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Função económica:
intensificam as trocas comerciais e, consequentemente a produção;
facilitam a divisão internacional do trabalho;
influenciam a repartição espacial das atividades económicas, o que facilita a
sua dispersão geográfica e atenua (?), por consequência, os desequilíbrios
socioeconómicos regionais;
estruturam o espaço urbano;
quebram o isolamento das regiões desfavorecidas;
flexibilizam a localização industrial;
geram uma multiplicidade de serviços;
criam grande número de empregos
Função social:
respondem à crescente mobilidade das populações ex.: movimentos
pendulares,
viagens de negócios e de lazer, atividade política, migrações, etc.
estimulam os fluxos turísticos;
facilitam o intercâmbio cultural de técnicas e de conhecimentos;
constituem um fator de aproximação de povos e culturas
Sempre que há um conflito – ex.: greves, bloqueios, com alguma dimensão no sector
dos transportes, toda a economia é mais ou menos afetada, pelas perturbações de
efeitos
multiplicadores que a paralisação dos transportes provoca:
- é a atividade industrial que fica impedida de receber matérias-primas e de expedir
atempadamente os seus produtos;
- é o comércio que não é abastecido comprometendo o seu volume de negócios;
- são as pessoas que ficam impossibilitadas de se dirigirem para os seus empregos, etc.
O mundo em que vivemos caracteriza-se pela crescente interdependência
existente entre as diferentes regiões e a crescente mobilidade da população – os
movimentos das pessoas e as trocas comerciais são cada vez mais intensos e mais
rápidos, processando-se através do espaço aéreo ou marítimo e das redes
rodoviárias e ferroviárias.
“O rápido desenvolvimento das telecomunicações poderá levar a uma certa
diminuição relativa da importância dos transportes, sobretudo ao nível do movimento
das pessoas.”
Acessibilidade.
A forma como cada lugar se posiciona numa rede de transportes, o que lhe confere
maior ou menor facilidade de acesso.
A melhoria das vias de comunicação e transportes e sua conexão com a rede europeia,
também facilitam:
o acesso a grandes eixos internacionais de transporte, com o consequente
incremento das inter-relações comunitárias, assegurando às populações e
agentes económicos iguais oportunidades de aceder a níveis de serviço
elevados e com características idênticas;
a colocação de produtos portugueses nos mercados internacionais e a captação
de procura turística e de investimentos estrangeiros, especialmente no sector
produtivo;
proporcionam uma maior dispersão geográfica das atividades produtivas - o
que conjugado com a utilização das telecomunicações permite minimizar a
necessidade de elevados graus de concentração espacial das atividades
económicas com a consequente redução dos custos sociais que esse
congestionamento implica.
Apesar das diferenças que existem entre nos diferentes modos de transporte, todos
tem, nas últimas décadas, registado um conjunto de alterações e de inovações
tecnológicas que possibilitam a prestação de um serviço de maior qualidade – os
transportam adquiriram uma maior velocidade e comodidade, tornando as ligações
mais rápidas e mais seguras e permitindo uma redução dos custos e uma
especialização do serviço prestado.
1. as distâncias a percorrer;
2. o custo médio do transporte por unidade de distância percorrida e por unidade
transportada;
3. os tempos gastos nos percursos (distância –tempo);
4. o tipo de mercadorias a transportar – natureza e características do que se pretende
transportar (fragilidade, dimensão, peso e o grau de perecibilidade);
5. a natureza do transporte (mercadorias/passageiros);
6. a maior ou menor comodidade;
7. a maior ou menor segurança;
Vivemos num mundo onde prevalecem os valores da globalização e da
internacionalização das economias e das sociedades (reforçada com a assinatura de
tratados comerciais entre vários países e a constituição de espaços económicos
internacionais como a União Europeia).
Todos os fluxos de mercadorias, pessoas, capitais e informação (que se
verificam quer a nível nacional, quer a nível mundial) só são possíveis se
servidos por meios de transporte e de comunicação eficazes e adequados.
Rodoviário
• O transporte Ferroviário
• O transporte de Energia
• O transporte Rodoviário
Os transportes rodoviários :
1. São os mais utilizados em todo o mundo, sustentando grande parte das
deslocações de pessoas e bens.
2. Tem sofrido um grande desenvolvimento tecnológico e modernização,
quer no parque automóvel no que respeita aos veículos pesados e aos ligeiros,
quer das infra-estruturas (pontes, túneis, estradas e auto-estradas) o que
contribuiu para aumentar a sua importância no tráfego de passageiros e no de
mercadorias diversificadas.
Pontos Fortes:
3. Independente
Não confinado a trajetos predefinidos, permite deslocações flexíveis entre a
origem e o destino (“porta-a-porta”), horários adaptados e elevado conforto.
4. Favorece a expansão urbana
Proporciona elevada mobilidade e o aumento das distâncias entre as áreas de
residência e de trabalho (movimentos pendulares);
6. Maior capacidade de carga (veículos longos), o que lhe permite uma maior
autonomia;
7. Rapidez nas operações de carga e descarga, sendo o transporte mais adequado para
mercadorias com pouco volume e peso;
11. Intermodalidade
É o que melhor articula com os outros modos de transporte.
Exemplo: garante o transporte desde as unidades de produção (fábricas,
oficinas, ...) até ao barco, comboio, avião e, posteriormente, destes para os
locais de consumo.
Inconvenientes:
7. A sinistralidade rodoviária
Nos últimos vinte anos (2002-2021) o número de vítimas mortais em Portugal reduziu
73%, e na rede IP a redução foi de 83%.
3. Má sinalização;
Alternativas
Tecnologias sustentáveis
Segura e Sustentável
Pontos Fortes:
Pontos Fracos:
1. A exclusividade da exploração limita a sua capacidade concorrencial;
2. A maior parte da rede é constituída uma via única;
3. Fraca flexibilidade;
4. Necessita frequentemente de transbordo;
5. Dependente de horários rígidos;
6. Lentidão na maior parte dos itinerários;
7.Traçado limitado pela topografia;
8. Existência de material circulante obsoleto, inseguro e incómodo;
9. Necessidade de modernizar o sistema de telecomunicações para aumentar a sua
fiabilidade;
10. Muitas passagens de nível;
11. Elevados custos de exploração/ manutenção das infra-estruturas (vias e estações)
e do material circulante (comboios), pelo que só se torna economicamente viável para
grande volume de passageiros e mercadorias;
12. A oferta pauta-se por falta de eficácia;
13. Rede pouco modernizada;
14. A rede ferroviária não se encontra uniformemente distribuída.
15. Concorrência:
-do transporte rodoviário (para curtas e médias distâncias),
- do transporte aéreo (para distâncias superiores a 600km).
Soluções:
O Metro do Porto usa um cartão com chip chamado Andante que é intermodal,
podendo ser usado noutras transportadoras da Área Metropolitana do Porto, como
STCP ou CP. A adoção deste cartão fez do Metro do Porto a primeira infraestrutura de
transportes públicos no mundo a usar bilhetes de baixo-custo sem contacto, podendo
o utente manter o cartão na bolsa ou na carteira tendo unicamente que a passar
pelo scanner para validar a viagem.
Existem duas versões do bilhete: o Andante (azul) e o Andante Gold.
•O Andante azul é um bilhete para viagens ocasionais e necessita de ser carregado
com um determinado número de viagens, se forem carregadas 10 viagens, uma é
oferecida.
•O Andante Gold é um passe que permite um número ilimitado de viagens durante um
mês, podendo este ser carregado numa caixa multibanco.
Transporte aéreo
Vantagens
Desvantagens
Soluções
Controlo da expansão do transporte aéreo – estratégia de combate
aos problemas graves de congestionamento dos aeroportos europeus.
Modernização dos equipamentos de logística e de controlo de tráfego.
Aposta em sistemas que tornem os aviões ecologicamente mais eficazes.
Desenvolver infraestruturas que permitam a complementaridade com outros
modos de transporte.
Desenvolver sistemas de segurança mais eficazes.
Desenvolver e aplicar soluções eficientes do ponto de vista dos custos.
Fluvial
Mais exemplos
Cargueiros ro-ro - São navios de carga construídos para transportar cargas móveis
assim como automóveis, atrelados ou vagões ferroviários. Têm a particularidade de
a sua proa ou popa serem escotilhas que podem abrir de modo que a carga
entre para o convés pelos seus próprios meios, enquanto navios mais pequenos
como os ferries tem rampas de acesso.A terminologia RORO é normalmente
aplicada para navios de maior porte.
Vantagens
8. Cobertura Global
Cerca de 70% da superfície terrestre é coberta por água dos oceanos, que ligam
cidades, países, continentes. Isto leva a que o transporte marítimo tenha grande
cobertura a nível global, sendo o modo de movimentação internacional de
mercadorias, mais utilizado.
Desvantagens
Hinterland
Sistema de Transportes
Conjunto de infraestruturas e de condições da sua utilização pelos diversos
transportes, que proporcionam a deslocação de bens, mercadorias e pessoas
por diversos motivos.
Redes de Transportes
Conjunto de vias e infraestruturas que se interligam, permitindo a circulação dos meios
de transporte, num dado território.
➢ Rede Rodoviária
➢ Rede Ferroviária
➢ Rede de Portos Portugueses
➢ Rede de Aeroportos
➢ Rede de Transporte de Energia
Estradas
Caminhos de ferro
Vias aquáticas navegáveis
Oleodutos e gasodutos
AS REDES DE TRANSPORTE E A SUA IMPORTÂNCIA
Rede Rodoviária
Contribuí para a melhoria das acessibilidades externa e internas e desempenha um
importante papel de complementaridade relativamente aos restantes.
Rede Ferroviária
É fundamental para diminuir a pegada de carbono/sinistralidade e potenciar o
dinamismo económico de Portugal.
Rede Rodoviária
Conjunto de todos os Itinerários Principais (IP) que fazem parte da rede rodoviária
nacional (inclui autoestradas)
Vias de comunicação de maior interesse nacional que servem de base de apoio a toda
a rede de estradas nacionais e assegura a ligação entre os centros urbanos com
influência supra-distrital e destes com os principais portos, aeroportos e fronteiras.
Rede Nacional Complementar – é a rede que assegura a ligação entre a rede nacional
fundamental e os centros urbanos de influência concelhia ou supraconcelhia, mas
intra-distrital.
Rede complementar
EM 5291km- Estrada que faz parte da rede nacional complementar, mas que não é IC.
Estradas Municipais
São importantes nas acessibilidades de escala local e conferem ao modo rodoviário a
característica de transporte “porta à porta”. Ao melhorar-se as acessibilidades locais
contribuiu-se para o desenvolvimento económico numa escala local.
Quebrou uma barreira física, geográfica, psicológica e social entre o litoral e o interior
Norte de Portugal ao completar a autoestrada A4 entre o Porto e Bragança.
-Os aeródromos têm uma importância fundamental para as áreas do interior, uma vez
que estas já estão em clara desvantagem relação ao litoral;
- Os aeródromos permitem a ligação com os aeroportos nacionais e internacionais,
diminuindo o isolamento do interior.
Redes nacionais de distribuição de energia
O Gás natural
Chega a Portugal por via marítima pelo terminal de gás liquefeito do Porto de Sines e
pelo gasoduto do Magrebe.
É distribuído pela rede nacional de gasodutos – um gasoduto principal de alta pressão,
de onde derivam ramais secundários de média pressão e, a partir deles, as redes de
distribuição local de baixa pressão.
E distribuído por:
. Oleodutos para a refinaria de Sines, onde se produz gasóleo e gasolina, que são
armazenados no parque de combustíveis de Aveiras, ligado à refinaria de Sines por um
oleoduto.
Modo rodoviário, paras as empresas distribuidoras, portos e aeroportos.
Objetivo:
Transportar, sobretudo gás natural (gasodutos) e o petróleo (oleodutos), ao longo de
grandes distâncias.
Vantagens
Forma mais segura de transportar energia por terra
Menor risco de poluição
Mais facilidade de distribuição
Desvantagens
Dificuldade de armazenamento de energia
Destruição de ecossistemas
Dificuldade de alterar o percurso e quantidade transportada
Corredores europeus
Tornar a mobilidade:
Ecológica
Inteligente
Resiliente
Eixo Azul – Foca-se no comércio internacional através dos portos Benelux e pode vir a
expandir-se para incluir Génova
Eixo Ibérico – Os fabricantes de automóveis alemães estão a ser atraídos pelos grupos
de mão-de-obra especializados e de custos reduzidos, presentes em Espanha e
Portugal. Alguns mercados ao longo do corredor “Atlântico”, como Bordéus, Valência e
Lisboa, beneficiarão de um aumento do tráfego de distribuição entre Alemanha,
Benelux, França e Península Ibérica, nos próximos 5-7 anos.
Eixo Nórdico – A distribuição realizada ao longo deste eixo, que liga o porto de
Hamburgo a Copenhaga e Malmo, irá melhorar, substancialmente, com a conclusão do
túnel Rodby- Puttgarden que será acessível tanto para camiões como para comboios
de carga.
Eixo Mar Negro – Um futuro eixo de distribuição será conectado ao eixo Europa
Central assim que as auto-estradas e os caminhos-de-ferro RTE-T Rhine Danube, que
ligam Budapeste ao Mar Negro, estejam concluídas. Como resultado, espera-se que os
mercados romenos, como Bucareste, desempenhem um papel crucial neste corredor
de distribuição.
Este estilo de vida insustentável é alimentado pela exploração incessante dos recursos
naturais e um grande desenvolvimento, situação que leva ao aumento da poluição e,
inevitavelmente, a mudanças climáticas que provoca o aumento de desastres naturais
em todo o mundo.
Num mundo em crescimento tumultuoso, a procura por serviços de logística e
transporte aumenta exponencialmente.
Uma super rede de transporte global assegura a rapidez da circulação das mercadorias
entre os centros de consumo.
Com a aceleração das alterações climáticas, as cadeias de abastecimentos sofrem cada
vez mais interrupções, causando o surgimento de novos desafios para as empresas de
logística.
“Personalizado”
Este cenário descreve um mundo onde a individualização e consumo personalizado são
penetrantes. A fabricação personalizada de produtos e a sua reciclagem acelerada
permitem a produção ecológica e promovem a sustentabilidade.
Os consumidores têm a capacidade de criar, projetar e fabricar seus próprios produtos.
O desenvolvimento das impressoras 3D são essenciais para esta realidade. Isto leva a
um aumento do fluxo do comércio regional, apenas as matérias-primas e os dados
continuam a circular no mundo.
Os sistemas de personalização e de produção regional são complementados por redes
de energia e infra-estruturas descentralizadas.
Para o sector da logística sobra apenas uma necessidade muito reduzida de transporte
para longas distâncias de produtos prontos ou semi-acabados devido à localização das
cadeias de valor.
Os fornecedores de serviços logísticos asseguram fisicamente toda a cadeia de valor.
Estes gerem igualmente a transmissão do fluxo de dados criptografados de construção
e design dos produtos para alimentar as impressoras 3D.
O acesso a boas condições logísticas em termos regionais, assim como uma forte rede
local de alta qualidade serão fatores essenciais para o sucesso de uma organização
descentralizada de produção.
Protecionismo paralisante
Este cenário descreve um mundo onde o processo de globalização foi parado, devido a
dificuldades económicas, ao nacionalismo exacerbado e ao surgimento de barreiras
protecionistas.
O desenvolvimento de novas tecnologias deixou de ser uma prioridade e foi deixado
completamente para trás.
Simultaneamente a falta generalizada de recursos eliminou a mentalidade descartável
e levou à produção de produtos de duráveis.
Os elevados preços da energia e a drástica escassez da oferta levam a conflitos
internacionais para o controle dos recursos energéticos.
O sector da logística é então confrontado com os desafios colocados pelo declínio no
comércio mundial e a regionalização das cadeias de abastecimento que daí resultam.
Os Estados passam a considerar a logística como uma indústria estratégica.
Devido às relações tensas existentes entre os blocos que se vão formando e alguns
países, os fornecedores de serviços logísticos localizados em países de blocos livres
agem como intermediários de um comércio num mercado internacional.