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Gestão de

Transportes
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Cronograma

• Início: 09 de maio de 2023.


• Término: 30 de junho de 2023.
• Carga Horária: 60 hs.
• 20 dias de aula
• Limite de faltas – 15 ou seja pode faltar (5 dias)
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1. Gestão de Transportes de modais logísticos
1. Gestão
2. Evolução dos transportes
3. Matriz de transporte brasileira Estudaremos nessa UC:
4. Modais de transportes

2. Gestão de frota e controle veículos


1. Veículos
2. Atividades de transportes
3. Fretes
4. Gestão de Frotas

3. Controle do Transportes e gestão de Riscos


1. Controle de transportes
2. Gerenciamento de risco
4
4. Legislação para transporte de cargas
1. Normas regulamentadoras
Estudaremos nessa UC:
5. Tecnologia da Informação aplicada à GT
1. Tecnologias no transporte
2. Sistemas de segurança para carga e veículos
3. Identificação de percursos internos
4. Tipo de transporte para retirada de mercadoria
5. Ocorrências de acidentes com cargas
6. Falhas de equipamentos e veículos
7. Transport Manager System (TMS)
8. Transportes e a Indústria 4.0
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Aula 01

Veremos...
Introdução e contextualização
Evolução histórica
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Introdução
• O transporte desempenha um papel fundamental nas atividades humanas
ao longo da história, permitindo o deslocamento de pessoas, bens e
informações de um local para outro.

• Sua evolução está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento da


sociedade e das necessidades de comunicação e comércio.

• Desde os tempos mais remotos, o transporte era realizado por meio de


força humana ou animal, como o uso de caminhadas, animais de carga,
carroças e navios a vela.

• Esses métodos eram limitados em termos de velocidade, capacidade e


alcance geográfico, o que restringia as trocas comerciais e as interações
entre diferentes regiões.
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INTRODUÇÃO
• A Revolução Industrial, a partir do século
XVIII, trouxe avanços significativos no
campo dos transportes.

• O surgimento das máquinas a vapor


impulsionou a criação das ferrovias,
tornando o transporte ferroviário um meio
mais rápido e eficiente em comparação
com os sistemas anteriores.

• Isso permitiu a expansão do comércio e a


integração de vastas áreas geográficas.

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I nt roduç ão
• No final do século XIX e início do século
XX, a invenção do motor de combustão
interna levou à popularização dos
veículos automotores, como carros e
caminhões.

• Isso revolucionou o transporte terrestre,


tornando-o mais rápido, acessível e
flexível.
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Introdução
Ao mesmo tempo, o
transporte marítimo
também passou por
avanços com o
surgimento de navios
movidos a vapor e,
posteriormente, a
navios a diesel.

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Introdução
• No século XX, o advento da aviação
comercial proporcionou uma nova
dimensão ao transporte, permitindo
viagens aéreas em larga escala e em
distâncias cada vez maiores.

• A aviação se tornou essencial para o


transporte de passageiros e mercadorias
em escala global, encurtando
significativamente as distâncias e
conectando diferentes partes do mundo.

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Introdução

Mais recentemente, a O desenvolvimento de sistemas de


tecnologia da informação e as posicionamento global (GPS), a internet
comunicações tiveram um e a comunicação móvel revolucionaram a
impacto profundo no logística e o rastreamento de cargas,
transporte. tornando possível um gerenciamento
mais eficiente dos fluxos de transporte.
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Introdução

Além disso, novas tecnologias


estão surgindo, como veículos
autônomos e elétricos, drones e
a exploração de foguetes
reutilizáveis para viagens
espaciais comerciais.

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Introdução
• Essas inovações têm o potencial de transformar ainda mais o setor de
transportes, tornando-o mais sustentável, seguro e rápido.

• Em resumo, ao longo da história, o transporte evoluiu desde os métodos


mais básicos até sistemas complexos e integrados.

• A sua relevância nas atividades humanas é inegável, impulsionando o


comércio, a interação social, o desenvolvimento econômico e a conexão
entre diferentes regiões e culturas.

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Gestão de Transportes – Considerações Iniciais
• Em Logística, definimos transporte como a atividade de movimentar pessoas e
materiais entre regiões e empresas.

• Esse serviço, agregado às atividades produtivas, possibilita elevar o nível de serviço


do sistema logístico.

• Transportar significa movimentar bens ou pessoas de um ponto a outro, sendo um


dos maiores desafios da logística possibilitar que esse fluxo aconteça de forma
rápida, eficiente e ao menor custo possível.

• Com a dinâmica do mercado e a expansão das áreas de atuação das empresas,


impõe-se a necessidade de se relacionar com outras localidades.

• Por essa razão, produtores de insumos precisam disponibilizar matéria-prima para


empresas beneficiadoras, assim como as unidades produtoras precisam distribuir
seus produtos para zonas de consumo.
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Evolução dos Transportes
• Para falar sobre a influência do transporte na vida do homem, é importante
buscarmos entender a sua aplicação desde os primórdios da história até os
dias atuais.

• O homem, como um ser inventivo, sempre busca, a partir das suas


limitações, desenvolver soluções que tornem a vida mais confortável e a
realização dos trabalhos mais eficiente.

• Nesse contexto histórico, o desenvolvimento dos meios de transporte


terrestres, aquáticos ou aéreos, utilizados para levar bens e pessoas de um
lugar a outro, ganharam grande influência na mudança do estilo de vida do
homem, intervindo significativamente no modo de execução de várias
atividades.
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Transporte Terrestre
• Os primeiros sinais de movimentação de
produtos são registrados em operações
terrestres, na movimentação de caça e no
transporte de alimentos coletados.

• Os principais marcos históricos por tipo de


modalidade de transporte terrestre:

• Rodoviário;
• Ferroviário;
• Dutoviário.

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RODOVIÁRIO

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Rodoviário
• Um dos primeiros indícios de aplicação de
técnicas de transporte em práticas do dia a dia
é a do trenó primitivo.
• Feito com peles de animais ou cascas de
árvores, acomodava os insumos coletados e
possibilitava arrastá-los de uma única vez; era
utilizado sobre diversas superfícies:
Neve, capim e regiões semialagadas, possibilitando transpor distâncias
e aplicar a força de forma balanceada.

• Essas aplicações, a invenção da roda pode ser pontuada como um marco à


evolução dos meios de transporte.
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Rodoviário
• Os mesopotâmios, babilônicos e assírios prosseguiram o desenvolvimento dos
carros originalmente criados pelos sumérios, mas introduziram novos
aperfeiçoamentos.

• A roda permitiu a melhor locomoção do


homem e os antigos caminhos foram
transformados em verdadeiras estradas,
permitindo o acesso mais ágil entre as
cidades.

• Em Roma, foram criados os primeiros elementos básicos do sistema viário,


surgindo o trânsito e os problemas decorrentes dele, sendo necessária a
adoção de recursos de sinalização, marcos quilométricos e indicações de
sentido, ou seja, as primeiras regulamentações de trânsito.
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FERROVIÁRIO

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Ferroviário

• Relato mais antigo de transporte sobre trilhos foi


na Grécia Antiga – 1556 na exploração de Minas.

• Outro avanço que trouxe grandes modificações


ao transporte foi o desenvolvimento da máquina
autopropulsora a vapor – idealizada pelo padre
jesuíta belga, Ferdinand Verbiest, em 1681, em
Pequim – que foi uma das precursoras do trem.
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Ferroviário
• Até o fim do século XIX, as estradas
que mais se desenvolveram foram
as de ferro, pois ainda não existiam
automóveis e caminhões, sendo o
trem o meio de transporte mais
cômodo e barato.

• Além do transporte rodoviário e do


ferroviário, os modais terrestres
contam com sistemas de dutos para
a distribuição de materiais e
produtos.

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DUTOVIÁRIO

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• Desde os tempos mais remotos, o homem já adotava sistemas de
canalização para a irrigação nos campos. Civilizações como China,
Roma, Grécia, Egito e os Astecas já utilizavam tubulações construídas
com cerâmica, bambu ou chumbo como meio transportador de
Dutoviário materiais.

• Com o passar do tempo, buscou-se aprimorar as técnicas,


especializando-se no transporte de água, esgoto, produtos químicos,
sólidos diluídos, gases e outros insumos. 2 5
• No Brasil, a primeira linha de
distribuição de petróleo
entrou em operação em
1942, na Bahia. Tendo
diâmetro de 2 polegadas e 1
km de extensão, ligava a
refinaria experimental de
Aratu e o porto de Santa
Luzia.
• A partir da criação da Petrobras, em
1953, o transporte por dutos foi
intensificado, com a construção dos
oleodutos na Região de Produção
da Bahia (RPBa), essenciais ao
escoamento dos novos campos de
petróleo descobertos.
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AQUAVIÁRIO

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Transporte Aquaviário
• Desde o princípio da história da humanidade, o
indivíduo utilizava pequenas embarcações
marítimas e fluviais para se deslocar de um lugar
para o outro a procura de melhores condições de
vida.

• E, por isso, sempre procurou ampliar seus


conhecimentos de navegação, construindo
embarcações cada vez maiores, que permitissem
transportar maiores quantidades de insumos e
alcançar lugares mais distantes.

• Essa evolução das embarcações fez com que os


povos conquistassem terras e descobrissem
novos continentes, demonstrado ao mundo a
importância do transporte aquaviário, sobretudo
marítimo.

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Transporte Aquaviário
• A utilização de navios como meio de transporte se propagou há 5.000 anos,
na civilização ocidental, com a invenção do barco a vela. A utilização da força
do vento tornou possível o deslocamento de pessoas e mercadorias por
distâncias cada vez maiores.

• Por volta de 2.500 a. C., barcos egípcios estabeleceram o comércio entre a


foz do Nilo e a terra de Canaã, enquanto a civilização Suméria navegava
entre os rios Eufrates e Tigre, saindo do golfo pérsico e estabelecendo o
comércio com a Índia.

• A 800 a.C., os fenícios estabeleciam colônias na Espanha e norte da África.


Os Romanos utilizaram as “Galeras ou Galés”, barcos com uma vela
quadrada em um único mastro, que também eram movidos a remo, para
manobras de guerra e maior aceleração da embarcação; os remadores eram
escravos e condenados, forçados a trabalhar à base de chicotadas até a
exaustão, o que muitas vezes os levava à morte.
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Transporte Aquaviário
• A navegação no Mediterrâneo dependia da habilidade do marinheiro em
reconhecer as direções do vento para a realização da travessia desejada.
Nascia, então, a Rosa dos Ventos, escola de orientação naval.

• Os Vikings, durante os séculos VIII e XI, também foram grandes


navegadores; seus barcos eram chamados de dragões e possuíam grande
destreza em manobras de guerra.

• As caravelas, navios maiores com vários mastros com velas, possibilitavam


maior rapidez no deslocamento, tornando-se o principal meio de transporte
para o comércio e ligação entre continentes.

• A partir da sua utilização na exploração de novas rotas e territórios para a


busca de especiarias e riquezas, decorreu-se a colonização de várias regiões
da África, Ásia, inclusive, dando início ao processo de colonização do Brasil.
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Transporte Aquaviário
• As caravelas foram uma grande inovação tecnológica para a época. Cabral
partiu de Portugal, no final do século XV, com 13 embarcações, chegando ao
Brasil em 22 de abril de 1500, em uma operação que pode ser denominada
como a primeira operação de transporte na “Terra de Vera Cruz” (FELIPPES,
2005).

• A criação do barco a vapor dificilmente pode ser creditada a um inventor


particular, pois a adaptação do motor a vapor para propulsão de embarcações
foi tentada por vários projetistas, tanto na Europa, quanto na América.

• O desenvolvimento da navegação a vapor caracterizou-se, depois disso, pela


construção de navios cada vez maiores e mais potentes.
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Transporte Aquaviário

• Com o passar do tempo e o surgimento de novas tecnologias, foi necessário


modernizar os portos costeiros, a fim de atender as exigências de um
mercado cada vez mais globalizado.

• O modal aquaviário tornou-se a porta de acesso às demais economias e


investir em infraestrutura de apoio ao serviço logístico, seja por recursos
públicos ou apoiado em parcerias com a iniciativa privada, ganhou papel
fundamental para o desenvolvimento do modal e para a dinamização da
economia do país.
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A E ROV I Á R I O
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Transporte Aeroviário
• A história do dirigível se confunde com a da aviação. Os dirigíveis, aeronaves
mais leves do que o ar, e que podiam ser controladas, sustentam-se através do
uso de uma grande cavidade preenchida com um gás menos denso do que o
ar, como gás hélio ou mesmo o inflamável gás hidrogênio.

• Uma das primeiras experiências ao tentar conquistar os céus foram com


balões de ar quente. Um padre jesuíta brasileiro, Bartolomeu de Gusmão, em
1709, conseguiu fazer um balão de ar quente, o “Passarola”, subir aos céus,
diante de uma corte portuguesa abismada.

• No começo do século XX, o primeiro voo numa máquina mais pesada do que o
ar, capaz de gerar a potência e sustentação necessária por si mesma, foi
realizado. Mas, isto é um assunto polêmico, envolvendo o brasileiro Alberto
Santos Dumont e os irmãos americanos Wilbur e Orvile Wright.
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Transporte Aeroviário
• Na Europa e Brasil credita-se o primeiro voo a Santos Dumont pelo fato dele
ter registrado tudo, tanto com testemunhas como em filmes, o que os irmãos
Wright não fizeram. Outra contestação em prol do brasileiro é que em seu
voo, o 14 bis “decolou” e a aeronave dos americanos foi arremessada.

• A partir da Segunda Guerra Mundial, a aviação comercial passou por grandes


transformações, tornando o avião um dos principais meios de transporte de
passageiros e de mercadorias no mundo todo.

• O transporte aéreo foi o que mais contribui para a redução da distância e do


tempo de viagens, ajudando a percorrer rapidamente longas distâncias e a
chegar a áreas remotas e de difícil acesso.
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Matriz de Transporte Brasileira
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Matriz de Transporte Brasileira
• O Brasil possui uma vasta extensão territorial, dispondo de uma ampla rede de
sistemas de transporte que, além de interligar cidades e regiões, auxiliam na
mobilidade das pessoas, contribuindo para levar o desenvolvimento econômico a
regiões que tradicionalmente não estão inseridas no eixo de maior desenvolvimento
e industrialização.

• Para atender à crescente demanda de distribuição de insumos nacional e


internacionalmente, o Brasil busca explorar as diversas modalidades de transporte
disponíveis em sua infraestrutura, contando com os modais de transporte rodoviário,
ferroviário, aquaviário, aéreo e dutoviário, além da possibilidade de integração entre
eles.

• Esses sistemas de transporte podem ser utilizados de forma estratégica pelas


empresas como alternativas mais econômicas de distribuição dos seus produtos,
derrubando as barreiras comerciais e facilitando a exportação, beneficiando o
crescimento e competitividade do negócio.
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Matriz de Transportes nos países (% de TKU*)
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*TKU - Toneladas por Quilômetro Útil


Sistema Rodoviário Brasileiro
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Modais de Transporte
• Hidroviário
Aquaviário • Marítimo
• Lacustre
Rodoviário

Ferroviário
Dutoviário

Aéreo
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Grau de Importância de cada Modal

• Condições geográficas;

• Volume de tráfego;

• Natureza das mercadorias transportadas;

• Estrutura de cobertura de cada modal;

• Impacto ambiental na área relacionada.


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Características dos Modais de Transportes

mais flexível (porta-a-porta); custo variável alto e


custo fixo baixo; não é “dono”, nem responsável
pela manutenção, da rodovia

custo fixo alto e custo variável baixo; grandes


volumes e longas distâncias; baixa flexibilidade;
é normalmente “dono”, e responsável pela
manutenção, da ferrovia

cargas volumosas de baixo valor agregado,


baixas velocidades, longas distâncias, menor
consumo de combustível, custo fixo alto;
baixa flexibilidade
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Sistema Rodoviário Brasileiro
• Extensão: O Brasil possui uma extensa
malha rodoviária, com aproximadamente
1,7 milhão de quilômetros de estradas,
sendo uma das maiores do mundo.
• Essa extensão é necessária para conectar
cidades, regiões e estados em um
território de dimensões continentais.

• Modal predominante: O transporte


rodoviário é o modal predominante no
Brasil, responsável pela maior parte do
transporte de cargas e passageiros. Isso
se deve, em parte, à flexibilidade e
capilaridade das estradas, que permitem o
acesso a áreas remotas e não atendidas
por outros modos de transporte.
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Brasil, um país eminentemente Rodoviário – Consequências

• Custos diretos de transportes elevados;

• Atraso do lead time (tempo total de entrega);

• Avarias nas cargas pela deficiência das rodovias e sucateamento da frota de


veículos.
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Sistema Rodoviário Brasileiro
• Condição das estradas: Uma característica importante do sistema rodoviário
brasileiro é a diversidade de condições das estradas.
 Enquanto algumas rodovias são modernas, bem conservadas e com
boa infraestrutura, outras apresentam problemas como falta de
pavimentação, má conservação, deficiências de sinalização e
geometria inadequada.
 Essa heterogeneidade na qualidade das estradas é um desafio a ser
enfrentado para garantir a segurança e a eficiência do transporte
rodoviário.
• Integração com outros modais: Apesar de predominante, o transporte
rodoviário no Brasil está cada vez mais integrado a outros modais, como
ferrovias, hidrovias e portos.
• Essa integração busca otimizar o transporte de cargas, aproveitando as
vantagens de cada modal e reduzindo custos e tempos de deslocamento.
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Sistema Rodoviário Brasileiro

Transporte de cargas: O sistema rodoviário Transporte de passageiros: Além do


brasileiro desempenha um papel essencial transporte de cargas, as estradas também
no transporte de cargas, atendendo diversos desempenham um papel importante no
setores da economia, como indústria, transporte de passageiros, principalmente
agronegócio e comércio. em áreas onde não há opções de transporte
Caminhões são amplamente utilizados para público adequadas.
o transporte de produtos, tanto para atender Ônibus e veículos particulares são
a demanda interna quanto para a amplamente utilizados para viagens
exportação. intermunicipais e interestaduais.

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Sistema Rodoviário Brasileiro

• Desafios e investimentos: O sistema rodoviário brasileiro enfrenta desafios


como congestionamentos, falta de manutenção, necessidade de ampliação e
modernização da infraestrutura.

• Nos últimos anos, o governo tem buscado investimentos para melhorar as


condições das estradas, ampliar a capacidade e promover a segurança, por
meio de programas de concessão, investimentos em duplicação e
implantação de tecnologias de monitoramento e gestão do tráfego.
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Vantagens

 Enorme flexibilidade de acesso devido a existente infra-estrutura de


rodovias.

 Grande velocidade de picking e delivery.

 Flexibilidade para a execução de serviços door-to-door.

 Facilidade de integração com outros modais de transporte.

 Baixo risco de avarias no manuseio e transporte o que favorece o


transporte de produtos com alto valor agregado.
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Desvantagens

 Alto consumo de combustíveis por tonelada transportada.

 Dificuldade de desenvolvimento de adaptação à economia de escala.

 Deterioração da qualidade de vida nas cidades.

 Prejuízos ambientais pela grande emissão de poluentes.

 Baixa capacidade volumétrica e de carga no transporte.


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Sistema Rodoviário – Estado da Bahia
• Extensão e malha rodoviária: A Bahia possui uma extensa malha rodoviária,
com aproximadamente 32 mil quilômetros de estradas, sendo uma das maiores
do Brasil.
• Isso se deve ao tamanho do estado e sua localização geográfica estratégica,
conectando diversas regiões do país.

• Rodovias federais e estaduais: O sistema rodoviário da Bahia é composto


por rodovias federais, sob jurisdição do Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (DNIT), e rodovias estaduais, sob
responsabilidade da Secretaria de Infraestrutura do Estado da Bahia
(SEINFRA).

• Entre as principais rodovias federais que passam pelo estado estão a BR-101,
BR-116, BR-324 e BR-242.
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Sistema Rodoviário – Estado da Bahia
• Condições das estradas: Assim como em outros estados brasileiros, as
condições das estradas na Bahia podem variar. Algumas rodovias são bem
conservadas, com boas condições de pavimentação, sinalização e
infraestrutura.
• No entanto, também existem trechos que necessitam de melhorias,
especialmente em áreas mais remotas e de difícil acesso, onde a
infraestrutura rodoviária pode ser mais precária.

• Conexão regional: O sistema rodoviário na Bahia desempenha um papel


importante na conexão entre diferentes regiões do estado.
• Ele permite o acesso a importantes centros urbanos, como Salvador, Feira
de Santana, Vitória da Conquista, Juazeiro, além de áreas rurais e
destinos turísticos, como a região da Chapada Diamantina e as praias do
litoral baiano.
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Sistema Rodoviário – Estado da Bahia
• Transporte de cargas: O transporte rodoviário é amplamente utilizado para o
transporte de cargas na Bahia, atendendo setores como agricultura,
mineração, indústria e comércio.
• Caminhões são utilizados para o transporte de produtos agrícolas,
minerais, mercadorias e insumos, conectando as áreas de produção com
os centros de distribuição e portos.

• Transporte de passageiros: Além do transporte de cargas, o sistema


rodoviário da Bahia também é importante para o transporte de passageiros.
• Ônibus intermunicipais e interestaduais operam em diversas rotas, ligando
cidades e povoados em todo o estado. Essas rotas atendem tanto à
demanda de residentes locais quanto ao turismo, permitindo viagens
dentro e fora da Bahia.
55
Problemas da logística brasileira - https://www.youtube.com/watch?v=QjWPrfVx2LQ

Logística Brasileira - Rodovias em péssimas condições - https://www.youtube.com/watch?v=aihaby3IgUE


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Rodovias Brasileira Federais
• Os critérios para os nomes da cada rodovia
é definido pela Plano Nacional de Viação
(PNV).
• As rodovias federais são divididas em
radiais, longitudinais, transversais, diagonais
e de ligação.

• Radiais: As rodovias radiais partem de


Brasília como ponto central e se irradiam em
direção às diferentes regiões do país.
• Elas partem da Capital Federal em direção
aos extremos do pais.
• Nomenclatura: BR-0XX
• Primeiro algarismo: 0 (zero)
• Demais algarismo: podem variar de 05 a 95.
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• Exemplo: BR-040
Rodovias Brasileira Federais
• Longitudinais: As rodovias longitudinais
percorrem o território brasileiro em sentido
norte-sul ou vice-versa.
• Nomenclatura: BR-1XX
• Primeiro algarismo: 1 (um)
• Demais algarismo: A numeração varia de
00, no extremo leste do País, a 50, na
Capital, e de 50 a 99, no extremo oeste. O
número de uma rodovia longitudinal é
obtido por interpolação entre 00 e 50, se a
rodovia estiver a leste de Brasília, e entre
50 e 99, se estiver a oeste, em função da
distância da rodovia ao meridiano da
Capital Federal.
• Exemplo: BR-101; BR-153 e BR-174
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Rodovias Brasileira Federais
• Transversais: Cortam o país na
direção leste-oeste ou vice-versa.
• Nomenclatura: BR-2XX
• Primeiro algarismo: 2 (dois)
• Demais algarismo: A numeração varia
de 00, no extremo norte do país, a 50,
na Capital Federal, e de 50 a 99 no
extremo sul. O número de uma rodovia
transversal é obtido por interpolação,
entre 00 e 50, se a rodovia estiver ao
norte da Capital, e entre 50 e 99, se
estiver ao sul, em função da distância
da rodovia ao paralelo de Brasília.
• Exemplo: BR-230; BR-262; BR-290.
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Rodovias Brasileira Federais
• Diagonais: Podem apresentar dois modos
de orientação: Noroeste-Sudeste ou
Nordeste-Sudoeste.
• Nomenclatura: BR-3XX
• Primeiro Algarismo: 3(três)
• Demais algarismo: Diagonais orientadas na
direção geral NO-SE: A numeração varia,
segundo números pares, de 00, no extremo
Nordeste do país, a 50, em Brasília, e de 50 a
98, no extremo Sudoeste.
• Exemplo: BR-304; BR-324 e BR-364.
• Demais algarismos: Diagonais orientadas
na direção geral NE-SO: A numeração varia,
segundo números ímpares, de 01, no extremo
Noroeste do país, a 51, em Brasília, e de 51 a
99, no extremo Sudeste.
• Exemplo: BR-319; BR-365 e BR-381.
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Rodovias Brasileira Federais
• De ligação: Estas rodovias apresentam-se em qualquer direção, geralmente
ligando rodovias federais, ou pelo menos uma rodovia federal a cidades ou
pontos importantes ou ainda a nossas fronteiras internacionais.

• Nomenclatura: BR-4XX

• Primeiro algarismo: 4 (quatro)

• Demais algarismo: A numeração dessas rodovias varia entre 00 e 50, se a


rodovia estiver ao norte do paralelo da Capital Federal, e entre 50 e 99, se
estiver ao sul desta referência.

• Exemplos: BR-401 (Boa Vista/RR – Fronteira BRA/GUI), BR-407 (Piripiri/PI –


BR-116/PI e Anagé/PI), BR-470 (Navegantes/SC – Camaquã/RS), BR-488 (BR-
116/SP – Santuário Nacional de Aparecida/SP).
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Sistema Ferroviário
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Sistema Ferroviário

• História: As primeiras ferrovias no Brasil foram construídas no século XIX,


principalmente para o transporte de produtos agrícolas, como café, e para a
mineração.
• A expansão da malha ferroviária ocorreu principalmente durante o período de
industrialização do país, nas décadas de 1940 e 1950.

• Malha ferroviária: O Brasil possui uma extensa malha ferroviária, embora


tenha sido reduzida ao longo do tempo.
• A malha atual abrange cerca de 30,6 mil quilômetros de trilhos, sendo uma
das maiores da América Latina.
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Vantagens
a) Adequado para longas distâncias e grandes quantidades de carga;
b) Baixo custo do transporte;
c) Baixo custo de manutenção da infraestrutura.

Desvantagens
a) Diferença na largura das bitolas;
b) Menor flexibilidade no trajeto;
c) Necessidade de transbordo;
d) Tempo de viagem demorado e irregular;
e) Alta exposição a furtos.
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Sistema Ferroviário

• Concessões e privatizações: Na década de 1990, ocorreram processos de


concessão e privatização das ferrovias brasileiras. A ideia era promover
investimentos privados e melhorias na infraestrutura e operação das linhas
férreas. Desde então, várias ferrovias foram concedidas à iniciativa privada.

• Modalidades de transporte: O sistema ferroviário brasileiro é utilizado


principalmente para o transporte de cargas, com destaque para a
movimentação de commodities agrícolas, minérios e produtos
industrializados. No entanto, o transporte de passageiros também é realizado
em algumas linhas, principalmente em regiões turísticas.
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Sistema Ferroviário
• Principais corredores ferroviários: Alguns corredores ferroviários são
particularmente importantes no Brasil.
• O Corredor Centro-Leste, por exemplo, liga a região Centro-Oeste aos
portos do Sudeste, transportando principalmente soja e minério de ferro.
• O Corredor Norte, por sua vez, tem como objetivo integrar a região
amazônica ao restante do país.

• Desafios e investimentos: O sistema ferroviário brasileiro enfrenta desafios,


como falta de investimentos em infraestrutura e manutenção, trechos
subutilizados e deficiências na gestão e operação.
• No entanto, nas últimas décadas, têm sido realizados esforços para revitalizar
e modernizar o sistema ferroviário, por meio de investimentos em novas
linhas, duplicação de trechos e melhorias na infraestrutura existente.
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Sistema Ferroviário
• Integração multimodal: Atualmente, uma tendência no sistema ferroviário
brasileiro é a integração com outros modais de transporte, como as hidrovias e
os portos. Isso permite a intermodalidade e o aproveitamento das vantagens de
cada modal para o transporte eficiente de cargas.

Principais Ferrovias Brasileiras


• Ferrovia Norte-Sul – 2.000 km de extensão;
• Ferrovia Carajás – 900 Km de extensão;
• Ferrovia Centro-Atlântica – 7.500 km de extensão.
• Ferrovia Santos-Paranaguá – 67 km de extensão.
• Ferrovia Estrada de Ferro Vitória a Minas – 900 km de extensão.
• Ferrovia Transnordestina – 1.800 km de extensão.
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Bitolas das ferrovias brasileiras

• Bitola é a largura prevista para distanciar as faces interiores das cabeças dos
trilhos.

• 7.432 quilômetros em bitola larga/irlandesa (1,6 metro);

• 202,4 quilômetros em bitola padrão/internacional (1,435 metro);

• 22.539 quilômetros em bitola métrica (1 metro) ;

• 514 quilômetros em bitola mista;

• Além dos trechos com 0,6 e 0,763 metros utilizados em trechos turísticos.
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Por que usar ferrovias?

• Consome até 8 vezes menos diesel do que o caminhão para 1 ton/Km;


• 1 Locomotiva pode levar entre 15 e 30 vagões caregados;
 1 Maquinista leva um trem com 80 vagões;

 1 Vagão equivale a 2 caminhões;

 Não prejudica o tráfego em rodovias, cidades e etc.


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Sistema Aquaviário Brasileiro
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Sistema Aquaviário

• Modal aquaviário é aquele que utiliza como recurso as vias líquidas


(rios, mares, lagos, etc.) ofertadas pela própria natureza ou produzidas
pelo próprio homem.

• Compreende todo tipo de transporte que utilize vias aquáticas para


movimentação de produtos, sendo subdividido em marítimo (longo
curso, de apoio e portuário), cabotagem, fluvial e lacustre.
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Sistema Aquaviário Brasileiro
• O sistema aquaviário brasileiro é composto por uma extensa rede de vias
navegáveis, incluindo rios, lagos, lagoas, canais e costa marítima.

• O sistema aquaviário brasileiro conta com uma extensão de 41.795 Km de


vias potencialmente navegáveis, além de dispor de uma vasta faixa litorânea,
com 8.511 km de costa marítima, porém, apenas 19.464 Km de suas vias
internas são economicamente explorados.

• Esse sistema desempenha um papel crucial no transporte de pessoas,


mercadorias e recursos naturais pelo país.
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Sistema Aquaviário Brasileiro
• De acordo a CNT, 13,6% da carga geral do país foram transportadas por meio
de vias navegáveis, para isso, contou-se com toda infraestrutura para o
serviço logístico.

• Segundo a ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviário em 2021, o


sistema aquaviário brasileiro é composto:

• 40 portos públicos, sendo os principais: Porto de Santos, Porto de


Paranaguá, Porto do Rio de Janeiro, Porto de Itajaí, Porto de Salvador e o
Porto de Manaus.
• 150 terminais de uso privado em diferente regiões do Brasil, incluindo
terminais especializado em grãos, minerais, contêineres, petróleo e gás.
• 29 estações de transbordo de cargas.
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Sistema Aquaviário Brasileiro
• Hidrovias: O Brasil possui várias hidrovias navegáveis, sendo as mais
importantes a Hidrovia Tietê-Paraná, que liga os estados de São Paulo,
Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, e a Hidrovia do Amazonas, que
abrange principalmente os rios Amazonas, Solimões e Negro na região norte
do país.

• Rios navegáveis: Além das hidrovias mencionadas, existem outros rios


navegáveis no Brasil que são utilizados para transporte, como o Rio São
Francisco, o Rio Paraná, o Rio Madeira, o Rio Tapajós, entre outros.

• Portos fluviais: Além dos portos marítimos, também existem portos fluviais
localizados ao longo dos rios navegáveis do Brasil. Esses portos facilitam o
transporte de carga e passageiros em áreas interiores do país. Um exemplo é
o Porto de Manaus, localizado no rio Negro, que é um importante centro de
distribuição na região amazônica.
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Sistema Aquaviário Brasileiro
• Portos marítimos: O Brasil possui uma extensa costa litorânea, o que resulta
em uma grande quantidade de portos marítimos. Alguns dos principais portos
incluem o Porto de Santos em São Paulo, o Porto de Paranaguá no Paraná, o
Porto de Rio Grande no Rio Grande do Sul, o Porto de Itajaí em Santa
Catarina, o Porto de Suape em Pernambuco, o Porto de Salvador na Bahia, o
Porto de Santos no Espírito Santo, e muitos outros.

• Terminais portuários privados: Além dos portos públicos, há também uma


presença significativa de terminais portuários privados no Brasil. Esses
terminais são de propriedade de empresas privadas e são utilizados para o
transporte e movimentação de carga.
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Sistema Aquaviário Brasileiro

• Navegação de cabotagem: A navegação de cabotagem refere-se ao


transporte marítimo realizado ao longo da costa brasileira, ligando diferentes
portos do país. É uma opção de transporte mais econômica para cargas de
longa distância dentro do território nacional, complementando o transporte
terrestre.

• Plataformas offshore: Devido à extensa costa marítima e à exploração de


petróleo e gás, o Brasil possui várias plataformas offshore. Essas plataformas
são utilizadas para extração de petróleo e gás natural em campos localizados
no mar.
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Sistema Aquaviário Brasileiro
• Investimentos e desafios: O sistema aquaviário brasileiro enfrenta desafios,
como a necessidade de investimentos em infraestrutura portuária,
modernização das vias navegáveis interiores e aprimoramento da logística de
transporte aquaviário.
• No entanto, o governo tem buscado estimular o setor por meio de
investimentos em projetos de expansão portuária, dragagem de canais e
melhoria das condições de navegação.
• O sistema aquaviário desempenha um papel fundamental no transporte de
cargas e passageiros no Brasil, especialmente em um país com dimensões
continentais como o Brasil.
• O uso das vias navegáveis internas, dos portos e da navegação de
cabotagem contribui para a logística e a integração econômica do país.
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Sistema Aquaviário Brasileiro

• Um problema conflitante e que interfere no potencial de utilização das vias


internas é a implantação de hidrelétricas nos principais rios utilizados para o
escoamento de produção.

• Devido ao potencial hídrico do Brasil, eles também as principais fontes de


geração de energia utilizadas no país.

• Por isso, no projeto de construção das hidrelétricas, além dos impactos


ambientais que elas geram, devem ser considerados os entraves
econômicos, devendo a sua construção também contemplar a construção de
eclusas para transposição das embarcações entre os níveis.
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Sistema Aeroviário Brasileiro
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Sistema Aeroviário Brasileiro
• O sistema aeroviário brasileiro é composto por uma extensa rede de
aeroportos, companhias aéreas e infraestrutura de transporte aéreo que
conectam as diferentes regiões do país e também permitem voos
internacionais. Aqui estão os principais componentes do sistema aeroviário
brasileiro:
• Principais aeroportos: Aeroporto Internacional de Guarulhos em São
Paulo, o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro-Galeão, o Aeroporto
Internacional de Brasília, o Aeroporto Internacional de Confins em Belo
Horizonte e o Aeroporto Internacional de Salvador, entre outros.
• Companhias aéreas: O Brasil possui várias companhias aéreas que
operam voos domésticos e internacionais. A LATAM Airlines Brasil, Gol
Linhas Aéreas, Azul Linhas Aéreas e Avianca Brasil (atualmente em
processo de recuperação judicial) são as principais companhias aéreas do
país.
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Sistema Aeroviário Brasileiro
• No Brasil, existem centenas de aeroportos, incluindo aeroportos
internacionais, regionais e municipais. A quantidade exata pode variar ao
longo do tempo, devido a inaugurações de novos aeroportos, expansões e
mudanças na classificação de algumas instalações.

• Estima-se que o Brasil tenha cerca de 730 aeroportos e aeródromos


registrados na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

• Dentre esses aeroportos, aproximadamente 44 são aeroportos internacionais,


com capacidade para receber voos internacionais diretos.

• Esses aeroportos estão localizados em diferentes estados do Brasil e servem


como principais pontos de entrada e saída para passageiros e cargas
internacionais.
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Sistema Aeroviário Brasileiro

• De acordo com dados da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), em 2022


o Brasil obteve seu recorde histórico de volume movimentado de cargas pelo
modal aéreo, atingindo o valor de 1.421 milhões de toneladas, sendo que
aproximadamente 70% deste volume é composto por cargas pagas
internacionais.

• Os principais tipos de cargas transportadas pelo modal aéreo no Brasil


incluem produtos eletrônicos, produtos farmacêuticos, produtos perecíveis
(como frutas, flores e alimentos frescos), peças de reposição, produtos de
alto valor, correspondências e encomendas expressas.
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Sistema Dutoviário Brasileiro
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Sistema Dutoviário Brasileiro
• Sistema dutoviário brasileiro é uma importante infraestrutura de transporte
que consiste em uma rede de dutos utilizados principalmente para o
transporte de petróleo, gás natural e derivados.

• Aqui estão os principais pontos sobre o sistema dutoviário brasileiro:

• Oleodutos.
• Gasodutos.
• Dutos de derivados de petróleo.
• Dutos de minério.
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Sistema Dutoviário Brasileiro
• Oleodutos: Os oleodutos são dutos utilizados para o transporte de petróleo
bruto e derivados, como gasolina, diesel e querosene. No Brasil, existem
várias linhas de oleodutos que conectam áreas produtoras de petróleo a
refinarias, terminais de armazenamento e portos. Por exemplo, o Oleoduto
Osbra transporta petróleo bruto da Bacia de Campos, no estado do Rio de
Janeiro, para o Terminal Aquaviário de Angra dos Reis.

• Gasodutos: Os gasodutos são dutos utilizados para o transporte de gás


natural. No Brasil, há uma extensa rede de gasodutos que transporta gás
natural de campos produtores para unidades de processamento,
termelétricas, indústrias e distribuidoras de gás. O Gasoduto Brasil-Bolívia
(GASBOL), por exemplo, conecta o Brasil à Bolívia, permitindo a importação
de gás natural.
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Sistema Dutoviário Brasileiro
• Dutos de derivados de petróleo: Além dos oleodutos, existem dutos
específicos para o transporte de derivados de petróleo, como gasolina, diesel
e querosene. Esses dutos conectam refinarias a terminais de armazenamento
e distribuição em diferentes regiões do país, facilitando o abastecimento de
combustíveis.

• Dutos de minério: Além do petróleo e gás, há também dutos utilizados para


o transporte de minério, especialmente minério de ferro. Esses dutos são
utilizados para o transporte eficiente de grandes quantidades de minério,
principalmente para alimentar as siderúrgicas.

• De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis


(2016), a ANP, a malha dutoviária nacional é formada por 601 dutos,
chegando a uma extensão de 19.000 km e 5 minerodutos, somando mais
1.336 km a essas vias.
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Modais de Transporte
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Modais de Transporte
• Assim, analisar criteriosamente os aspectos de capacidade de transporte,
natureza da carga, versatilidade, segurança, flexibilidade e rapidez,
auxiliarão na escolha do meio mais adequado para o transporte dos
insumos.

• Os transportes são agrupados em modalidades de acordo com o meio


físico que utiliza:
• Terrestre: rodoviário, ferroviário e dutoviário;
• Aquaviário: marítimo, lacustre e hidroviário;
• Aéro.
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Modais de Transporte

• E também quanto à forma de realização do serviço:


• Unimodal: utilizando apenas uma modalidade logística;
• Intermodal: envolve mais de uma modalidade logística no transporte
de carga e para cada uma delas realiza um contrato;
• Multimodal: envolve mais de uma modalidade, porém, regido por um
único contrato;
• Segmentados: envolve diversos contratos para diversos modais;
• Sucessivos: quando a mercadoria é transbordada para outros veículos
da mesma modalidade de transporte, utilizando um mesmo contrato.
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A integração entre as modalidades de transporte é
pontuada como uma saída viável à redução dos custos nas
operações de transporte, combinando modalidades mais
econômicas, possibilitando a redução de distâncias e
reduzindo o impacto do custo no valor de venda do produto,
tornando-os mais competitivos.
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M o d a i s d e Tr a n s p o r t e

• A figura demonstra alternativas de conexão entre modais brasileiros, cuja


possibilidade de integração cria alternativas mais rápidas e baratas para o
escoamento da produção.

• É importante lembrar que meios de transporte e modais de transportes não


significam a mesma coisa; os meios de transportes são os diferentes tipos de
veículos, que podem ser terrestres, aquáticos e aéreos, e modais definem os
tipos de estruturas utilizadas pelos meios de transportes para a
movimentação de cargas e pessoas, como rodovias, ferrovias,
hidrovias, aerovias, dutovias.
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