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CAP.

3 – Compras

Processo de compra

FORMALIZAR ESPECIFICAÇÕES
• Decisão “make or buy”
• Definição das especificações dos itens que vão ser comprados
• Caderno de encargos: documento que inclui especificações de qualidade, logísticas, de
manutenção; requisitos legas e ambientais, entre outras.
SELECIONAR FORNECEDORES
• Qual o método de subcontratação a adotar (total ou parcial)?
• Quais os critérios de qualificação preliminar dos potenciais fornecedores?
• Solicitação e análise das propostas.
• Seleção do fornecedor.
CONTRATAÇÃO
• O contrato constitui o termo de referência entre as partes e dependendo do setor de
atividade, política de compras, cultura da empresa, caraterísticas do produto poderão ser
feitas referências a termos e condições específicas.
• Principais pontos: preço; condições de entrega; condições de pagamento; cláusulas de
penalização; condições de garantia.
DECISÕES OPERACIONAIS
• Estando os termos e condições dos contratos acordados e assinados, as encomendas podem
começar a ser colocadas.
• As encomendas devem ser claras e específicas relativamente às informações e instruções
transmitidas ao fornecedor.
• A monitorização da encomenda pode contemplar: visitas às instalações dos fornecedores;
negociações sobre alterações técnicas; verificações dos produtos recebidos.
• Na fase de avaliação deve ser organizada a documentação relativa ao fornecedor.
Avaliação e seleção de fornecedores
Avaliação dos fornecedores existentes com base em diferentes critérios:
• Cumprimentos das datas/horários de entrega;
• Cumprimentos das quantidades encomendadas;
• Número de rejeições (ou percentagem de rejeições);
• Embalamento;
• Respeito do preço acordado;
• Capacidade de resolução de problemas.
Seleção de novos fornecedores com base em diferentes critérios:
• Preço unitário;
• Garantias de qualidade;
• Tempo de entrega
® Distância do fornecedor (capacidade de reação a imprevistos);
® Custo transporte;
® Tempo de transporte;
• Reputação;
• Prazo de pagamento;
• Certificação;
• Possibilidade de parceria.
CAP.4 – Gestão de Armazéns

Classificação dos armazéns

FASE DA CADEIA DE ABASTECIMENTO


• Materiais, trabalhos em curso (work-in- progress) ou produtos acabados.
ÁREA GEOGRÁFICA
• Global, regional, nacional ou local.
TIPO DE PRODUTO
• Por exemplo, peças pequenas, grandes conjuntos (por exemplo, carroçarias), alimentos
congelados, produtos perecíveis, artigos de segurança.
FUNÇÃO
• Por exemplo, a detenção de inventários ou cross-docking.
PROPRIEDADE
• Propriedade do utilizador (por exemplo, o fabricante ou retalhista) ou de uma empresa de
logística de terceiros.
ÁREA E ALTURA
• Desde 100 metros quadrados ou menos até bem mais de 100.000 metros quadrados
• Desde armazéns com cerca de 3 metros de altura até armazéns de “high-bay" que podem
ter mais de 45 metros de altura.
EQUIPAMENTO
• Desde uma operação maioritariamente manual até um armazém altamente automatizado
Unidades de carga

Cargas unitárias mais frequentemente utilizadas:


• Paletes
• Caixas palete
• Roll-cages
• Caixas de transporte (bins)
• Dollies
• Intermediate bulk containers (IBCs)
Sistemas de manipulação

Existe uma vasta gama de equipamento disponível para a movimentação de paletes em torno de um
armazém, desde simples ajudas manuais até equipamento sofisticado controlado por computador.
Alguns dos equipamentos mais comuns são os seguintes:
• Conveyors
• Empilhadores
• Veículos guiados automaticamente (AGVs)
• Counterbalanced fork-lift trucks
• Reach trucks
Sistemas de armazenamento

EMPILHAMENTO EM BLOCO
• Esta é a forma mais simples de armazenamento com paletes a serem colocadas umas sobre
as outras. É muito barato, uma vez que não há́ necessidade de qualquer prateleira. No
entanto, a altura da pilha é limitada pela capacidade de esmagamento e estabilidade das
cargas.
• É adequado para gamas de produtos com poucas linhas, tendo cada uma um elevado nível de
inventário, e onde não é necessário um movimento de inventário muito rigoroso (p.e., First-in
First-out - FIFO). Tem como vantagens a boa utilização da área, flexibilidade para alterar
a disposição dos blocos, acesso rápido ao inventário para operações de produção rápida, e
baixo custo de capital.

DRIVE-IN AND DRIVE-THROUGH RACKING


• A fim de superar o problema da capacidade de esmagamento, podem ser utilizadas estantes
de drive-in. Empilhadores circulam entre as colunas para aceder a cada fila, a fim de
posicionar as paletes no chão ou nas flanges metálicas.
• Operacionalmente, a área da estante é utilizada da mesma forma que o armazenamento em
bloco, com as mesmas vantagens e desvantagens, exceto que a altura da estante não é
limitada pela capacidade de esmagamento do produto.
PUSH-BACKRACKING
• Outra forma de sistema de armazenamento denso. Tem a vantagem de cada nível da "pilha
de blocos" poder ser acedido individualmente. As estantes Push-back são normalmente
construídas entre três a cinco paletes de profundidade. O empilhador permanece no
corredor e posiciona uma palete sobre uma armação com rodas à altura apropriada na
estante. A palete inserida empurrar a última palete colocada para dentro da estante.
• Quando é necessária uma palete, a última palete é então extraída e as paletes anteriores
voltam a rolar sob gravidade para a frente da estante. Trata-se assim de um sistema “Last-
in First-out (LIFO)".
ADJUSTABLE PALLET RACKING(APR)
• As estantes de paletes ajustáveis são a forma mais comum de estantes e são amplamente
utilizadas em armazéns e fábricas. As paletes são colocadas a uma profundidade sobre vigas
horizontais, que correm paralelamente aos corredores, as quais são fixadas a armações
verticais (fixas ao chão). As vigas podem ser deslocadas para alturas diferentes nas
armações (daí o nome "ajustável").
• A principal vantagem das estantes de paletes ajustáveis de profundidade única é que cada
palete individual pode ser acedida diretamente.
DOUBLE-DEEP RACKING
• Trata-se de uma variação das estantes de paletes ajustáveis de profundidade única. As
estantes são construídas com duas posições de profundidade.
• Uma disposição típica seria, portanto, duas paletes contra uma parede, depois um corredor,
e depois quatro paletes antes do próximo corredor - com paletes a serem acedidas a duas
profundidades a partir de cada lado. Isto proporciona um armazenamento mais denso do
que as estantes de paletes ajustáveis a uma só profundidade, embora não tão denso como
os primeiros casos.
NARROW-AISLE RACKING
• Nas estantes de corredor estreito, os corredores são tipicamente de 1,8 metros ou menos.
Devem ser servidos por equipamento especializado para corredor estreito. Estes
equipamentos têm garfos que se estendem pelo lado, pelo que não há necessidade de virar
no corredor.
• A maior altura e armazenamento mais denso (devido aos corredores estreitos) significa que
podem ser armazenadas mais paletes por metro quadrado.
POWERED MOBILE RACKING
• A maioria dos sistemas de estantes são um trade-off entre a densidade de armazenamento
e a acessibilidade a paletes individuais. No entanto, o armazenamento móvel motorizado
cumpre ambos os objetivos. Isto é conseguido basicamente através da construção de
estantes ajustáveis de profundidade única sobre estruturas de base motorizadas. Estas
armações assumem todo o peso das estantes de duplo curso entre corredores e deslocam-
se sobre rodas ao longo de linhas de carris incorporadas no chão do armazém.
• As estantes móveis motorizadas são normalmente utilizadas em câmaras frigoríficas onde
os custos de armazenagem são elevados e onde uma alta densidade de produto ajuda a
manter as baixas temperaturas necessárias para produtos congelados.
PALLET LIVE STORAGE
• O armazenamento vivo de paletes proporciona um armazenamento denso, mantendo ao
mesmo tempo uma rotação de existências “First-in, First-out".
• Sob este sistema, a primeira palete é colocada sobre um conveyor inclinado. A palete rola
para a frente e é depois parada na extremidade mais afastada conveyor por um sistema de
travagem automática.
AUTOMATED STORAGE AND RETRIEVAL SYSTEMS(AS/RSS)
• Enquanto todos os tipos de armazenamento descritos até agora requerem um operador, um
sistema automatizado de armazenamento e recuperação (AS/RS) é operado por controlo
informático. Em conceito, a maioria dos sistemas são semelhantes às instalações de uma ou
duas paletes de profundidades descritas anteriormente, exceto que, em vez de um
empilhador, gruas controladas por computador sobem e descem os corredores, arrumando
e extraindo paletes. Estas gruas são alimentadas eletricamente e funcionam sobre carris,
posicionados no chão, e são guiadas por um outro carril por cima da prateleira superior.

Produtos não paletizados


® Porcas e parafusos Armazenados em:
® Artigos eletrónicos
® Bobinas de papel ® Estantes, caixotes e gavetas
® Maquinaria ® Estantes moveis
® Barras de aço ® Extantes de fluxo
® Tapetes ® Carrosséis e módulos de elevador
® Peças de vestuário penduradas ® Miniload

Order picking

PICK-TO-ORDER
• Basicamente, um operador (picker) seleciona uma encomenda e percorre todo o armazém
(por exemplo, a pé́ ou num veículo) até que todos os produtos da encomenda sejam recolhidos.
BATCH PICKING.
• É comum, particularmente para encomendas pequenas, agrupar as encomendas e recolher
os produtos necessários de todas elas numa única ronda pelo armazém.
PICK-BY-LINE OR PICK-TO-ZERO.
• A carga unitária de uma linha de produtos é recolhida para aguardar encomendas de clientes
(portanto, recolha por linha) e a recolha continua até que essa linha se esgote.
ZONE PICKING
• O armazém é dividido em zonas diferentes, com pickers dedicados a cada zona.
WAVE PICKING.
• As encomendas podem ser libertadas em ondas (por exemplo, de hora a hora ou todas as
manhãs e depois do meio-dia) a fim de controlar o fluxo de mercadorias em termos de
reabastecimento, recolha, embalagem, marshalling e expedição.
Resumo

• Os armazéns são componentes cruciais da maioria das cadeias de abastecimento modernas.


É provável que estejam envolvidos em várias fases do aprovisionamento, produção e
distribuição de mercadorias, desde a manipulação de matérias-primas e trabalho em curso
até aos produtos acabados.
• Os sistemas de armazenamento e manipulação têm de ser definidos tanto para produtos
paletizados como não paletizados. Esta escolha tem um forte impacto tanto em termos de
investimento como de custos operacionais.
• As atividades de preparação e reabastecimento de encomendas estão no centro das
operações de armazém. Uma avaliação minuciosa das diferentes opções disponíveis é
fundamental para um bom desempenho e um bom equilíbrio da carga de trabalho do armazém.
• O design de armazéns é uma tarefa que envolve o equilíbrio correto entre métodos
qualitativos e quantitativos.
CAP.5 – Gestão de Transportes

O transporte é essencial para movimentar mercadorias entre diferentes entidades da cadeia de


abastecimento
• Matérias-primas
• Produtos semiacabados e componentes
• Produtos acabados
O transporte representa cerca de um terço dos custos logísticos totais.
Transporte de longa e curta distância

TRANSPORTE DE LONGO CURSO (LONG-HAUL):


• As mercadorias são transportadas entre centros de distribuição por avião, navio ou comboio
em rotas regulares;
• O transporte de carga completa (Full truckload - FTL) é feito entre uma única origem e um
determinado destino.
TRANSPORTE DE CURTO-CURSO (SHORT-HAUL):
• As mercadorias são geralmente transportadas por camiões;
• Operações de transporte de carga pequena (Less-than-truckload -LTL) são realizadas em
situações de poucos-para-muitos ou muitos-para-muitos.
Desafios

Os principais problemas que as empresas enfrentam relativamente à gestão de transportes são:


• Definição da rede de transportes (rede de nós e rotas);
• Escolha do modo de transporte;
• Decisão sobre exploração própria, subcontratação ou solução mista;
• Medição do desempenho do sistema de transportes;
• Integração dos inventários com os transportes (balanço entre custo de transporte e
responsiveness).
Modos de transporte:

• Aéreo;
• Rodoviário;
• Ferroviário;
• Marítimo e fluvial;
• Condutas ou pipelines.
Alguns modos de transporte são mais adequados a certos tipos de requisitos operacionais do que
outros.
• Uma série de fatores de consignação também precisam de ser abordados para assegurar
que a escolha particular do modo de transporte é apropriada. Por exemplo, uma encomenda
ou consignação urgente deve ser movida através de um modo de transporte rápido
• O importante trade-off logístico entre custo e serviço também precisa de ser incluído no
processo de seleção

EXTERNOS
INFRAESTRUTURAS BÁSICAS NO PAÍS

• Perceber a infraestrutura de transporte é importante.


• Por exemplo, as oportunidades de utilização do caminho-de-ferro serão significativamente
afetadas pela rede ferroviária que existe dentro de um país.
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO

• Estes podem ter um impacto, por exemplo, nos processos de apoio e na papelada dos
movimentos de carga. Por exemplo, o frete marítimo pode ter procedimentos
particularmente morosos e onerosos.
CULTURA

• Aspetos culturais diferentes podem influenciar a forma como o comércio e as trocas


comerciais são realizados.
CLIMA

• Tempos extremos, temperatura e humidade podem ter um grande impacto em alguns


produtos.
BARREIRAS COMERCIAIS

• Estes podem incluir, por exemplo, direitos aduaneiros, tarifas de importação ou pagamentos
de quotas. Estes podem ter um grande impacto no custo global de um produto
CONTROLOS E LICENÇAS DE EXPORTAÇÃO

• Com estes, pode haver implicações para a quantidade de produto que pode ser enviada em
determinados períodos.
DIREITO E TRIBUTAÇÃO

• Os requisitos legais, tanto num contexto geral como específico, são suscetíveis de diferir de
um país para outro. Existe, por exemplo, alguma legislação muito diferente em matéria de
transporte rodoviário e ambiental.
INSTITUIÇÕES E SERVIÇOS FINANCEIROS, E CONDIÇÕES ECONÓMICAS

• Elementos como a estabilidade cambial e a inflação, por exemplo, podem influenciar a escolha
modal.

CARATERÍSTICAS DO CLIENTE
REQUISITOS DE NÍVEL DE SERVIÇO

• Alguns requisitos de nível de serviço podem ter um impacto significativo na escolha do modo
de transporte. As restrições de tempo de entrega podem significar que certos modos não
podem ser considerados.
RESTRIÇÕES DO PONTO DE ENTREGA

• Este fator é muito importante. Refere-se particularmente aos aspetos físicos da entrega,
incluindo a localização do ponto de entrega, quaisquer restrições de acesso relativas ao
tamanho do veículo que pode fazer a entrega e quaisquer requisitos de equipamento para a
descarga.
TERMOS DE PREFERÊNCIA DE VENDA

• Existem várias cláusulas contratuais(incoterms) que podem ser utilizadas, desde a saída da
fábrica (na fábrica do fornecedor) até à entrega com direitos pagos (no ponto de entrega
do cliente).
TAMANHO DAS ENCOMENDAS

• O tamanho físico de uma encomenda tem claramente um impacto na escolha modal, já que
alguns modos são mais adequados para encomendas pequenas e outros para encomendas
grandes.
IMPORTÂNCIA DO CLIENTE

• A maioria dos fornecedores têm clientes com classificação "A" que são considerados como
os mais importantes e a quem realmente deve ser dado um serviço de entrega que não falhe.
CONHECIMENTO DO PRODUTO

• Alguns produtos ou encomendas podem necessitar de alguma transferência de


conhecimentos para o cliente no momento da entrega. Isto pode estar relacionado com a
necessidade de montar o produto de alguma forma, ou de como utilizar o produto.
CARATERÍSTICAS DO PRODUTO
RELAÇÃO ENTRE VOLUME E PESO

• Diz respeito à quantidade relativa de capacidade cúbica ocupada por um determinado peso
do produto. Por exemplo, 1 tonelada de lenços de papel ocupa muito mais espaço do que 1
tonelada de tijolos.
RELAÇÃO ENTRE O VALOR E O PESO

• Tem em conta o valor do produto a ser transportado. O custo relativo de transporte de um


produto de alto valor e baixo peso é provavelmente tão insignificante para o valor global do
produto que a escolha do modo numa perspetiva de custo é irrelevante (por exemplo, joias
ou chips de computador).
SUBSTITUIBILIDADE

• Se um produto pode ser substituído por uma alternativa de outro competidor, pode valer a
pena utilizar um modo de transporte rápido, mas dispendioso para garantir que a encomenda
é aceite pelo cliente.
CARATERÍSTICAS ESPECIAIS

• Perigo, fragilidade, perecibilidade, restrições de tempo, segurança, etc.


Um produto perigoso pode ser restringido na forma como é permitido ser transportado (por
exemplo, alguns produtos químicos), e um produto com limitações de tempo pode ter de ser
transportado num modo de transporte rápido e dispendioso.

Multimodalidade: recorre a vários modos de transporte.


Intermodalidade: solução que combina de modo integrado mais do que um modo de
transporte. As soluções integradas são necessárias para assegurar a movimentação
eficiente dos produtos, quer promovendo a redução de custos, quer complementando
percursos (Rushton et. al., 2000)

Frete marítimo convencional

• Economia de custos. Para alguns produtos, o meio de transporte mais económico continua a
ser o do frete marítimo convencional. Aplica-se particularmente a mercadorias a granel e a
grandes remessas embaladas que percorrem longas distâncias. O baixo custo do frete
marítimo torna-o muito competitivo, quando a rapidez do serviço não tem importância.
• Disponibilidade. Os serviços estão amplamente disponíveis, e a maioria dos tipos de carga pode
ser acomodada.
• Rapidez. O frete marítimo tende a ser muito lento por várias razões. Estas incluem o facto
de que o tempo de retorno no porto ainda é bastante lento, tal como o tempo real de viagem.
• Necessidade de duplo manuseamento. O frete marítimo convencional é prejudicado pelos
métodos de manuseamento lento ainda utilizados.
• Problemas de atraso. Há́ vários fatores de atraso importantes que podem levar a serviços
maus e irregulares, bem como ajudar a atrasar o próprio tempo de transporte.
• Danos. A necessidade de manusear duas vezes a carga em navios convencionais tende a tornar
este modo mais propenso a danos tanto para produtos como para embalagens.
Vantagens Desvantagens
• Competitividade para produtos • Baixa velocidade
com muito baixo custo por • Limite a mercados com orla
tonelada x quilometro marítima ou com rios
transportado (químicos navegáveis
industriais, ferro, cimento, • Muito pouco flexivel
petróleo, minerais...)

Frete rodoviário internacional

• Rapidez. Podem fornecer um serviço muito rápido (os horários dos ferries e dos túneis podem
ser cuidadosamente calendarizados nos planos de rota se forem uma parte necessária da
viagem).
• Custo. Para cargas unitárias completas com pontos de origem e de destino únicos, podem ser
muito competitivas do ponto de vista dos custos.
• Manuseamento. Há uma necessidade muito reduzida de duplicar o manuseamento e
transporte de mercadorias e embalagens. Para entregas diretas e de carga completa isto é
completamente eliminado. Isto poupa tempo e minimiza a probabilidade de danos.
• Embalagem. O custo de embalagem pode ser mantido a um mínimo porque as cargas são
menos suscetíveis aos "choques" extremos de trânsito de outros modos de transporte.
• Flexibilidade. O sistema pode fornecer serviços regulares e programados devido à
flexibilidade de calendarização dos veículos rodoviários.
• Grupagem. O transporte rodoviário de mercadorias pode perder a sua vantagem de
velocidade quando utilizado como Less Than Truckload (LTL). Estas implicam grupagem e,
por isso, podem implica dupla manipulação e atrasos.
Vantagens Desvantagens
• Flexibilidade • Unidades de carga limitadas
• Grande cobertura geográfica • Dependente de condições
• Manuseamento de pequenos climatéricas
lotes • Dependente do transito
• Muito competitivo em • Depende das infraestruturas
distâncias curtas e médias • Dependente da
• Elevado grau de adaptabilidade regulamentação (circulação,
• Fraco investimento para o horários)
operador • Mais caro em longas distâncias
• Rápido, normalmente serviço
ponto a ponto
• Manuseamento mais fácil
(cargas menores)
• Menores custos de embalagem

Frete ferroviário
Vantagens Desvantagens
• Baixo custo para elevadas • Pouco competitivo para
distâncias pequenos carregamentos
• Adequada para produtos de • Pouco competitivo para
baixo valor e alta densidade pequenas distâncias
• Adequado para elevadas (sobretudo abaixo dos 500km)
quantidades • Pouco flexível pois trabalha
• Possibilita o transporte de terminal a terminal, nem
vários tipos de produtos sempre tem paragens onde
• Sofre pouca influencia das seria desejável
condições climatéricas e do • Elevados custos de
tráfego manuseamento
• Superior ao rodoviário em • Horários pouco flexíveis e
termos energéticos serviço pouco flexível
• Ambientalmente favorável • Elevada dependência de outros
meios de transporte
(nomeadamente rodoviário)

Frete aéreo
Vantagens Desvantagens
• Velocidade de transporte • Elevado custo para a maioria
• Boa fiabilidade e frequência dos produtos
entre principais cidades • Menos rápido que o rodoviário
• Bom para produtos de elevado para pequenas
valor a longas distâncias distâncias(<500km)
• Bom para situações de • Pouco flexível por trabalhar
“emergências” a larga distância terminal a terminal e não
ponto a ponto

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