uma vez que existiram sociedades que se reproduziram sem este complexo
social particular.
9
4.Referências
ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. São
Paulo: Expressão Popular, 2010.4
LENIN, Vladimir I. O Estado e a revolução: o que ensina o marxismo sobre o Estado e
o papel do proletariado na revolução. 1ª Ed. São Paulo: Expressão Popular; 2007.
LESSA, Sérgio. Abaixo a família monogâmica! 1ª Ed. São Paulo: Instituto Lukács;
2012.
LESSA, Sérgio e TONET, Ivo. Introdução à filosofia de Marx. 1ª Ed. São Paulo:
Expressão Popular; 2008.
LUKÁCS, Georg. L’ Riproduzione, Ontologia dell’essere sociale. Vol. II, versão
italiana de Alberto Scarponi. Roma, Riuniti, 1981. Tradução de Sérgio Lessa.
KARL, Marx. Glosas Críticas Marginais ao artigo “O Rei da Prússia e a Reforma
Social. De um prussiano”. In: Rev. Práxis nº 05, 1995, Belo Horizonte/ MG.
10