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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

ENGENHARIA DE TRANSPORTES I

CAPÍTULO IIa – Tipos de Veículos e


Dimensionamento de Vias Urbanas

PROF. DR. DANIEL ANIJAR DE MATOS


CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.1. Introdução
 Classificação dos tipos de veículos, segundo o grau de
integração de suas características básicas:
(direção - eixos)
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.1. Introdução

Trem Cavalo Mecânico + Carreta


(ou semi-reboque)

Caminhão + Reboque

Tralier on flatcar (TOFC) Contêiner on flatcar (COFC)


CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.1. Introdução
 Fatores que influenciam a escolha do tipo de veículo:

1. Necessidade de uso de dispositivos de unitização de


cargas;
2. Problemas tecnológicos de controle do veículo nas vias;
3. Grau de utilização de mão de obra na operação dos
veículos;
4. Restrições de capacidade das vias, e;
5. Tipo, conveniência e demanda pelo serviço oferecido.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.2. Definições
 Para veículos rodo-ferroviários:
a) Peso útil: peso da carga transportada pelo veículo;
b) Lotação ou peso útil máximo (L): capacidade máxima em peso (da carga) que o
veículo pode transportar, de acordo com suas características de projeto e
construção;
c) Tara ou peso morto (T): peso do veículo em condições operacionais básicas (não
inclui o peso da carga, mas em geral inclui combustível e pessoas necessárias à
operação do veículo);
d) Peso bruto total (PBT): é dado pela soma do peso útil e da tara (PBT = peso útil
+ tara);
e) Peso bruto total combinado (PBTC): é dado pela soma dos pesos brutos totais
(PBT) das unidades que compõem o veículo;
f) Peso bruto máximo: o peso máximo legal (pelo CNT) do veículo carregado, é
dado pela soma da tara e da lotação (Peso bruto máximo = tara + lotação);
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.2. Definições
 Para veículos rodo-ferroviários:
g) Capacidade máxima de tração (CMT): máximo peso que a unidade de tração é
capaz de tracionar, incluído o PBT da unidade de tração, limitado pelas suas
condições de geração e multiplicação do momento de força, resistência dos
elementos que compõem a transmissão;
h) Carga indivisível: carga unitária, representada por uma única peça estrutural
ou por um conjunto de peças fixadas por rebitagem, solda ou outro processo;

i) Conjunto: a composição de veículo transportador + carga;

j) Combinação de veículos: a composição de 1 (um) ou 2 (dois) veículos


tratores, com semi-reboque(s) e/ou reboque(s);
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.2. Definições
 Para veículos rodo-ferroviários:
k) Veículo especial: aquele construído com características especiais e destinado
ao transporte de carga indivisível e excedente em peso e/ou dimensão,
incluindo-se entre esses os semi-reboques dotados de mais de 3 (três) eixos
com suspensão mecânica, assim como aquele dotado de equipamentos para a
prestação de serviços especializados, que se configurem como carga
permanente;
l) Comboio: o grupo constituído de 2 (dois) ou mais veículos transportadores,
independentes, realizando transporte simultâneo e no mesmo sentido,
separados entre si por distância mínima de 30 m (trinta metros) e máxima de
100 m (cem metros), e;

m) Autorização Especial de Trânsito (AET): O CTB prevê a necessidade da


Autorização Especial de Trânsito (AET), para os veículos que transportam cargas
indivisíveis, com pesos e/ou dimensões excedentes (Art. 101 e Resolução N.°
210/2006 do CONTRAN).
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
Pesos de Veículos (Exemplos)

 Caminhão Unitário :

Tara = 8t
Lotação = 15t

PBT = 23t
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
Pesos de Veículos (Exemplos)

 Caminhão Unitário + Reboque (Romeu e Julieta) :

Tara = 15t
Lotação = 28t

PBTC = 43t
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
Pesos de Veículos (Exemplos)

 Cavalo mecânico + Semi-Reboque (6 eixos) : 3S3

Tara = 15,5t
cavalo + semi-reboque

Lotação = 33t

PBTC = 48,5t
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
Pesos de Veículos (Exemplos)

 Cavalo mecânico + Semi-Reboque (Rodotrem 9 eixos) :

Tara = 32t
Lotação = 42t

PBTC = 74t
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
Pesos de Veículos (Exemplos)

 Cavalo mecânico + Semi-Reboque (Bi-trem 7 eixos) :

Tara = 23t
Lotação = 34t

PBTC = 57t

6t
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
Pesos de Veículos (Exemplos)

 Cavalo mecânico + Semi-Reboque (Bi-trem 9 eixos) :

Tara = 28t
Lotação = 46t

PBTC = 74t
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
Densidades típicas de cargas
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
Limitações de Carregamento
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3. Características dos Veículos
 De acordo com a Resolução n° 210, de 13 de novembro de
2006, do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, que
estabelece os limites de peso e dimensões para veículos que
transitam por vias terrestres e dá outras providências:

Art. 1º (Res. 210/2006) – As dimensões autorizadas para


veículos, com ou sem carga, são as seguintes:
I – largura máxima: 2,60 m;
II – altura máxima: 4,40 m;
III – comprimento total (a seguir), e;
IV – balanço traseiro (a seguir).
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3. Características dos Veículos

 Dimensões padrões de veículos rodoviários:


CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3. Características dos Veículos
III – Comprimento total:
DIMENSÕES
MEDIDAS ESPECIFICAÇÃO
MÁXIMAS
máximo de 14,00
veículos não-articulados
metros;
veículos não-articulados de transporte
máximo de 15,00
coletivo urbano de passageiros que possuam
metros;
3° eixo de apoio direcional:
veículos articulados de transporte coletivo de máximo 18,60
COMPRIMENTO passageiros metros
veículos articulados com duas unidades, do máximo de 18,60
tipo caminhão-trator e semi-reboque metros
veículos articulados com duas unidades do máximo de 19,80
tipo caminhão ou ônibus e reboque metros
veículos articulados com mais de duas máximo de 19,80
unidades metros

§ 2º – A distância entre eixos será medida de centro a centro das rodas dos eixos dos extremos do veículo.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3. Características dos Veículos (Exemplo)

 Largura máxima: 2,60 metros;


 Altura máxima: 4,40 metros;
 Comprimento total: veículos não-articulados, máximo de 14,00 metros.

CAMINHÃO TRUCADO
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3. Características dos Veículos (Exemplo)

 Largura máxima: 2,60 metros;


 Altura máxima: 4,40 metros;
 Comprimento total: veículos articulados com duas unidades, do tipo
caminhão-trator e semi-reboque, máximo de 18,60 metros.

CAMINHÃO TRATOR + SEMI-REBOQUE (Tandem Triplo)


CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3. Características dos Veículos (Exemplo)

 Largura máxima: 2,60 metros;


 Altura máxima: 4,40 metros;
 Comprimento total: veículos articulados com duas unidades, do tipo
caminhão e reboque, máximo de 19,80 metros.

CAMINHÃO TRUCADO + REBOQUE (Romeu e Julieta)


CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3. Características dos Veículos (Exemplo)

 Largura máxima: 2,60 metros;


 Altura máxima: 4,40 metros;
 Comprimento total: veículos articulados com mais de duas unidades,
máximo de 19,80 metros.

BI-TREM
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3. Características dos Veículos (Exemplo)
 Largura máxima: 2,60 metros;
 Altura máxima: 4,70 metros (exige AET);
 Comprimento total: veículos articulados com duas unidades, do tipo
caminhão-trator e semi-reboque, máximo de 18,60 metros.

CAMINHÃO TRATOR + SEMI-REBOQUE (Tandem Duplo)


CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3. Características dos Veículos
IV – Balanço traseiro:
MEDIDAS ESPECIFICAÇÃO DIMENSÕES MÁXIMAS

- até 60 % da distância entre eixos, não podendo exceder a 3,50 m;


- até 4,20 m, excepcionalmente para os veículos não-articulados
nos veículos não- registrados e licenciados até 13/11/1996, o balanço traseiro pode
BALANÇO articulados de ser superior a 3,50 m e limitado a 4,20 m, respeitados os 60 % da
TRASEIRO transporte de distância entre os eixos, mediante Autorização Específica fornecida
carga pela autoridade com circunscrição sobre a via, com a validade
(veículos de máxima de 1 ano e de acordo com o licenciamento e renovada até
transporte de o sucateamento do veículo.
passageiros e
de cargas) nos veículos
- com motor traseiro: até 62% da distância entre eixos;
não-articulados
- com motor central: até 66% da distância entre eixos;
de transporte de - com motor dianteiro: até 71% da distância entre eixos.
passageiros
§ 2º – A distância entre eixos será medida de centro a centro das rodas
dos eixos dos extremos do veículo.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3. Características dos Veículos
Art. 2º (Res. 210/2006) – Os limites máximos de peso bruto total e
peso bruto transmitido por eixo de veículo, nas superfícies das vias
públicas, são os seguintes:
§1º – peso bruto total ou peso bruto total combinado, respeitando os
limites da capacidade máxima de tração (CMT) da unidade tratora
determinada pelo fabricante:
a) peso bruto total para veículo não articulado: 29 t;
b) veículos com reboque ou semi-reboque, exceto caminhões: 39,5 t;
c) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados
com duas unidades, do tipo caminhão-trator e semi-reboque, e
comprimento total inferior a 16 m: 45 t;
d) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados
com duas unidades, do tipo caminhão-trator e semi-reboque com eixos em
tandem triplo e comprimento total superior a 16 m: 48,5 t;
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3. Características dos Veículos
Art. 2º (Res. 210/2006) – Os limites máximos de peso bruto total e
peso bruto transmitido por eixo de veículo, nas superfícies das vias
públicas, são os seguintes:
e) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados
com duas unidades, do tipo caminhão-trator e semi-reboque com eixos
distanciados, e comprimento total igual ou superior a 16 m: 53 t;
f) peso bruto total combinado para combinações de veículos com duas
unidades, do tipo caminhão e reboque, e comprimento inferior a 17,50 m:
45 t;
g) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados
com duas unidades, do tipo caminhão e reboque, e comprimento igual ou
superior a 17,50 m: 57 t, e;
h) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados
com mais de duas unidades e comprimento inferior a 17,50 m: 45 t;
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3. Características dos Veículos
4X2
PBT = 16 t

PBT ≤ 29 t
6X2 ou 6X4
PBT = 23 t

4X2
PBTC = 41,5 t
C > 16 m
PBTC ≤ 48,5 t 6X2 ou 6X4 Dimensões e pesos de
PBTC = 45 t
veículos de até 57 t
(PBT ou PBTC ≤ 57 t)
4X2
C ≥ 16 m
PBTC = 45 t
PBTC ≤ 53 t

6X2 ou 6X4
C ≥ 17,5 m
PBTC = 43 t
PBTC ≤ 57 t

C ≤ 19,8 m 6X2 ou 6X4


PBTC ≤ 57 t PBTC = 57 t
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3. Características dos Veículos
Art. 2º (Res. 210/2006) – Os limites máximos de peso bruto total e peso bruto
transmitido por eixo de veículo, nas superfícies das vias públicas, são os seguintes:
i) para a combinação de veículos de carga (CVC) com mais de duas
unidades, incluída a unidade tratora, o peso bruto total poderá ser de até
57 toneladas, desde que cumpridos os seguintes requisitos (CONTRAN
isenta AET):
1 – máximo de 7 eixos;
2 – comprimento máximo de 19,80 metros e mínimo de 17,50 metros;
3 – unidade tratora do tipo caminhão trator;
4 – estar equipadas com sistema de freios conjugados entre si e com a
unidade tratora atendendo ao estabelecido pelo CONTRAN;
5 – o acoplamento dos veículos rebocados deverá ser do tipo automático
conforme NBR 11410/11411 e estarem reforçados com correntes ou cabos
de aço de segurança;
6 – o acoplamento dos veículos articulados com pino-rei e quinta roda
deverão obedecer ao disposto na NBR NM ISO337.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3. Características dos Veículos
 De acordo com a Resolução n° 211, de 13 de novembro de
2006, do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, que
estabelece os requisitos necessários à circulação de Combinações
de Veículos de Carga – CVC:
Art. 1º (Res. 211/2006) – As Combinações de Veículos de Carga
(CVC), com mais de duas unidades, incluída a unidade tratora, com
peso bruto total acima de 57 t ou com comprimento total acima
de 19,80 m, só poderão circular portando Autorização Especial de
Trânsito (AET).
Art. 2° (Res. 211/2006) – A Autorização Especial de Trânsito (AET)
pode ser concedida pelo Órgão Executivo Rodoviário da União, dos
Estados, dos Municípios ou do Distrito Federal, mediante
atendimento aos seguintes requisitos: AET: validade máxima de 1 ano
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3. Características dos Veículos
Art. 2° (Res. 211/2006) – A Autorização Especial de Trânsito (AET) pode ser
concedida pelo Órgão Executivo Rodoviário da União, dos Estados, dos Municípios
ou do Distrito Federal, mediante atendimento aos seguintes requisitos:
I – para a CVC:
a) Peso Bruto Total Combinado (PBTC) igual ou inferior a 74 toneladas;
b) Comprimento superior a 19,80 m e máximo de 30 metros, quando o PBTC
for inferior ou igual a 57t;
c) Comprimento mínimo de 25 m e máximo de 30 metros, quando o PBTC
for superior a 57t;
d) Limites legais de Peso por Eixo fixados pelo CONTRAN (vide tabelas a
seguir);
e) A compatibilidade da Capacidade Máxima de Tração - CMT da unidade
tratora, determinada pelo fabricante, com o Peso Bruto Total Combinado -
PBTC;
f) O acoplamento dos veículos articulados deverá ser do tipo pino-rei e
quinta roda e obedecer ao disposto na NBR NM/ ISO 337.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3. Características dos Veículos
 Resolução CONTRAN n° 640 de 14/12/2016:
Art. 2º O item “a” do inciso I artigo 2º da Resolução CONTRAN nº 211, de 13 de
novembro de 2006, passa a vigorar com a seguinte redação:
a) Peso Bruto Total Combinado (PBTC) igual ou inferior a 91 toneladas;
Exemplo:
C ≤ 30 m
PBTC ≤ 91 t
11 eixos

Rodotrem: 2 semirreboques de três eixos e 1 dolly de dois eixos (C ≤ 30 metros)


CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3. Características dos Veículos
Art. 2° (Res. 211/2006):
Autorização Especial de Trânsito (AET) > 2 Unidades

25 m
6X4
PBTC = 74 t

25 m ≥ C ≤ 30 m 6X4
57 t > PBTC ≤ 74 t PBTC = 63 t

6X4
PBTC = 74 t

Dimensões e pesos de veículos de até 74 t (PBTC ≤ 74 t)


CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3. Características dos Veículos (Exemplo)

 Largura máxima: 2,60 metros; As CVCs como rodotrens e treminhões


deverão ter seu PBTC de, no máximo, 74 t.
 Altura máxima: 4,40 metros;
 Comprimento total: veículos articulados (Combinação de Veículo de Carga
que exige AET) com mais de duas unidades, com comprimento superior a
19,80 m e máximo de 30,00 m, quando o PBTC ≤ 57 t .
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3. Características dos Veículos (Exemplo)
 Largura máxima: 2,60 metros; As CVCs como rodotrens e treminhões
 Altura máxima: 4,40 metros; deverão ter seu PBTC de, no máximo, 74 t.

 Comprimento total: veículos articulados (Combinação de Veículo de Carga


que exige AET) com mais de duas unidades, com comprimento mínimo de
25,00 m e máximo de 30,00 m, quando o PBTC > 57 t.
BI-TREM ou
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3. Características dos Veículos
Art. 2º (Res. 210/2006) – Os limites máximos de peso bruto total e peso bruto
transmitido por eixo de veículo, nas superfícies das vias públicas, são os seguintes:

§2º – peso bruto por eixo isolado de dois pneumáticos: 6 t;


§3º – peso bruto por eixo isolado de quatro pneumáticos: 10 t;
§4º – peso bruto por conjunto de dois eixos direcionais, com distância
entre eixos de no mínimo 1,20 m, dotados de dois pneumáticos cada: 12 t;
§5º – peso bruto por conjunto de dois eixos em tandem, quando a
distância entre os dois planos verticais, que contenham os centros das
rodas, for superior a 1,20 m e inferior ou igual a 2,40 m: 17 t;
§6º – peso bruto por conjunto de dois eixos não em tandem, quando à
distância entre os dois planos verticais, que contenham os centros das
rodas, for superior a 1,20 m e inferior ou igual a 2,40 m: 15 t;
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3. Características dos Veículos
Art. 2º (Res. 210/2006) – Os limites máximos de peso bruto total e peso bruto
transmitido por eixo de veículo, nas superfícies das vias públicas, são os seguintes:

§7º – peso bruto por conjunto de três eixos em tandem, aplicável


somente a semi-reboque, quando a distância entre os três planos
verticais, que contenham os centros das rodas, for superior a 1,20 m e
inferior ou igual a 2,40 m: 25,5t;
§8º – peso bruto por conjunto de dois eixos, sendo um dotado de quatro
pneumáticos e outro de dois pneumáticos interligados por suspensão
especial, quando à distância entre os dois planos verticais que contenham
os centros das rodas for:
a) inferior ou igual a 1,20m; 9 t;
b) superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 13,5 t.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3. Características dos Veículos
Art. 3º (Res. 210/2006) – Os limites de peso bruto por eixo e por conjunto
de eixos, estabelecidos no artigo anterior, só prevalecem se todos os
pneumáticos, de um mesmo conjunto de eixos, forem da mesma rodagem
e calçarem rodas no mesmo diâmetro.
Art. 4º (Res. 210/2006) – Considerar-se-ão eixos em tandem dois ou mais
eixos que constituam um conjunto integral de suspensão, podendo
qualquer deles ser ou não motriz.
§1º Quando, em um conjunto de dois ou mais eixos, a distância entre os
dois planos verticais paralelos, que contenham os centros das rodas for
superior a 2,40 m, cada eixo será considerado como se fosse distanciado.
§2º Em qualquer par de eixos ou conjunto de três eixos em tandem, com
quatro pneumáticos em cada, com os respectivos limites legais de 17 t e
25,5t, a diferença de peso bruto total entre os eixos mais próximos não
deverá exceder a 1.700kg.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3. Características dos Veículos
§1º Quando, em um conjunto de dois ou mais eixos, a distância entre os dois
planos verticais paralelos, que contenham os centros das rodas for superior a
2,40 m, cada eixo será considerado como se fosse distanciado.

Semi-reboque com eixo Semi-reboque com eixo distanciado


convencional (independente)

A lei considera os eixos distanciados como eixos independentes, portanto, com


pesos diferentes dos semi-reboques com eixos convencionais.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.1. Tipos de Eixos e Pesos Máximos Permitidos

 Os tipos de eixos de veículos rodoviários de carga podem ser de


dois tipos:
- isolado, chamado de eixo simples; e,
- em conjunto, denominados de eixos em tandem.
 Tais eixos podem ser dotados de apenas uma roda na extremidade
(rodas simples) ou duas rodas (rodas duplas);
 OBS.: É importante notar que existem combinações de eixos simples
de rodas simples com eixos simples de rodas duplas em ônibus, o que
não configura um eixo tipo tandem duplo.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.1. Tipos de Eixos e Pesos Máximos Permitidos
 Quando em um conjunto de 2 (dois) ou 3 (três) eixos, onde as
distâncias entre eixos (centros das rodas) forem maiores que 2,40 m,
estes serão considerados como eixos isolados.
Eixo simples de rodas simples Eixo simples de rodas 2 Eixos simples de rodas
(dianteiro ou traseiro) duplas (traseiro) (ESRD) simples (eixo dianteiro duplo)

2 Eixos, sendo um de rodas duplas e outro simples (com


suspensão especial) (eixo traseiro misto ou eixo especial)
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.1. Tipos de Eixos e Pesos Máximos Permitidos
 Quando em um conjunto de 2 (dois) ou 3 (três) eixos, onde as distâncias entre eixos (centro
das rodas) forem maiores que 2,40 m, estes serão considerados como eixos isolados.

2 Eixos não em tandem de rodas Eixo tandem duplo 2 Eixos em tandem de rodas
duplas (eixo traseiro duplo) (traseiro) (ETD) simples com pneus extralargos
(eixo traseiro duplo)

Eixo tandem triplo (traseiro) (ETT)


Eixo tandem triplo
(traseiro) (ETT) 
conjunto de 3 eixos em
tandem e suspensão
automática, com 2
pneumáticos extralargos em
cada eixo
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.1. Tipos de Eixos e Pesos Máximos Permitidos
 Por que os caminhões possuem rodas duplas? E por que, às vezes,
um dos eixos está em suspensão? Qual dos eixos ficará em suspensão?
a) Quanto mais rodas, mais o caminhão possui peso bruto por eixo. Assim, o
caminhão possuirá maior lotação (vide tipos de eixos  eixo simples de rodas
simples x eixos simples de rodas duplas);
b) Geralmente utilizado em carretas de mais de 3 eixos, quando o caminhão
está vazio, para efeito de economia (desgaste de pneus, pedágios, rolamento e
freios), e;
c) Geralmente o último eixo está erguido quando o caminhão está vazio.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.1. Tipos de Eixos e Pesos Máximos Permitidos

OBS.1: Eixo dianteiro  não pode ter eixo simples de rodas duplas,
tampouco 2 eixos de rodas duplas* (exceção*: caminhão duplo direcional trucado –
Classes 4DD e 4DC);

OBS.2: Eixo traseiro  não pode ter 1* ou 2** eixos simples de rodas
simples (exceção 1: 2CC / exceção**: eixo traseiro misto – Classe ‘D’: ex. 3DC; 4DD);

OBS.3: 2 Eixos de rodas duplas em tandem são iguais a 2 eixos em


tandem de rodas simples com pneus extralargos, e;

OBS.4: 3 Eixos de rodas duplas em tandem são iguais a 3 eixos em


tandem de rodas simples com pneus extralargos.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.1. Tipos de Eixos e Pesos Máximos Permitidos
 CONFIGURAÇÕES DAS SUSPENSÕES: TANDEM X NÃO TANDEM
TANDEM NÃO TANDEM

Tipo Bogie Tipo Balancim Tipo Balancim

 2 tipos de suspensão: Bogie (veículos com tração 6X4) e Balancim (veículos com tração
6X2). Nos dois modelos, os eixos trabalham em conjunto. Quando passam em alguma
depressão, o 1° eixo desce enquanto o outro sobe (igual a uma balança) – vantagem de que
sempre os pneus estão em contato com o solo.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.1. Tipos de Eixos e Pesos Máximos Permitidos
 EIXOS TANDEM (em balanço): conjunto de dois ou mais eixos consecutivos, cujos
centros estão distantes de mais de 100 cm e menos de 200 cm, e ligados a um
dispositivo de suspensão, que distribui a carga igualmente entre os eixos (pelo
balancim ou bogie).

 No modelo “não tandem” os eixos são independentes e a capacidade de pesos


para as duas configurações (tandem e não tandem) são diferentes, ou seja:

NÃO TANDEM TANDEM


CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.1. Tipos de Eixos e Pesos Máximos Permitidos

CONFIGURAÇÃO DE PESO MÁXIMO


TIPOS DE EIXOS
EIXOS PERMITIDO (T)
6,0
Eixo simples com rodagem singela (2 (ou a capacidade declarada
pneus) pelo fabricante
pneumático)

Eixo simples com rodagem dupla (4


10,0
pneus)
Eixo duplo direcional com rodagem
singela (4 pneus) 12,0
1,20 < d ≤ 2,40 m
Eixo duplo com rodagem singela (4 pneus
17,0
do tipo extralargo)
Eixo duplo sendo um com rodagem dupla
9,0
(6 pneus) d < ou igual a 1,20 m
Eixo duplo sendo um com rodagem dupla
13,5
(6 pneus) 1,20 < d ≤ 2,40 m
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.1. Tipos de Eixos e Pesos Máximos Permitidos

CONFIGURAÇÃO DE PESO MÁXIMO


TIPOS DE EIXOS
EIXOS PERMITIDO (T)
Eixo duplo com rodagem dupla (8 pneus) –
15,0
NÃO TANDEM 1,20 < d ≤ 2,40 m

Eixo duplo com rodagem dupla (8 pneus) –


17,0
TANDEM - Extralarga 1,20 < d ≤ 2,40 m

Eixo duplo com rodagem dupla (8 pneus) –


20,0
NÃO TANDEM d > 2,40 m

Eixo triplo com rodagens duplas (12 pneus)


25,5
– TANDEM 1,20 < d ≤ 2,40 m
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.1. Tipos de Eixos e Pesos Máximos Permitidos
CONFIGURAÇÃO DE PESO MÁXIMO
TIPOS DE EIXOS
EIXOS PERMITIDO (T)
Eixo triplo sendo uma rodagem singela e
duas duplas (12 pneus), esta em TANDEM,
27,0
estando o primeiro eixo distanciado a mais
de 2,40 m

Eixo triplo com rodagens duplas (12 pneus)


30,0
– NÃO TANDEM d > 2,40 m

PESO BRUTO TOTAL POR UNIDADE (PBT) - 45,0


Peso Bruto Total por Combinação (PBTC)
de Veículos de Carga (CVC), com duas ou
mais unidades, incluída a unidade tratora, - 57,0
observados os incisos IV, V e VI do artigo
2° da Resolução n° 68/98 – CONTRAN

POTÊNCIA / PESO - 5,71 CV/t


CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.1. Tipos de Eixos e Pesos Máximos Permitidos
 Nos mais recentes editais de concessão rodoviária do DNIT, para fins de
definição de tarifas é considerado os valores da tabela abaixo, em que se verifica
que a tarifa é função do número de eixos e da rodagem dos veículos.

Correspondência dos valores das tarifas de pedágio pelas diversas categorias de veículos.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.1. Tipos de Eixos e Pesos Máximos Permitidos
 CONFIGURAÇÕES DO VEÍCULO: 4X2; 4X4; 6X2 ; 6X4
- Informação que indica quantas e quais rodas tem capacidade de tração (aparecem
ao lado das alavancas de câmbio);
- O eixo ou eixos de tração são os que recebem a rotação do motor através do
câmbio e diferencial.

Exemplo: Configuração 4X2


CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.1. Tipos de Eixos e Pesos Máximos Permitidos

 CONFIGURAÇÕES DO VEÍCULO: 4x2 ; 4x4 / 6x2 ; 6x4


quantidade de
quantidade rodas motrizes
de rodas do A x B (rodas/eixos de
veículo trator Caminhão Trator + Caminhão Trator Trucado
tração) do + Semi-reboque
veículo trator Semi-reboque

 4x2  possui 4 rodas (2 eixos): dianteiro direcional, com tração no eixo traseiro;
 6x2 (ou 6x4)  possui 6 rodas (3 eixos): dianteiro direcional, com tração apenas
em 1 eixo traseiro (o do meio) / (ou nos 2 eixos traseiros);
Exemplo: Um cavalo mecânico (caminhão trator) Scania 6x2 pode puxar 66 t, sendo que um
Scania 6x4 pode puxar 78 t (18% a mais, segundo dados do fabricante).

OBS.: Tração em todos os eixos  6x6 (comuns nos caminhões do exército).

Veículo trucado x veículo traçado ??


CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.2. Tipos de Veículos e Pesos Máximos Permitidos
Simbologia:

Simples Duplo
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.2. Tipos de Veículos e Pesos Máximos Permitidos
Peso PBT +
Máximo Tolerância de Comp. Comp. Precisa
TIPO PBT Lotação
permitido 5 % (e CMT Mínimo Máximo AET* ?
por eixo mínima)

6 + 10 16 t 16,8 t 8t - 14 m não
Caminhão Simples

6 + 17 23 t 24,15 t 14 t - 14 m não
Caminhão
Trucado

6 + 25,5 31,5 t 33,075 t - - 14 m não


Caminhão tandem
triplo
* O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê a necessidade da Autorização Especial de
Trânsito (AET), para os veículos que transportam cargas indivisíveis, com pesos e/ou
dimensões excedentes (Art.101 e Resolução N.º 210/2006 do CONTRAN).
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.2. Tipos de Veículos e Pesos Máximos Permitidos
Peso PBT +
Máximo Tolerância de Comp. Comp. Precisa
TIPO PBT Lotação
permitido 5 % (e CMT Mínimo Máximo AET ?
por eixo mínima)

6 + 6 + 17 29 t 30,45 t - - 14 m não
Caminhão Duplo
Direcional Trucado

6 + 10 + 10 + vide
36 t 37,8 t - 19,80 m não
Caminhão + Reboque 10 nota 1

6 + 10 + 10 + vide
43 t 45,15 t - 19,80 m não
Caminhão 17 nota 1
+ Reboque

6 + 17 + 10 + 17,50
Caminhão Trucado + 50 t 52,5 t - (vide 19,80 m não
Reboque (Romeu e 17
Julieta)
nota 1)
Nota 1: As combinações de veículos com 2 unidades, do tipo caminhão e reboque, e comprimento inferior a 17,50 m ficam
limitadas ao PBTC máximo de 45 t (quando comp. ≥ 17,50 m  PBTC máximo de 57 t).
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.2. Tipos de Veículos e Pesos Máximos Permitidos

Peso PBT +
Máximo Tolerância de Comp. Comp. Precisa
TIPO PBT Lotação
permitido 5 % (e CMT Mínimo Máximo AET ?
por eixo mínima)

26 t
6 + 10 + 10 27,3 t - - 18,60 m não
Caminhão Trator + (2)
Semi-reboque

33 t
6 + 10 + 17 34,65 t - - 18,60 m não
Caminhão Trator + (2)
Semi-reboque

6 + 10 + 41,5 t
43,575 t - - 18,60 m não
Caminhão Trator + 25,5 (2)
Semi-reboque

Nota 2: As combinações do tipo caminhão trator + semi-reboque com comprimento inferior a


16 m ficam limitadas ao PBTC máximo de 45 t (independentemente do número de eixos).
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.2. Tipos de Veículos e Pesos Máximos Permitidos
Peso PBT +
Máximo Tolerância de Comp. Comp. Precisa
TIPO PBT Lotação
permitido 5 % (e CMT Mínimo Máximo AET ?
por eixo mínima)
6 + 10 + 20
36 t
(vide nota 37,8 t - - 18,60 m não
Caminhão Trator + (2)
Semi-reboque 10)

6 + 10 + 10 +
43 t 45,15 t - - 18,60 m não
Caminhão Trator + 17
Semi-reboque

16 m
6 + 10 + 10 +
46 t 48,3 t - (vide 18,60 m não
Caminhão Trator + 10 + 10
Semi-reboque nota 2)

Caminhão Trator 6 + 17 + 10 33 t 34,65 t - - 18,60 m não


Trucado + Semi-reboque

Nota 2: As combinações do tipo caminhão trator + semi-reboque com comprimento inferior a 16 m ficam limitadas ao PBTC
máximo de 45 t (independentemente do número de eixos).
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.2. Tipos de Veículos e Pesos Máximos Permitidos
Peso PBT +
Máximo Tolerância de Comp. Comp. Precisa
TIPO PBT Lotação
permitido 5 % (e CMT Mínimo Máximo AET ?
por eixo mínima)

Caminhão Trator
6 + 17 + 17 40 t 42 t - - 18,60 m não
Trucado + Semi-reboque

6 + 17 +
48,5 t 50,925 t - 16 m 18,60 m não
Caminhão Trator 25,5
Trucado + Semi-reboque

6 + 17 + 10 +
43 t 45,15 t - - 18,60 m não
Caminhão Trator 10
Trucado + Semi-reboque

6 + 17 + 10 +
50 t 52,5 t - 16 m 18,60 m não
Caminhão Trator 17
Trucado + Semi-reboque
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.2. Tipos de Veículos e Pesos Máximos Permitidos

Peso PBT +
Máximo Tolerância de Comp. Comp. Precisa
TIPO PBT Lotação AET ?
permitido 5 % (e CMT Mínimo Máximo
por eixo mínima)

6 + 17 + 10 +
53 t 55,65 t - 16 m 18,60 m não
Caminhão Trator Trucado + 10 + 10
Semi-reboque

6 + 17 + 10 +
63 t 66,15 t - 25 m (1) 30 m sim
Treminhão 10 + 10 + 10

6 + 17 + 17 +
57 t 59,85 t 36 t 17,50 m 19,80 m não
Bi-Trem (com comprimento 17
entre 17,50 a 19,80 m)

Nota 1: As combinações de veículos com 2 unidades, do tipo caminhão e reboque, e


comprimento inferior a 17,50 m ficam limitadas ao PBTC máximo de 45 t (quando comp. ≥
17,50 m  PBTC máximo de 57 t).
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.2. Tipos de Veículos e Pesos Máximos Permitidos
Peso PBT +
Máximo Tolerância de Comp. Comp. Precisa
TIPO PBT Lotação AET ?
permitido 5 % (e CMT Mínimo Máximo
por eixo mínima)

6 + 17 + 17 + 19,80 m
Bi-Trem (com comprimento 57 t 59,85 t 36 t 30 m sim
entre 19,80 m e 30 m)
17 (3)

6 + 17 + 17 + 19,80 m
Bi-Trem (com comprimento 74 t 77,7 t 48 t 25 m sim
entre 19,80 m e 25 m) 17 + 17 (4) e (5)

6 + 17 + 17 +
Bi-Trem (com comprimento 74 t 77,7 t 48 t 25 m (6) 30 m sim
entre 25 m e 30 m) 17 + 17
Nota 3: É permitida a circulação de Combinações de Veículos de Carga com PBTC igual ou inferior a 57 t e comprimento superior a 19,80 m e
máximo de 30,00 m, mediante obtenção de AET.
Nota 4: Permanece garantida (mediante obtenção de AET) a circulação das Combinações de Veículos de Carga com PBTC até 74 t e
comprimento inferior a 25 m, registradas até 03 de fevereiro de 2006, até o sucateamento.
Nota 5: no Estado de SP, a Portaria DER/SP (012-21/03/2006) determina que a circulação de CVCs com PBTC superior a 57 t e comprimento
inferior a 25 m continua proibida.
Nota 6: Rodotrens licenciados depois de 03/02/2006 têm que ter comprimento mínimo de 25 metros.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.2. Tipos de Veículos e Pesos Máximos Permitidos
Peso PBT +
Máximo Tolerância de Comp. Comp. Precisa
TIPO PBT Lotação AET ?
permitido 5 % (e CMT Mínimo Máximo
por eixo mínima)

6 + 17 + 17
74 t 77,7 t - 25 m 30 m sim
Tri-Trem + 17 + 17

6 + 17 + 17
65,5 t 68,775 t - 25 m 30 m sim
Bi-Trem de 8 eixos + 25,5

6 + 17 + Sim
74 t 77,7 t 48 t 25 m 30 m
Bi-Trem de 9 eixos 25,5 + 25,5 (7)

Nota 7: o bi-trem de 9 eixos é veículo homologado, ou seja, pode circular mediante obtenção de AET, conforme anexo
da Portaria n°86 de 20 de dezembro de 2006 do DENATRAN.
OBS. 1: Veículos com dimensões excedentes, registrados e licenciados até 13 de novembro de 1996 podem requerer AET,
independentemente da idade do cavalo mecânico.
OBS. 2: Veículos simples com balanço traseiro acima de 3,5 m, até o limite de 4,2 m poderão trafegar mediante AET anual.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação

 O sistema de classificação adotado pelo DNIT atribui a cada


classe de veículo de carga um código alfanumérico, em que o 1°
algarismo (número) significa o número de eixos do veículo
simples ou unidade tratora, o 2° algarismo (letra) caracteriza o
tipo (silhueta) do veículo, enquanto que o 3° algarismo
(número), caso exista, representa a quantidade de eixos da(s)
unidade(s) rebocada(s).
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
 De acordo com o DNIT (2006 – adaptado pelo Professor (2017)), as letras significam:
- C  Caminhão ou ônibus simples (caminhão unitário – C) ou caminhão trator + reboque;
- R  Caminhão simples + reboque (2 eixos tandem duplos) ou caminhão trucado + reboque;
c/ 2 rodas dianteiras
- S  Caminhão trator (cavalo mecânico) + semirreboque (S);
- I  Caminhão trator + semirreboque com dist. entre eixos > 2,40 m (eixos isolados – I);
- J  Caminhão trator + semirreboque + reboque com o 1° eixo isolado e o 2° tandem duplo;
- L  Caminhão trator + semirreboque + reboque com o 1° tandem duplo e o 2° eixo isolado;
- N  Caminhão trator (ou trucado) + semirreboque + reboque;
- D  Caminhão trator com eixo misto (D) + semirreboque;
- T  Caminhão trator (ou trucado) + 2 semirreboques (semirreboque ou reboque com dolly);
- Q  Caminhão simples trucado + 2 reboques (ou + 3 semirreboques);
- X  Veículos especiais: Combinações de veículos para carga especializada, com mais de 9
(nove) eixos, para o transporte de cargas excepcionais em peso ou dimensões, trafegando com AET,
e;
AET para CVCs  2 ou + unidades (com a unidade tratora)
- B  Ônibus.
C ≥ 19,8 m (até 30 m) 25 m ≥ C ≤ 30 m
PBTC ≤ 57 t 57 t > PBTC ≤ 74 t
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
TRABALHO 1:
- 3C  caminhão trucado com 3 eixos;
- 3C3  caminhão trucado com 3 eixos + 1 reboque com 3 eixos (romeu e julieta) (sem AET);
- 2S3  caminhão trator (cavalo mecânico) com 2 eixos + semirreboque com 3 eixos;
- 2I2  caminhão trator com 2 eixos + semirreboque com 2 eixos isolados;
- 3DI2  caminhão trator trucado com 3 eixos (1 misto) + semirreboque com 2 eixos isolados
D2;
- 3D3  caminhão trator trucado com 3 eixos (1 misto) + semirreboque com 3 eixos em
tandem triplo;
- 3Q4  caminhão trucado com 3 eixos + 2 reboques com 2 eixos em cada (treminhão);
- 3Q6  caminhão trucado com 3 eixos + 2 reboques, sendo com 1 eixo simples e tandem
duplo em cada (treminhão de 9 eixos);
- 2N4  Caminhão trator (ou trucado) com 2 eixos + 1 semirreboque com 2 eixos + 1 reboque
com 2 eixos;
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
TRABALHO 1:
- 2J4  Caminhão trator com 2 eixos + 1 semirreboque com 1 eixo + 1 reboque com o 1° eixo
isolado e o 2° em tandem duplo;
- 2L4  Caminhão trator com 2 eixos + 1 semirreboque com 1 eixo + 1 reboque com o 1° eixo
em tandem duplo e o 2° eixo isolado;
- 2R4  Caminhão simples com 2 eixos + reboque com 2 eixos em tandem duplo cada;
- 3T4  caminhão trator trucado com 3 eixos + 1 semirreboque com 2 eixos + 1 semirreboque
com 2 eixos (bitrem – 7 eixos);
- 3T6  caminhão trator trucado com 3 eixos + 1 semirreboque com 2 eixos + reboque com
dolly com 4 eixos (rodotrem – 9 eixos), e;
- 3X8  caminhão trator trucado com 3 eixos + 1 semirreboque de 3 eixos + 1 dolly de 2 eixos
+ 1 semirreboque de 3 eixos (rodotrem de 11 eixos) (carga excepcional).

 TRABALHO 1: Fazer o desenho (perfil com cargas por eixo e PBT ou


PBTC em planta) de cada veículo com os modelos apresentados acima.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
 Para os veículos simples leves (comerciais) existem as
classes (1° algarismo: número; 2° e 3° algarismos: letras)
- 2CB  exclusiva para ônibus dotado de 2 (dois) eixos, sendo o
traseiro de rodagem dupla;
- 3CB  exclusiva para ônibus dotados de conjunto de eixos traseiro
duplo, um com 4 (quatro) e outro com 2 (dois) pneumáticos;
- 4CB  exclusiva para ônibus dotados de 2 (dois) eixos direcionais;
- 4CD  exclusiva para caminhões dotados de 2 (dois) eixos
direcionais.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação

 Além dessas classes de veículos comerciais são


incluídas as definições usuais para veículos leves,
necessárias para estudos de tráfego e de capacidade:
- P  carros de passeio, com dois eixos com rodagem simples,
incluindo jeeps e kombis;
- U  veículos utilitários, com dois eixos com rodagem simples,
compreendendo caminhões leves (2 eixos com rodagem simples),
pick-ups, furgões, vans e microônibus;
- M  motocicletas, motonetas e bicicletas a motor, e;
- B  bicicletas.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
 A Portaria do DENATRAN n° 63, de 01 de abril de 2009 homologa os
veículos e as combinações de veículos de transporte de carga e de
passageiros, constantes dos Anexos I a III desta Portaria, com seus
respectivos limites legais de comprimento, peso bruto total (PBT) e
peso bruto total combinado (PBTC), a partir das tabelas abaixo:

OBS. 1: Para obter o limite de cada veículo específico é necessário efetuar


uma comparação entre o limite legal e o limite estabelecido pelo fabricante
(prevalecendo o MENOR valor), e;
OBS. 2: Nas silhuetas abaixo, a ilustração de um eixo totalmente na cor preta
representa que o mesmo possui rodagem simples (dois pneumáticos) e, a
ilustração de um eixo com o centro de roda na cor branca representa que
esse possui rodagem dupla (quatro pneumáticos).
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

Exceção
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

Exceção

Exceção
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

4CD

4CD
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

3DI2
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

3DI1

3DI1
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

3DI3

3DI3
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

falta 1 eixo traseiro


3D2
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

4DI1

4DI1
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

4S1
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

4S2

4S2
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

4DI2
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

4DI2
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

3C4

3C4
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

3D2

3D2

3D3
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

3D4

3D4
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

4D2
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

4D2

4D3

4D3
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

3DN3

3DN3
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

3DN3

3DN3

3DN4
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

3DN4

2T2
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

3T2

3T2

2T3
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

2T3

3T3

3T3
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

3T3

3T3

3DT3
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

3DT3

2T4
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

2T4
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

3DT4

3DT4
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

3S3

3S3
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NÃO necessitam de AET:

4S3

4S3
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NECESSITAM de AET:
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NECESSITAM de AET:

4N4
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NECESSITAM de AET:

4N5

3T5

3T5
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NECESSITAM de AET:

3T6

4T4
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NECESSITAM de AET:

3Q5

4Q4
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NECESSITAM de AET:

3Q4
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NECESSITAM de AET:

3Q4

3Q4

3Q5
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NECESSITAM de AET:

3Q5

3Q5
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  Veículos que NECESSITAM de AET:

3Q6

Resolução
CONTRAN
n° 640 de
14/12/2016

3T6
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  ÔNIBUS:
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  ÔNIBUS:
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  ÔNIBUS:
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  ÔNIBUS:
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  ÔNIBUS:
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  ÔNIBUS:
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  ÔNIBUS:
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3. Silhueta dos veículos e sua classificação
Portaria DENATRAN n° 63/2009 (ANEXOS I a III)  ÔNIBUS:
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3.1. Nomenclaturas Usuais de Veículos

 CVC (conjunto)  Cavalo mecânico + carreta


• Cavalo mecânico (ou caminhão trator)  parte do veículo que
produz a força motriz para impulsionar a combinação (motor).
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3.1. Nomenclaturas Usuais de Veículos
• Cavalo mecânico ou caminhão extra-pesado  é o conjunto formado
pela cabine, motor e rodas de tração do caminhão com eixo simples
(apenas 2 rodas de tração). Pode ser engatado em vários tipos de
carretas e semi-reboques, para o transporte.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3.1. Nomenclaturas Usuais de Veículos
• Cavalo mecânico trucado ou LS  tem o mesmo conceito do cavalo
mecânico, mas com o diferencial de ter eixo duplo em seu conjunto, para
poder carregar mais peso. Assim, o peso da carga do semi-reboque
distribui-se por mais rodas, e a pressão exercida por cada uma no chão é
menor.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3.1. Nomenclaturas Usuais de Veículos
• Carretas  reboques e semi-reboques (diferenças):

• Reboques  veículo de carga independente, sem meio próprio de


tração e que possui 2 ou mais eixos. Sua movimentação é articulada por
meio de um veículo automotor, caminhão simples ou cavalo mecânico.
Também pode ser engatado atrás de um semi-reboque, muito utilizado
nas usinas de cana de açúcar.

engate do tipo A (engate automático com cambão)  igual ao reboque de veículos de passeio
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3.1. Nomenclaturas Usuais de Veículos
• Carretas  reboques e semi-reboques (diferenças):
• Semi-reboques  veículo de carga independente e sem meio próprio de
tração, sendo que esta tração deve ser realizada por cavalo mecânico e,
normalmente, possui de 1 a 3 eixos;
- acoplado ao caminhão por meio de um engate universal do tipo B (vide a
seguir).
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3.1. Nomenclaturas Usuais de Veículos
• Semi-reboques  podem ser acoplados por diferentes tipos de módulos de
carga, a saber: fechados (baús ou siders), abertos (carga seca), cegonheiros
(cargas de veículos), tanques (cargas líquidas) e plataformas (carregar
maquinários).

Caminhão sider: abertura lateral por


lona (típico para bebidas e alimentos)
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3.1. Nomenclaturas Usuais de Veículos
• Carretas  reboques e semi-reboques (diferenças):
• a diferença entre o reboque e semi-reboque é devida à apenas uma
característica, o reboque transita atrelado (engatado) a um veículo
enquanto o semi-reboque apoia parte de sua unidade e de seu peso
ao veículo trator .

Veículos de
passeio:
barcos, motos
etc
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3.1. Nomenclaturas Usuais de Veículos
• Engate  responsável por permitir que a carreta seja movimentada pelo cavalo
mecânico, de forma que o acoplamento entre eles seja robusto e ao mesmo
tempo permita que a carreta se movimente durante curvas e manobras.

• Para reboques  engate do tipo A (engate com cambão)  similar ao


reboque de veículos de passeio.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3.1. Nomenclaturas Usuais de Veículos
• Para semi-reboques  acoplado ao caminhão através do engate universal
tipo B, composto pela quinta-roda no caminhão (chassis do cavalo mecânico) e
pino-rei no semi-reboque (carreta).

Quinta-roda

Pino-rei Vista detalhada do acoplamento


do Pino-rei
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3.1. Nomenclaturas Usuais de Veículos
• Para semi-reboques  acoplado ao caminhão através do engate universal
tipo B, composto pela quinta-roda no caminhão (chassis do cavalo mecânico) e
pino-rei no semi-reboque (carreta).

Cavalo mecânico com Quinta- Semi-reboque bi-trem com


roda Pino-Rei
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3.1. Nomenclaturas Usuais de Veículos
• Caminhão toco ou semi-pesado  caminhão que tem eixo simples na carroceria,
ou seja, um eixo frontal e outro traseiro de rodagem simples. Sua capacidade é de
até 6 t, tem peso bruto máximo de 16 t e comprimento máximo de 14 metros.
Exemplo: caminhão para carga seca e cargas gerais; caminhão caçamba para areia,
pedra e terra; e, caminhão baú para carretos e mudanças.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3.1. Nomenclaturas Usuais de Veículos
• Caminhão toco  caminhão para • Caminhão toco  transporte de gás
limpeza urbana

• Caminhão três quartos 3/4 (ou


caminhão guincho) 
transporte de veículos usados
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3.1. Nomenclaturas Usuais de Veículos
• Caminhão trucado ou caminhão peso ou Truck  Caminhão que tem o eixo duplo
na carroceria, ou seja, 2 eixos juntos. O objetivo é poder carregar carga maior e
proporcionar melhor desempenho ao veículo. Sua capacidade é de 10 a 14 t, possui
peso bruto total máximo (PBT) de 23 t e seu comprimento é também de 14 metros,
como no caminhão toco. Exemplo: caminhão tanque para transportar combustível;
caminhão baú, caçamba e cargas gerais; e, transporte de cargas sólidas a granel.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3.1. Nomenclaturas Usuais de Veículos

• Caminhão pipa (caminhão trucado)  um caminhão-tanque, carro-tanque ou


caminhão-cisterna, que é equipado com um reservatório para transporte de
líquidos ou materiais pulverulentos. Utilizado exclusivamente para transporte de
água, potável ou não.

• caminhão bombeiro;
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3.1. Nomenclaturas Usuais de Veículos
• Caminhão-cegonha (ou cegonheira) : caminhão trator trucado + semi-reboque 
transporte de veículos novos (carreta)
Classe 3S2  PBTC = 40 t (42 t com 5 %)
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3.1. Nomenclaturas Usuais de Veículos
• Caminhão com semi-reboque tipo “Vanderléia”: caminhão trator trucado + semi-
reboque  semi-reboque com eixos distanciados

et > 2,40 m
(eixos isolados) PBTC = 53 t

“Vanderléias”  suspensão
mista (1 eixo pneumático e 2
mecânicos)
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3.1. Nomenclaturas Usuais de Veículos
• Romeu e Julieta  caminhão trucado + 1 reboque (engate tipo A – com cambão):
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3.1. Nomenclaturas Usuais de Veículos
 Qual a diferença entre bitrem e rodotrem?
• Bitrem  CVC de 1 cavalo mecânico (6X2 trucado) tracionando 2 semi-reboques,
composta por um total de 7 eixos, com PBTC de até 57 t, sendo estes semi-reboques
interligados por um engate universal tipo B (quinta-roda no cavalo mecânico e
pino-rei no semi-reboque);
- CVC com duas articulações: O primeiro semi-reboque é rebocado pela quinta-
roda do cavalo mecânico, e o segundo em uma segunda quinta-roda, que fica no
prolongamento do primeiro semi-reboque.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3.1. Nomenclaturas Usuais de Veículos
 Qual a diferença entre bitrem e rodotrem?

• Rodotrem  CVC de 1 cavalo mecânico tracionando 2 semi-


reboques, composta por um total de 9 eixos (aumentando a CMT e o
PBTC), com PBTC de até 74 t. Os 2 semi-reboques são interligados por
um veículo intermediário denominado “dolly”, que possui a
característica de acoplar no semi-reboque dianteiro por um engate do
tipo A (engate com cambão) e fazer a ligação com o semi-reboque
traseiro através de um engate do tipo B;
- Esta combinação só pode ser tracionada por um cavalo mecânico 6X4
(trucado) e necessita de um trajeto definido para obter a AET;
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3.1. Nomenclaturas Usuais de Veículos
 Qual a diferença entre bitrem e rodotrem?
• Rodotrem  Exemplos:
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3.1. Nomenclaturas Usuais de Veículos
Tipos de acoplamento: dole (dolly) :

No Brasil, o dolly usado é


o do tipo “A”, que tem um
único olhal e lanças
convergentes. Nos
Estados Unidos e Canadá,
usa-se também o tipo“C”,
que tem dois olhais e
lanças paralelas.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3.1. Nomenclaturas Usuais de Veículos
• Tritrem  CVC de 1 cavalo mecânico tracionando 3 semi-reboques (com PBTC de
até 74 t – igual rodotrem), sendo estes semi-reboques interligados por engates
universais tipo B (quinta-roda no cavalo mecânico e pino-rei no semi-reboque),
como acontece na combinação Bitrem;
- Desenvolvido especialmente para o transporte florestal e canavieiro.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.3.1. Nomenclaturas Usuais de Veículos
• Treminhão (conjunto romeu e julieta + reboques)  Caminhão tracionando 2 ou
mais reboques, composto por um total de 9 eixos, engatados por meios de ralas
- Desenvolvido especialmente para o transporte florestal e canavieiro.

Quando o dolly é aparafusado na unidade dianteira da segunda carreta, da qual passa


a fazer parte, obtém-se o chamado sistema de rala. Os veículos que usam ralas são
chamados de treminhões, ou seja, um caminhão que traciona dois ou mais reboques,
também conhecidos como “Julietas”.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.4.1. Limites Legais de PBT (ou PBTC) – veículos com 2 eixos

Caminhão Toco

PBT = 16 t
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos e
Dimensionamento de Vias
2.3.4.2. Limites Legais de PBT (ou PBTC) – veículos com 3 eixos

Caminhão Trucado

6t 17 t

PBT = 23 t
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos e
Dimensionamento de Vias
2.3.4.2. Limites Legais de PBT (ou PBTC) – veículos com 3 eixos

Caminhão Duplo Direcional Trucado

Caminhão Trucado com Eixo Traseiro Misto


CAPÍTULO II – Tipos de Veículos e
Dimensionamento de Vias
2.3.4.2. Limites Legais de PBT (ou PBTC) – veículos com 3 eixos

Caminhão Duplo Direcional Trucado

6t 6t 17 t

PBT = 29 t
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos e
Dimensionamento de Vias
2.3.4.3. Limites Legais de PBT (ou PBTC) – veículos com 4 eixos

Caminhão Trator + Semi-Reboque

PBTC = 33 t
(Tandem)

PBTC = 31 t
(Não Tandem)
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos e
Dimensionamento de Vias
2.3.4.4. Limites Legais de PBT (ou PBTC) – veículos com 5 eixos

Caminhão Trator + Semi-Reboque

6t 10 t 10 t 10 t 10 t

PBTC = 41,5 t PBTC = 46 t


CAPÍTULO II – Tipos de Veículos e
Dimensionamento de Vias
2.3.4.4. Limites Legais de PBT (ou PBTC) – veículos com 5 eixos

Caminhão Trator Trucado + Semi-Reboque

PBTC = 43 t
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos e
Dimensionamento de Vias
2.3.4.4. Limites Legais de PBT (ou PBTC) – veículos com ≥ 6 eixos

Caminhão Trator Trucado + Semi-Reboque

6t 17 t 25,5 t

PBTC = 48,5 t
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos e
Dimensionamento de Vias
2.3.4.4. Limites Legais de PBT (ou PBTC) – veículos com ≥ 6 eixos

Caminhão Trator Trucado + Semi-Reboque

6t 17 t 10 t 17 t

PBTC = 50 t
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos e
Dimensionamento de Vias
2.3.4.4. Limites Legais de PBT (ou PBTC) – veículos com ≥ 6 eixos

Caminhão Trator Trucado + Semi-Reboque tipo “Vanderléia”

10 t 10 t 10 t

6t 17 t 30 t

PBTC = 53 t
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.5. Tolerâncias ao Excesso de Peso

 A tolerância tem como finalidade compensar eventuais erros de


balanças, deslocamento e arrumação das cargas e ganhos de peso devido
à umidade e, assim, evitar multas injustas, especialmente quando os pesos
aferidos resultam superiores aos reais.

 De acordo com a Resolução n° 258, de 30 de novembro de 2007,


do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, que fixa metodologia
de aferição de peso de veículos, esta estabelece percentuais de
tolerância e dá outras providências:

Art. 3°. Nenhum veículo ou combinação de veículos poderá transitar com peso
bruto total (PBT) ou com peso bruto total combinado (PBTC) com peso por eixo,
superior ao fixado pelo fabricante, nem ultrapassar a capacidade máxima de
tração (CMT) da unidade tratora.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.5. Tolerâncias ao Excesso de Peso

 De acordo com a Resolução n° 258, de 30 de novembro de 2007, do Conselho Nacional


de Trânsito – CONTRAN, que fixa metodologia de aferição de peso de veículos, esta
estabelece percentuais de tolerância e dá outras providências:

Art. 4°. A fiscalização de peso dos veículos deve ser feita por equipamento de
pesagem (balança rodoviária) ou, na impossibilidade, pela verificação de
documento fiscal.

Art. 5°. Na fiscalização de peso dos veículos por balança rodoviária será admitida
à tolerância máxima de 5% (cinco por cento) sobre os limites de pesos
regulamentares, para suprir a incerteza de medição do equipamento, conforme
legislação metrológica.

Parágrafo único. No carregamento dos veículos, a tolerância máxima prevista


neste artigo não deve ser incorporada aos limites de peso previstos em
regulamentação fixada pelo CONTRAN.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.5. Tolerâncias ao Excesso de Peso

 De acordo com a Resolução n° 258, de 30 de novembro de 2007, do Conselho Nacional


de Trânsito – CONTRAN, que fixa metodologia de aferição de peso de veículos, esta
estabelece percentuais de tolerância e dá outras providências:

Art. 6°. Quando o peso verificado for igual ou inferior ao PBT ou PBTC
estabelecido para o veículo, acrescido da tolerância de 5% (cinco por cento), mas
ocorrer excesso de peso em algum dos eixos ou conjunto de eixos aplicar-se-á
multa somente sobre a parcela que exceder essa tolerância.

§ 1°. A carga deverá ser remanejada ou ser efetuado transbordo, de modo a que
os excessos por eixo sejam eliminados.
§ 2°. O veículo somente poderá prosseguir viagem depois de sanar a
irregularidade, respeitado o disposto no artigo 9° desta Resolução sem prejuízo da
multa aplicada.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.5. Tolerâncias ao Excesso de Peso
 De acordo com a Resolução n° 258, de 30 de novembro de 2007, do Conselho Nacional
de Trânsito – CONTRAN, que fixa metodologia de aferição de peso de veículos, esta
estabelece percentuais de tolerância e dá outras providências:
Art. 7°. Quando o peso verificado estiver acima do PBT ou PBTC estabelecido
para o veículo, acrescido da tolerância de 5% (cinco por cento), aplicar-se-á a
multa somente sobre a parcela que exceder essa tolerância.
Parágrafo único. O veículo somente poderá prosseguir viagem depois de efetuar o
transbordo, respeitado o disposto no artigo 9° desta Resolução.
Art. 9°. Independentemente da natureza da sua carga, o veículo poderá
prosseguir viagem sem remanejamento ou transbordo, desde que os excessos
aferidos sejam simultaneamente inferiores a 5% (cinco por cento) do limite para
cada tipo de eixo, ou seja:
I - 300 kg no eixo direcional;
II - 500 kg no eixo isolado;
III - 850 kg por conjuntos de eixos em tandem duplo, e;
IV - 1275 kg no conjunto de eixos em tandem triplo.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.5. Tolerâncias ao Excesso de Peso
 De acordo com a Resolução n° 258, de 30 de novembro de 2007, do Conselho Nacional
de Trânsito – CONTRAN, que fixa metodologia de aferição de peso de veículos, esta
estabelece percentuais de tolerância e dá outras providências:
Art. 13. Para o cálculo do valor da multa estabelecida no inciso V do art. 231 do
CTB serão aplicados os valores em Reais, para cada duzentos quilogramas ou
fração, conforme Resolução 136/02 do CONTRAN ou outra que vier substituí-la.
Infração - média = R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze centavos);
Penalidade - multa acrescida a cada duzentos quilogramas ou fração de excesso
de peso apurado, na seguinte forma:

600 a 800 a 1.000 a 3.000 a


Excesso (kg) ≤ 600 > 5.000
800 1.000 3.000 5.000
Multa (R$) 5,32 10,64 21,28 31,92 42,56 53,20

Medida Administrativa – Retenção do Veículo e transbordo da carga excedente.


CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.5. Tolerâncias ao Excesso de Peso

 De acordo com a Resolução n° 258, de 30 de novembro de 2007, do Conselho Nacional


de Trânsito – CONTRAN, que fixa metodologia de aferição de peso de veículos, esta
estabelece percentuais de tolerância e dá outras providências:

Art. 13. § 1°. Mesmo que haja excessos simultâneos nos pesos por eixo ou
conjunto de eixos e no PBT ou PBTC, a multa de R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e
treze centavos) prevista no inciso V do artigo 231 do CTB será aplicada uma única
vez.
Art. 13. § 2°. Quando houver excessos tanto no peso por eixo quanto no PBT ou
PBTC, os valores dos acréscimos à multa serão calculados isoladamente e
somados entre si, sendo adicionado ao resultado o valor inicial de R$ 85,13
(oitenta e cinco reais e treze centavos).
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.5. Tolerâncias ao Excesso de Peso
 De acordo com a Resolução n° 258, de 30 de novembro de 2007, do Conselho Nacional
de Trânsito – CONTRAN, que fixa metodologia de aferição de peso de veículos, esta
estabelece percentuais de tolerância e dá outras providências:

Art. 13. § 3°. O valor do acréscimo à multa será calculado da


seguinte maneira:
a) enquadrar o excesso total na tabela progressiva prevista no caput
deste artigo;
b) dividir o excesso total por 200 kg, arredondando-se o valor para o
inteiro superior, resultando na quantidade de frações, e;
c) multiplicar o resultado de frações pelo valor previsto para a faixa
do excesso na tabela estabelecida no caput deste artigo.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.5. Tolerâncias ao Excesso de Peso
 De acordo com a Resolução n° 258, de 30 de novembro de 2007, do Conselho Nacional
de Trânsito – CONTRAN, que fixa metodologia de aferição de peso de veículos, esta
estabelece percentuais de tolerância e dá outras providências:
Art. 14. As infrações por exceder a Capacidade Máxima de Tração de que trata o
inciso X do artigo 231 do CTB serão aplicadas a depender da relação entre o
excesso de peso apurado e a CMT, da seguinte forma:
a) até 600 kg :
infração : média = R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze centavos);
b) entre 601 kg e 1.000 kg :
infração : grave = R$ 127,69 (cento e vinte e sete reais e sessenta e nove
centavos);
c) acima de 1.000 kg :
infração : gravíssima = 191,54 (cento e noventa e um reais e cinquenta e quatro
centavos), aplicados a cada 500kg ou fração de excesso de peso apurado.
Penalidade – Multa
Medida Administrativa – Retenção do Veículo para Transbordo da carga.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.5. Tolerâncias ao Excesso de Peso

 De acordo com a Resolução n° 365, de 24 de novembro de 2010,


do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, altera o prazo
previsto no artigo 17 da Resolução CONTRAN n ° 258/2007, que fixa
metodologia de aferição de peso de veículos, esta estabelece
percentuais de tolerância e dá outras providências:

“Art. 17. Fica permitida até 31 de dezembro de 2011 a tolerância máxima de


7,5% (sete e meio por cento) sobre os limites de peso bruto transmitido por eixo
de veículo à superfície das vias públicas”.

 Obs: Aferição pela Nota Fiscal: É admitida a tolerância de 5 % sobre o peso


declarado na Nota Fiscal, nas rodovias desprovidas de equipamentos de
pesagem, conforme Resolução 114/99 do CONTRAN.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.5. Tolerâncias ao Excesso de Peso
 As combinações de veículos de cargas (CVCs) como rodotrens e treminhões
deverão ter seu PBTC de, no máximo, 74 t;

 Peso Bruto Total máximo Permitido (PBT – definido pelo fabricante do


veículo): peso que será utilizado pelo órgãos rodoviários nos postos de pesagem;

- São muito comuns problemas na hora da pesagem devido a discrepâncias


entre o peso bruto total máximo permitido, constante do documento do veículo,
e aquele utilizado pelos postos de pesagem, com base na informação fornecida
pelo fabricante (consultar tabelas anteriores que informam o peso bruto total
máximo permitido de todos os veículos – Portaria DENATRAN n° 63/2009
(ANEXOS I a III)).
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos
2.3.5. Tolerâncias ao Excesso de Peso
 Resoluções CONTRAN n° 258/2007 e n° 365/2010  fixa metodologia de
aferição de peso de veículos, estabelece percentuais de tolerância e dá outras
providências (RESUMO):

 Obs.: a tolerância será para corrigir eventuais arranjos da carga por eixo e
também aferições das balanças.
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos e
Dimensionamento de Vias
2.3.5.1. Tolerâncias ao Excesso de Peso (Legislação)  Exemplos

Art. 231 V do
CTB – Transitar
com veículo com
excesso de peso
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos e
Dimensionamento de Vias
2.3.5.1. Tolerâncias ao Excesso de Peso (Legislação)  Exemplos

Art. 231 V do
CTB – Transitar
com veículo com
excesso de peso
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos e
Dimensionamento de Vias
2.3.5.1. Tolerâncias ao Excesso de Peso (Legislação)  Exemplos

Art. 231 V do
CTB – Transitar
com veículo com
excesso de peso
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos e
Dimensionamento de Vias
2.3.5.1. Tolerâncias ao Excesso de Peso (Legislação)  Exemplos

LEGISLAÇÃO A PARTIR DE JANERO/2012


Art. 231 V do
CTB – Transitar
com veículo com
excesso de peso
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos e
Dimensionamento de Vias
2.3.5.2. Limites de Peso dos Veículos –
Infrações Relacionadas ao Excesso de Peso
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos e
Dimensionamento de Vias
2.3.5.2. Limites de Peso dos Veículos 
Infrações ao Excesso de Peso – Exemplo
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos e
Dimensionamento de Vias
2.3.5.2. Limites de Peso dos Veículos 
Infrações ao Excesso de Peso – Exemplo
Cálculo da Multa por Excesso de Peso nos Eixos / PBTC

1ª Parte
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos e
Dimensionamento de Vias
2.3.5.2. Limites de Peso dos Veículos 
Infrações ao Excesso de Peso – Exemplo
a) Cálculo da Multa por Excesso de Peso nos Eixos

2ª Parte

600 a 800 a 1.000 a 3.000 a


Excesso (kg) ≤ 600 > 5.000
800 1.000 3.000 5.000
Multa (R$) 5,32 10,64 21,28 31,92 42,56 53,20
1° Encontra-se o valor na tabela referente ao excesso de peso (total);
2° Divide-se o peso em excesso por 200  2.873 kg / 200 kg = 14,365 ≈ 15 frações;
3° Multiplica-se 15 frações X R$ 31,92 = R$ 478,80
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos e
Dimensionamento de Vias
2.3.5.2. Limites de Peso dos Veículos 
Infrações ao Excesso de Peso – Exemplo
b) Cálculo da Multa por Excesso de Peso do PBTC

3ª Parte

600 a 800 a 1.000 a 3.000 a


Excesso (kg) ≤ 600 > 5.000
800 1.000 3.000 5.000
Multa (R$) 5,32 10,64 21,28 31,92 42,56 53,20
1° Encontra-se o valor na tabela referente ao excesso de peso (total);
2° Divide-se o peso em excesso por 200  4.085 kg / 200 kg = 20,425 ≈ 21 frações;
3° Multiplica-se 21 frações X R$ 42,56 = R$ 893,76
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos e
Dimensionamento de Vias
2.3.5.2. Limites de Peso dos Veículos 
Infrações ao Excesso de Peso – Exemplo
c) Cálculo Final da Multa (Eixos + PBTC)

4ª Parte

Para calcular o valor final da multa a ser aplicada, os cálculos referentes aos
excessos de pesos por EIXOS e sobre o PBTC devem ser somados, conforme
inciso V do Art. 231 do CTB. O valor de R$ 85,13 corresponde a uma infração
do tipo médio que é como a infração por excesso de peso é classificada:

Multa por excesso R$ 85,13


+
Multa por excessos nos eixos R$ 478,80 Valor Total da Multa
+ R$ 1.457,69
Multa por excesso no PBTC R$ 893,76
CAPÍTULO II – Tipos de Veículos e
Dimensionamento de Vias
2.3.5.3. Limites de Peso por Conjunto de Eixos
 Os eixos equipados com pneus extralargos (single) na medida 385/65 R 22.5” são
considerados como eixos com rodagem dupla e só podem ser utilizados em reboques e
semi-reboques conforme a Resolução CONTRAN n° 62, de 22 de maio de 1998.
Conjunto de 3 eixos  eixo triplo, rodagem Conjunto de 2 eixos  eixo duplo, rodagem
extralarga e suspensão pneumática : 25,5 t extralarga e suspensão pneumática: 17 t

Single isolado não é permitido!!


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Dimensionamento de Vias
Dimensionamento de Vias

• Próxima aula  DIMENSIONAMENTO DE VIAS URBANAS

 TRAZER:
- papel milimetrado (A3);
- compasso;
- régua, e;
- escalímetro.

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