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PARADIGMAS

Segundo o dicionário, é algo que serve de exemplo geral, de modelo, um padrão. Isso quer dizer que eles apresentam conjuntos

de ideias. Nesse contexto, as áreas do conhecimento apresentam seus paradigmas específicos. Eles podem ainda ser alterados com o

tempo e a mudança de visão de mundo da sociedade em cada época. Nas empresas, isso também acontece conforme vemos o

desenvolvimento tecnológico e de novas metodologias de trabalho, o 5S, por exemplo.

Quantas vezes ouvimos falar em “quebra de paradigmas”? É justamente essa nova visão que quebra o padrão antigo. De tempos

em tempos, essa “quebra” pode acontecer em diversas áreas do conhecimento, nas ciências, na sociedade e nas organizações.
PARADIGMAS
QUEBRA DE
PARADIGMAS

Ao falar em mudança, precisamos entender, então, o que é a “quebra de paradigmas”. Bem, como dissemos que eles são

influenciados pela sociedade, a cultura, a ciência, fica mais fácil entender como essa quebra se dá.

No ambiente das empresas, alguns pontos podem reforçar essa quebra, como o desenvolvimento tecnológico, ou até por novas

metodologias (como a Filosofia Lean, por exemplo) que afetam os processos de trabalho e de produção de bens e serviços.

Isso pode ser visto com resistência por alguns, mas é uma maneira de adequar as empresas à realidade do mercado, da tecnologia,

da sociedade e do mundo.
QUEBRA DE
PARADIGMAS

COMO MUDAR HÁBITOS RUINS PELA CULTURA?

MUDE SEUS HÁBITOS, PARE DE SER PREGUIÇOSO


REFORÇADOR
POSITIVO

Reforçador positivo é um evento que, quando apresentado imediatamente após um comportamento, faz com que o

comportamento aumente em frequência (ou aumenta a probabilidade de ocorrer). Em outras palavras as recompensas.

O ser humano, tende a sempre manter um padrão após receber um reforçamento positivo. Logo, sempre que se deparar com certa

situação semelhante, ele tende a ter a mesmas atitudes. (Exemplos pág. 40)

Embora todos tenham noção sobre recompensas, poucas tem consciência da frequência com que são influenciadas por

reforçamento positivo. E é de extrema importância no processo de aprendizado, tais fatores foram transformados em diretrizes para

fortalecer o comportamento desejado.


Reforços para funcionários, pág. 43.
BRAINSTORMING
DEFINIÇÃO

O brainstorming (tempestade de ideias)


é uma técnica de estimulação da
criatividade de uma equipe, para gerar
e esclarecer uma série de ideias,
problemas ou questões.
BRAINSTORMING
QUANDO USAR

O brainstorming é uma técnica muito flexível em termos de possibilidades de


aplicação.
Dentre as muitas situações nas quais pode ser aplicada, podemos citar:

Desenvolvimento de Novos Produtos


 Identificação das características do produto.
BRAINSTORMING
QUANDO USAR

Implantação de Sistema da Qualidade


 Listagem das atividades a serem desenvolvidas no processo de implantação;
 Identificação das resistências à mudança na organização;
 Auxiliando no desenvolvimento das ferramentas da qualidade.

Solucionando Problemas
 Listagem das causas prováveis do problema;
 Listagem das possíveis soluções.
BRAINSTORMING
O QUE DEVE FAZER

 Buscar quantidade;
 Compreender o ponto exato,
 O tópico que está sendo focado;
 Deixar que cada um complete seu pensamento;
 Ser breve;
 Organizar e categorizar as ideias.
BRAINSTORMING
O QUE NÃO FAZER

 Assassinar ideias;
 Julgamentos verbais;
 Julgamentos visuais;
 Criticar a ideia do outro;
 Dominar a sessão.
BRAINSTORMING
PASSOS IMPORTANTES

PREPARAÇÃO

DEFINIÇÃO

IDEIAS

FINALIZAÇÃO
BRAINSTORMING
PREPARAÇÃO

5 Regras Importantes que Deverão ser Seguidas:

1) Suspensão de julgamento;
2) Quantidade é importante;
3) Todos devem ter liberdade total;
4) Mudar e combinar;
5) Todos devem ter oportunidade de igual modo.
BRAINSTORMING

DEFINIÇÃO

Todos devem compreender com clareza o


problema ou assunto para o qual estão procurando
ideias.

Se necessário, repasse o tema, para que não


haja dúvidas!
BRAINSTORMING
IDEIAS

Todas as ideias são bem vindas. Para ajudar na organização, alguns passos devem ser considerados:

 Estabeleça um tempo máximo de duração da etapa de geração de ideias;


 Reserve um período para que todos analisem o problema e consigam apresentar
suas ideias;
 O facilitador conduz a exposição de ideias;
 Todas as ideias devem ser expostas de forma que todos os participantes consigam
visualizá-las;
 Ao termino desta etapa, todas as ideias são apresentadas e as duplicidades são
eliminadas ou combinadas.
BRAINSTORMING
FINALIZAÇÃO

Esta etapa consiste em reunir as ideias e classifica-las, de forma que as melhores sejam selecionadas para a solução do
problema.
BENCHMARKING
CONCEITUAÇÃO:

Desde os primórdios, o homem tem se validado da experiência alheia na realização de


atividades para, por meio da comparação ou cópia, aprender como realizar tais
atividades com melhores resultados.
Essa natureza também se manifesta no meio empresarial. Um exemplo a citar, é a
Toyota que utilizou o supermercado como referência para aprimorar seu sistema de
reposição de estoque.
BENCHMARKING
DEFINIÇÃO

Apesar da antiguidade desta pratica, ela só foi denominada benchmarking no final dos anos 80. A
Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) define benchmarking como:
“Método para comparar desempenho de algum processo, prática de gestão ou produto da
organização com o de um processo, prática ou produto similar, que esteja sendo executado de maneira
mais eficaz e eficiente, na própria ou em outra organização, entender razões do desempenho superior,
adaptar à realizada da organização e implementar melhorias significativas”.
BENCHMARKING

O sucesso da aplicação depende da existência de algumas suposições e pré-condições.


Primeiramente, deve haver reconhecimento e aceitação de lições a serem aprendidos a partir
da experiência de terceiros que podem levar à melhoria de desempenho. Outra pré-condição é a
existência de potenciais parceiros de benchmarking ou no mínimo à percepção de possibilidade
de acesso à experiencia de terceiros, considerados referências.
Por último e mais importante, é fundamental que haja respeito e ética profissional na
condução de projetos de benchmarking; caso contrário, a falta de confiança e comprometerá
definitivamente qualquer iniciativa do futuro.
TIPOS DE BENCHMARKING

Produto Competitivo Interno Funcional Genérico


BENCHMARKING
COMPETITIVO

Se trata, quando a comparação é com um concorrente direto, tendo objetivo na comparação de desempenho da
empresa em relação aos seus competidores. Neste tipo de benchmarking, comparam-se produtos, processos
produtivos e de gestão. Apesar de empresas concorrentes fazerem comparações de produtos, serviços, preços e outras
informações para lançar estratégias competitivas, a realização deste benchmarking é difícil de acontecer, pois
empresas não estão abertas a compartilhar informações, pelo fato de perceberem essa troca de experiência como uma
ameaça à sua sobrevivência.
BENCHMARKING
PRODUTO
O benchmarking de produto é o mais praticado. Assim iniciou-se a pratica de benchmarking. O mais comum
é as empresas fazerem benchmarking sem declarar que o fazem. Analisar o produto do concorrente e incorporar
conceitos, soluções, e tecnologias dos concorrentes é limitada pelas proteções legais das patentes. Mas esforço
de dissecar o produto do concorrente é por meio de uma engenharia reversa, reproduzir os atributos do produto
do concorrente é, na maioria das vezes, limitado pela falta de conhecimento sobre as tecnologias dos processos
de fabricação.
BENCHMARKING
INTERNO

A natureza deste benchmarking trata-se de parceiros


internos, como setores distintos dentro da organização. Os
responsáveis pelas melhorias são estimulados a
disponibilizar as informações sobre como se conseguiu
obter resultados superiores. A facilidade na troca de
informação, faz essa prática tornar este tipo benchmarking
mais viável e mais eficaz.
BENCHMARKING
FUNCIONAL
Quando a comparação é com empresas do mesmo setor, mas
não concorrentes, denomina-se benchmarking funcional. Nesse
caso, o objetivo é comparar processos produtivos e de gestão
similares. Esse tipo também, é bastante viável. Por exemplo,
empresas fabricantes de autopeças, não concorrentes mas
pertencem à mesma cadeia produtiva. Podem estabelecer uma
parceria para trocar experiências sobre a práticas de
desenvolvimento de fornecedores, capacitação de pessoas ou
projetos de melhoria Seis Sigmas.
BENCHMARKING
GENÉRICO

É aquele em que empresas de setores de atuação distintas


fazem comparações e trocam experiências sobre processos. Por
exemplo, uma indústria fabricante de Lubrificantes, pode
trocar experiências com uma indústria fabricante de
Embalagens no que se refere à gestão de recursos humanos,
estratégias de engajamento e Programas de 5S.
5S
APLICANDO O 1º S

ANTES DEPOIS
5S
APLICANDO O 2º S

ANTES DEPOIS
5S
APLICANDO O 3º S

ANTES DEPOIS
5S
APLICANDO O 3º S

ANTES DEPOIS
5S
APLICANDO O 4º S

ANTES DEPOIS
5S
5 S IMPLANTADO
DEPARTAMENTO REGIONAL
DE SÃO PAULO

www.sp.senai.br

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