Você está na página 1de 14

1.0.

Introdução
O presente trabalho surge no âmbito da cadeira de geografia de transporte e
comunicação e tem como tema os transportes no mundo. o transporte é o principal
responsável pela movimentação de um fluxo material, de forma eficaz e eficiente, desde
um ponto fornecedor até um ponto consumidor. Por isso, é o responsável pela grande
parcela dos custos logísticos dentro da maioria das empresas e possui participação
significativa no PIB em nações com relativo grau de desenvolvimento.

A geografia tradicional dos transportes foi por bastante tempo um mero capítulo
descritivo da geografia económica. Mas essa visão parece não mais dar conta da
complexidade territorial crescente adquirida pelo fenómeno da circulação e da
comunicação no mundo actual. As imbricações da circulação e da comunicação, as
fortes inter-relações entre os fixos no espaço e os fluxos territoriais são também
evidentes e os transportes se transformam num campo geográfico em rede e que não
admite interpretações segmentadas. Os transportes hoje são a chave para o entendimento
da dinâmica territorial.

1.1. Objectivos:

1.2. Geral

Compreender transportes no mundo

1.3. Específicos:

Contextualizar os transportes

Explicar a evolução dos transportes

Explicar as principais direcções dos transportes

1.4. Metodologia

Para a elaboração deste trabalho recorreu-se ao método bibliográfico que consistiu na


leitura, análise e interpretação de dados retirados em obras científicas, na consulta de
vários artigos da internet e por fim compilação da informação cujas bibliografias estão
localizadas na última página.
2

1.5.Conceitos sobre transportes

Transporte

De acordo com CAMAGNI (2005) Transporte é um conjunto formado pelos meios


circulantes, vias de comunicação e todo o mecanismo que assegura o seu funcionamento

O transporte é o principal responsável pela movimentação de um fluxo material, de


forma eficaz e eficiente, desde um ponto fornecedor até um ponto consumidor. Por isso,
é o responsável pela grande parcela dos custos logísticos dentro da maioria das
3

empresas e possui participação significativa no PIB em nações com relativo grau de


desenvolvimento. Idem

Do ponto de vista BEAUJEU (2005) o transporte constitui um acordo de vontades e


supõe a realização de um contrato entre duas partes: o embargador e o transportador.
Através deste contrato o transporte de mercadorias a pessoa que dispõe delas encarrega
a outra sua transferência para outro ponto, mediante o pagamento de um valor
previamente acordado (frete) e, em âmbito internacional é necessário também um
acordo prévio com relação à moeda utilizada. Idem

Segundo Ballou (2007, p.12), sistema é todo conjunto de partes que se interagem de
modo a atingir um determinado fim, de acordo com um plano ou princípio. Os
principais elementos relacionados ao conceito de sistema são: o meio ambiente, a
entrada (recursos) e saídas (resultados).

No caso do sistema de transportes as partes que os compõem são as vias, os veículos, os


terminais que se interagem de modo a promover deslocamento espacial de pessoas e
mercadoria.

Um sistema de transportes é constituído pelo modo, pela forma, pelo meio e pelas
instalações complementares. O transporte comporta o meio possível de completar o
processo produção-consumo, que deve ser analisado em termos de relação custo/tempo

1.6.Transporte como objecto da geografia economica

Na óptica de CASTELLS, (2007) A Geografia é uma das chamadas ciências modernas


que abrange o currículo do ensino básico no país, essa ciência possui uma gama de
temas ou áreas de estudo que se dividem dando focos a elementos específicos e suas
relações. Uma delas é a chamada Geografia dos transportes,   ligada às redes de
circulação de informações, pessoas e mercadorias nas diversas formas de transportes.

Ela esta associada a geografia económica a partir da distribuição espacial, dos padrões
das redes de transporte e fluxos de tráfego, além das condições e características
de desenvolvimento económico e territorial de determinadas áreas em relação a
distribuição de recursos naturais disponíveis, concentração populacional e os ramos da
economia.
4

Na geografia dos transportes também se compreende o estudo de elementos


característicos de uma região para serem utilizados como linhas naturais de
comunicação ou utilizadas como bases para implementação de comunicações
construídas pela sociedade. É visto um padrão linear na distribuição dos transportes que
levam em consideração a disposição de elementos específicos no espaço, como a
presença de indústrias em grandes centros focais para circulação de mercadorias, além
da proximidade com a matéria-prima de maneira que seja mais barato esse transporte.

Os diferentes modais de transporte também são importantes para compreender sua


utilização, sendo eles os ferroviários, rodoviários, tubulares, aéreos. É visto que de
acordo com a necessidade de cada espaço e suas limitações físicas há o uso de
determinado modal de transporte, o que implica directamente na geografia dos
transportes.

1.7.A evolução histórica dos transportes

Na antiguidade, o Homem deslocava-se a pé mas o desenvolvimeto intelectual facultou


a sua evolução, no entanto o transporte pioneiro, acredita-se que foi, sem dúvidas, o
trenó, ou seja um transporte terrestre típico das regiões polares usado frequentemente no
Norte da Europa, América e Ásia. Trenó era feito basicamente de madeira e puxados
por animais domésticos e até mesmo por seres humanos. Na época, a domesticação de
animais ajudou muito para a inovação do transporte terrestre utilizando cavalos, burros,
camelos e bois.

Com a revolução industrial no século XVIII e a descoberta da máquina à vapor houve a


substituição radical de transportes de tracção humana ou animal por fonte de energia
tornando viável o uso de comboios e barcos com maior velocidade, conforto e
capacidade de transportar passageiros, cargas, bens materiais e também ajudando nas
comunicações entre diferentes países, regiões e zonas.

Actualmente, com o acelerado desenvolvimento dos diferentes meios de transportes e


comunicações influenciam de forma determinante a organização do espaço económico,
social, político e cultural. De referir que cada vez mais a informação circula fazendo uso
da tecnologia, multimédia, conduzindo ao surgimento e circulação de vários tipos de
textos, imagens e sons em forma digital.
5

A evolução dos meios de transporte e da comunicação são um dos principais factores da


globalização junto com a tecnologia.  A comunicação humana junto com a tecnologia
também é um processo fundamental que envolve a troca de informações, é a forma que
nos liga em toda parte do mundo, graças a ela, pode-se fazer parte de uma grande rede
social. De referir que o avançado rápido da tecnologia estabeleceu uma ligação entre
diferentes cidadãos no mundo com o uso de redes sociais, devido ao fácil acesso da
internet  por meio de celulares, notebooks, tablets e entre outros.

1.8.Os Factores de Desenvolvimento dos Transportes

Factores físico-naturais

      Dependem dos acidentes naturais

As catástrofes naturais como sismos, vulcões, deslizamento de terra, cheias e


inundações podem provocar destruição de infra-estruturas criando interrupções
temporárias das vias.

      Dependem da rede hidrográfica

A navegabilidade dos rios e lagos dependem das características do relevo.

      Dependem do tipo de relevo e do solo

Para a construção de viadutos, pontes, aterros deve-se ter em conta as condições


topográficas e edáficas.

      Dependem das condições climáticas (atmosféricas)

As condições atmosféricas, muitas das vezes, condicionam a navegação aérea, marítima


e fluvial por causa da visibilidade provocado pelo nevoeiro ou neblina. As poeiras e
cinzas vulcânicas, também interferem nas zonas respectivas zonas de ocorrências, desse
fenómenos naturais.

      Dependem da cobertura vegetal (Vegetação)

Nas regiões equatorial as vias de comunicações sofrem vários desvios por causa da
densidade da vegetação. Por exemplo: Na floresta de Congo e Amazonas.
6

Factores socioeconómicos

Dependem de locais de produção, serviços e infra-estruturais sociais

Dependem das infra-estruturas existentes (estradas, ferrovias etc)

Dependem do capital de investimento

Dependem da localização da matéria-prima e fontes de energia

Dependem de interesses económicos

Dependem da distribuição geográfica da produção

Dependem da localização do mercado de comercialização

  Factores políticos

Depende da estabilidade política

Depende das políticas governamentais

1.9.Os principais tipos de transportes e suas particularidades

Transportes terrestres ou continentais (primitivos, rodoviários ferroviários, e


tubulares)

Os transportes terrestres têm um carácter regional e dependem do meio físico. Este é


o meio de transporte mais utilizado pelo homem. No entanto, existem vários tipos de
meios de transportes terrestres, e eles são muito importantes na movimentação das
pessoas e mercadorias, tanto para pequenas distâncias, como para distâncias maiores.
Os transportes terrestres podem ser: primitivos, rodoviário, ferroviários e pipelines
(gasodutos ou oleodutos).( CONTEL,2001)

2.0.O transporte rodoviário

O transporte rodoviário permite uma grande flexibilidade de itinerários. As deslocações


(trâfego) de mercadorias e passageiros são feitas em curtas e médias distâncias. Os
países desenvolvidos apresentam uma maior densidade e complexa rede rodoviária.
7

O transporte rodoviário passou a realmente fazer parte da sociedade a partir do século


XX, quando o automóvel foi inventado. De início este era mais um tipo de
complemento do transporte ferroviário, ele transportava pessoas e mercadorias.

2.2.As vantagens de transporte rodoviário

Possui maior flexibilidade e facilidade de acesso aos diversos lugares

Efectua transporte porta-a-porta

Possui menores custos na manutenção

Possui elevada cobertura geográfica

É o mais usual no transporte de passageiros

Grande mobilidade

É mais económico para distâncias relativamente curtas

Distribui directamente as mercadorias

2.3.As desvantagens de transporte rodoviário

Depende de infra-estruturas

É muito cansativo para longos percursos

Depende do trânsito

Muito poluente

Caro para grandes distâncias

Leva pouca carga comparativamente ao marítimo e ao ferroviário

O transporte ferroviário

Muitos países devem seu progresso a esse meio de transporte, o primeiro comboio a
vapor foi inventado no século XVIII e foi a partir desse momento que os países
passaram a progredir. Começaram a construir as ferrovias movimentando assim as
economias locais e aumentando o alcance de entrega de mercadorias.
8

Após a invenção do comboio a vapor no século XVIII diversos países progrediram


imensamente, a construção das ferrovias movimentou as economias locais e o transporte
de mercadorias passou a ser realizado numa velocidade que nunca antes vista.

As vantagens dos transportes ferroviários

Apresenta uma maior capacidade de carga e de passageiros com baixos custos


operacionais e energéticos.

É mais económico que o rodoviário

Não tem problemas de congestionamento

Possui diversas opções energéticas (vapor, diesel, electricidade)

Não depende das condições atmosféricas (menos influenciado pelo tempo e clima)

Os comboios modernos são mais velozes (TGV e Metros)

As desvantagens do transporte ferroviário

  Necessita da construção prévia das ferrovias, caminhos-de-ferro, por onde o


comboio vai circular.

   Não possui flexibilidade de percursos

É lento em relação aos transportes rodoviários e aéreos

Necessita de transbordo

É de difícil descarregamento

Possui horários flexíveis

É de maior custo de manutenção

Transportes aquáticos

2.4.Transportes fluviais e lacustres

Segundo BALLOU (2007) transporte  fluvial é um dos mais antigos meios de


transportes conhecidos. Por meio dos rios, que são verdadeiros caminhos naturais, o
9

homem primitivo conseguiu penetrar para o interior dos continentes, povoando estes
locais e realizando o transporte de mercadorias de um ponto ao outro.

A profundidade dos rios, o relevo e o clima são os factores naturais que mais
influenciam no grau de navegabilidade de um rio. No entanto, a engenharia moderna
por meio da construção de diques, represas e barragens conseguiu contornar grande
parte destes problemas melhorando e facilitando a navegação em diversos rios do
planeta.

As vantagens de transporte fluvial

Baixo custo operacional, grande capacidade de carga e baixo custo energético

É muito económico para longas distâncias

Possui grande capacidade de carga

 As desvantagens de transporte fluvial

Depende das condições naturais sobretudo do relevo e do clima

2.5.Transporte marítimo

Após conquistar os rios o homem sentiu vontade de ir além e passou a explorar os


oceanos. No passado o transporte marítimo era o principal meio de locomoção das
pessoas de lugar para o outro, mas alguns anos após a segunda guerra mundial, o
transporte aéreo passou a ser o principal meio de locomoção utilizado pelas pessoas que
desejavam se deslocar de um continente a outro. Todavia, os navios ainda, continuavam
sendo o principal e o mais barato meio de transporte de pessoas e mercadorias.

As vantagens de transporte marítimo

Baixíssimo custo de transporte

Transporta grandes quantidades de mercadorias

Apresenta a melhor relação custo beneficio no transporte

As desvantagens do transporte marítimo

O transporte marítimo pesado necessita de grandes e organizadas estruturas portuárias


10

A navegação marítima exige uma gestão organizacional eficiente nos portos

Necessita de manutenções constantes e de transbordo nos portos específicos

É muito lento

Disponibilidade limitada

2.6.Transportes aéreos

É o tipo de transporte mais rápido da actualidade. O transporte aéreo foi inventado no


Século XX e desde sua invenção o avião vem se modernizando e ficando mais eficiente
a cada dia. Os grandes aviões transportam material electrónico, peças de automóveis,
medicamentos e camiões. (MÉNDEZ, 1996).

As vantagens do transporte aéreo

Tem a capacidade de transportar  centenas de toneladas de forma velocíssima e segura

Não dependem de itinerários fixos (espaço)

Possui maior conforto e comodidade

A liberdade de movimento devido a inexistência de itinerários fixos constitui

Ideal para transportar pequenas mercadorias e de pouco peso

Para transportar cargas perecíveis e valiosas como flores, frutas, carne fresca,
medicamentos e minerais valiosos (ouro, jóias, prata e diamantes)

As desvantagens de transporte aéreo

É a alta necessidade energética

Grande necessidade de infra-estrutura de suporte

Fraca capacidade de carga

Muito poluente

Transportes invisíveis: assim denominados pelo facto de não ser possível


visualizarmos o fluxo de informação e corresponde às telecomunicações
(telecomunicações, televisão, rádio, telefone, fax, telefax, satélites, etc.).
11

2.7.Principais direcções dos transportes no mundo

Segundo GALIANA (2006) As principais rotas marítimas estão na costa do Atlântico


de Norte; uma linha constituída desde a América do Sul, passando pelas Caraíbas,
América do Norte, Europa Ocidental ate Mediterrâneo. A outra rota liga o Extremo
Oriente, passando o Canal de Suez (no Médio Oriente) até o Mediterrâneo cujo maior
negócio é o petróleo e matéria-prima. As verdadeiras potências marítimas são: a ex.
URSS, os EUA, a China, Japão, O Reino Unido, A Noruega, Hong Kong e a Grécia.
Relativamente, as rotas aéreas, a maior densidade regista-se sobretudo nos países mais
industrializados do mundo, sobretudo na Europa Ocidental, América do Norte e Japão.
Dos grandes aeroportos destacam-se os de Londres, Paris (Charles de Gaulle),
Frankfurt, Nova Iorque, Boston, Toronto, São Francisco e Tóquio. As principais rotas
ferroviárias unem a costa ocidental e oriental dos EUA e algumas regiões industriais na
Europa Ocidental e na Ásia das monções. A desigualdade está no nível de
desenvolvimento económico e o passado colonial entre os países do Sul e Norte

Estas são as cinco rotas marítimas mais importantes do mundo

As rotas marítimas permitem que os navios desenvolvam o transporte de


mercadorias por todos os lugares do globo. O comércio marítimo continua sendo o
transporte mais utilizado no comércio internacional,  representando 80% do volume
mundial. Apesar da existência de meios mais ágeis, esta modalidade apresenta outras
vantagens, como custos menores e maior espaço para o carregamento de mercadoria.

As cinco rotas marítimas mais importantes

Estreito de Malaca

Localiza-se na Ásia, entre Singapura e Malásia. Esta autoestrada marítima é a que tem
maior volume de transporte de mercadorias. Une importantes mercados quer de
exportação como de importação de mercadorias como o chinês, sul coreano, japonês,
indiano, tailandês, singapurense e malaio. Neste estreito, anualmente passeiam cerca de
50 mil navios, aproximadamente 30% do comércio mundial.

Canal de Suez

A sua importância reside na ligação que constitui entre o Oceano Índico e o Mar
Mediterrâneo, o que evita a circundação do continente africano. Situa-se no Egipto,
12

sendo um canal artificial, construído para agilizar o comércio internacional. Estima-se


que 20 mil embarcações transitem por este canal anualmente, cerca de 15% do comércio
mundial.

Estreito de Ormuz

Poder-se-ia defini-lo como o estreito do Golfo Pérsico. Transporta 20% do petróleo de


todo o mundo. Separa o Oman do Irão, país que tem um grande controlo sobre esta área,
utilizando-o em ocasiões como ferramenta de negociação em conflitos internacionais. O
porto do estreito de Ormuz localiza-se no Dubai.

Estreito de Gibraltar

Segundo GOMEZ, (2008) Conecta o Mar Mediterrâneo e o Oceano Atlântico. Estima-


se que cerca de 80 mil embarcações circulem através dele. É uma localização estratégica
de valor incalculável, o que motiva o interesse do Reino Unido em manter a soberania
do Rochedo de Gibraltar. Este estreito separa a África da Europa, com uma distância
mínima de 14 km entre os dois.

Canal do Panamá

Tal como o Canal de Suez, o Canal do Panamá é também uma obra de engenharia
realizada no início do século XX. Localiza-se no Mar das Caraíbas, unindo o Oceano
Atlântico ao Oceano Pacífico. A construção deste canal, que funciona através de
eclusas, resultou num impulso significativo no comércio internacional, reduzindo
dramaticamente o tempo no tráfego de mercadorias. Estima-se uma circulação de cerca
de 12 mil barcos por este canal. 

As rotas marítimas desempenham um papel fundamental no transporte de


mercadorias apesar da existência de vias mais rápidas. Ainda assim, o valor económico
envolvido no transporte de mercadoria pela via marítima compensa o seu tempo mais
demorado, ainda que estratégias em percursos e a própria construção de algumas
passagens, tenham contribuído para maior agilidade.
13

2.8.Conclusão

Conclui-se que o transporte constitui um acordo de vontades e supõe a realização de um


contrato entre duas partes: o embargador e o transportador. Através deste contrato o
transporte de mercadorias a pessoa que dispõe delas encarrega a outra sua transferência
para outro ponto, mediante o pagamento de um valor previamente acordado (frete) e,
em âmbito internacional é necessário também um acordo prévio com relação à moeda
utilizada.

Nas sociedades contemporâneas, principalmente nas mais avançadas, os transportes


exercem um papel fundamental porque permite deslocamento de pessoas, produtos bens
e mercadorias que numa visão sistémica está formado por três elementos básicos e inter-
relacionados: os veículos de Os meios de circulação e de comunicação evoluíram muito
e praticamente em todos os textos que abordam a geografia dos transportes se faz
referência a essa evolução ao longo do tempo histórico. Se até o século XVIII o
transporte se limitava praticamente a navegação à vela e às carruagens, no século XIX o
crescimento das ferrovias ligadas ao processo de industrialização abriu caminhos para
os eixos indutores de ocupação territorial.

2.9.Bibliografia

BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: Transportes, Administração de Materiais


e Distribuição Física. São Paulo: Atlas, 2007.
14

BEAUJEU. J. Geografia urbana. 2ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997.

CAMAGNI, R. Economia urbana. Barcelona: 2005.

CASTELLS, M. A era da informação. Volume 1. Sociedade em rede. 10ª Edição, São


Paulo 2007.

CONTEL, F. B. Os sistemas de movimento do território brasileiro. 2001

GALIANA. L; VINUESA, J. (Coord.) Transformación territorial y transporte 2006.

GOMEZ, D. Ordenación territorial. 2ed. Madrid/Barcelona/ Cidade do México:


Ediciones Mundi-Prensa. 2008.

MÉNDEZ, R. I. Organización industrial y territorio. Madrid: Editorial Síntesis, 1996.

Você também pode gostar