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Modo de distribuição e arranjo dos elementos gráficos num determinado espaço ou superfície.
Ex:
Imagem 2 – Exemplo de layout de armazém
Esta necessidade tem de ser considerada como um custo extra. Abrandar o movimento das mercadorias
aumenta os custos e, por isso, tal só deve ser necessário quando há necessidade de executar outras
operações. Assim, uma maneira de reduzir o custo final consiste em aumentar a velocidade de
circulação do fluxo de mercadorias. Assim, a nossa prioridade deve ser “manter as coisas em movimento
e depressa”.
Se considerarmos o fluxo natural das mercadorias num armazém, as operações a realizar combinam-se
em quatro fases de trabalho:
3) Picking (Seleção dos produtos do armazém de acordo com o que nos foi pedido para
expedição)
Tendo em consideração estas 4 fases, ao planear o armazém devemos tentar minimizar a distância entre
uma fase e a seguinte e realizar os movimentos tão contínua e regularmente quanto possível, surgindo
então a necessidade de estabelecer um adequado layout para o armazém, de forma a encurtar
distâncias e otimizar percursos.
1.3 Tipos de Layout de Armazéns
No fluxo longitudinal, os cais de receção e de partida estão em extremos opostos do edifício, tendendo
por isso a ser utilizados quando as mercadorias recebidas têm origem numa fonte de produção
adjacente ou quando os veículos usados para a receção e para a expedição são de tipos diferentes.
Neste caso, as mercadorias devem ser sempre manuseadas por atacado (em paletes), porque é mais
barato e mais económico, em termos de energia, manusear vários artigos ao mesmo tempo do que um
a um.
b) Layout de fluxo em U:
No fluxo em U, o cais de carga e de receção estão juntos do mesmo lado do edifício e apresentam as
seguintes características:
Os cais podem ser utilizados tanto para cargas como para descargas, conforme as
necessidades;
Redução do espaço necessário para receção / expedição, uma vez que é conjunto às duas
situações;
Utilização mais eficiente dos equipamentos de movimentação (menor número de viagens sem
carga);
Para uma melhor organização interna, os armazéns estão divididos por zonas funcionais:
Nesta zona são usados equipamentos que ajudam à receção das mercadorias, como é o caso dos
empilhadores e porta paletes.
Determinar os locais de armazenamento adequados para milhares de produtos é uma tarefa muito
difícil com que o responsável de um armazém é confrontado.
Há muitos fatores que afetam a atribuição de locais de armazenamento, tais como: o método de
separação de pedidos, tamanho e layout do sistema de armazenamento, sistema de manuseamento de
material, características do produto, as tendências da procura, o volume dos diferentes artigos e
requisitos de espaço.
Nesta zona, estão preparadas estantes e zonas específicas com as características necessárias ao
armazenamento das mercadorias.
Há produtos que pelas suas características, não requerem nenhum tratamento especial e podem ficar
armazenados sem qualquer tipo de exigência específica, como o caso dos enlatados.
Há produtos que pelas suas características, requerem um tratamento mais cuidadoso. É o caso dos
produtos alimentares, que são perecíveis (isto é, que se estragam com facilidade) e que devem ser
mantidos em instalações refrigeradas ou mesmo em arcas congeladoras caso se trate de produtos
congelados (Ex.: gelados; peixe congelado, etc…)
São considerados produtos perecíveis os produtos alimentícios, alimentos in natura, produtos semi-
preparados ou produtos preparados para o consumo que, pela sua natureza ou composição necessitam
de condições especiais de temperatura para a sua conservação.
Os produtos perecíveis são considerados aptos para o consumo durante alguns dias, dependendo da sua
natureza, se forem conservados em ambiente refrigerado com temperatura ao redor de 4ºC. Porem,
não superior a 6°C ou aquecido acima de 65°C.
Esta zona é específica de preparação e embalamento das mercadorias para expedição. Após o picking do
material que é solicitado pelo cliente, os materiais são devidamente acomodados para serem expedidos.
Existem as chamadas áreas de espera dentro do departamento de expedição onde as mercadorias são
colocadas e verificadas antes de serem carregadas na transportadora.
Existe um vasto conjunto de fatores, que condicionam a seleção do método de armazenagem, dos quais
se realçam os seguintes:
• Volume e peso;
• Valor;
• Ordem de entrada/saída;
• Acondicionamento e embalagem;
• Fragilidade/robustez;
• Perecibilidade.
2.1 Colocação aleatória
Nos espaços livres podem-se colocar qualquer material, não existindo lugares marcados, mas apenas
critérios gerais de localização.
Os produtos devem ficar guardados por tipo de produto, dentro da secção respetiva. Todos os materiais
têm o seu espaço perfeitamente identificado para serem colocados e não podem ser colocados noutro
lugar.
Os produtos de maior dimensão (maior volume) e peso devem ficar em localizações mais próximas do
chão e das saídas e entradas.
Os produtos com mais rotação, isto é, com mais procura, devem estar mais próximos da entrada ou
saída de mercadorias, para evitar constantes deslocações longas.
Para minimizar o trabalho e, consequentemente o custo logístico da armazenagem, devem ficar mais
próximos da saída os materiais de maior frequência de movimentos e destes os mais pesados, os de
maior volume e os de difícil movimentação.
Nos locais mais afastados da saída serão colocados os materiais de fraca frequência de saídas; os monos
e os que atravanquem as movimentações interiores devido à sua forma ou tamanho.
Pode dividir-se o armazém em três zonas de intervenção, definidas por ordem crescente das distâncias a
percorrer pelos materiais e da dificuldade de movimentação:
1. Na primeira zona arrumam-se os materiais movimentados mais frequentemente e em
grandes volumes.
2. Na segunda zona colocam-se os materiais de média frequência de movimentação de grandes
volumes e elevada frequência de movimentação de pequenos volumes.
3. Na terceira zona colocam-se os restantes materiais.
Bibliografia:
• Moura, Benjamim (2006), Logística: Conceitos e Tendências”, Vida Económica, 2.ª Edição.
• PIZZOLATO, Nélio D.; PINHO, Alexandre R. (2003) - A regionalização dos centros de distribuição
como solução logística. Tecno logística, Ano VIII, n. 87, fev. 2003