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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação á Distancia

Um dos Problemas Centrais da Geografia Humana é de explicar a Distribuição e as


Características da População Fortes Contrastes Regionais

Ana Teresa Lucas, 708203269

Licenciatura em Ensino de Geografia

Técnica e Metodologia em Geografia Humana

Docente: Hélder Nahio

Nampula, Abril 2023


Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do tutor Subtotal
máxima
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização 1.0
Descrição dos 1.0
Introdução objectivos
Metodologia 2.0
adequada ao objecto
de trabalho
Conteúdos Articulação e 2.0
domínio de discurso
académico
Analise e discussão Revisão bibliográfica 2.0
nacional e
internacional
relevantes na área de
estudo
Contributos teóricos 2.0
Conclusão práticos
Paginação, tipo e 1.0
tamanho de letra,
Aspectos gerais Formatação paragrafo e
espaçamento entre
linhas

Referencias Normas APA 6° Rigor e coerência das 4


Bibliografias edição em citações citações
e bibliografia bibliográficas
Recomendações de Melhoria:

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Índice
Introdução ....................................................................................................................................... 3

Crescimento e Desenvolvimento .................................................................................................... 4

Um olhar sobre o desenvolvimento............................................................................................. 4

Geografia Escolar: Orientações Teóricas e Metodológicas ..................................................... 4

Geografia Humana ................................................................................................................... 6

Geografia das Populações ........................................................................................................ 6

Geografia Económica .............................................................................................................. 7

Geografia Cultural e Social ..................................................................................................... 7

Geografia Urbana .................................................................................................................... 7

Geografia Política .................................................................................................................... 8

Geografia Regional .................................................................................................................. 8

No Processo de Aprendizagem ................................................................................................... 8

Conclusão...................................................................................................................................... 11

Bibliografia ................................................................................................................................... 12
Introdução

O uso da água e de energia é indispensável para a produção de alimentos. A água está presente
em todos os processos e atividades humanas, dentre os quais os relacionados com a produção de
alimentos, tanto na agricultura como na pecuária, sendo componente indispensável para garantir
a capacidade para o fornecimento e beneficiamento dos alimentos e também para o preparo de
refeições.

Os primeiros registros de conhecimentos geográficos se encontram em relatos de viajantes, como


o grego Heródoto, no século V a.C. A percepção dos gregos sobre a Terra era bastante avançada,
e filósofos como Pitágoras e Aristóteles acreditavam que ela tinha a forma esférica. No século II
I a.C., Eratóstenes de Cirene, na Geographica, primeira obra a usar a palavra geografia no
título, calculou a circunferência da Terra com assombrosa aproximação.

Surgimento da geografia moderna. Humboldt lançou as bases da geografia moderna, com ênfase
na observação directa e nas medições acuradas como base para leis gerais.

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Crescimento e Desenvolvimento

Desde sempre que o termo desenvolvimento tem uma enorme relevância para o ser humano.
Utilizado em várias disciplinas, refere-se, no seu sentido lato, à evolução de determinadas
condições. Também referindo-se à evolução de condições específicas, encontramos o termo
crescimento.

Um olhar sobre o desenvolvimento

Desenvolvimento, tal como aqui o entendemos e apresentamos, será sempre o conceito que
permite estabelecer comparações entre as diversas sociedades e reflectir sobre o que é a condição
de ser humano.

Desde o final da Segunda Guerra Mundial que a questão do desenvolvimento se começou a


colocar de forma mais visível, com a necessidade de ajudar os então designados de “países
subdesenvolvidos” e combater a expansão dos movimentos comunistas (Lacoste, 2003, p.121).

A geografia económica e de desenvolvimento têm abordado as políticas neoliberais de dois


pontos de vista:

1. O neoliberalismo enquanto ideologia e prática na sua distribuição pelo mundo em


determinados países da América Latina, África e Ásia;

2. Os impactes sentidos nas populações, principalmente em grupos marginalizados ou de risco –


pobres, mulheres, crianças (Willis, Kumar in Kitchin, Thrift, 2009).

Geografia Escolar: Orientações Teóricas e Metodológicas

As orientações curriculares estabelecidas para o 3º ciclo do ensino obrigatório dizem-nos que o


ensino da geografia procura responder às questões que o ser humano coloca sobre o meio físico e
humano, utilizando diferentes escalas de análise. Para isso, pressupõe-se o desenvolvimento do
conhecimento de lugares, de regiões do mundo, compreensão de mapas, domínio de destrezas de
investigação e resolução de problemas, estabelecimento de contacto com diferentes sociedades e
culturas num contexto espacial (Ministério da Educação, 2002).

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É do nosso entendimento que, para além de motivar, o professor tem de ter consciência que o
aluno tem de querer aprender, “é preciso dar opções aos alunos, trabalhar os conteúdos através
de situações que façam sentido para os alunos, que sejam relevantes para eles. São sempre eles
que decidem se querem aprender algum conhecimento de modo significativo” (Moreira, 2010,
p.5).

Para que as experiências de ensino-aprendizagem sejam bem-sucedidas é fundamental uma boa


gestão das aulas e o garantir que os alunos se interessem temáticas exploradas e pelo processo de
aprendizagem em si. Neste sentido, devemos procurar envolver os alunos na construção do seu
próprio conhecimento, tornando-o um cidadão mais capaz e isso, na nossa opinião e pelas nossas
opções metodológicas, só será possível através da participação ativa dos mesmos no processo de
ensino-aprendizagem.

Três inovações institucionais do século XIX também desempenharam importante papel no


surgimento da geografia moderna: o novo perfil das universidades, a criação de sociedades
geográficas e as pesquisas sobre características e recursos naturais patrocinadas por governos de
diversos países. O estabelecimento de estações dirigidas à observação geográfica sistemática
auxiliou o mapeamento de muitos fenómenos físicos.

As principais actividades do geógrafo físico -- observação, medição e descrição da superfície da


Terra -- são os aspectos da geografia geral mais perceptíveis ao não especialista. A crescente
complexidade das questões geográficas, porém, exigiu uma progressiva especialização, o que
deu margem à criação de novas disciplina, como ocorreu com a geomorfologia, a climatologia, a
biogeografia e a geografia dos solos, ramos da geografia física. Com o aumento da capacidade
humana de alterar as paisagens e a ecologia mundial, dois novos ramos surgiram: o manejo de
recursos e estudos ambientais. (Lacoste, 2003)

Os estudos ambientais abordam a ameaça imposta a animais e vegetais pela actividade humana; a
degradação da atmosfera, da hidrosfera e da litosfera por poluição de muitos tipos; e a
combinação desses dois aspectos, como o corre no caso da chuva ácida resultante da produção de
energia a partir de hidrocarbonetos, e no caso da redução da camada de ozónio pelo uso de
clorofluorcarbonos. Em todos esses estudos os geógrafos levam em conta tecnologias

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alternativas, custos, impactos sobre outros sistemas, políticas alternativas e distribuição espacial
do benefício ou do problema.

Geografia Humana

Um dos problemas centrais da geografia humana é explicar a distribuição e as características dos


povos, área de estudo específica da geografia das populações. Essa distribuição, porém, somente
pode ser compreendi da quando se presta atenção à forma como os povos satisfazem suas
necessidades e garantem sua subsistência; os seus valores culturais e sociais, ferramentas e
organização, que são os campos de estudo da geografia cultural e social; à forma como se
concentram em cidades e áreas metropolitanas, objecto da geografia urbana; a sua organização
política, estudada pela geografia política; a sua saúde e às doenças que os afectam, campo da
geografia médica; e à evolução de seus hábitos, matéria da geografia histórica. (Bailey, 1981)

Geografia das Populações

No estudo da distribuição da população, a geografia das populações leva em conta várias


características, como crescimento, quantidade, densidade, idade, sexo, fertilidade, mortalidade,
crescimento natural e ocupação; divisão em grupo s rurais e urbanos, étnicos, linguísticos ou
religioso s; e migrações. Em geral, os geógrafos não se contentam com médias nacionais, que
frequentemente encobrem fortes contrastes regionais. Em lugar disso, tentam medir e descrever
variações regionais e locais. Em algumas regiões, por exemplo, a população aumenta, enquanto
em outras declina, e essas variações são quase sempre acompanhadas de fluxos migratório s
substanciais. (Cachinho,1991)

Alguns estudos geográficos abordam a distribuição espacial, a mobilidade espacial, ou a


diversidade espacial em relação a o meio ambiente e aos recursos, frequentemente representados
nos mapas. Outros estudos se preocupam mais com fertilidade, mortalidade, crescimento
populacional e previsões apoiadas s em modelos demográficos. Outros ainda abordam questões
de política populacional.

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Geografia Económica

O conhecimento do modo como as pessoas garantem sua sobrevivência em termos económicos é


básico para a compreensão da distribuição da população. É de especial interesse geográfico a
localização da actividade económica em sua evolução histórica dentro de contextos culturais e
tecnológicos específicos, baseada em combinações particulares de recursos físicos, biológicos e
humanos, condições económicas e políticas, bem como de ligações e movimentos inter-
regionais.

Por exemplo, no estudo do surgimento de centros metalúrgicos de um país, é preciso considerar


não apenas a localização e disponibilidade das matérias -primas, mas também factores como a
disponibilidade, qualificação e custo da mão-de- obra; distâncias e custos de distribuição para os
mercados; custos de implantação; e até mesmo mudanças na s taxas de câmbio dos países
competidores, entre outros factores.

Geografia Cultural e Social

Cinco temas principais caracterizam a geografia cultural: cultura, área cultural, paisagem
cultural, história cultural e ecologia cultural. O primeiro deles refere-se à distribuição no espaço
e no tempo de culturas e dos elementos da cultura, como artefactos e ferramentas, técnicas,
atitudes, costumes, línguas e crenças religiosas. A área cultural diz respeito a os complexos
culturais em sua organização espacial e a paisagem cultural aborda a associação de
características humanas, biológicas e físicas sobre a superfície da Terra (especialmente as que
são visualmente perceptíveis), alteradas ou não pela acção humana. Esse campo tende a
concentrar seus estudos nas sociedades tradicionais, e sua principal preocupação tem sido os
aspectos espaciais dos grupos minoritários, como mulher e s, idosos e pobres. (Cachinho, 1991),

Geografia Urbana

Em mais abrangente que a geografia cultural, a geografia urbana é um campo de grande


importância em nações com economias mais desenvolvidas e altos níveis de urbanização, como
os países da Europa ocidental e da América do Norte, a Austrália e o Japão. Entre outros tópicos,
estuda os factores que influenciam a localização de determinadas cidades, sistemas urbanos,

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diferenças regionais em urbanização, expansão de áreas metropolitanas, problemas sociai s e
habitacionais.

Geografia Política

Os estudos de geografia política em nível internacional se concentram na organização do mundo


e m estados; nas alianças regionais entre países, de um lado, e sua subdivisão político -
administrativa, de outro; na delimitação e demarcação de fronteiras; na escolha de locais para as
capitais. Em nível nacional, estuda movimentos separatistas e distribuição dos votos conforme
interesses regionais, entre outros temas.

Geografia médica. Três tipos diferentes de estudos estão incluídos sob a especialidade da
geografia médica. Um deles é o estudo da difusão de doenças infecciosas a partir dos centros de
ocorrência, que incluem o mapeamento da distribuição de determinada doença. Em segundo
lugar estão os estudos da relação entre desnutrição e problemas médicos. O terceiro camp o
inclui as pesquisas sobre disponibilidade de serviços médicos e sua distribuição óptima .

Geografia Regional

Em contraste com os campos sistemáticos da geografia, que enfocam categorias particulares de


fenómenos, na forma como se distribuem pelo globo, a geografia regional estuda as associações
regionais de todos ou alguns desses elementos e, especialmente, sua evolução histórica. Trata-se
de uma abordagem relativamente recente, os trabalhos pioneiros nesse campo datam do fim do
século XIX e início do século XX, à qual muitos geógrafos têm se dedicado, mas que algumas
vezes apresenta-se como claramente subordinada a outros campos da geografia sistemática. Uma
das questões metodológicas a superar é a forma como o mundo deve ser dividido do ponto de
vista da geografia regional. (Alexandre, 1990),

No Processo de Aprendizagem

Reconhece-se também que o papel do professor é cada vez mais complexo e que lhe são exigidas
múltiplas competências para dar respostas adequadas aos processos de interacção desenvolvidos
na sala de aula. O trabalho prospectivo no desenho geral do seu projecto pedagógico deve

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configurar-se com a função de orientar na fase de negociação do contrato com os alunos
(definição conjunta de objectivos, das linhas de desenvolvimento, dos esquemas de
conteúdo/programa, do sistema de avaliação: critérios, auto-avaliação, etc.) e nas tomadas de
decisão quanto a métodos de trabalho e escolha de fontes de recursos a explorar. (Bailey 1981)

Segundo Cachinho (1991), O ensino da Geografia pode beneficiar com esta visão pedagógica,
desde que, na prática, se consiga identificar o valor potencial do meio que rodeia a escola, não só
como objecto de estudo, mas também em recursos científicos e pedagógicos. Na verdade, para
além dos problemas concretos que a realidade sempre proporciona e que podem converter-se em
áreas de questionamento de âmbito disciplinar e interdisciplinar, é possível também discriminar
no espaço em que a escola está inserida fontes de informação ao nível de conhecimentos
produzidos e sistematizados. De facto, diversos serviços oficiais e particulares publicam
estatísticas, estudos, programas e relatórios contendo dados actualizados, utilizáveis nas
actividades escolares. Importa, pois, diversificar as fontes a que se recorre e multiplicar as
formas de abordar os problemas para que não aconteça que uma qualquer experiência inovadora
se transforme, pela repetição acrítica ao longo dos anos e em todas as escolas, em mais uma
prática rotineira e estereotipada. Pelo contrário, o caminho a seguir deve ser o que leva da
percepção do problema à sua delimitação e ao levantamento de hipóteses que encaminham o
processo de pesquisa.

Segundo Alexandre (1990), Assim encarado, o ensino-aprendizagem em Geografia


proporcionará um vasto campo de articulação com outros saberes, em especial com os que
operam também importantes funções instrumentais de todo o conhecimento. Referimo-nos,
naturalmente à língua materna, à matemática e ainda, ao contributo das novas tecnologias. Por
isso, nas sugestões metodológicas propõem-se actividades que implicam o manuseio sistemático,
diversificado e pessoalizado da língua-mãe, o que promoverá a competência do aluno nesta área.
Da mesma maneira, através da explicitação de noções básicas e conceitos a aprender e/ou a
aprofundar no tratamento de cada subtema, pretende-se não só consolidar as estruturas do
conhecimento em Geografia, como enriquecer, especificar e aprofundar o sistema geral de
vocabulário.

Neste sentido, o ensino da Geografia pode beneficiar largamente das novas tecnologias em
causa: no acesso à informação, recorrendo, por exemplo, a bases de dados e a sistemas de

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informação geográfica; no seu tratamento, independentemente dos processos utilizados; na sua
comunicação, utilizando, por exemplo, correio electrónico; no seu armazenamento, constituindo
ficheiros informatizados.

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Conclusão

Chegado a fim do trabalho, conclui que, a escola tem vindo a assumir nas nossas sociedades uma
importante função prospectiva. Espera-se que forme indivíduos que, como cidadãos, associem
autonomia e solidariedade, dominem simultaneamente, conhecimentos estruturantes e
específicos, mantenham a disposição para actualizarem o seu saber, se situem em posição de
reflexão crítica e se manifestem tolerantes e capazes de diálogo. Por isso, a Escola deve ter como
finalidade facilitar a apropriação individual e o desenvolvimento integrado de atitudes/valores,
de capacidades/competências e de conhecimento. No entanto e contraditoriamente, propondo
uma formação global, funciona segmentando o saber por áreas disciplinares determinadas pelas
estruturas sociais e científicas do contexto actual do sistema de ensino.

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Bibliografia

Alexandre, F. & Diogo, J. (1990). Didáctica da Geografia. Contributos para uma Educação no
Ambiente. Lisboa: Texto Editora.

Bailey, P. (1981). Didáctica de la Geografía. Madrid: Ediciones Cincel.

Cachinho, H. & Reis, J. (1991). Geografia Escolar – (Re)pensar e (Re)agir. Finisterra, Vol.
XXVI, nº52, pp. 429/443. Lisboa: Centro de Estudos Geográficos.

KITCHIN, Rob, THRIFT, Nigel (2009). International Encyclopedia of Human Geography –


volume three. Oxford: Elsevier

LACOSTE, Yves (2003). Dicionário de Geografia, da geopolítica às paisagens. Lisboa:


Teorema

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, DEB (2002). Geografia - Orientações Curriculares -


3ºciclo. Lisboa: Departamento de Educação Básica

MOREIRA, Marco António – Abandono da narrativa, ensino centrado no aluno e aprender


a aprender criticamente, in Conferência proferida no II Encontro Nacional de Ensino de
Ciências da Saúde e do Ambiente, Niterói, RJ, 2010, III e IV Encontro Nacional de
Aprendizagens Significativas, São Paulo, 2010

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