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1 - INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA.
A logística existe desde os tempos mais antigos quando, na preparação das
guerras, os líderes militares já utilizaram esse instrumento, o qual ficou
associado às atividades militares por muitos séculos (Castiglioni, 2012).
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Philosophy Doctor (Ph.D.) em Ciências da Gestão, com especialização em Gestão Global, Estratégia e Desenvolvimento
Empresarial, pelo Lisbon Institute University (IUL) Lisboa-Portugal, e Doutor em Administração, pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ). Master Science (Mestre) em Ciências da Gestão, com especialização em Gestão Empresarial, pela Escola Brasileira
de Administração Pública e da Empresa (EBAPE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Master Business Administration (MBA):
Internacional em Gestão de Negócios, pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) Lisboa-Portugal, em
convenio com a Fundação Getúlio Vargas (FGV); em Controladoria Empresarial, pela Universidade Paulista (UNIP); e em Auditoria
pela Universidade Paulista (UNIP); Pós-Graduado: em Economia de Empresas, pela Universidade Católica de Brasília (UCB); em
Administração de Empresas, pela Escola Brasileira de Administração Pública e da Empresa (EBAPE/FGV); em Desenvolvimento
Organizacional, pela Escola Brasileira de Administração Pública e da Empresa (EBAPE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV); em
Marketing de Serviços, pela Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV); em Engenharia de
Segurança do Trabalho, pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM); em Estratégia da Qualidade e da Produtividade, pela
Universidade Federal do Amazonas (UFAM); em Engenharia de Processos Industriais, pela Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC); em Estudos de Políticas e Estratégia, pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG) em convenio
com a Faculdade Batista Brasileira (FBB); e em Administração Hospitalar, pela Universidade Paulista (UNIP). Graduado: em
Tecnologia de Manutenção Industrial (Área de habilitação – ENGENHARIA MECÂNICA, Resolução CONFEA 313, de 26/09/1986), pela
Universidade do Estado do Amazonas (UEA); e em Administração de Empresas, pela Universidade Paulista (UNIP). É Professor Titular
da Universidade Paulista (UNIP). Atua ou atuou como Professor Visitante dos Cursos de Pós-Graduação (Lato e Stricto Senso) da
Fundação Getúlio Vargas (FGV), Universidade Cândido Mendes (UCAM), Universidade Paulista (UNIP), Universidade Federal do Pará
(UFPA), Centro Universitário do Norte (UNINORTE), Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Universidade do Estado do
Amazonas (UEA), Universidade Estácio de Sá (UES), Instituto Universitário de Lisboa (IUL - Portugal), Universidade de Alcala (UA -
Espanha), Escola Nacional de Aperfeiçoamento do Judiciário da União – ENAJUN, do Superior Tribunal Militar – STM. É Assessor do
Comando da Policia Militar do Estado do Amazonas (PMAM) e Colaborador Emérito do Exército Brasileiro (EB) e da Marinha do
Brasil (MB). Atua também como Business Advisor para as empresas Grupo Simões (fabricante Coca-Cola no Norte do Brasil), Rede
Amazônia de Rádio e Televisão (Retransmissor da Rede Globo no Norte do Brasil), Grupo TV-Lar (Lojas de Departamento), Instituto
de Desenvolvimento Tecnológico - INDT, Fundação Desembargador Paulo Feitoza – FPF e Meritus Consultoria Empresarial - MCE.
Foi Gerente de Contratações da PETROBRÁS. Tem larga experiência nas áreas de Análise de Mercado, Análise de Negócios
Inovadores, Avaliação de viabilidade econômica de novos negócios e desinvestimento de empreendimento, Assistência de Perícia,
Avaliação e Perícia Judicial, Gestão de Marketing, Gestão da Qualidade e da Produtividade, Planejamento Estratégico, Treinamento
e Desenvolvimento, Comportamento Organizacional, Controle de Projetos Complexos e Logística.
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Segundo Cabral Filho (2017), uma visão mais ampla e moderna, enquadra a
logística a apreciação mais representativa, pois busca assegurar a
disponibilidade do produto correto, na quantidade correta, na condição
correta, no lugar correto, na hora certa, para o consumidor correto por um
custo ideal.
"A logística consiste em uma técnica e, ao mesmo tempo, uma ciência que
suporta a realização dos objetivos empresariais, a programação dos
mesmos e consecução, serve para management, o engineering e as
atividades técnicas nos temas solicitados, o projeto, o fornecimento e a
preservação dos recursos" (Sole - Society of Logistic Engineers).
Além disso, é necessário que a logística seja concebida como uma atividade
de suporte em todos os campos, para incrementar e solidificar o
faturamento e as quotas de mercado das empresas.
Essa ideia pode ser reforçada ao se constatar que alguns dos segmentos
mais competitivos do mercado, como o automobilístico e o grande varejo,
adotam a estratégia de focar-se na logística. No Paraná, o polo automotivo
de Curitiba é uma prova inquestionável dessa tendência. As plantas aqui
instaladas se utilizam os mais modernos conceitos de logística, o que
permitiu a construção de plantas compactas, de alta eficiência operacional
e capazes de produzir automóveis de classe mundial. Alguns desses veículos
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Esta situação causou uma mudança nas empresas que atuam no segmento
logístico. Paralelamente à clássica tarefa de distribuição – mercadorias no
prazo certo, em perfeitas condições e colocadas à disposição nas
quantidades necessárias – é oferecida, por algumas delas, uma gama mais
completa de serviços logísticos. Quando aproveitados corretamente, estes
serviços trazem resultados muito positivos para o contratante.
Uma área fundamental para este fim é a logística, que engloba a uma cadeia
de atividades que envolvem desde suprimentos até a entrega de produtos,
passando pela logística interna das empresas.
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Tópico extraído de NUNES, Rogerio da Silva. Administração de Material. 2ª Ed. Santa Catarina: UFSC,
2013.
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Tópico extraído de NUNES, Rogerio da Silva. Administração de Material. 2ª Ed. Santa Catarina: UFSC,
2013.
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2 - GESTÃO DE ESTOQUE.
A Gestão de Estoque é a função dos Sistema de Administração de Material
que reflete quantitativamente os resultados obtidos por uma organização
ao longo de um exercício financeiro. Por isso, sua ação de ser concentrada
no sentido da aplicação de instrumentos gerenciais baseados em técnicas
científicas que permitam a avaliação sistemática dos processos utilizados
para alcançar as metas desejadas (Silva, 1986).
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Tópico extraído de MARTELLI, Leandro Lopez & DANDARO, Fernando. Planejamento e Controle de
Estoque nas Organizações. Revista Gestão Industrial. Ponta Grossa: UTFPR, 2015.
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Segundo Martins e Campos Alt (2009), MRP I é uma técnica que permite
determinar as necessidades de compras dos materiais que serão utilizados
na fabricação de um certo produto.
Planejamento de produção;
Planejamento das necessidades;
Calendário geral de produção;
Planejamento das necessidades dos materiais (MRP I);
Compras.
Para se obter um bom resultado com esse sistema a empresa deve definir
um conjunto abrangente de indicadores de desempenho juntamente com
as políticas e objetivos que correspondem a esses indicadores ou
necessidades organizacionais e sempre que possível mudar os processos
antes da tecnologia. O gerenciamento da mudança eficaz e o treinamento
dos usuários são essenciais para adaptar as pessoas aos novos papéis,
responsabilidades e sistemas de mensuração de dados.
Para Slack et al (2009) “as várias razões para desequilíbrio entre a taxa de
fornecimento e de demanda em diferentes pontos de qualquer operação
leva a diferentes tipos de estoque”.
a) Matéria - prima: são itens comprados e recebidos que ainda não entram
no processo de produção;
b) Produtos em processo: matérias – primas que já entraram no processo
de produção e estão em operação;
c) Produtos acabados: são os produtos que saíram do processo de
produção e aguardam para serem vendidos como itens completos.
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Tópico extraído de MARTELLI, Leandro Lopez & DANDARO, Fernando. Planejamento e Controle de
Estoque nas Organizações. Revista Gestão Industrial. Ponta Grossa: UTFPR, 2015.
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Existe ainda o sistema UEPS (último que entra, ultimo que sai) ou LIFO (last
in, first out), que inverte a ordem cronológica de estoque.
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Tópico extraído de MARTELLI, Leandro Lopez & DANDARO, Fernando. Planejamento e Controle de
Estoque nas Organizações. Revista Gestão Industrial. Ponta Grossa: UTFPR, 2015.
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Já Martins e Laugeni (2009) dizem “o bom estoque dever ser muito bem
planejado, para não alterar as características dos produtos e materiais e,
também, para manter uma visualização e identificação clara dos itens
estocados”.
Muitas empresas ainda mantêm vários itens em estoque por medo de que
os mesmos faltem na sua linha de produção ou no estoque do centro de
distribuição, comprometendo assim a entrega do produto ao cliente. Para
manter um controle melhor do estoque e reduzir seu custo, sem
comprometer o nível de atendimento, é importante classificar os itens de
acordo com a sua importância relativa no estoque.
Martins e Campos Alt (2009), afirmam que a análise ABC é um método para
classificar itens, eventos ou atividades de acordo com a sua importância
relativa. Serve para selecionar, filtrar, tocar a nossa atenção e controle num
número reduzido de fatores, causas ou itens. As áreas que são aplicadas
esta análise são na Gestão de Estoque, Gestão da Manutenção, Gestão da
Qualidade e Gestão do Tempo.
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Por isso é fundamental que o gestor saiba tomar a decisão certa do número
de lotes a serem comprados, bem como o custo unitário para o estoque
desses lotes, pois terá por benefício à minimização dos custos de estocagem
e de aquisição.
Neste caso, o inventário é feito de forma que seja contado pelo menos uma
vez dentro do período fiscal de um ano.
Granel,
Cargas unitárias,
Embalagem,
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Armazenamento,
Vias de transporte,
Análise de dados.
2.9 ARMAZENAGEM.
Intoxicação
Radiação
3.1.1 INVENTÁRIO.
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Tópico extraído de COELHO, Mauricio Pires, NASCIMENTO, Carla Oliveira. Planejamento e Controle de
Estoque. Rio Verde: URV, 2016.
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Na curva ABC, a ordem alfabética indica os itens que têm o menor nível de
estoque, ou seja, no grupo A está a menor média do volume do estoque e
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De acordo com Assaf Neto e Silva (1997), o modelo LEC (Lote Econômico de
Compra) é o sistema que se destaca na gestão financeira dos estoques por
ser uma forma de verificar o excesso ou falta de estoques, facilitando,
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8
Exemplo de LEC, extraído do site: http://sistemasproducao.blogspot.com/2010/04/lec-lote-economico-
de-compra.html, acesso em 10/05/2021.
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Passada a fórmula:
Então:
Para que seja garantido o menor custo da gestão anual, é preciso ser
produzido 333 unidades por lote.
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Segundo item:
Qual deve ser o tempo que a empresa trabalha com cada lote recebido.
Agora vamos calcular o tempo que cata lote leva para ser produzido.
Então:
Terceiro item:
Logo:
Conforme Cheng et. al. (1996), o sistema Just in time objetiva que a
empresa opere apenas com um estoque necessário, o que,
consequentemente, provoca a redução do mesmo. Para Moura (2004), o
estoque tem um valor econômico muito importante em uma empresa,
afinal, quanto maior for o estoque maior é o dinheiro empregado. Com isso,
pode-se entender, de fato, a importância de uma gestão de estoque
equilibrada para o sucesso de uma empresa.
Fornecedo
r
Fabricante
Distribuido
r Loja
Considere, por exemplo, um cliente que entra em uma loja Hiper DB para
comprar detergente. A cadeia de suprimento começa com o cliente e sua
necessidade de obter o produto. O próximo estágio dessa cadeia de
suprimento é a loja Hiper DB que o cliente procura. O Hiper DB abastece
suas prateleiras usando um estoque que pode ter sido fornecido por um
deposito de produtos acabados administrado pelo próprio Hiper DB ou por
um distribuidor que utiliza caminhões fornecidos por um terceiro. O
distribuidor, por sua vez, é abastecido pelo fabricante (por exemplo, a
Procter & Gamble, P&G). A fábrica da P&G recebe a matéria-prima de
diversos fornecedores, que podem, por sua vez ter sido abastecidos por
outros fornecedores. Por exemplo: o material para embalagens pode vir da
Tenneco, que pode receber matéria-prima de outros fornecedores para
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Clientes;
Varejistas;
Atacadistas/Distribuidores;
Fabricantes;
Fornecedores de peças ou de matéria-prima.
Uma vez que as decisões operacionais são tomadas a curto prazo (minutos,
horas ou dia), muitas vezes há menos incerteza em relação a demanda. O
objetivo durante a fase operacional é explorar a redução da incerteza e
otimizar o desempenho dentro das restrições estabelecidas pela
configuração e pelas políticas de planejamento.
Chegada do cliente;
Emissão do pedido do cliente;
Atendimento ao pedido do cliente;
Recebimento do pedido pelo cliente.
cliente é garantir que a emissão do pedido seja ágil e precisa e que seja
comunicada aos demais processos da cadeia de suprimento a ela ligados.
Não detalhamos cada um dos processos aqui porque esse ciclo possui
processos semelhantes aos discutidos no contexto de outros ciclos.
Uma vez que a Dell estabelece um contato direto com seus clientes, ela é
capaz de segmentá-los e analisar as necessidades e a lucratividade de cada
segmento. A proximidade com seus clientes e o conhecimento de suas
necessidades também permitem que a Dell desenvolva melhores previsões.
Para melhorar ainda mais a sincronia entre oferta e procura, a Dell faz um
constante esforço para atender ao cliente em tempo real, seja pelo telefone
ou pela Internet, através de configurações de PCs que podem ser
construídas com os componentes que tem disponíveis.
por sua vez, com suas vendas através de varejistas, o mantém por cerca de
80 a 100 dias. Se a Intel lança um novo chip, o estoque reduzido da Dell
permite que ela lance um PC no mercado, equipado com esse chip, mais
rápido que a concorrência. Se os preços caem repentinamente, como
aconteceu no início de 1998, a Dell tem menos estoque a ser desvalorizado
do que seus concorrentes. A Dell não mantém estoques para alguns
produtos, como por exemplo, os monitores fabricados pela Sony. A
empresa transportadora simplesmente retira o número encomendado de
computadores na fábrica da Dell, em Austin, e os monitores na fábrica da
Sony, no México, organiza tudo de acordo com os pedidos e os entrega aos
clientes. Esse procedimento permite à Dell uma economia de tempo e de
dinheiro além de uma solução para o transporte de monitores.
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Tópico Extraído do site http://antigo.enap.gov.br/downloads/ec43ea4fCompras_administracao_
publica.pdf. Artigo ENAP elaborado por: VIEIRA, Antonieta Pereira. Compras na Administração Pública,
acesso em 05/01/2021.
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[...]
O art.51 da mesma Lei, estabelece que a CPL ou CEL, deve ser composta de,
no mínimo 3 (três) membros, sendo pelo menos 2 (dois) deles servidores
qualificados pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos da
Administração, responsáveis pela licitação.
O objeto deve ser bem definido no instrumento convocatório, uma vez que
a finalidade da licitação será sempre a aquisição de seu objeto que pode
ser:
Contratação de Obra,
Contratação de Serviço,
Uma Compra,
Uma Alienação,
Uma Locação,
Uma Concessão ou uma Permissão.
5.7 COMPRAS.
5.8 SERVIÇOS.
5.9 OBRAS.
5.10 EDITAL.
1) Legalidade.
2) Impessoalidade.
3) Moralidade.
4) Igualdade.
5) Publicidade.
6) Probidade Administrativa.
7) Vinculação ao Instrumento Convocatório (Edital).
8) Julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
9) Eficiência.
I. Habilitação Jurídica;
II. Qualificação Técnica;
III. Qualificação Econômico-Financeira;
IV. Regularidade Fiscal;
V. Cumprimento do disposto no Inciso XXXIII do art. 37 da Constituição
Federal e na Lei nº 9.854, de 27.10.99 (trabalho do menor),
regulamentada pelo Dec. nº 4.358, de 05/09/2002.
5.14 DOCUMENTOS/HABILITAÇÃO.
1. HABILITAÇÃO JURÍDICA
I. Cédula de identidade;
II. Registro comercial, no caso de empresa individual;
III. Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente
registrado, em se tratando de sociedades comerciais, e, no caso de
sociedades por ações, acompanhado de documentos de eleição de
seus administradores;
IV. Inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis,
acompanhada de prova de diretoria em exercício;
V. Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade
estrangeira em funcionamento no País, e ato de registro ou
autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente,
quando a atividade assim o exigir.
2. REGULARIDADE FISCAL
3. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA
4. QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA
5.16 CONTRATOS.
Direitos;
Obrigações;
Responsabilidades das partes.
Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta
lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:
1. Carta Contrato
2. Nota de Empenho da Despesa
3. Autorização de Compra
4. Ordem de Execução de Serviço.
Nesse caso, essas compras que não vão resultar em obrigações futuras,
inclusive assistência técnica, é dispensável o Contrato e facultada a
substituição pelos outros instrumentos citados, ficando a critério da
Administração, independentemente de seu valor.
O Art. 57, permite a vigência dos contratos fora do exercício financeiro, nos
casos mencionados, devendo ser aditados ou apostilados e publicados na
forma prevista na Lei.
Mas, para isso, a Administração deve comprovar que não foi por falta de
planejamento ou desídia Administrativa.
O SISG tem por objetivo organizar, sob a forma de sistema, a gestão das
atividades de serviços gerais, que compreende a administração de edifícios
públicos e imóveis funcionais, material, transporte, comunicações
administrativas e documentação do Governo Federal.
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Tópico Extraído do site http://antigo.enap.gov.br/downloads/ec43ea4fCompras_administracao_
publica.pdf. Artigo ENAP elaborado por: VIEIRA, Antonieta Pereira. Compras na Administração Pública,
acesso em 05/01/2021.
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7 – GESTÃO DE COMPRAS.
Cabe ao gestor de compras em planejar aquisições, de forma a realizá-las
no tempo correto, na quantidade certa e verificar se recebeu efetivamente
o que foi adquirido, além de trabalhar o desenvolvimento de fornecedores.
Desse modo o gestor deve controlar um fluxo contínuo de suprimentos para
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I. EFICIÊNCIA.
Nos dias atuais houve um aumento muito grande do mercado e cada vez
mais esse mercado se sente necessitado de novos produtos e inovações
tecnológicas. Segundo Nascimento (2005, p. 22) em relação a esse mercado
que vem se expandindo, são necessários:
II – QUALIDADE.
III – ÉTICA.
Outro caso que não deve ser esquecido é em relação às empresas que
oferecem comissões aos compradores. Muitas empresas quando recebem
brindes, presentes e lembranças, fazem sorteio ao decorrer ou a chegada
do final do ano, e distribuem entre os colaboradores. O mais adequado ao
tratar desses assuntos é na formulação do código de conduta ética de como
será o procedimento nesses casos e que leve em consideração a integridade
pessoal dentro e fora da empresa, à competência pessoal, o cumprimento
das legislações que afetam os negócios, o conflito de interesses, as
manifestações de hospitalidade e presentes, o comportamento ético nas
negociações e a responsabilidade social.
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Temos que levar em conta, que o pedido programado é muito eficaz para
os fornecedores que detêm normalmente em um atraso em sua produção,
se analisarmos os fornecedores que são pontuais, ou seja, que entregam
com rapidez, não à necessidade da programação de pedido, ao menos uma
antecipação na hora de comprar já é suficiente desse modo não é
necessário programar pedidos.
precisão nos resultados. Quanto menor o grau de sinergia menor vai ser
eficiência acarretando o mau funcionamento do sistema.
7.7.1 ERP.
Aplicação:
Integração:
Lançamentos:
Comunicação eletrônica:
Utilitários:
Agenda de Compras,
Gerenciador de Visitas de Fornecedores,
Etiquetas Mala Diretas.
7 – TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO.
Ser capaz de conduzir uma boa negociação está diretamente ligado à
capacidade de comunicar-se de maneira eficaz. A comunicação eficaz deve
ser uma comunicação assertiva, ou seja, objetiva e clara que gere
entendimento e resposta, persuadindo a outra parte. O mapa da
negociação pode ser visto na Figura 7.1.
Qual seu preço de reserva para um acordo (ex. preço máximo no caso
de uma compra e preço mínimo no caso de uma venda).
a) Ganha/ganha;
b) Ganha/perde ou perde/ganha;
c) Perde/perde;
d) A negociação não é realizada.
“dominante” de uma forma tal que sobrepuja a outra parte, só lhe restando
a alternativa de assumir uma posição passiva aguardando que o
“dominante” dite o rumo da negociação, concordando ou não com os
termos (MARTIN, 1982).
Segundo a Lei de Paretto, em relação ao tempo: Baseado nesta lei, 80% dos
resultados são produzidos por 20% dos esforços. Por outro ângulo, 20% dos
resultados absorvem 80% de esforços – o que não é nada bom para os
negócios.
Seja paciente;
Se for melhor negociar rapidamente, venda a idéia para a contraparte;
Prazos podem ser mudados ou eliminados;
Negocie devagar e com perseverança. Dentro da negociação a
informação representa uma parte essencial, pois:
O lado mais informado terá melhor resultado;
Prepare-se com antecedência, tendo consciência que a outra parte
omitira informações no processo de negociação.
O poder pode ser definido com 10 tipos distintos, que podem influenciar a
negociação, a pessoa pode possuí-lo e não usá-lo.
Ainda pose-se citar o modelo de estilos apresentado por Carl Jung, citado
por Oliveira (1994), alia a capacidade que o indivíduo tem de controlar ou
aceitar o controle em relação ao outros com o grau que ele tende a
considerar ou desconsiderar nos outros indivíduos com os quais se
relaciona.
Os bons jogadores de tênis sabem que existe uma coisa só capaz de alterar
o resultado das partidas: o movimento da bola. O que o outro jogador fizer
não terá efeito nenhum sobre o resultado do jogo. Assim, os jogadores
aprendem a concentrar-se na bola e não na outra pessoa.
Todos têm uma tendência natural a pensar que o que é importante para
nós deve ser importante também para as outras pessoas. Mas na verdade
não é assim. De fato, todas as pessoas possuem uma perspectiva do mundo
em que vivemos.
Muitas vezes pensa-se que a única coisa que interessa sobre um fato é
quem tem a razão e quem não; mas, na verdade, tão importante como os
fatos em si mesmos, é a percepção que a gente tem sobre esses fatos.
A definição dos materiais críticos, que são aqueles que podem colocar em
risco o processo operacional da organização e, portanto, são definidos,
através de uma política organizacional, como prioritários nos processos de
administração de materiais. De acordo com Viana (2000), os materiais
podem ser definidos como críticos diante das situações apresentadas na
Figura 8.1. Observe:
Aqui vimos alguns termos que ainda não havíamos utilizado. Entre eles,
podemos destacar o material perecível e o material de alta periculosidade.
medidas;
normas técnicas;
especificação da embalagem;
forma de acondicionamento;
nome do fabricante; e
aplicação do material, entre outros.
II – Natureza da água.
III – Localidade.
IV – Data e número da concessão.
V – Nome do concessionário.
VI – Constantes físico-químicas, composição
analítica e classificação, segundo o DNPM.
VII – Volume do conteúdo.
VIII – Carimbo com ano e mês do engarrafamento.
§ 1º – As águas minerais carbogasosas naturais,
quando engarrafadas, deverão declarar no rótulo,
em local visível, “água mineral carbogasosa
natural”.
§ 2º – É obrigatória a notificação da adição de gás
carbônico às águas engarrafadas, quando este
não provenha da fonte; essas águas estão sujeitas
às seguintes especificações, sem prejuízo das
outras exigências constantes desta Lei:
I – As águas minerais deverão declarar no rótulo,
em local visível, “Água mineral gaseificada
artificialmente”.
II – As águas potáveis de mesa deverão declarar no
rótulo, em local visível, “Água potável de mesa
gaseificada artificialmente”.
§ 3º – Nenhuma designação relativa às
características ou propriedades terapêuticas das
fontes poderá constar dos rótulos, a menos que
seja autorizada pela Comissão Permanente de
Crenologia.
Art. 30 – Os recipientes destinados ao
engarrafamento da água para o consumo deverão
ser de vidro transparente, de paredes internas
lisas, fundo plano e ângulos internos
arredondados, e com fecho inviolável, resistente a
choques, aprovados pelo DNPM. (BRASIL, 1945)”
Você deve ter ouvido falar de uma série de organizações que estabelecem
parâmetros de desempenho para os materiais. As siglas mais conhecidas
costumam ser ABNT, INMETRO e ISO.
Compete ao CONMETRO:
Vamos então definir alguns termos utilizados pelo SBC quando se trata de
certificação de materiais:
Estudo (CE), organizada pelo Comitê Brasileiro da ABNT (CB/ABNT), que fica
responsável pela elaboração do projeto. Hoje, existem vários Comitês
Brasileiros responsáveis por diversos setores da engenharia e da tecnologia.
Os seus benefícios são o controle das vendas, desde o ponto de vendas até
a criação de relatórios. Além disso, ele também controla os estoques e os
produtos.
Para adquirir os códigos de barras e manter ativa a licença para uso desta
identificação única para os produtos da empresa, é cobrada uma taxa anual,
calculada sempre de acordo com o faturamento da empresa. Uma empresa
associada à GS1 Brasil passa a ter direito à diversos benefícios que vão além
dos códigos de barras, como assessoria técnica, cursos, comitês setoriais,
participação em grupos de trabalho, eventos, estudos e pesquisas sobre
automação e inovação, e muito mais.
O sistema de software deverá ser hábil para ser atualizado conforme cada
transação ou movimentação dos itens e seus componentes, onde é muito
importante para o bom funcionamento do MRP.
O MRP I ainda é usado nos dias de hoje por bastantes empresas, mas, este
tem vindo a ser desenvolvido, adaptado e expandido de forma a incluir
elementos de compras, financeiros e marketing. Esta nova versão é
chamada MRP II (Manufacturing Resource Planning). O MRP II
(Manufacturing Resource Planning) ou planeamento dos recursos de
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Planejamento de produção;
Planejamento das necessidades;
Calendário geral de produção;
Planejamento das necessidades dos materiais (MRP I);
Shop floor control (SFC);
Compras.
• Redução de estoques;
• Maior rotação de estoques;
155
9.1.2 ERP.
Figura 9.10 - Estrutura conceitual dos sistemas ERP, e sua evolução desde
o MRP. Fonte: CORRÊA, 2013.
9.2 JIT11.
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Tópico baseado nos trabalhos: (1) CORRÊA, M. S.; MONTOVANI, M. T.; OLIVEIRA, L. A.; OLIVEIRA, P.
JUST IN TIME e KANBAN – Os Sistemas que Geram Economia e Produtividade no Ramo Industrial. Três
Lagoas: Revista Conexão Eletrônica, 2018; e (2) MOURA, Roberta Elaine Lima; RUZENE, Denise Santos;
SILVA, Daniel Pereira. O JUST IN TIME como método de planejamento e controle: uma revisão
bibliográfica. IX SIMPROD. Aracaju, 2017.
159
Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo realizar uma breve
revisão bibliográfica acerca do sistema JIT, isto a partir de uma descrição de
sua filosofia, bem como de seu propósito, tipos de desperdícios ao longo da
cadeia produtiva e relevância do controle Kanban como ferramenta
necessária para a aplicação do sistema. Deste modo, visto que a abordagem
enxuta apresenta algumas técnicas que estão diretamente relacionadas ao
planejamento e controle, optou-se por focar apenas no Kanban. Assim, o
presente trabalho foi construído a partir de uma abordagem qualitativa,
sendo exploratório do ponto de vista dos seus objetivos, utilizando como
meio de coleta de dados a pesquisa bibliográfica em livros e artigos
científicos.
De acordo com D’Antonio et al. (2017), muda é uma palavra japonesa que
significa desperdício, isto é, se refere a qualquer atividade humana que
precisa de recursos, mas não agrega valor ao processo ou produto. Na
prática, a filosofia enxuta visa maximizar o valor do produto através da
redução dos desperdícios, por isso, todas as atividades que não agregam
valor devem ser eliminadas (ARUNAGIRI e GNANAVELBABU, 2014; SUNDAR
et al., 2014). Segundo Slack et al. (2009), a Toyota identificou sete tipos de
desperdícios que afetam operações tanto de serviço como de manufatura:
KANBAN tem como uma de suas vantagens ser um sistema barato em suas
instalações, segundo (Moura 1989) como uma grande alternativa que por
ser um sistema barato, qualquer empresa pode empregá-lo. Com o
KANBAN pode-se desenvolver uma grande produtividade evitando- se
gastos grandes simplesmente com a instalação de sistemas mais
sofisticados. As regras do KANBAN garantem estoques necessários sem
162
9.2.3 Desvantagens
Assim como o JIT é vantajoso para a empresa ele também possui sua
desvantagem que são em casos de imprevistos aonde a empresa pode se
prejudicar quando mal calculado estiver o estoque, que normalmente está
preparado para um determinado período de produção, podendo surgir
encomendas de última hora e de grande escala causando atraso na
produção de horas ou dias. Para que isso não ocorra os fornecedores devem
ser treinados e capacitados para entregas de pequenos lotes em tempo
determinado, assim como a redução do número de fornecedores contribui
para alcançar os potenciais benefícios da política just in time.
9.3 KANBAN12.
12
Tópico baseado nos trabalhos: (1) CORRÊA, M. S.; MONTOVANI, M. T.; OLIVEIRA, L. A.; OLIVEIRA, P.
JUST IN TIME e KANBAN – Os Sistemas que Geram Economia e Produtividade no Ramo Industrial. Três
Lagoas: Revista Conexão Eletrônica, 2018; e (2) MOURA, Roberta Elaine Lima; RUZENE, Denise Santos;
SILVA, Daniel Pereira. O JUST IN TIME como método de planejamento e controle: uma revisão
bibliográfica. IX SIMPROD. Aracaju, 2017.
164
O nome kanban tem origem japonesa e pode ser traduzido como cartão ou
sinal, atuando como um mecanismo de controle de fluxo e incorporando
estabilidade e previsibilidade a estoques considerados suscetíveis às
mudanças de mercado (LIN et al., 2013; MAJCHRZAK e STILGER, 2017;
SLACK et al., 2009). Como principal ideia por trás desse método, encontra-
se uma linha de produção que é dividida em várias etapas e, em cada uma
delas, há um número fixo de cartões chamados de kanban; um trabalho que
chega, recebe um kanban na entrada do estágio e mantém a posse dele até
sair. Assim, se um trabalho que chega não encontrar um cartão disponível
na entrada, não é permitida sua admissão até que um kanban seja liberado;
neste caso, o trabalho é forçado a aguardar no estágio anterior e fica
bloqueado (PANAYIOTOU e CASSANDRAS, 1999).
podem ser resolvidos, por isso a empresa deve fazer treinamentos a todos
os funcionários, para que só assim a empresa possua lucros.
Toda vez em que um lote é aberto, o seu cartão vai para o painel onde é
divido em três cores, cores essas que especificam o prazo da reposição,
sendo vermelho o estoque de segurança, amarelo o tempo de reposição, e
verde o consumo diário. Ou seja, quando o aviso estiver na cor amarela, o
produto já deve ser reposto.
E se as tirar estiverem vazias quer dizer que nenhum lote foi consumido.
Desta forma o KANBAN proporciona o gerenciamento visual do estoque de
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Para reduzir o custo utilizando o sistema KANBAN, deve- se obter uma mão-
de-obra especializada, estoques tendendo a zero, eliminando produtos com
defeito e reduzindo o tempo de manutenção das máquinas, evita-se
desperdícios havendo assim redução de custos. Segundo Ohno (1997;
p.41):
BIBLIOGRAFIA.
ALBRECHT, Karl & ALBRECHT, Steve. Agregando valor a negociação. São
Paulo: Makron Books, 1995.