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Gestão financeira
A gestão financeira é crucial para o bom desenvolvimento da
empresa. Por isso, as avaliações sobre as movimentações
financeiras precisam ser bem feitas para que se tenha a ciência real
da situação do negócio.
Nesse sentido, existem duas formas de analisar a situação
financeira: regime de caixa e regime de competência, ambas
igualmente importantes e cruciais no acompanhamento das contas
a pagar e a receber.
Mas você sabe a diferença entre esses regimes e quando
utilizar cada um? Então continue lendo nosso e-book para entender
um pouco mais deste assunto tão importante para o sucesso do seu
negócio!
A gestão financeira é crucial para o bom desenvolvimento da
empresa. Por isso, as avaliações sobre as movimentações
financeiras precisam ser bem feitas para que se tenha a ciência real
da situação do negócio.
Nesse sentido, existem duas formas de analisar a situação
financeira: regime de caixa e regime de competência, ambas
igualmente importantes e cruciais no acompanhamento das contas
a pagar e a receber.
Regime de caixa
O método do regime de caixa consiste em considerar as
movimentações no momento da transação financeira, e não do
fechamento do negócio. Isso significa que as receitas e as despesas
somente são contabilizadas no momento do seu efetivo
recebimento e pagamento, respectivamente, não se considerando o
momento da assinatura do contrato.
Nesse sentido, se a empresa faz a aquisição de uma
mercadoria, mas optou por pagar em parcelas, cada parcela será
lançada na correspondente data de pagamento. O mesmo vai
acontecer se ela fizer uma venda em parcelas, ou seja, a parcela
será lançada na data do efetivo recebimento.
Esse método é, em geral, considerado mais fácil pelos
gestores e, por isso, é mais utilizado.
Regime de competência
Neste método, por sua vez, os gastos e receitas são
contabilizados na data do seu fato gerador, e não na data do efetivo
pagamento ou recebimento do valor monetário.
Nesse contexto, ainda que a empresa faça uma transação a ser
quitada em parcelas, o valor total dessa transação será lançado na
data da assinatura do contrato, independentemente da data de seu
efetivo pagamento. O registro financeiro, portanto, se dá no mesmo
momento de seu fato gerador.
A legislação brasileira considera o regime de competência,
para fins de imposto de renda, o oficial. Assim, toda e qualquer
empresa pode adotar este regime.
Payback simples
Payback (ou "retorno", em português) é o cálculo que
representa o tempo que levará para seu investimento "se pagar".
Esse é o tempo que leva para que os rendimentos acumulados
se igualem ao investimento inicial. Em outras palavras, esse cálculo
mostra o tempo que o investidor levará para recuperar sua
aplicação inicial. E para que esse cálculo seja preciso, é necessário
ter um fluxo de caixa organizado.
Payback Composto
Payback descontado é um indicador utilizado para avaliar o
tempo de retorno, bem como os riscos e a viabilidade de um
investimento. Difere-se do payback simples por descontar o custo
de capital nos fluxos de caixa, ou seja, os valores das entradas e
saídas são baseados no tempo presente.
O payback descontado é muito útil para avaliar projetos
de marketing e negócios, sendo seu cálculo bastante simples, até
mesmo para quem é avesso à matemática financeira. O mais
importante, porém, é que seu entendimento é fundamental para
prever eventuais prejuízos e administrar seus investimentos com
mais segurança.
VPL e TIR
O Valor Presente Líquido — VPL e a Taxa Interna de
Retorno — TIR são indicadores que objetivam demonstrar qual é
a viabilidade financeira de determinados empreendimentos em fase
de implementação. Todos os cálculos tomam por base as
estimativas dos investimentos iniciais e a projeção de seu fluxo de
caixa.
No caso do VPL, do valor de investimento inicial desconta-
se as receitas obtidas nos períodos seguintes. Suponhamos que, em
janeiro, você investiu R$ 50.000,00 em um novo negócio. Nos
meses subsequentes, todas as receitas obtidas serão descontadas
desse capital inicial. Muito parecido com o payback, não é mesmo?
A grande diferença é que todos os valores em questão são
corrigidos por uma taxa de desconto, que se refere a um percentual
correspondente aos juros de uma aplicação em renda fixa.
Isso serve para que você possa prever se investir seu dinheiro em
uma aplicação financeira não seria mais vantajosa em comparação
a iniciar um novo negócio. Veja a fórmula a seguir do cálculo de
VPL = FC + FC1/(1+i)^(j+1) + FC2/(1+i)^(j+2) + … +
FCn/(1+i)^(j+n)
VPL = O Valor Presente Líquido
FC = Fluxo de Caixa
i = Taxa de desconto escolhida
j=1
A Taxa Interna de Retorno — TIR, por sua vez, nada mais é
que uma representação de quanto deveria ser a taxa de retorno de
uma aplicação, a fim de verificar se ela seria mais vantajosa que
investir em seu negócio.
Para chegar a esse valor, basta comparar a lucratividade
percentual de seu negócio com a taxa média de remuneração de
aplicações em renda fixa. Nesse caso, se faz necessário escolher o
tipo de aplicação de forma deliberada.
Podemos pensar, por exemplo, no tesouro direto prefixado ou
letras de crédito, por se tratarem de investimentos mais rentáveis
que a poupança.
Payback simples e Payback descontado
Como você viu até agora, o payback simples é de fácil
entendimento, mas ele não acompanha a cotação do dinheiro em
tempo real. Basicamente, seu cálculo é demonstrado até o momento
em que o investimento é todo recuperado, desconsiderando
a lucratividade que o negócio pode ter após o período estimado.
Portanto, para que essa diferença de poder econômico seja
considerada de forma correta, temos a taxa de desconto (TMA) que
é utilizada no payback descontado.
A TMA é atrelada aos fluxos de caixas futuros, ou seja, esse
cálculo é realizado para trazer ao valor presente (VPL) o saldo do
fluxo de caixa de um determinado tempo futuro. Esse cálculo é
necessário devido à desvalorização do dinheiro — afinal, R$
1.000,00 que hoje financiam determinada cesta de produtos e
serviços será insuficiente para adquirir os mesmos itens no decorrer
de alguns meses, devido à inflação do período.
TIR
O que é a TIR?
A Taxa Interna de Retorno, mais conhecida pela sigla TIR,
ou em inglês IRR (Internal Rate of Return), é uma métrica utilizada
para analisar o percentual de retorno financeiro de um projeto.
Para entender a TIR é necessário ter claro o conceito de “valor
do dinheiro no tempo”. Esse conceito surge da relação entre juros
e tempo, uma vez que uma quantia aplicada por um determinado
período pode ser remunerada a uma taxa de juros pré-acordada.
Exemplo inicial da TIR
Uma pessoa que tem R$ 100,00 investidos a uma taxa de
10,0% ao ano (a.a.) teria o valor de R$ 110,00 ao final do ano. Essa
mesma pessoa, com R$ 100,00 investidos a uma taxa de 21,3% a.a.
durante 6 meses, teria o mesmo valor de R$ 110,00 ao final desses
6 meses.
Com esse exemplo podemos afirmar o seguinte:
A TIR de um investimento de um ano que aumenta o capital de R$
100,00 para R$ 110,00 é 10,0% a.a,
A TIR de um investimento de 6 meses que aumenta o capital de R$
100,00 para R$ 110,00 é 21,3% a.a.