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Didática de Geografia
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Folha para recomendações (a ser preenchida pelo tutor)
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Índice
Conteúdo pág.
I. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 1
1.1. Objetivos............................................................................................................................... 2
2.4.2. O papel da geografia escolar na formação de uma consciência espacial Global .............. 6
III
I. INTRODUÇÃO
O atual processo de Globalização tem criado desafios para o ensino da Geografia. No
mundo Global proposto, em específico pelos países mais fortes economicamente, as fronteiras são
maleáveis para a passagem de mercadorias, capitais e serviços, mas rígidas para a livre circulação
de pessoas, em específico para os mais pobres. Essa rigidez e flexibilidade impactam em um
processo cada vez mais concentrador e excludente para a maioria da população mundial. Grande
parte desse cenário desigual e excludente se deve ao processo da Globalização capitalista e
Neoliberal. O modo de produção capitalista tem como principal objetivo o lucro e parte do seu
processo para obtenção dessa lucratividade está na apropriação dos recursos disponíveis na
natureza pelo homem. Tais recursos, como água, terras férteis, minérios, alimentos, entre outros,
são importantes fontes de sobrevivência e bem-estar das populações residentes em diferentes
países. Refletindo sobre esses recursos e o seu controle, podemos entender a necessidade do debate
sobre o conceito de território.
Desse contexto, não foge a regra e apresenta um desequilíbrio econômico gritante e uma
concentração desproporcional do controle desses recursos pela iniciativa privada, além disso, ainda
demonstra uma sociedade com uma das maiores taxas de concentração de renda do planeta. O
debate necessário com as atuais gerações sobre as questões apresentadas por esse mundo
interligado vem provocando a reflexão dos docentes em relação à proximidade e a aplicabilidade
desses conceitos. Com base nas questões vinculadas à Globalização, o entendimento dos conceitos
ligados ao território, o ensino de Geografia e a possibilidade de mudança, através da pesquisa-ação
foi realizada uma atividade de ensino extraclasse, no nível fundamental com o caráter
multidisciplinar para a reflexão e debate de alguns aspectos do atual processo do modo de produção
capitalista.
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1.1.Objetivos
1.1.1. Geral
Abordar a Geografia no desenvolvimento de projeto interdisciplinar na escola.
1.1.2. Específicos
Descrever o ensino de geografia em Moçambique;
Discutir o ensino de geografia e a globalização;
Mencionar o ensino de geografia nos dias atuais.
1.2.Metodologias
Para elaboração, resposta dos temas propostos e alcance dos objectivos preestabelecidos, o
presente trabalho foi realizado com base na pesquisa de gênero revisão bibliográfica, usando livros,
artigos científicos, pdf disponibilizados na internet para fins académicos, matérias estes que de
certa forma facultaram informações necessárias para a compilação do presente trabalho cujas
referências das citações aqui presentes constam nas referências bibliográficas (ultima página do
mesmo trabalho).
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II. REVISÃO DE LITERATURA
2.2.Concepções da interdisciplinaridade
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problemas – o que leva à inovação. Com criatividade, autonomia e curiosidade, cada indivíduo se
sente seguro para elaborar seu repertório e utilizá-lo na descoberta de respostas inovadoras
(CAVALCANTE, 2002).
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5. Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para empreender o
espaço, a paisagem, o território e o lugar, seus processos de construção, identificando suas
relações, problemas e contradições;
6. Fazer leituras de imagens, de dados e de documentos de diferentes fontes de informação,
de modo a interpretar, analisar e relacionar informações sobre o espaço geográfico e as
diferentes paisagens.
O conteúdo da Geografia, neste contexto, é o material necessário para que o aluno construa o seu
conhecimento, aprenda a pensar (RAFIQUE & ANTÓNIO, 2016). Aprenda a pensar significa
elaborar, a partir do senso comum, do conhecimento produzido pela humanidade e do confronto
com outros saberes (do professor, de outros interlocutores), o seu conhecimento.
Considera-se necessário apontar algumas bases teóricas sobre este período amplamente
conceituado como “globalização”, caracterizando-o, refletindo e questionando este processo, como
fenômeno econômico, político, social e cultural. Após este levantamento, se arguirá sobre a
representação da globalização como um mito, envolta num conjunto de ideologias e ceticismos
oriundos das transformações e pretensões capitalistas do final do século XX (MORAIS, 2013).
Nas duas últimas décadas do século XX, nasceu o teorema da globalização, logo adotado
em nível planetário como uma referência que justificava questionar a coesão das sociedades
e o nível de vida das populações. Sem oponentes de peso, o teorema impôs-se rápido graças
ao vazio ideológico e político resultante não só do esgotamento histórico das ideologias da
esquerda tradicional e seus abusos, mas também do desmoronamento de toda experiência
alternativa. As condições para impor o novo teorema mostram que ele não procede de uma
justaposição frontal contra outras ideologias, mas chega indiretamente, por falta e não por
inversão, chega pela via da implosão dos adversários. Tal particularidade faz com que nossa
época que se diz globalizada não tenha caráter próprio nem positividade, na medida em que
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prossegue seu combate contra objetivos ideológicos extintos, símbolos de um tempo que
deixou de existir.
O adjetivo “global” surgiu no começo dos anos 80, nas grandes escolas americanas de
administração de empresas, as célebres “business management schools” de Harvard, Columbia,
Stanford, etc. Foi popularizado nas obras e artigos dos mais hábeis consultores de estratégia e
marketing, formados nessas escolas – o japonês K. Ohmae, o americano M.E. Porter – ou em
estreito contato com elas. Fez sua estreia a nível mundial pelo viés da imprensa econômica e
financeira de língua inglesa, e em pouquíssimo tempo invadiu o discurso político neoliberal. Em
matéria de administração de empresas, o termo era utilizado tendo como destinatários os grandes
grupos, para passar a seguinte mensagem: em todo lugar onde se possa gerar lucros, os obstáculos
à expansão das atividades de vocês foram levantados, graças a liberalização e à desregulamentação;
a telemática e os satélites de comunicações colocam em suas mãos formidáveis instrumentos de
comunicação e controle; reorganizem-se e reformulem, em consequência, suas estratégias
internacionais.
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2.5.O ensino de Geografia nos dias atua
O ensino de geografia tem sido marcado por intensos debates, no processo de aprendizagem, no
entanto vale ressaltar uma dessas principais dificuldades:
Neste sentido, concordamos com MORAIS (2013, p. 263), ao afirmar que, “para ensinar
Geografia é preciso que o professor se encante e encante o aluno com uma práxis pedagógica que
o faça descobrir e compreender a Geografia como ciência, arte e vida”. Encantar-se e encantar
alguém vai muito além de descrever os conteúdos, é ter paixão pela profissão e pela área que atua,
é ter vontade de ensinar e aprender com os estudantes e com a realidade. É olhar cada lugar e
descobrir cada processo, forma, função e estrutura que possui e conseguir fazer com que o outro
perceba isso.
Nesta direção, refletimos sobre a formação do professor de Geografia, que, como nas demais
áreas, tem importância estratégica na busca da melhoria da qualidade do ensino no país,
constituindo-se numa das questões centrais das políticas públicas de educação, por ser um elemento
fundamental para a transformação da escola, da educação e da sociedade. Nessa perspetiva, esta
formação deve ser aberta à possibilidade de discussão sobre o papel da educação em suas diferentes
dimensões para que o docente possa construir uma prática com qualidade, com crítica e autônoma.
O professor tem de ter a clara definição do papel da geografia na formação dos seus alunos, para
que possa contribuir de forma responsável nessa formação.
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III. CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS
O mundo globalizado, cujas transformações exigem novos saberes, fez surgir a exigência de novas
práticas educativas, na tentativa de substituir as idéias tradicionais na formação do saber. Enfrentar
os desafios propostos exige, simultaneamente, uma reforma do pensamento e uma reforma do
ensino. Face a essas transformações, a Geografia, como matéria que se ocupa do território, deve
levar em conta essas transformações não somente na incorporação dos conteúdos e temas a serem
trabalhados, mas também na metodologia e as atitudes a desenvolver em sala de aula, bem como
as expectativas dos educandos. de fato inegável a relevância de levar adiante as propostas de ensino
escolarizado nesta região. Para tanto, é preciso preparar profissionais que desenvolvam
competências mais específicas, que expressam os resultados a serem buscados na prática
pedagógica, sem perder de vista nossa realidade.
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IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGNES, Cláudia. (2013). Os desafios da escola pública paranaense na perspetiva do
professor PDE. Paraná. Vol. I. Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6.
ALTHAUS, M.T.M. (2004). Ação didática no ensino superior: a docência em discussão.
Rev. Teoria e Prática da Educação, v.7, n.1, abr.
BORGES, V. J; SARTÓRIO, F. D. V; SOUZA, I. C. de; PEREIRA, T. B; FALCÃO, W.
S. (2009). A geografia escolar e a formação para a cidadania: teoria e prática de
professores dos municípios da grande vitóriaes, Brasil.
CAVALCANTE, Lana de Souza. (2002). Geografia e Práticas de ensino. Goiânia:
Alternativa.
LIBÂNEO, José Carlos. (2022). O essencial da didática e o trabalho de professor em
busca de novos caminhos: Disponível em:
http://www.ucg.br/site_docente/edu/libâneo;pdf.ensino.pdf. acesso em 23.04.2022.
PINSKY, Jaime, PINSKY, Carla Bassanezi. (2005). História da cidadania. 3ª ed. São
Paulo: Contexto.
LIMA,M. S. L. Reflexões sobre estágio/prática de Ensino na Formação de Professores.
Revista Diálogo Educacional (PUCPR. Impresso), Curitiba, p. 195 - 205, 2008.
MORAIS, I.R.D. Diferentes linguagens no ensino de Geografia: novas possibilidades. In:
ALBUQUERQUE, M.A.M.; FERREIRA, J.A.S. (Orgs.). Formação, pesquisa e práticas
docentes: reformas curriculares em questão. João Pessoa: Editora Mídia, 2013