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Cuamba 2022
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Aspectos Capa 0.5
organizaciona
Índice 0.5
is
Estrutura Introdução 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Introdução Contextualização (Indicação 1.0
clara do problema)
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................3
1.1. Objectivos.....................................................................................................................3
2. Metodologia do trabalho..................................................................................................3
4. Conclusão..........................................................................................................................13
5. Bibliografia........................................................................................................................14
1. Introdução
A educação é a prática social que acontece nas diferentes instâncias das sociedades, seu
objectivo é proporcionar aos seres humanos uma participação nas invenções da civilização
enquanto resultado do seu trabalho, bem como, na sua construção e desenvolvimento. Isto
porque não existe educação, a não ser vinculada às relações sociais que juntam os homens
entre si de modo a garantir sua sobrevivência.
A Grécia é um país europeu localizado no sul da península dos Bálcãs, sendo banhado pelos
mares Egeu, Mediterrâneo, Jônico e de Creta. Seu território de 132 mil km² de área inclui
milhares de ilhas, sendo a maior delas a ilha de Creta. O país conta com mais de 10 milhões
de habitantes, e a maioria dos quais está concentrada na região da capital, a cidade de Atenas.
A economia grega é concentrada no sector terciário, cuja grande parcela componente do PIB é
oriunda das actividades turísticas
1.1. Objectivos
Em função de trabalho definimos os seguintes objectivos:
2. Metodologia do trabalho
Para que seja feito o presente trabalho foi possíveis as consultas bibliográficas, o método
direito assim como método indirecto onde conseguimos proporcionar as habilidades e
competência que possibilitam a intervenção e a investigação da prática pedagógica.
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3. Pensamento político Idade Média
O Clero, por sua vez, era constituído pelos membros da igreja Católica que detinha o poder
espiritual. A igreja era o representante de Deus na Terra, e influenciava o modo de pensar, as
formas de comportamento. Detinha também o poder económico porque detinha inúmeras
terras.
Neste período quem detinha mais terras, também tinha mais poder, e todos os poderes
jurídico, económico e político estavam concentrados nas mãos dos senhores feudais.
Concluindo, o Estado Medieval caracterizou-se pela expansão do cristianismo, pela enorme
revolução agrária, pelo surgimento das universidades. Perdeu um pouco do poder político em
favor das estruturas intra-estaduais e supra estaduais (o papado – que representava a
conveniente encarnação do poder espiritual e temporal, o papa como representante de Jesus
Cristo na Terra), tais como o feudalismo (domínios dos senhores feudais, detinham porções de
terra, com poderes de natureza política, militar, judicial, fiscal, fazendo parecer as vezes estar-
se e perante Estados dentro do próprio Estado.
O Poder Espiritual (de Deus) se sobrepunha ao Poder Temporal (dos homens), sendo o Papa
considerado o rei dos reis, detentor do poder espiritual na Terra.
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3.1. Pensamento Político de Santo Agostinho
Santo Agostinho, foi fortemente influenciado pelo pensamento de Platão. No seu pensamento
ele apresenta o modelo de duas cidades, a cidade de Deus e a Terrena.
A cidade de Deus, iria reunir os eleitos, aqueles que vivem de acordo com a lei de Deus, estes
conseguiriam alcançar a paz e a justiça, o amor perfeito e a realização pessoal. Enquanto que
a cidade Terrena era o reino do satanás, em permanente conflito, sem harmonia, vivia-se num
Estado turbulento. (LIMA et al, 2006, p.240).
Entendia ele, que as duas cidades estavam em permanente conflito, o Estado devia
tentar alcançar a cidade de Deus. Era um pessimista antropológico. E duvidava da capacidade
de generação do homem. Num segundo momento ele aborda a questão da autoridade política,
e entende que esta é uma dádiva de Deus, daí que ele entenda que o dever de obediência é
absoluto na relação governados/governantes.
Não compete aos homens discutir se os governantes são bons ou maus, ou se as formas
de governo são justas ou injustas. Entendia ele que a paz era um bem supremo na cidade,
contudo este facto não impede uma guerra justa, isto é, se a cidade de Deus fosse atacada, eles
tinham o direito de se defender. (LIMA et al, 2006, p.240).
No 3º momento ele debruça-se sobre a relação entre a Igreja e o Estado, as relações entre o
poder eclesiástico e o poder civil são concebidos de forma separada e independente; ele
considerava perigoso a ingerência do poder civil sobre o poder eclesiástico, e vice versa.
Neste pensamento de Santo Agostinho, não se vislumbra a supremacia papal.
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3.1.1. São Tomás de Aquino (1225-1275)
São Tomás de Aquino era filho de nobres, o pai pertenceu a corte de Frederico II, padre
dominicano, estudou na Universidade de Nápoles e depois em Paris, onde se doutorou aos 35
anos.
As convicções filosóficas e políticas de São Tomás de Aquino foram fortemente
condicionadas pela sua concepção cristã, teocêntrica do mundo e da vida, bem como pela
assimilação e cristianização da filosofia aristotélica e pelos elementos da nova situação
histórica, étnica, social e política que caracterizaram a Escolástica nos séculos XII e XIII.
Pensamento Político de São Tomás de Aquino. (LIMA et al, 2006, p.240).
São Tomás de Aquino, fez a síntese entre o cristianismo e o pensamento aristotélico. Foi um
autor jusnaturalista, que defendia a existência de uma ordem única na natureza, criada pela
providência divina, especialmente no homem e sua provisão.
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realização do homem, o homem é um animal político, daqui decorre que a sociedade política
tem uma origem natural, ele realçava a necessidade do homem estar integrado num Estado, o
que não significa que o Estado se sobreponha ao homem, pelo contrário, tendo sido criado a
semelhança de Deus, ele tinha dignidade e um conjunto de direitos, para ele, o homem não era
uma peça do mecanismo estadual, tem autonomia e independência, tem fins próprios, um
próprio direito de acção ligado à Deus, por isso não pode ser esmagado pelo Estado.
Num 3º momento São Tomás de Aquino debruça-se sobre o bem comum como o fim do
Estado. Defendia que os homens deviam ter o mínimo de bens que pudessem assegurar a sua
subsistência, porque só assim ele poderia de facto prosseguir os fins eternos que motivam a
sua existência.
São Tomás avança que o homem só encontra a sua realização na cidade. Defende que o
Estado é o bem comum. Só o Estado é a sociedade perfeita, não no sentido de uma perfeição
absoluta igual a de Deus, mas no sentido em que se basta a si própria, que possui todas as
virtudes para satisfazer as necessidades do homem. O bem comum, o bem da comunidade, é
pois o objectivo do Estado, e pressupõe que cada um dos homens possa, não apenas viver,
mas viver bem. (PEDRERO & SANCHEZ, 2003).
São Tomás de Aquino avança com a doutrina da origem popular do poder, e defende que o
poder tem uma origem divina, e que só através do povo é que o poder pode ser transferido
para os governantes. Aceita a classificação de Aristóteles das formas de governo, e apresenta
a tirania como a pior destas formas, e defende que a melhor forma era a monarquia, e avança
um governo misto, concebido por Aristóteles e construído por Políbio e Cícero, em que se
conjuga a monarquia com a aristocracia e o poder popular.
"A Grécia possui um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 209,86 bilhões, de acordo com as
informações do Fundo Monetário Internacional (FMI) para 2021. Esse total é quase a metade
do tamanho da economia do país em 2008, ano em que uma grave crise económica foi
deflagrada internacionalmente e cujos efeitos se propagaram pelos países da União Europeia.
A Grécia foi uma das nações afectadas. Além das medidas de contenção de gastos levadas a
cabo pelo governo grego, o país buscou auxílio no FMI. Actualmente, a economia grega
cresce cerca de 1,9% ao ano. (PEDRERO & SANCHEZ, 2003).
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A administração pública e outras actividades do sector terciário respondem pela maior parcela
do PIB do país, contabilizando quase 80%. O turismo é uma importante fonte de arrecadação
para a Grécia, que registou entre 25 e 30 milhões de entradas de visitantes e turistas nos
últimos anos, correspondendo a uma fatia de 18% do PIB grego".
"O sector secundário responde por 12% do PIB grego, em que têm destaque o processamento
de tabaco e alimentos e as indústrias têxtil, petroquímica e mineradora. Já a actividade agro-
pecuária é responsável por 4,1% da economia da Grécia mediante a produção de trigo, milho,
azeitonas que consiste na terceira maior produção da Europa, frutas como pêssego, laranja,
uva, além de leites."
A Grécia é um país que dispõe de uma tradição cultural muito antiga e amplamente
reconhecida e admirada em todo o mundo, notadamente quando se trata das artes como teatro,
literatura, artes plásticas e também a arquitetura. Seus costumes e tradições influenciaram
enormemente a composição da cultura europeia e ocidental de modo geral, com grande
adopção de seus princípios filosóficos e sistemas políticos derivados da Grécia Antiga. Trata-
se também do local de origem dos Jogos Olímpicos. (FAGGIN et al, 1983).
O grego é, além do idioma oficial do país, a língua predominante na Grécia, falada por 99%
da população, que também é de maioria grega. Somente 1% dos habitantes é falante de outros
idiomas, incluindo inglês e francês. A religião com maior número de adeptos é a grega
ortodoxa (90%), seguida do islamismo (2%). Na culinária, a Grécia apresenta pratos
tradicionais compostos por ingredientes tipicamente mediterrâneos. Entre eles estão a salada
grega e a moussaka, uma espécie de lasanha feita à base de berinjela (sem massa) e carne."
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também se fez sentir na Península Ibérica. A chegada dos gregos à costa da península Ibérica
provenientes de Masalia (Marselha), uma colónia grega fundada pelos focenses da Asia
Menor, levou à ocupação do espaço comercial antes dominado pelos fenícios, no começo do
século VI a. C., deixando uma marca indelével na região costeira da actual Catalunha e costa
levantina. (PEDRERO & SANCHEZ, 2003).
A presença dos gregos teve um grande impacto nas populações indígenas, ao nível da
cunhagem de moeda, e introdução de novas culturas, novas técnicas agrícolas, indústrias de
salga de peixe, fabrico de cerâmica e tecidos. Deste modo, as actividades económicas nas
quais assentava a economia dos gregos, repercutiu-se por todo o espaço mediterrânico e
também chegou, directa ou indirectamente, à costa atlântica. A influência grega, evidenciada
pela arqueologia, não se limitou a um espaço do Mediterrâneo com o qual os gregos
contactavam regularmente. A fundação das suas colónias incentivou e incrementou
actividades económicas não só relacionadas com a agricultura mas também com o comércio,
o artesanato e com a exploração de recursos naturais, no caso particular da península Ibérica,
metais preciosos. (FAGGIN et al, 1983).
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O sector de ponta da economia grega era o comércio efetuado entre países e cidades, contudo,
esta actividade mais avançada era acompanhada por outras actividades mais elementares.
Mantinha-se a utilização da troca directa na vida quotidiana, mesmo depois da introdução da
moeda, tal como sucede em mercados simples e pouco exigentes, adequados a níveis de
produtividade relativamente baixos. Contudo, paulatinamente, o sistema de trocas de produtos
por produtos foi dando lugar a uma economia monetária e, tradicionalmente (de acordo com
Heródoto), atribuiu-se a primeira cunhagem de moeda ao reino da Lídia, na época de Creso
(c. 547 a. C.), ainda no século VI a. C., aproveitando os recursos auríferos desse território.
A exceção à regra eram as explorações mineiras. Nas minas de prata de Laúrio, na Ática,
eram disponibilizados milhares de escravos para efetuarem este árduo trabalho. A base desta
economia, no entanto, não era o comércio como à partida se poderia pensar. A agricultura, de
subsistência, era o centro da economia grega, assente na produção de cereais, azeitonas e
uvas, encaminhadas para o comércio interno. (MIETHKE et al, 1993).
O homem grego comum dedicava-se ao cultivo da sua propriedade, o que lhe providenciava a
sua subsistência. O comércio e outras actividades estavam maioritariamente concentrados nas
mãos dos metecos (constituídos maioritariamente por estrangeiros, isto é, homens de fora da
cidade de Atenas, que desempenhavam actividades artesanais). Estes podiam ser detentores de
um património material e auferirem de uma posição social de certa importância. Apesar disso,
os metecos de Atenas tinham de obter uma autorização especial para poderem comprar terras;
no entanto podiam-se alistar nas fileiras do exército grego. (FAGGIN et al, 1983).
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5. Cleon e Nícias (429-? a.C.)
6. Péricles Alcmeônida (444-429 a.C.)
7. Péricles Alcmeônida (463-? a.C.)
8. Cimon (507-449 a.C.)
9. General Milcíades (554-488 a.C.)
10. Temístocles (525-470 a.C.)
11. Clístenes Alcmeônida (508- a.C.)
12. Tirano Hípias (514-510 a.C.)
13. Hípias e Hiparco (527-514 a.C.)
14. Tirano Pisístrato (541-527 a.C.)
15. Sólon (592-591 a.C.)
16. Arconte Drácon (621-? a.C.)
17. Seis tesmótetas (682-? a.C.)
De tal modo, Clístenes, baseada nas legislações anteriormente apresentadas por Dracon e
Solon, iniciou reformas de ordem política e social que resultariam na consolidação da
democracia em Atenas.
Diante disso, podemos intuir que a democracia ateniense não era para todos os cidadãos
sendo, portanto, limitada, excludente e elitista. Estima-se que somente 10% da população
desfrutavam dos direitos democráticos. Além de Clístenes, Péricles deu continuidade à
política democrática. Ele foi um importante democrata ateniense que permitiu ampliar o leque
de possibilidades para os cidadãos menos favorecidos. Por volta de 404 a.C., a democracia
ateniense sofreu grande declínio, quando Atenas foi derrotada por Esparta na Guerra do
Peloponeso, evento que durou cerca de 30 anos. (BLACK, 1999).
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4. Conclusão
Como forma de garantir o processo democrático na cidade, Clístenes adotou o “ostracismo”,
onde os cidadãos que demostrassem ameaças ao regime democrático sofreriam um exílio de
10 anos. Isso impediu a proliferação de tiranos no governo grego. Sendo assim, o poder não
estava somente concentrado na mão dos eupátridas. Com isso, os demais cidadãos livres
maiores de 18 anos e nascidos em Atenas poderiam participar das Assembleias (Eclésia ou
Assembleia do Povo), embora as mulheres, estrangeiros (metecos) e escravos estavam
excluídos. A exceção à regra eram as explorações mineiras. Nas minas de prata de Laúrio, na
Ática, eram disponibilizados milhares de escravos para efetuarem este árduo trabalho. A base
desta economia, no entanto, não era o comércio como à partida se poderia pensar. A
agricultura, de subsistência, era o centro da economia grega, assente na produção de cereais,
azeitonas e uvas, encaminhadas para o comércio interno.
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5. Bibliografia
1. BLACK, Antony, El pensamiento político em Europa, 1250-1450, Cambridge:
University Press, 1996 ( trad. de Fabián Chueca Crespo).
2. FAGGIN, Giuseppe, Meister Eckhart e a mística medieval alemã, SP: ECE, 1983.
3. MIETHKE, Jürgen, Las ideas políticas de la Edad Media, Buenos Aires: Ed. Biblos,
1993.
4. NIETO SORIA, José Manuel, Les miroirs des princes dans l’historiographie
espagnole (couronne de Castille, XIIIe-XVe siècles): tendances de la recherche, in:
BENEDICTIS, Angela de e PISAPIA, Annamaria (org), Specula principum, Vittorio
Klostermann Frankfurt am Main, 1999, p. 193-207.
5. PALACIOS MARTIN, Bonifácio, El mundo de las ideas políticas em los tratados
doctrinales españoles:los espejos de príncipes (1250-1350), in: Europa en los
umbrales de la crisis: 1250-1350, Actas da XXI Semana de Estudios Medievales,
Estella, 1994, Pamplona: Gobierno de Navarra, 1995, p. 463-83.
6. PEDRERO-SANCHEZ, M. Guadalupe, História da Idade Média, SP: Ed. UNESP,
2003.
7. RUBENSTEIN, N. Marsilio de Padua, in: LOYN, H.R. (org.), Dicionário da Idade
Média, RJ: Jorge Zahar Editor, 1997.
8. SOUZA e BARBOSA, O reino de Deus e o reino dos homens: as relações entre os
poderes espiritual e temporal na Baixa Idade Média ( da Reforma Gregoriana a
João Quidort). Porto Alegre: EDIPUCRS, Coleção Filosofia -58, 1997.
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