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Fonte: http://up-rid2.up.ac.pa:8080/xmlui/handle/123456789/2033
Fonte: https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/22181/1/fernando%20sardinha%20-%20ISG%20final.pdf
Fonte: https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/22181/1/fernando%20sardinha%20-%20ISG%20final.pdf
Fonte: Carvalho, J. C. et al, (2012), Logística e Gestão da Cadeia de Abastecimento, 1ª edição, Edições Sílabo Lda, Lisboa
Fonte: Carvalho, J. C. et al, (2012), Logística e Gestão da Cadeia de Abastecimento, 1ª edição, Edições Sílabo Lda, Lisboa
Fonte: Carvalho, J. C. et al, (2012), Logística e Gestão da Cadeia de Abastecimento, 1ª edição, Edições Sílabo Lda, Lisboa
Fonte: Carvalho, J. C. et al, (2012), Logística e Gestão da Cadeia de Abastecimento, 1ª edição, Edições Sílabo Lda, Lisboa
2. Sistemas de Transportes
2.1) Meios e modos de transporte
Papel fundamental na sociedade atual aos
níveis
. Socioeconómico
(circulação de pessoas e bens, contato entre as
áreas produtoras e consumidoras,
desenvolvimento e difusão das atividades
económicas, conhecimento e informação)
. Político
(possibilitam um mais amplo exercício de
soberania e a ligação entre diferentes pontos do
país).
• Rodoviário
• Ferroviário
• Conduta/Tubular
Países Países em
Desenvolvidos Desenvolvimento
Rede rodoviária muito densa (estradas Rede rodoviária pouco densa, apesar
nacionais, vias rápidas, autoestradas): simplifica a de se encontrar em expansão;
comunicação entre as povoações; Parque automóvel envelhecido;
Vias de comunicação de boa qualidade e um Estradas em mau estado.
parque automóvel novo;
Existência de legislação que impõe normas ao
níveis da emissão de gases poluentes e da
segurança rodoviária.
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2.1.1.1 Transporte Rodoviário
Furgão
Truck – Conjunto Carreta 3 eixos - Bitrem
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2.1.1.1 Transporte Rodoviário
Tipos de cargas
CARGA GERAL: carga que deve ser inserida numa embalagem específica ou
não, com marca para identificação e contagem de unidades e pronta para
movimentação e armazenamento.
CARGA a GRANEL: carga líquida ou seca que podem ser embarcadas e
transportadas sem acondicionamento, marca de identificação e contagem de
unidades.
CARGA FRIGORÍFICA: cargas que precisam de refrigeração ou local para
congelamento, de forma que as qualidades do produto sejam mantidas durante
o transporte.
CARGA PERIGOSA: Cargas que podem causar acidentes e prejuízos ou
colocar em risco a vida daqueles que estão em contato com elas. Divididas de
acordo com a legislação em vigor.
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2.1.1.1 Transporte Rodoviário
VANTAGENS DESVANTAGENS
Países Países em
Desenvolvidos Desenvolvimento
Fonte: Estatísticas dos Transportes e Comunicações - 2020, Instituto Nacional de Estatística (INE), 2021
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2.1.1.2 Transporte Ferroviário
Vagão Fechado
Vagão Plataforma/Prancha
Vagão Tanque
Vagão Frigorífico
VANTAGENS DESVANTAGENS
Fonte: Carvalho,R.,Buzna,L.,Bono,F.,Gutiérrez,E.,Just,W.,&Arrowsmith,D.(2009).Robustnessoftrans-
Europeangasnetworks.PhysicalreviewE,80(1),016106.
Gasoduto em construção - Setúbal PT - 200kms de oleodutos
2.1.1.3 Transporte Tubular/Dutoviário
VANTAGENS DESVANTAGENS
Seguro; Não permite o armazenamento;
Económico (transporte ao longo de Dificuldade em alterar o percurso e a
médias e longas distâncias); quantidade transportada;
Transporte de grandes quantidades; Perigo de explosão;
Não está dependente das condições Elevados custos na construção das
atmosféricas; infraestruturas;
Pouco poluente. Impacto paisagístico.
Avião: após a Segunda Guerra Mundial, o avião impôs a sua presença sobre todo o
planeta, permitindo aumentar a mobilidade das pessoas; corresponde ao meio de
transporte que mais contribui para a redução da relação distância-tempo
(especificamente utilizado para viagens de turismo e de negócios);
Transporte aéreo: privilegia, por natureza, a deslocação de passageiros, a médias e
longas distâncias, dada a sua rapidez e comodidade; devido à sua capacidade de
carga limitada é o transporte mais indicado para mercadorias leves, pouco volumosas,
valiosas e perecíveis (produtos alimentares, medicamentos, componentes eletrónicas de
elevado valor, correio).
2.1.2
e gerando um crescente congestionamento do espaço aéreo e dos
aeroportos;
Transporte
Em 2020, o tráfego internacional traduziu-se na aterragem de 68,3 mil
aeronaves, concentrando 68,1% do total de movimentos (74,7% em
2019) e correspondendo a 14,6 milhões de passageiros (79,6% do
Aéreo total; 82,4% em 2019).
Neste tráfego movimentaram-se 119,4 mil toneladas de carga e
correio (81,3% do total; 84,7% em 2019).
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2.1.2 Transporte Aéreo
«O congestionamento é um problema que existe na maioria dos aeroportos do mundo. A
sua existência traz custos para as empresas aéreas e desconforto para os passageiros.
Com o crescente aumento da demanda pelo modal aéreo, o estudo do congestionamento
tem merecido a atenção de vários pesquisadores em todo o mundo» (Pamplona, D. A., &
A.V. M. Oliveira, 2015).
«Alimentado pela globalização, digitalização e a procura «Tendo em conta que os voos de passageiros ainda
sem precedentes dos nossos clientes durante a última época alta, estão longe de recuperar devido ao momento atual de
o nosso volume global de e-commerce cresceu mais de 40% crise, decidimos criar alternativas novas e fiáveis de
no 4º trimestre de 2020. Com a encomenda de oito novos frete aéreo para os nossos clientes.» Thorsten Meincke,
aviões de carga, sublinhamos a nossa convicção de que o Conselho de Administração da Carga Aérea e Marítima da
comércio eletrónico é uma megatendência que veio para DB Schenker
durar. Por este motivo, decidimos agir de forma antecipada e https://logisticamoderna.com/transporte-de-mercadorias-d
dar o pontapé de saída para 2021 com este investimento de b-schenker-estabelece-novas-rotas-aereas/
futuro.» John Pearson, CEO DHL Express
https://logisticamoderna.com/dhl-express-reforca-frota-com-a-aq
uisicao-de-oito-boeing-freighters-777/
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2.1.2 Transporte Aéreo
Antonov AN-225 – 250 Boeing 747-8 Freighter – 137 Boeing 747-400 ERF – 113
toneladas toneladas toneladas
VANTAGENS DESVANTAGENS
Rápido; Elevada poluição atmosférica e
Segurança e comodidade; sonora;
Adequado para o transporte de Elevado investimento em
passageiros a longas distâncias; infraestruturas;
Adequado para o transporte de Elevado consumo de combustível;
mercadorias urgentes, valiosas e Custos elevados no transporte de
perecíveis. mercadorias;
Perdas de tempo no embarque e
desembarque;
Necessidade de transbordo.
Porto de Roterdão
CTESP – Logística | UC – Transportes & Logística Internacional | Prof. Rafaela Silva
2.1.3.1 Transporte Marítimo
Portugal apresenta uma extensa costa, o que possibilitou o desenvolvimento do
transporte marítimo e a existência de vários portos;
Nos arquipélagos dos Açores e da Madeira: transporte marítimo assume uma elevada
importância nas ligações entre Portugal continental e as ilhas (mercadorias), bem como
entre as ilhas dos Açores (mercadorias e passageiros);
CTESP – Logística | UC – Transportes & Logística Internacional | Prof. Rafaela Silva Porto de Lisboa
2.1.3.1 Transporte Marítimo
Em 2020, entraram nos portos nacionais 12 mil embarcações (-15,4% face a 2019);
O movimento de mercadorias nos portos marítimos nacionais ascendeu a 79,4 milhões de toneladas,
diminuindo 7,0% e reforçando os decréscimos registados em 2019 e 2018;
Em tráfego internacional, registaram 68,3 milhões de toneladas (-6,1% face a 2019), desdobradas
entre 26,5 milhões de toneladas carregadas e 41,7 milhões de toneladas descarregadas;
O porto de Sines movimentou 35,7 milhões de toneladas de mercadorias em tráfego internacional
representando 52,4% do total, seguido de Leixões (18,7% do total) e Lisboa (9,8% do total);
Foram carregadas 14,4 milhões de toneladas de mercadorias com destino à Europa (54,1% do total)
e à União Europeia (38,7% do total).
Canal do Panamá: Oceano Pacifico – Oceano Atlântico Canal do Corinto: Golfo do Corinto - Mar Egeu
2.1.3.1 Transporte Marítimo
VANTAGENS DESVANTAGENS
Grande capacidade de carga; Lentidão;
Económico para o transporte de Poluição das águas, em caso de
mercadorias pesada se volumosas a acidente;
longas distâncias; Necessidade de transbordo;
Baixo consumo de combustível; Elevados investimentos na
Ligação a outros tipos de construção de infraestruturas portuárias.
transporte (utilização de contentores).
VANTAGENS DESVANTAGENS
Grande capacidade de carga; Lentidão;
Baixo consumo de energia; Necessidade de transbordo;
Económico para o transporte de Necessidade de desassoreamento;
mercadorias a média e longas Dependência de um caudal mínimo.
distâncias.
COMO SERÃO OS
TRANSPORTES DO
FUTURO?
Atividade Prática
1. Identificar os principais transportes futuristas.
2. Analisar a sua função e em que modal se enquadram (aéreo, terrestre,
aquático).
3. Percecionar de que forma poderá ser adaptado ao processo logístico.
4. Indicar os prós e contras dessa adaptação.
2. Sistemas de Transportes
2.3 Intermodalidade e Multimodalidade
Pesquisa em sala de aula
1) O que é a intermodalidade e multimodalidade?
1.1 Apresentar os conceitos de intermodalidade e multimodalidade.
1.2 Quais as diferenças entre o transporte multimodal e intermodal?
1.3 Qual a modalidade mais vantajosa?
1.4 Quais os problemas associados a cada modalidade?
1.4 De que forma a intermodalidade/multimodalidade contribuem para uma
mobilidade mais sustentável e eficiente?
3) Bibliografia
Bibliografia consultada
• Livro Logística e Gestão da Cadeia de Abastecimento, José Crespo de Carvalho, Edições
Sílabo, 2014 (pp. 193 – 195);
• Relatório Estatísticas dos Transportes e Comunicações - 2020, Instituto Nacional de
Estatística (INE), 2021;
• Menchik, C. R. (2010). Gestão estratégica de transportes e distribuição (S. . IESDE
Brasil (ed.); IESDE Bras). IESDE Brasil, S.A;
• https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/22181/1/fernando%20sardin
ha%20-%20ISG%20final.pdf
;
• Carvalho, J. C. et al, (2012), Logística e Gestão da Cadeia de Abastecimento, 1ª edição,
Edições Sílabo Lda, Lisboa.
Transportes & Logística Internacional
2. Sistemas de Transportes
Intermodalidade VS
Multimodalidade
2.2) Intermodalidade VS Multimodalidade
Os transportes vieram revolucionar a perceção da distância entre espaços, não
sendo tão importante a distância absoluta (distância física ou real entre dois lugares
- metros ou quilómetros), tendo passado a ser avaliada em termos de distância
relativa (distância entre dois lugares em função do tempo ou custo), considerando a
distância-tempo (tempo necessário para percorrer uma certa distância) e a
distância-custo (preço da deslocação entre dois lugares).
Assume-se que num sistema intermodal, não existe lugar para manuseamento ou
quebra de cargas. O funcionamento ótimo de um sistema de transportes requer a
integração completa dos modos de transportes e das respetivas redes.
VANTAGENS
Menor impacto ambiental no transporte;
Racionalização da atividade logística;
Aumento da competitividade;
Redução de custos;
Otimização de operações;
Maior segurança;
Horário alternativos;
Redução da dependência do transporte
rodoviário;
2.2.1) Intermodalidade
Algumas das razões para a baixa utilização deste meio de transporte, podem estar
relacionadas com:
1) o desconhecimento das suas vantagens e potencialidades;
2) complexidade inerente ao envolvimento de transbordos
entre os diferentes modos;
3) custos associados ao manuseamento das mercadorias;
4) falta de integração dos diferentes modos envolvidos.
FRAGILIDADES:
Movimentação de cargas condicionada à disponibilidade de plataformas e
equipamentos = atrasos no processo e aumento dos riscos de perdas;
Custos elevados dos terminais;
Exigência de um elevado grau de coordenação entre os vários agentes
intervenientes e elevada integração da responsabilidade na suplly chain;
Problemas relacionados com documentação, responsabilidade e
regimes legais associados ao vários operadores intervenientes;
2.2.1) Intermodalidade
Potencial rede intermodal Portugal - Europa
Hub multimodal, que concentra num único portal: serviços, clientes, agentes, despachantes,
transportadores e alfândega, permite trocas de informação, agilização de processos logísticos dos
terminais da IP. Tem ainda a funcionalidade de mensagens digitais permitindo a
interoperabilidade com outros sistemas de informação, garantindo a rapidez e a
desmaterialização dos processos, agilização do atendimento nas portarias e nas cargas e descargas de
comboios, suportando pré-autorizações online e o tratamento automático dos processos documentais
entre os vários stakeholders, mitigando erros humanos e pontos únicos de falha.
2.2.2) Multimodalidade
Terminal Multimodal Vale do Tejo
Bibliografia a consultar:
https://ointerior.pt/economia/apdl-com-luz-verde-para-criar-porto-seco-na-guarda/
https://euroregiao.com/projeto-para-porto-seco-da-guarda-avanca-mas-no-local-certo
/
https://www.apdl.pt/documents/10180/259213/Yilport+-+Porto+Seco+da+Guarda.pd
f/439e69d2-9799-4a86-9bc0-d780af8b2292?version=1.0
Estudo de caso: Porto Seco da Guarda
1. Qual a entidade responsável pelo projeto do Porto Seco da Guarda?
Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL)
YilPort – Parceiro do Projeto
2.2 Porque é que a cidade da Guarda detém uma posição estratégica em relação
a outras cidades?
A cidade da Guarda apresenta-se como um ponto estratégico para a implementação de
um Porto Seco, pela sua localização privilegiada onde convergem duas linhas
ferroviárias de extrema importância (Beira Alta e Beira Baixa) onde se localiza a
Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial da Guarda, bem como, por estabelecer
ligações diretas à IP2/A23 e à IP5/A25, acrescendo que faz fronteira com Espanha. A
sua localização permite-lhe aceder a praticamente todo o território e aos principais
portos nacionais, o que facilitará todo o processo de importação e exportação de
mercadorias da região Norte, Centro e Sul do país.
Estudo de caso: Porto Seco da Guarda
2.3 Que tipo de modalidade irá adotar (Intermodal ou Multimodal)?
Intermodalidade
Custos de inventário: refere-se aos custos de mão de obra e outros custos com o
pessoal directamente envolvido na prestação do serviço, incluindo pessoal de
supervisão, e os gastos gerais atribuíveis.
Preço
Os custos de um serviço de transporte (custos por tonelada/quilómetro) são altamente
influenciados pelo(s) modo(s) de transporte envolvidos. O custo de um serviço de
transporte inclui, para além do custo da movimentação das mercadorias, outros custos
relacionados com o manuseamento dos produtos em operações de carga e descarga,
seguros, eventuais perdas e estragos e ainda custos associados ao inventário em
trânsito.
2.3) Caraterísticas dos modos de
transportes
O transporte aéreo destaca-se por apresentar o
maior valor de custo por TonKm; MODO CUSTO ($/ton-
mile)
Em contrapartida, os modos marítimos
Aéreo 61,20
apresentam, em média, as taxas mais baixas;
Rodoviário 26,19
O transporte marítimo poderá revelar-se Ferroviário 2,28
atrativo para alguns tipos de mercadorias, Marítimo 0,74
nomeadamente, mercadorias de baixo custo, Condutas 61,20
matérias-primas a granel ou encomendas de
grande dimensão, que necessitam de ser Quadro 1 – Custo por TON/KM dos
diferentes modos de transporte
transportadas em longas distâncias, por este Fonte: (Ballou, 2004, p.168) adaptado de (Crespo, J.,
meio revelar as taxas mais baixas. 2014)
2.3) Caraterísticas
dos modos de
transportes
Estas diferenças de custo por unidade
transportada refletem estruturas de
custos bastante díspares. O custo de
um transporte tem, em norma, duas
componentes:
ferroviário).
2.3) Características dos modos de
transportes
Para distâncias longas (superiores a 1000km), o modo aéreo é o modo mais
rápido, seguido dos modos rodoviário e ferroviário.
Por exemplo, se uma empresa utiliza o meio ferroviário no transporte das suas
mercadorias mas não tem um terminal ferroviário junto das suas instalações, então
terá que recorrer a um segundo modo (tipicamente o rodoviário) para completar o
percurso, envolvendo todo um conjunto de operações de transbordo. O mesmo se
aplica aos meios marítimos, fluviais e aéreos, por trabalharem terminal a terminal.
Em contraponto, o meio rodoviário apresenta uma grande flexibilidade e uma grande
cobertura geográfica.
2.3) Características dos modos de
transportes
MODO FLEXIBILIDADE
Aéreo Pouca flexível - entre terminais/aeroportos, requer transporte
alternativo para ligação à origem e destino; boa ligação entre
grandes cidades
Rodoviário Grande flexibilidade – transporte ponto a ponto
Ferroviário Pouco flexível – entre terminais/estações – rede ferroviária limitada
Marítimo/Fluvial Pouco flexível – limitado a origens/destinos com orla marítima
Condutas Pouco flexível – rede de condutas limitada; frequentemente requer
transporte alternativo para destino final
Quadro 4 – Flexibilidade por meio de transporte
Fonte: Adaptado de (Crespo, J., 2014)
2.3) Características dos modos de
transportes
Capacidade
Trata-se da possibilidade de um dado meio de transporte movimentar qualquer
tipo e tamanho de mercadorias. A natureza do produto a movimentar (sólido,
liquido, a granel, pacotes, entre outros), o seu peso, densidade, dimensão são
decisivos na escolha do tipo de transporte a selecionar.
MODO CAPACIDADE
Aéreo Limitação do tipo de produtos (gases, produtos inflamáveis, entre
outros) e de grandes quantidades; adequado para produtos de
pequena dimensão e alto valor e situações de emergência
Rodoviário Limitações de dimensão de carga
Ferroviário Elevada capacidade e diversidade de produtos
Marítimo/Fluvial Alta; o uso crescente de contentores permite o transporte de
grandes quantidades e diversidade de produtos
Condutas Alta capacidade; limitado a fluídos (líquidos e ou gases)
Quadro 5 – Capacidade por modo de transporte
Fonte: Adaptado de (Crespo, J., 2014)
2.3) Características dos modos de
transportes
Frequência
Trata-se da frequência com que determinado sistema de transporte efetua a ligação
entre dois pontos na rede e pode ter impacto muito significativo em termos do
balanço inventários/transporte.
A frequência com que um serviço é disponibilizado pode condicionar a sua utilização,
por não permitir atingir determinadas metas de serviço.
MODO FREQUÊNCIA
Aéreo Frequência razoável entre grandes centros urbanos
Rodoviário Grande adaptabilidade; muito utilizado para abastecimentos de tipo
just-in-time que requerem altas frequências
Ferroviário Baixa frequência de horários
Marítimo/Fluvial Baixa frequência
Condutas Alta frequência, abastecimento contínuo
Quadro 6 – Frequência por modo de transporte
Fonte: Adaptado de (Crespo, J., 2014)
2.3) Características dos modos de
transportes
Perdas e estragos
A uma determinada operação de transporte está sempre associado algum tipo de risco.
Para além do risco de atrasos já referido anteriormente, existe ainda o risco de extravios
de cargas e estragos que muitas vezes está associado a operações de transbordo de
cargas.
Assim, a escolha de um modo não poderá nunca ser feita sem avaliar a influência
que isso tem nos custos de inventário: um modo de transporte rápido é, em norma,
mais caro mas requer menores níveis de inventário.
2.5) Trade Offs no planeamento dos
transportes
Quando os custos de posse de inventário são elevados (ex: produtos de alto
valor como componentes eletrónicos importados do médio oriente), as
mercadorias podem ser transportadas num modo rápido (avião), o que
pode conduzir a poupanças significativas no valor total dos custos globais.
Por outro lado, os modos de transporte mais baratos (marítimo) têm tempos
de trânsito maiores e também limitações de cargas mínimas, o que conduz a
maiores níveis de inventário, aumentando assim os custos totais.