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Índice

0.0.Introdução...........................................................................................................................2
0.1.Objectivos:..........................................................................................................................2
0.2.Geral:..................................................................................................................................2
0.3.Específicos:........................................................................................................................2
0.4.Metodologia........................................................................................................................2
0.5.TRANSPORTES NO MUNDO.........................................................................................3
0.6.Conceitos básicos:..............................................................................................................3
0.7.TRANSPORTES COMO OBJECTO DA GEOGRAFIA ECONÓMICA........................4
0.8.EVOLUÇÃO DOS TRANSPORTES................................................................................5
0.9.FACTORES DO DESENVOLVIMENTO DOS TRANSPORTES..................................6
1.0.TIPOS DE TRANSPORTES E SUAS PARTICULARDADES.......................................7
1.1.Vantagens do transporte ferroviário...................................................................................8
1.2.Desvantagens de transportes ferroviários...........................................................................8
1.3.As vantagens de transporte rodoviário...............................................................................8
1.4.As desvantagens de transporte rodoviário..........................................................................9
1.5.As vantagens de Transportes tubulares ou auto-viários.....................................................9
1.6.As desvantagens de Transportes tubulares ou auto-viários................................................9
1.7.As vantagens de transporte fluvial.....................................................................................9
1.8.As desvantagens de transporte fluvial..............................................................................10
1.9.As vantagens de transporte marítimo...............................................................................10
2.0.As desvantagens do transporte marítimo..........................................................................10
2.1.As vantagens do transporte aéreo.....................................................................................10
2.2.As desvantagens de transporte aéreo................................................................................11
2.3.PRINCIPAIS DIRECÇÕES DE TRANSPORTES NO MUNDO...................................11
2.4.Conclusão.........................................................................................................................13
2.5.Bibliografia.......................................................................................................................14
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0.0.Introdução
A necessidade de vencer as distâncias entre os diversos pontos de interesse no território resultou
em esforços por parte das sociedades no sentido de criar condições para facilitar as deslocações,
processo consolidado, ao longo do tempo, numa relação cada vez mais complexa entre os
transportes e as formas de organização espacial. Assim sendo, a própria evolução nos padrões de
ocupação do território, ao revelar lógicas distintas, também na relação entre os transportes e a
distribuição dos outros usos do solo, suscitou várias reflexões no âmbito da economia espacial e
de outras ciências, nomeadamente a Geografia. Qualquer esforço de síntese sobre estas matérias
revela a presença de um vasto conjunto de abordagens, em que os transportes integram o elenco
dos elementos explicativos das organizações espaciais, suscitando a necessidade de construir, a
partir de várias leituras, um quadro teórico de síntese que permita enformar a temática
“transportes” na Geografia enquanto objecto de estudo.
A área de transporte vem sendo o sector mais importante de toda essa cadeia, principalmente
pela sua grande visibilidade e pelos valores envolvidos, bem como seus recursos. Os modais, as
embalagens e os dispositivos de unitilização tem se aprimorado cada vez mais estimulando e
incorporando tecnológica ao sector operacional.

0.1.Objectivos:

0.2.Geral:
 Compreender a temática dos transportes no mundo

0.3.Específicos:
 Discutir os conceitos básicos sobre os transportes
 Explicar a evolução histórica dos transportes no mundo
 Explicar as vantagens e desvantagens de cada tipo dos transportes

0.4.Metodologia
Para a realização e materialização do presente trabalho recorreu-se a vários procedimentos que
combinados permitiram a coerência da pesquisa desde a selecção de documentos e análise das
variadas bibliográficas e por fim a sistematização e compilação do trabalho final
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0.5.TRANSPORTES NO MUNDO

0.6.Conceitos básicos:

Transporte
A palavra transporte vem do latim trans (de um lado para outro) que significa portare (carregar).
Logo, pode-se entender que transporte é o deslocamento ou o movimento de pessoas ou de coisas
de um lugar para outro.
Para Keedi (2007), Transporte é um conjunto formado pelos meios circulantes, vias de
comunicação e todo o mecanismo que assegura o seu funcionamento.A grande barreira
comercial no mundo sempre foi o transporte, seja para locomoção própria, para transportar
produtos e utensílios, tudo só era possível na distância em que o homem pudesse alcançar com
suas pernas ou transportar com suas próprias forças.

De acordo com FIESP (2013) Transporte é o deslocamento de bens de um ponto a outro da rede
logística, respeitando as restrições de integridade da carga e de confiabilidade de prazos. Não
agrega valor aos produtos, mas é fundamental para que os mesmos cheguem ao seu ponto de
aplicação, de forma a garantir o melhor desempenho dos investimentos dos diversos agentes
económicos envolvidos no processo
Transporte é uma actividade primária da logística, que consiste em movimentar: produtos,
insumos e pessoas a pontos distintos através de diferentes meios, que vão desde uma bicicleta até
um moderno avião de cargas, com o intuito de abastecer a cadeia que envolve fornecedor e
clientes.
Transporte é um conjunto formado pelos meios circulantes, vias de comunicação e todo o
mecanismo que assegura o seu funcionamento.
. Segundo Vasconcelos (2006), o transporte é uma actividade necessária à sociedade e produz
uma grande variedade de benefícios, possibilitando a circulação das pessoas e das mercadorias
utilizadas por elas e, por consequência, a realização das actividades sociais e económicas
desejadas.
Transporte é um meio que viabiliza de forma económica os deslocamentos para satisfação de
necessidades pessoais ou colectivas, sendo que, os maiores benefícios produzidos são a
mobilidade e acessibilidade.
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0.7.TRANSPORTES COMO OBJECTO DA GEOGRAFIA ECONÓMICA


De acordo ANDRADE (1998) A Geografia dos Transportes é um ramo da Geografia
Económica que tem como campo de estudo e ensino as questões da formação e do
desenvolvimento da estrutura de uma escala do espaço.  
Esse ramo da Ciência, portanto, estudará os dispositivos componentes da estrutura espacial
constituída dos fixos (sistema viário aéreo, fluvial, marítimo, terrestre, infovias etc.) e fluxos
(animais, aves, dinheiro, energia, informações, mercadorias, pessoas, etc.).
Em outras palavras se trata de um campo científico que se preocupa com a busca de solução ou
aperfeiçoamento dos dispositivos que prejudicam ou contribuem com o ir e vir dos objectos e das
pessoas nas suas inter-relações locais, regionais ou internacionais.
Quando se fala de mobilidade urbana, por exemplo, se refere basicamente à eficiência ou
deficiência do sistema viário para oferecer os meios de transportes por veículos, ou locomoção a
pé numa cidade que seja adequado para atender as necessidades dos usuários.  
Além disso, a Geografia dos Transportes se interessa por dois aspectos muito importantes da
mobilidade, independentemente do modo em que ocorre, ou da escala de análise, que são: 
 A adequação dos fixos e o bom funcionamento dos fluxos entre a origem e o destino das
coisas e pessoas; e
 A segurança e a conformação geométrica e/ou de sinalização da estrutura espacial
visando prevenir os conflitos entre usuários, assim como prejuízos materiais e pessoais.
Para garantir a eficácia no desempenho dessa missão os profissionais da Geografia dos
Transportes, muitas vezes, estabelecem articulações com diferentes campos do conhecimento.
Entre eles geralmente predominam a Arquitectura, as Ciências Jurídicas, a Economia,
Engenharia, Sociologia, o Meio Ambiente, e a Ciência Política.
A geografia, pode ser uma restrição significativa ao transporte, uma vez que troca espaço por
tempo e dinheiro. Transportabilidade refere-se à facilidade de movimentação de passageiros,
cargas ou informações. Está relacionado aos custos de transporte e aos atributos do que está
sendo transportado (fragilidade, perecível, preço).
Factores políticos também podem influenciar a transportabilidade, como leis, regulamentos,
fronteiras e tarifas. Quando a transportabilidade é alta, as actividades são menos limitadas pela
distância.
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O transporte não é necessariamente uma ciência, mas um campo de aplicação que empresta
conceitos e métodos de uma ampla variedade de disciplinas.

O objectivo específico do transporte é atender a demanda por mobilidade, já que o transporte só


pode existir se movimentar pessoas, cargas e informações. Caso contrário, não tem propósito.
Isso ocorre porque o transporte é predominantemente o resultado de uma demanda derivada;
ocorre porque outras actividades estão ocorrendo.
A distância, um atributo central do transporte, pode ser representada de várias formas, desde uma
simples distância euclidiana – uma linha recta entre dois locais – até o que pode ser chamado de
distância logística; um conjunto completo de tarefas necessárias para que a distância possa ser
superada.
Qualquer movimento deve, portanto, considerar sua configuração geográfica, que por sua vez
está ligada a fluxos espaciais e seus padrões.
A geografia económica ele examina o transporte ou a movimentação de pessoas, bens e
informações em ou entre diferentes regiões.

0.8.EVOLUÇÃO DOS TRANSPORTES


A evolução mundial dos transportes e comunicações Na antiguidade, o Homem deslocava-se a
pé mas o desenvolvimento intelectual facultou a sua evolução, no entanto o transporte pioneiro,
acredita-se que foi, sem dúvidas, o trenó, ou seja um transporte terrestre típico das regiões
polares usado frequentemente no Norte da Europa, América e Ásia. Trenó era feito basicamente
de madeira e puxados por animais domésticos e até mesmo por seres humanos. Na época, a
domesticação de animais ajudou muito para a inovação do transporte terrestre utilizando cavalos,
burros, camelos e bois.

Com a Revolução Industrial no século XVIII e a descoberta da máquina à vapor houve a


substituição radical de transportes de tracção humana ou animal por fonte de energia tornando
viável o uso de comboios e barcos com maior velocidade, conforto e capacidade de transportar
passageiros, cargas, bens materiais e também ajudando nas comunicações entre diferentes países,
regiões e zonas. Actualmente, com o acelerado desenvolvimento dos diferentes meios de
transportes e comunicações influenciam de forma determinante a organização do espaço
económico, social, político e cultural. De referir que cada vez mais a informação circula fazendo
uso da tecnologia, multimédia, conduzindo ao surgimento e circulação de vários tipos de textos,
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imagens e sons em forma digital. A evolução dos meios de transporte e da comunicação são um
dos principais factores da globalização junto com a tecnologia. A comunicação humana junto
com a tecnologia também é um processo fundamental que envolve a troca de informações, é a
forma que nos liga em toda parte do mundo, graças a ela, pode-se fazer parte de uma grande rede
social.
Rodrigues (2002) considera evolução dos transportes em seguintes fases:
 A Força Humana (transporte a pé) - nos primórdios, o homem utilizava a própria força
humana para transportar as mercadorias.
 Os animais - com o tempo, surgem os animais de carga, adaptados às várias condições
geográficas (cavalo, burro, camelo, etc.).
 As caravanas - com a expansão do espaço geográfico e o maior contacto das diversas
sociedades, as caravanas passaram a desempenhar importante papel entre o Oriente e
Ocidente.
 A navegação marítima – onde no século XI, não só o comércio dentro da Europa ou
entre a Europa e o Oriente se desenvolve exigindo maior eficácia dos meios de
transportes, como também a navegação, embora não se afastando da costa se desenvolve
em toda a Europa e principalmente no Mediterrâneo e no Índico. O desenvolvimento da
navegação e o aprimoramento dos instrumentos náuticos permitiram, durante o século
XV, a grande expansão marítimo (Portugal e Espanha) em busca de novas rotas,
culminando com a descoberta das Américas e com a viagem de Fernão de Magalhães ao
redor da Terra.

0.9.FACTORES DO DESENVOLVIMENTO DOS TRANSPORTES


A circulação e o desenvolvimento dos diversos modos de transporte são influenciados por
diversos factores, destacando-se:
 Factores físico-naturais

 Dependem dos acidentes naturais (geográficos)


As catástrofes naturais como sismos, vulcões, deslizamento de terra, cheias e inundações podem
provocar destruição de infra-estruturas criando interrupções temporárias das vias.
 Dependem da rede hidrográfica
A navegabilidade dos rios e lagos dependem das características do relevo.
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 Dependem do tipo de relevo e do solo


Para a construção de viadutos, pontes, aterros deve-se ter em conta as condições topográficas e
edáficas.
 Dependem das condições climáticas (atmosféricas)
As condições atmosféricas, muitas das vezes, condicionam a navegação aérea, marítima e fluvial
por causa da visibilidade provocado pelo nevoeiro ou neblina. As poeiras e cinzas vulcânicas,
também interferem nas zonas respectivas zonas de ocorrências, desses fenómenos naturais.
 Dependem da cobertura vegetal (Vegetação)
Nas regiões equatoriais as vias de comunicações sofrem vários desvios por causa da densidade
da vegetação. Por exemplo: Na floresta de Congo e Amazonas.
 Factores socioeconómicos

 Dependem das infra-estruturas existentes (estradas, ferrovias etc.);

 Dependem do capital de investimento;

 Dependem da distribuição geográfica da produção;

 Dependem da localização do mercado de comercialização;

 Dependem da localização da matéria-prima e fontes de energia

 Factores políticos

 Depende da estabilidade política e;

Depende das políticas governamentais

1.0.TIPOS DE TRANSPORTES E SUAS PARTICULARDADES


CLOSS (2007). Baseando-se no critério espaço onde os diferentes meios de transporte realizam o
seu trabalho ou movimento, distinguem-se os seguintes tipos de transporte:
 Transportes terrestres: os que realizam o seu movimento na parte sólida da terra,
podendo ser ferroviários, rodoviários, tubulares ou auto-viários (oleodutos para o
transporte de petróleo e gasoduto para o transporte de gás).
 Transportes aquáticos: os que realizam o seu movimento ou actividade na água,
podendo ser fluviais (nos rios), lacustres (nos lagos) e marítimos (nos mares)
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 Transportes aéreos: aquelas realizadas pelo ar podendo ser (aviões, helicópteros, balão
sonda, supersónicos, etc.)
Que Particularidades Cada Tipo de Transporte Apresenta
O desenvolvimento e a diversificação dos meios de transporte não contribuíram para o
desaparecimento de qualquer tipo de transporte, pelo contrário, proporcionou uma grande
concorrência entre eles.
Cada meio de transporte oferece vantagens e desvantagens e tem inconvenientes, que são
determinantes na escolha final do modo de transporte a utilizar.
Um passageiro ou mercadoria pode utilizar sucessivamente diversos meios de transporte num
determinado percurso. Para decidir sobre o meio de transporte a utilizar, ou calcular os percursos
a efectuar, existem critérios que são determinantes: os custos, a rapidez, o acesso, frequência,
a regularidade, a segurança e o conforto.
Apesar da especificidade de cada um, os diferentes modos de transporte podem ser concorrentes
ou, pelo contrário, complementares.

1.1.Vantagens do transporte ferroviário


O transporte ferroviário é realizado pelos comboios, sendo que uma das suas Principais
vantagens consiste no facto de apresentar a capacidade de transportar e de um modo eficiente,
uma grande tonelagem por grandes distâncias, e de passageiros com baixos custos operacionais e
energéticos; o que se traduz numa economia de escala e de distância.
É mais económico que o rodoviário; Não tem problemas de congestionamento; Possui diversas
opções energéticas (vapor, diesel, electricidade); Não depende das condições atmosféricas
(menos influenciado pelo tempo e clima); Possui material circulante e permanente; Pode
transportar diferentes tipos de produtos (tem especialidade para quase todo tipo de carga); É
menos caro em relação aos transportes aéreos e rodoviários; Estimula o desenvolvimento das
indústrias de base.

1.2.Desvantagens de transportes ferroviários


No entanto, consiste num meio de transporte que Necessita da construção prévia das ferrovias,
caminhos-de-ferro, por onde o comboio vai circular; Não possui flexibilidade de percursos; É
lento em relação aos transportes rodoviários e aéreos; Necessita de transbordo; É de difícil
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descarregamento; Dependência de outros transportes; Não entrega os produtos ao consumidor;


Pouco adequado para distâncias curtas; Provoca poluição sonora; Possui horários flexíveis; É de
maior custo de manutenção.

1.3.As vantagens de transporte rodoviário


Segundo Ferreira (2012) o transporte rodoviário apresenta a flexibilidade enquanto seu principal
benefício.
Efectivamente, os camiões podem operar em todos os tipos de estrada, fornecer qualquer tipo de
combinação entre o ponto de origem e de destino, movimentar produtos de variados tamanhos e
pesos, bem como as várias distâncias, proporcionando, de igual modo, velocidades em percursos
de curta distância.
Possui maior flexibilidade e facilidade de acesso aos diversos lugares; Efectua transporte porta-à-
porta; Possui menores custos na manutenção; Possui elevada cobertura geográfica; É o mais
usual no transporte de passageiros; Grande mobilidade; é mais económico para distâncias
relativamente curtas; É o mais veloz em relação ao ferroviário e aquático; Distribui directamente
as mercadorias; Permite operações de despacho (papéis) e de carga e descarga das mercadorias
mais simplificadas;

1.4.As desvantagens de transporte rodoviário


Contudo, a principal desvantagem deste meio de transporte reside na inferior capacidade de
cargas, tal como na ineficiência apresentada em trajectos de longa distância (apresenta um
elevado custo variável) (ROCHA, 2001).
Depende de infra-estruturas; É muito cansativo para longos percursos; Depende do trânsito;
Muito poluente; Carro para grandes distâncias; Depende dos acidentes geográficos (montanhas
íngremes, rios de montanha, mares, desertos, florestas densas etc.); Leva pouca carga
comparativamente ao marítimo e ao ferroviário; É influenciado pelas condições atmosféricas;
Tem elevado números de acidentes em relação a outros tipos de transporte (maior sinistralidade);

1.5.As vantagens de Transportes tubulares ou auto-viários


Os transportes tubulares ou auto-viários apresentam dois benefícios principais: a sua
disponibilidade, visto que operam sem qualquer tipo de interrupções, e a ausência de viagem de
regresso sem qualquer mercadoria.
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Permitem o transporte rápido de gás e petróleo respectivamente, através de sistema de tubagem


entre as áreas produtoras e as áreas de exportação e de refinação (petróleo), apresenta custos
relativamente baixos e um reduzido impacto ambiental.

1.6.As desvantagens de Transportes tubulares ou auto-viários


Quanto às suas desvantagens, este meio de transporte apresenta um alto custo fixo (que resulta
do direito de acesso, da construção e da necessidade de controlar as estações), uma pequena
flexibilidade e uma limitação no transporte de produtos gasosos, líquidos ou de uma mistura
semifluida; reside no facto de não permitir o armazenamento e a energia tem de seguir sempre o
mesmo percurso. (FERREIRA, 2012).

1.7.As vantagens de transporte fluvial


Apresentam baixo custo operacional, grande capacidade de carga e baixo custo energético; é
muito económico para longas distâncias; possui grande capacidade de carga;

1.8.As desvantagens de transporte fluvial


Depende das condições naturais sobretudo do relevo, do clima, da bacia hidrográfica etc; é
lento; avultados danos materiais e poluição das águas em casos de naufrágio; não atende ao
domicílio; precisa de outros meios de transporte complementares.

1.9.As vantagens de transporte marítimo


Baixíssimo custo de transporte; transporta grandes quantidades de mercadorias; apresenta a
melhor relação custo benefício no transporte.

Segundo Soares (2012) A sua principal prerrogativa remete para sua capacidade de movimentar
cargas grandes e em amplas distâncias com baixas taxas de fretes (apresenta um custo variável
baixo).

2.0.As desvantagens do transporte marítimo


De acordo com LUDOVICO (2010) O transporte marítimo pesado necessita de grandes e
organizadas estruturas portuárias; a navegação marítima exige uma gestão organizacional
eficiente nos portos; necessita de manutenções constantes e de transbordo nos portos específicos;
é muito lento; disponibilidade limitada; é lento; avultados danos materiais e poluição das águas
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em casos de naufrágio; não atende ao domicílio; precisa de outros meios de transporte


complementares.
De acordo LARRAÑAGA, (2003), as suas desvantagens estão relacionadas com a sua falta de
tempestividade, com a provável necessidade de utilização conjunta de outros meios de transporte
de e para as vias navegáveis e com a maior necessidade de embalagens terciárias nas
mercadorias

2.1.As vantagens do transporte aéreo


Segundo Fortin (2003) o transporte aéreo apresenta a rapidez e a qualidade e tem a capacidade de
transportar centenas de toneladas de forma velocíssima e segura; não dependem de itinerários
fixos (espaço); possui maior conforto e comodidade; a liberdade de movimento devido a
inexistência de itinerários fixos constitui; ideal para transportar pequenas mercadorias e de pouco
peso; para transportar cargas perecíveis e valiosas como flores, frutas, carne fresca;
medicamentos e minerais valiosos (ouro, jóias, prata e diamantes).

2.2.As desvantagens de transporte aéreo


É a alta necessidade energética; Grande necessidade de infra-estrutura de suporte e fraca
capacidade de carga; Muito poluente

2.3.PRINCIPAIS DIRECÇÕES DE TRANSPORTES NO MUNDO


As principais rotas de transportes no mundo variam em conformidade com as regiões e
modalidades e transporte.
Assim, no que toca as redes ferroviárias, esta atingi a sua maior densidade na Europa ocidental
principalmente na Alemanha. A Europa oriental a ex – URSS, na sua parte europeia, os EUA, o
Canada e o Japão também possuem uma rede densa. Pelo contrário nos países Africanos e latino-
americanos a rede ferroviária e muito pouca densa. Tendo sido construída maioritariamente na
altura da colonização, o seu objectivo era de ligar as regiões protoárias as regiões de produção de
matérias-primas (recursos naturais), de modo a facilitar a exportação desses produtos para a
metrópole com vista a abastecer os mercados e as industrias.
Segundo MANSO (2010) As maiores densidades de redes rodoviárias encontram-se no Japão,
EUA, Europa Oriental e na Rússia. Os EUA possuem cerca de 60 Km de auto-estrada, valor este
incomparável com qualquer outro pais, na África e na América Latina a rede rodoviária é pouca
densa e ineficiente decorrente do subdesenvolvimento dos países (com excepção da faixada
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oriental da América do sul que compreende o Sudeste Brasileiro e região de Buenos-Aires


Rosário na Argentina).
No mesmo regime da excepção temos a África do Sul que também ocupa uma posição de
destaque comparativamente a outros países Africanos. Quanto aos países com maior potencial
marítimo destacam-se: A Grécia, o Japão, os EUA, a Noruega, ex-URSS, China (e Hong Gong) e
Reino Unido. Idem
Importa ainda salientar que entre os maiores portos do Mundo ou seja, as principais frotas
mercantes (frotas de bandeira), em termos de carga movimentadas, o de Roterdao na Holanda
ocupa o primeiro lugar, seguido dos Singapura, Gobe, Xangai, Magoia, Yonkama, Antuérpia,
Hong Gong, Usaka, Marselha e outros.
Entre os dozes maiores portes do mundo oito são asiáticos e, destes cinco são Japoneses. De um
mondo geral essas regiões coincidem com as redes que apresentem a rede de maior densidade
marítima.
KOURI (2007) diz que nos transportes aéreos, as principais rotas mundiais coincidem
igualmente com os países desenvolvidos e industrializados os quais são detentores de numerosos
aeroportos (regionais e internacionais). Entretanto, constata-se que 17 aeroportos da Europa
ocidentais movimentam e anualmente entre 7 e 15 milhões de passageiros cada, e 3 deles que são
os mais importantes de toda a Europa, Londres, Paris e Francoforte, ultrapassam os 25 milhões
cada um. Nova Iorque, Boston, Tóquio, e Lisboa são aeroportos de grandes tráfegos aéreos.
As rotas do Antalítico norte perfazem 10 % do tráfego aéreo mundial, une a Europa e a América
do Norte e são rotas internacionais mais frequentadas linhadas todavia, outras linhas importantes
são as que une o Japão aos EUA e a Europa ocidental, finalmente, esta o interior dos EUA com
cerca de 35% tráfego mundial e o interior das ex- URSS com cerca de 16%. Na mesma
perspectiva, destaca-se Europa como tendo a rede de oleodutos, como maior densidade, isto em
regiões mais industrializadas deste velho continente, particularmente a Alemanha. Do mar do
norte parte numerosos oleodutos submarinos que ligam os seus jazigos as costas da Grã-Bretanha
e ao Nordeste do continente. Na América do Norte salientam-se o oleoduto que cruza costa a
costa os EUA, e o que transporta o petróleo desde o Alasca até várias zonas do Canada e dos
EUA. Quanto aos gasodutos, a que destacar as seguintes regiões: Holanda, Noruega, ex URSS,
na parte europeia e ainda na Argélia o gás é conduzido deste pais até Itália por gasodutos
submarino que atravessa o mediterrâneo.Idm
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2.4.Conclusão
Findo trabalho conclui-se que O transporte é um dos mais importantes factores de produção na
economia e agente indutor de riqueza e desenvolvimento. Sua importância para os países vai
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além da ligação entre as zonas produtora e consumidora. O sector de transportes: gera empregos;
contribui para melhorar a distribuição de renda; reduz a distância entre a zona rural e a urbana; e
melhora a qualidade de vida da população.
Portanto, um bom sistema e uma adequada infra-estrutura de transportes é pré-requisito para o
desenvolvimento de uma região. De uma maneira geral, países desenvolvidos têm uma boa infra-
estrutura de transportes. E não só o transporte é o principal responsável pelos fluxos de bens, de
forma eficaz e eficiente, desde um ponto fornecedor até os destinos pretendidos. Por isso,
constitui uma grande parcela dos custos logísticos dentro da maioria das empresas e possui
participação significativa na formação do PIB das nações.

2.5.Bibliografia
ANDRADE, M. C. de, Geografia económica. 12 ed. São Paulo: Atlas, 1998.
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FIESP. Site da Federação das Indústrias de do Estado de São Paulo. Disponível em:
<http://www.fiesp.com.br/transporte-e-logistica/> Acesso em: 11 Junho. 2013.
KEEDI, Samir. Transportes internacionais. Veículo prático de competitividade 3ª ed. São Paulo:
Aduaneiras. 2007

LUDOVICO, Nelson. Logística de transportes internacionais. São Paulo: Saraiva, 2010.


RODRIGUES, P. A introdução aos sistemas de transporte no Brasil e á logística
internacional.São Paulo: Aduaneiras 2002
BARAT, Josef. Logística e Transporte no Processo de Globalização. São Paulo. UNESP, 2007.
ROCHA, Paulo Cesar Alves. Logística e Aduana. São Paulo: Aduaneiras, 2001.
FLEURY. Logística Empresarial: A Perspectiva Brasileira. São Paulo: Atlas, 2000.
LARRAÑAGA, A gestão Logística Global. São Paulo: Aduaneiras, 2003.
MANSO, Francisco, VICTOR, Ringo. Pré-Universitario – Geografia 12. 1.ª ed. Maputo.Longman
Moçambique. 2010.
KOURI, M.G. Definição de requisitos para um sistema de monitoramento de veículos no
transporte rodoviário de cargas, São Paulo, 2007.
CLOSS. Roteamento de veículos com base em sistemas de informação Geográfica Sao Paulo,
2007

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