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Delegação Regional do Algarve

Centro de Formação Profissional de Faro


Educação e Formação de Adultos – Técnico Comercial

UFCD 0368
CONTROLO E
ARMAZENAGEM DE
MERCADORIAS
Formador Marcus Martins

1
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 2

• O armazém é o local especialmente escolhido, preparado e


equipado para guardar os stocks.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 3

Existem uma série de operações básicas que são realizadas


em qualquer armazém:

RECEÇÃO

Inclui todas as operações envolvidas em três processos


principais:
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 4

• O primeiro é dar entrada física no sistema de


todos os produtos que são recebidos no
armazém.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 5

• O segundo é assegurar‐se de que o tipo, a quantidade e a


qualidade do(s) produto(s) correspondem às especificações das
ordens realizadas pela empresa aos fornecedores.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 6

• Por último, o terceiro processo é direcionar os produtos para a


secção de armazenagem ou para as outras áreas da empresa onde
estes são requeridos.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 7

PRÉ‐EMBALAGEM (OPCIONAL)

Esta atividade é realizada nos armazéns onde os produtos são recebidos a


granel, e que consequentemente têm de ser embalados em embalagens
unitárias comerciais mais pequenas ou serem agrupados com outros produtos,
sob a forma de sortido de produtos, para posterior armazenamento.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 8

É possível pré–embalar a totalidade da mercadoria


recebida, ou processar só uma parte para assim
armazenar o material a granel.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 9

Esta decisão depende da disponibilidade e


disposição do espaço no armazém.

Esta operação é opcional e pode apenas realizar‐


se antes de os materiais serem expedidos.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 10

PUT‐AWAY

É o termo técnico para a ação de arrumar os


artigos e significa dispor os produtos na sua
posição de armazenagem.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 11

Estão incluídas neste processo o manuseamento do material,


verificação da posição de armazenagem e colocação física do
produto no local de armazenamento.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 12

ARMAZENAGEM

Refere‐se à permanência física dos produtos no


armazém enquanto não são requeridos para
expedição; noutras palavras, os produtos estão à
espera.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 13

O método de armazenagem depende do tipo, tamanho, quantidade do


produto e das características de manuseamento do mesmo ou do seu
contentor.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 14

ORDER PICKING

É também chamado preparação das ordens e é o termo


técnico para se referir à seleção e recolha dos produtos
no armazém.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 15

Basicamente é o processo inverso do put‐away.

Os produtos são retirados da posição de


armazenagem para serem agrupados por
encomendas e posteriormente despachados
aos clientes.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 16

Picking é uma das atividades que mais tempo e


recursos consome no armazém, pelo que é
considerada como primordial no momento de
conceção do layout do armazém.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 17

A estratégia mais utilizada é o picking discreto, na qual um trabalhador faz


a recolha de todos os produtos, destinados a um único cliente, não
iniciando outra encomenda até ter completado a primeira.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 18

É um método simples, fiável que evita atrasos na recolha das


encomendas já que não permite a sua mistura.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 19

Esta estratégia é utilizada para operações em


tempo real. A maior desvantagem é que o
operador deve percorrer grandes distâncias
para fazer a recolha dos artigos das
encomendas.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 20

EMBALAR E/OU ETIQUETAR (OPCIONAL)

Assim como a pré–embalagem, esta operação


implica agrupar e embalar os produtos em
embalagens unitárias para propósitos comerciais.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 21

Em termos de tempos e custos, é mais rentável


realizar este processo antes de serem expedidos
os produtos.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 22

Quando o processo de embalar é posterior à


armazenagem, a flexibilidade da armazenagem
relativa ao uso do inventário é superior. Pois…
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 23

Os produtos individuais estão sempre


disponíveis para serem agrupados e
embalados quando são necessários.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 24

Por outro lado, os produtos geralmente


são etiquetados com os preços
correspondentes nos pontos de venda,
portanto um processo de etiquetar
anterior poderá vir a ser inútil e aumentar
tempos e custos.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 25

Contudo, os códigos de barras para fazer o picking dos produtos e o preço


dos mesmos podem estar incluídos na mesma etiqueta.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 26

DIVISÃO E AGREGAÇÃO

Uma vez feito o picking, os produtos são


distribuídos e reagrupados de acordo com as
encomendas individuais de cada cliente.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 27

Este processo pode ser realizado quando as encomendas contêm


mais do que um produto diferente e a agregação dos itens não foi
realizada em simultâneo com o picking.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 28

EXPEDIÇÃO

Saída dos produtos do armazém

Antes de transportar os produtos aos pontos de


venda, é necessário verificar que as encomendas
estão completas e que os produtos apresentam os
requisitos de qualidade necessários.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 29

Uma vez feita esta análise, os produtos devem ser colocados em


contentores apropriados para o seu transporte.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 30

É também necessário preparar os documentos de transporte, como


por exemplo a lista de embalagens, etiquetas de endereço e
informação de embarque.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 31

Nalguns casos, os carregamentos são pesados para determinar as


tarifas das cargas e depois acumuladas à saída. Por último, as
encomendas são carregadas nos veículos de transporte.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 32

CROSS‐DOCKING (Alternativa…)

Refere‐se a um método aplicado em


armazéns e centros de distribuição no
qual os produtos passam diretamente
da receção à expedição sem serem
armazenados.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 33

Assim, as instalações servem apenas como ponto de coordenação e


transferência da mercadoria, permanecendo as mercadorias no local,
normalmente, não mais de doze horas.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 34

TIPOS DE ARMAZÉNS

Nas médias e grandes empresas industriais os armazéns encontram-se


subdivididos em:

• Armazéns de matérias-primas, ou seja, matérias que intervêm


diretamente na produção.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 35

• Armazéns de peças destinadas a entrarem na montagem do produto


acabado.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 36

• Armazéns de peças ou componentes do equipamento que se


desgastam com facilidade.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 37

• Armazéns de matérias subsidiárias necessárias à atividade


produtiva.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 38

• Armazéns de ferramentas.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 39

• Armazéns de produtos intermédios, ou seja, os produtos resultantes da


produção, mas que ainda não estão concluídos.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 40

• Armazéns de produtos acabados.


1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 41

A classificação de armazéns apresentada implica localizações


diferenciadas, o mais próximo possível dos utilizadores.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 42

A empresa comercial possui armazéns de


distribuição em pontos estratégicos.

Não há regras fixas para organizar um


armazém, contudo devem ter-se em conta
duas regras básicas:
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 43

1. Atender à nomenclatura de aprovisionamento, para determinar grupos


de artigos cujas características (forma, peso, embalagem, natureza
física, deterioração, risco de roubo, resistência à quebra) originam
problemas idênticos de armazenagem.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 44

2. Proceder à análise económica e estatística por


artigo ou grupo de artigos, de modo a
caracterizar a sua utilização (consumo anual,
destino, frequência de entradas e saídas,
quantidade média de saída, flutuações).
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 45

A aplicação destas regras permitirá determinar:


 
LOCALIZAÇÃO

Os armazéns devem situar-se o mais próximo


possível do local onde os bens são necessários,
minimizando as distâncias a percorrer, as
probabilidades de acidente e as eventuais
dificuldades de transporte.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 46

A movimentação dos bens entre armazéns e os pontos de destino


deve obedecer aos seguintes princípios:
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 47

• Minimizar as distâncias a percorrer e a frequência dos transportes.

• Transportar grandes quantidades quando as distâncias são


significativas.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 48

• Integrar harmoniosamente todos os sistemas de


movimentação a utilizar na empresa.

• Reduzir a necessidade de equipamento de


movimentação, através de uma criteriosa disposição
de cada posto e conveniente implantação do
equipamento.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 49

• Manter sempre as áreas de movimentação bem marcadas,


desimpedidas e limpas.

• Manter inventariado todo o equipamento de movimentação


existente, analisando-se sistemática e criteriosamente, a
sua utilização.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 50

• Estudar cuidadosamente, antes de se adquirir um novo equipamento de


movimentação, se ele corresponde ao mais simples e eficaz meio de
resolução do problema.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 51

Na escolha da localização do armazém devemos considerar os


seguintes fatores:
 Custo do seu aluguer ou investimento de aquisição.
 Possibilidade de expansão ou reconversão.
 Os meios de comunicação utilizados no transporte dos bens
armazenados.
 As condições de conservação exigidas pelos diferentes artigos.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 52

DESCENTRALIZAÇÃO

A descentralização dos armazéns é uma questão significativa nas


empresas de maior dimensão.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 53

Nestes casos, será de ponderar a existência de mais do que um


armazém, localizados o mais perto possível dos locais onde são
necessários os bens nele armazenados.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 54

A descentralização permitirá a especialização dos armazéns (cada um terá


um número especifico de artigos) o que melhorará significativamente a
eficiência e eficácia do pessoal de armazém.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 55

IMPLANTAÇÃO

Antes da implantação de um armazém deve ter-se em conta os

seguintes aspetos:

• Características dos bens a armazenar.

• Quantidades a manter em stock.

• Método de armazenagem.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 56

• Altura do armazém.

• Meios de movimentação que condicionam a dimensão das zonas de

movimentação (corredores).

• Quantidades a expedir.

• Zona de embalagem.

• Zona administrativa do armazém.


1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 57

Antes de se proceder à implantação de um armazém


deve determinar-se com precisão, os locais de receção
e expedição dos bens.

Normalmente a receção e a expedição estão situadas


nas extremidades opostas do armazém, neste caso a
movimentação dos materiais faz-se em linha reta, mas
também poderá ser efetuada na perpendicular ou em
forma de ferradura.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 58

• A largura dos corredores deverá ser de modo a facilitar o cruzamento,


ou não, de equipamentos de transporte.

• As portas do armazém deverão ter a altura e a largura adequadas à


passagem de pessoas, equipamentos de transporte de carga em altura.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 59

O pavimento do armazém deve permitir:


 A rápida e fácil circulação dos equipamentos de transporte.

 O funcionamento dos equipamentos nas melhores condições.

 A redução dos riscos de deterioração dos bens e acidentes do pessoal.


1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 60

Relativamente à arrumação dos bens e sua movimentação, o pavimento deve


apresentar as seguintes características:

 Resistência mecânica ao desgaste e ao choque.

 Resistência química aos ácidos, solventes, calor e humidade.

 Segurança (antiderrapante, incombustível).

 Higiene (não originar lamas nem poeiras).

 Conforto (isolamento térmico e acústico).

 Facilidade de conservação.
1. Armazém
1.1.Instalações de armazenagem 61

Portanto, a escolha do pavimento do armazém será efetuada em função

das características dos bens a armazenar e a movimentar.


1. Armazém
1.2.Equipamento de armazenagem 62

Estantes e armários

As estantes e os armários a usar nos armazéns devem ser versáteis e de fácil


montagem e desmontagem.

A altura de armazenagem de materiais em prateleiras varia entre 2,20m


(acesso manual) e 7m (acesso mecânico), poder-se-á, no entanto, recorrer a
andares intermédios com acesso por escadas onde se devem arrumar artigos
leves e de fraca rotação.
1. Armazém
1.2.Equipamento de armazenagem 63

Contentores

A utilização de contentores metálicos na arrumação dos materiais em


armazém facilita a sua movimentação e arrumação, na medida em que se
podem empilhar.

Existe assim um maior aproveitamento do espaço e a proteção de materiais,


principalmente se forem frágeis
1. Armazém
1.2.Equipamento de armazenagem 64

Plataformas

As plataformas podem ser construídas em madeira ou em metal, e


classificam-se em:
 Fixas – montadas sobre pés ou patins.
 Semimóveis – montadas sobre duas rodas e dois pés ou patins.
 Móveis – montadas sobre quatro rodas.
1. Armazém
1.2.Equipamento de armazenagem 65

Equipamentos para arrumação dos materiais

Devido à evolução tecnológica, existem diversos equipamentos


sofisticados que ajudam na tarefa de arrumação e movimentação
dos materiais em armazém, contudo também se tornam rapidamente
obsoletos.
1. Armazém
1.2.Equipamento de armazenagem 66

Na escolha de equipamentos para arrumação dos materiais em


armazém, devemos ter em consideração:
 As características dos materiais a armazenar (forma, dimensão, peso,
volume, resistência, etc.);
 As condições de conservação;
 A capacidade do armazém;
 A facilidade de contagem dos materiais armazenados;
 Custo dos artigos armazenados e custo relativo dos equipamentos.
1. Armazém
1.2.Equipamento de armazenagem 67

Os artigos em armazém podem apresentar-se sob a forma de:


 Líquidos, utiliza-se reservatórios, cisternas e contentores metálicos ou
de plástico;
 Sólidos a granel que são colocados sobre o solo ou em silos ou
contentores;
 Unidades isoladas (caixas, sacos, motores) que podem ser
empilhadas no solo ou arrumadas em prateleiras ou gavetas;
 Cargas unitárias que se arrumam no solo ou em estantes, recorrendo
a um equipamento específico.
1. Armazém
1.2.Equipamento de armazenagem 68

Estrados ou paletes

Os estrados ou paletes são constituídos por duas ou três travessas de madeira, ligadas entre si por
pranchas a formar pavimento, sobre o qual são transportados os materiais a transportar.
A largura existente entre as travessas deve obedecer a normas, de forma a deixar passar o garfo do
empilhador.
 
A utilização de estrados permite:
 A utilização racional do armazém em altura;
 Assegurar uma melhor proteção aos materiais frágeis;
 Facilitar os inventários.
1. Armazém
1.2.Equipamento de armazenagem 69

Os meios ou equipamentos existentes para arrumação e movimentação


dos materiais são em grande número:

 Carros, tratores e reboques sem dispositivo de elevação;

 Carros elevadores e empilhadores;

 Aparelhos de elevação tipo gancho, ou pontes rolantes, gruas;

 Acessórios de preensão que permitem aos aparelhos de elevação pegar, enganchar ou engatar as

cargas (pinças, ganchos, ventosas);


1. Armazém
1.2.Equipamento de armazenagem 70

 Aparelhos de transporte vertical do tipo de elevadores, monta-cargas e plataformas elevadoras;

 Transportadores aéreos (teleféricos, transportadores de corrente, tremonhas);

 Transportadores terrestres, podem ser fixos ou móveis, uns utilizam a força da gravidade e outros

comandos mecânicos (tapete rolante, transportadores de rolos);

 Outros transportadores de material a granel para movimentações contínuas (transportadores

pneumáticos, por vibrações, hidráulicos) ou descontínuas (pás mecânicas, carros basculantes).


1. Armazém
1.3. Organização do espaço, do artigo e dos documentos 71

Os objetivos da organização do espaço são:


 Otimizar o aproveitamento do espaço;
 Facilitar as contagens físicas;
 Simplificar a satisfação das requisições;
 Reduzir e simplificar as movimentações;
 Minimizar as perdas e deteriorações de materiais.

Para tal é necessário definir:


 O plano de arrumação;
 O método de identificação dos locais de armazenagem de cada material;
 O critério de fornecimento dos materiais requisitados.
 
1. Armazém
1.3. Organização do espaço, do artigo e dos documentos 72

Existe um vasto conjunto de fatores, que condicionam a seleção do método de


armazenagem, dos quais se realçam os seguintes:
 Rotatividade dos materiais;
 Volume e peso;
 Valor;
 Ordem de entrada/saída;
 Acondicionamento e embalagem;
 Fragilidade/robustez;
 Perecibilidade.
1. Armazém
1.3. Organização do espaço, do artigo e dos documentos 73

Na arrumação dos materiais, a utilização do espaço útil do armazém deve ser orientada no
sentido da ocupação da sua capacidade máxima, decorrendo deste princípio, a utilização de
todo o espaço útil e sobretudo em altura – ocupação em volume – dentro dos limites
estabelecidos pelas Normas da Segurança.
 
A relação logística volume útil/área total aumenta com a altura de arrumação. Entenda-se
como volume útil, o volume que efetivamente pode ser ocupado. Não se consideram os espaços
mortos e corredores.
1. Armazém
1.3. Organização do espaço, do artigo e dos documentos 74

Na arrumação dos materiais, a utilização do espaço útil do


armazém deve ser orientada no sentido da ocupação da sua
capacidade máxima, decorrendo deste princípio, a utilização de todo
o espaço útil e sobretudo em altura – ocupação em volume – dentro
dos limites estabelecidos pelas Normas da Segurança.
 
A relação logística volume útil/área total aumenta com a altura de
arrumação. Entenda-se como volume útil, o volume que
efetivamente pode ser ocupado. Não se consideram os espaços mortos
e corredores.
1. Armazém
1.3. Organização do espaço, do artigo e dos documentos 75

ARRUMAÇÃO  É a atividade que consiste na disposição racional e


criteriosa dos materiais nos dispositivos ou nos locais próprios do
armazém.
 
O trabalho desenvolvido no armazém é quantificado por:

Desta relação, conclui-se que o único fator que é


uma variável do armazém é a distância (percurso
do material no armazém) no fluxo material, desde
que entra até ao aviamento ou à expedição.

Tanto o peso como a frequência de movimentações


não dependem do armazém.
1. Armazém
1.3. Organização do espaço, do artigo e dos documentos 76
MINIMIZAÇÃO DO CUSTO LOGÍSTICO
 
Para minimizar o trabalho e, consequentemente, o custo logístico da armazenagem, devem ficar mais
próximos da saída os materiais de maior frequência de movimentos e destes os mais pesados, os de maior
volume e os de mais difícil movimentação.
 
Nos locais mais afastados da saída serão colocados os materiais de fraca frequência de saídas, os monos e
os que atravanquem as movimentações interiores devido à sua forma ou tamanho.
 
Na arrumação em altura, dever-se-á seguir o critério da razão inversa do peso. Nas prateleiras ou em
paletização, os materiais mais pesados e de maior volume ocuparão os níveis inferiores. Nos níveis
superiores, arrumar-se-ão os materiais mais leves, os de menor dimensão e, sobretudo, os “mais cobiçados”.
1. Armazém
1.3. Organização do espaço, do artigo e dos documentos 77
Administrativamente, o ponto mais importante da arrumação assenta na correspondência direta entre cada
item e o seu local de arrumação. Consegue-se resolver este problema, codificando segundo um critério
adequado todos os locais e espaços do armazém.

CÓDIGO DE LOCALIZAÇÃO DE ARMAZENAGEM

Exemplo:

Um código de localização de um produto


químico, que se encontra arrumado no Armazém No local de armazenagem, todos os itens
de Produtos Químicos: devem ter o respetivo código de material.
1. Armazém
1.3. Organização do espaço, do artigo e dos documentos 78
RESPEITO POR PRAZOS
 

Em cada local os materiais deverão ser arrumados criteriosamente, de maneira a que os materiais mais
antigos sejam os primeiros a sair, prevendo-se assim a hipótese de não ultrapassar datas de garantias ou
prazos de validade.
 
ANÁLISE ABC
 

Para a arrumação criteriosa, há necessidade de se fazer um plano de arrumação. Para isso deve
realizar-se, em primeiro lugar, uma análise ABC por frequência de saídas para minimizar os custos
logísticos de armazenagem.
1. Armazém
1.3. Organização do espaço, do artigo e dos documentos 79

MÉTODOS DE LOCALIZAÇÃO
 
Para facilitar a localização dos materiais armazenados pode utilizar-se um dos métodos seguintes:
 Método da quadrícula;
 Método dos corredores.
 
Método da Quadrícula
 

Consiste em fazer uma quadrícula no armazém, identificando em código sucessivamente as:


 Coordenadas da quadrícula;
 Prateleiras da estante em que se encontra o material.
 
1. Armazém
1.3. Organização do espaço, do artigo e dos documentos 80

Exemplo:
 
1. Armazém
1.3. Organização do espaço, do artigo e dos documentos 81

Método dos Corredores


 
Consiste em considerar o armazém como uma cidade em que as estantes representam os edifícios e os
corredores representam as ruas, identificando em código, sucessivamente:

 A identificação da rua (corredor);


 A identificação do número do edifício (módulo da estante);
 A identificação do andar (número da prateleira e respetiva secção).
1. Armazém
1.3. Organização do espaço, do artigo e dos documentos 82

DOCUMENTAÇÃO
 
A gestão material dos stocks pode estar informatizada; neste caso, quase não precisa de documentação,
a informação está sempre disponível.
 
No entanto, quando este serviço não está informatizado, além dos documentos de entrada e saída, é
necessário criar um ficheiro de armazém, de forma a se poderem registar as entradas e saídas de
produtos. Desde que se atualize sistematicamente este ficheiro é possível saber, a qualquer momento o
que existe em armazém e em que quantidades.
1. Armazém
1.3. Organização do espaço, do artigo e dos documentos 83

O pessoal que trabalha no armazém desempenha fundamentalmente duas funções, às quais


correspondem documentos específicos:
 
Receção
O armazém é informado da encomenda e chegada das mercadorias através da Nota de Encomenda e da
Guia de Remessa.
 
Conservação e Entrega
Os documentos a utilizar são fundamentalmente a nota de saída (ou Guia de Remessa/Transporte) e
Ficha de Armazém.
1. Armazém
1.3. Organização do espaço, do artigo e dos documentos 84

Ficha de armazém
Documento que serve para registar a entrada e saída de um produto, bem como permite conhecer, a
qualquer momento, as quantidades e o preço desse produto. Exemplo:
1. Armazém
1.3. Organização do espaço, do artigo e dos documentos 85

Os registos de entradas e saídas efetuam-se nestas fichas através dos seguintes documentos:
Armazém 86

• 1.4.Aspectos logísticos de um pequeno armazém


A armazenagem é necessária quando há necessidade de acumular
mercadorias, durante a sua movimentação entre as linhas de
produção e os consumidores.
Armazém 87

• Esta necessidade tem de ser considerada como um custo extra.


Abrandar o movimento das mercadorias aumenta os custos e por
isso tal só deve ser necessário quando há necessidade de executar
outras operações.
Armazém 88

• Uma maneira de reduzir o custo final consiste em aumentar a


velocidade do fluxo de mercadorias.
Armazém 89

• A velocidade do fluxo é a chave de custos baixos, pelo que a nossa


prioridade deve ser “manter as coisas em movimento e depressa”.
Armazém 90

• Se considerarmos o fluxo natural das mercadorias num armazém,


as operações a realizar combinam-se em quatro fases de trabalho:
Armazém 91

• 1. Receção dos produtos;


• 2. Armazenamento dos produtos por atacado;
• 3. Desconsolidação, seleção e reconsolidação;
• 4. Movimento de saída das instalações.
Armazém 92

• Tendo em consideração estas fases, ao planear o armazém


devemos tentar minimizar a distância entre uma fase e a seguinte
e realizar os movimentos tão contínua e regularmente quanto
possível.
Armazém 93

• Os dois sistemas usuais de fluxo são: o “Fluxo em U” e o “Fluxo


longitudinal”.
Armazém 94

• Fluxo em U
• No fluxo em U, o cais de carga e de receção estão juntos do
mesmo lado do edifício e apresentam as seguintes características:
Armazém 95

• • Os cais podem ser utilizados tanto para carga como descarga


conforme as necessidades;
Armazém 96

• • A construção pode, se necessário, ser aumentada para três


lados;
• • O parqueamento e o acesso dos veículos é partilhado;
Armazém 97

• • Pessoal e equipamento pode ser partilhado;


• • Controlo e segurança mais fáceis;
Armazém 98

• Problemas ambientais podem ser minimizados.


Armazém 99

• Fluxo Longitudinal
• No fluxo longitudinal, os cais de receção e de partida estão em
extremos opostos do edifício, tendendo por isso a ser utilizados
quando as mercadorias recebidas…
Armazém 100

• … têm origem numa fonte de produção adjacente ou quando os


veículos usados para a receção e para a expedição são de tipos
diferentes.
Armazém 101

• Neste caso, as mercadorias devem ser sempre manuseadas por


atacado, porque é mais barato e mais económico, em termos de
energia, manusear vários artigos ao mesmo tempo do que um a
um.
Armazém 102
Armazém 103

• Para que os produtos possam fluir eficientemente através do


armazém, tem de existir informação que ajude a dirigir as
atividades do próprio armazém e a medir a eficiência da utilização
dos seus recursos.
Armazém 104

• O processo de informação inclui:


Armazém 105

• o desenvolvimento do orçamento anual, a preparação de mapas


mensais ou trimestrais dos recursos,…
Armazém 106

• …a programação diária e semanal das atividades do armazém e


relatórios sobre as operações e as atividades a decorrer no
armazém.
Armazém 107

• As operações nos armazéns estão repletas de indicadores de falta


de informação. Os sintomas de problemas de informação, nas
diferentes áreas de atividade, são:
Armazém 108

• Na entrada de produtos:
• - Camiões aguardando entrada no cais para serem descarregados;
Armazém 109

• - Falta de empregados nas tarefas de descarga e verificação;


Armazém 110

• - Falta de equipamento;
• - Desconhecimento prévio dos produtos a receber.
Armazém 111

• Na arrumação:
• - O operador do empilhador não sabe onde colocar os produtos;
Armazém 112

• - Produtos/paletes congestionando a área de receção;


• - Os locais destinados à arrumação estão ocupados.
Armazém 113

• No armazém:
• - Congestionamento: produtos depositados nos corredores;
Armazém 114

• - Produtos desemparelhados;
• - Impossibilidade de colocação dos produtos no local destinado por
falta de acesso.
Armazém 115

• Na recolha de encomenda:
• - Produto indisponível na frente de recolha;
Armazém 116

• - Reposição feita durante os picos de procura;


Armazém 117

• - Corredores percorridos mais de uma vez por cada pedido de


recolha de encomenda;
Armazém 118

• - Entrega dos produtos na área de consolidação quando esta já não


tem espaço.
Armazém 119

• Na embalagem de produtos:
• - Materiais para etiquetar as embalagens não disponíveis;
Armazém 120

• - Trabalhos de urgência (provocam o congestionamento deste


sector);
Armazém 121

• - Produtos mal embalados e mal etiquetados.


Armazém 122

• Na área de consolidação:
• - Área de consolidação congestionada;
Armazém 123

• - Demoras no processamento da documentação;


• - Produtos incorretamente agrupados.
Armazém 124

• Na saída dos produtos:


• - Demoras na expedição;
Armazém 125

• - Camiões esperando ser carregados;


• - Reclamação dos consumidores.
Armazenagem 126

• 2. Armazenagem
• 2.1. Quando e como encomendar
• Designa-se por stock todo o bem que se encontra armazenado com
vista a utilização futura.
Armazenagem 127

• Uma das razões para que não se verifiquem ruturas é possuir


atempadamente as matérias-primas e demais materiais e sempre
que possível nas melhores condições de preço e qualidade.
Armazenagem 128

• Os stocks podem ter diversas origens, uns são involuntários


enquanto outros são deliberados, ou seja, transmitem a forma de
produção:
Armazenagem 129

• Os stocks involuntários derivam de:


• Erros na previsão da procura.
• Produção acima da necessária.
Armazenagem 130

• Os stocks deliberados derivam de:


• Produção antecipada devido a um prazo longo que decorre entre a
encomenda e a produção;
Armazenagem 131

• Produção antecipada para nivelamento das flutuações da procura;


Armazenagem 132

• • Stocks necessários para compensar irregularidades na gestão da


fabricação, do controlo e dos transportes;
Armazenagem 133

• Stocks de segurança para o caso de avaria das máquinas ou da


existência de produtos defeituosos;
Armazenagem 134

• Stocks resultantes da produção por lotes de grande dimensão a fim


de evitar os tempos longos de mudança de série.
Armazenagem 135

• A existência de stocks tem como objetivo:


Armazenagem 136

• 1. Anular ou minimizar as variações imprevisíveis da procura do


consumo de materiais, dos prazos de entrega e da qualidade dos
materiais recebidos. (…)
Armazenagem 137

• (…) Os fornecedores nem sempre fazem as suas entregas


atempadamente, logo os stocks permitem a manutenção da
situação por alguns dias;
Armazenagem 138

• 2. Conseguir uma certa autonomia entre a produção, as vendas e


as compras, não fazendo refletir na produção e nas vendas as
variações sazonais. (…)
Armazenagem 139

• (…) Um stock também permite um consumo regular de um


produto, apesar da sua produção ser irregular;
Armazenagem 140

• 3. Permitir a compra a custos mais favoráveis e a produção de


bens a custos inferiores. (…)
Armazenagem 141

• (…) Muitas vezes também se constituem stocks com o intuito de


comprar a preços baixos para depois, em situação de alta de
preços, os revender a preços muito elevados: é a chamada
especulação;
Armazenagem 142

• 4. Beneficiar de descontos pela compra de grandes quantidades;


Armazenagem 143

• 5. Fazer face a situações imprevisíveis de falta de produtos em


armazém, a chamada rutura de stocks que se pretende evitar.
Armazenagem 144

• No entanto, tem limitações, das quais destacam-se:


• 1. Sempre que os stocks ultrapassem os limites do razoável
tornam-se inúteis e passam a ser considerados uma grande
desvantagem para a empresa;
Armazenagem 145

• 2. Existem produtos que não podem ser guardados em stock, como


o caso do pão, dos legumes e de tantos outros produtos cuja
fragilidade não permite a sua conservação durante muito tempo;
Armazenagem 146

• 3. O custo de constituição de um stock é bastante elevado e a


empresa tem de o suportar (pois enchem armazéns e tornam-se
um peso morto para a empresa);
Armazenagem 147

• 4. A possibilidade de rutura de stock conduz a uma falha nas


vendas ou na produção. As empresas arriscam-se a perder clientes
ou a parar toda a sua linha de fabrico devido à falta de produtos
ou de matérias-primas.
Armazenagem 148

• A gestão de stocks tem como objetivo manter o nível de serviço


aos clientes.
Armazenagem 149

• Um dos objetivos da gestão de stocks é precisamente avançar


melhorando o desempenho, para um melhor controlo dos stocks.
Armazenagem 150

• Em gestão de stocks colocam-se, normalmente, duas questões


fundamentais:
Armazenagem 151

• Quando encomendar? Colocar uma encomenda, ou lançar uma


ordem de fabrico de um artigo, com periodicidade fixa (por ex.,
semanalmente, mensalmente, etc.) ou colocar uma encomenda
somente quando o stock atinge um determinado nível mínimo?
Armazenagem 152

• Quanto encomendar? Encomendar, ou mandar fabricar, sempre a


mesma quantidade de um artigo ou quantidades variáveis?
Armazenagem 153

• Na prática, os modelos mais normalmente utilizado são os que a


seguir se referem:
Armazenagem 154

• Sistema de periodicidade variável e quantidade fixa (modelo de


revisão contínua)
• Neste modelo, encomenda-se uma Quantidade fixa [Q] logo que o
stock atinge um nível determinado – Ponto de encomenda [Pe].
Armazenagem 155

• A data de encomenda é, pois, variável: quando a procura


aumenta, o ponto de encomenda é atingido mais cedo; quando a
procura diminui, o ponto de encomenda é atingido mais tarde.
Armazenagem 156

• Sistema de periodicidade fixa e quantidade variável (modelo de


revisão periódica)
• Neste modelo, encomenda-se, com uma Periodicidade fixa [P],
uma quantidade variável, de forma a repor o stock a um nível
máximo – Nível-objetivo de stock [No].
Armazenagem 157

• 2.2. Stock mínimo de segurança


• A representação da movimentação (entrada e saída) de um
produto dentro de um sistema de stock pode ser feita por um
gráfico, em que a abcissa é o tempo decorrido (T) para o consumo,
(…)
Armazenagem 158

• (…) normalmente em meses e a ordenada é a quantidade em


unidades deste produto em stock no intervalo do tempo (T).
Armazenagem 159
Armazenagem 160

• Como se pode observar o stock iniciou com 140 unidades e foi


consumido, num determinado período de tempo, até atingir o
ponto zero.
Armazenagem 161

• Quando isso aconteceu, deu entrada no armazém uma reposição


de 140 unidades que o levou de novo à posição inicial.
Armazenagem 162

• Este ciclo será sempre repetitivo e constante se:


• Não existirem alterações de consumo durante o tempo t;
Armazenagem 163

• Não existirem falhas administrativas que provoquem uma falha ao


solicitar a compra;
Armazenagem 164

• O fornecedor não atrasar a entrega do produto;


• Nenhuma entrega do fornecedor for rejeitada pelo controlo de
qualidade.
Armazenagem 165

• A prática demonstra que estas quatro condições não são, em


regra, cumpridas com regularidade, pelo que deve ser criado um
sistema que absorva as anomalias (…)
Armazenagem 166

e que diminua o risco do stock ficar a zero durante um determinado


período de tempo, com consequências normalmente graves para a
empresa a par dos respetivos custos adicionais, tais como:
Armazenagem 167

• Paralisação de um ou mais sectores produtivos;


• Incumprimento dos prazos de entrega de encomendas;
Armazenagem 168

• Deterioração da imagem no mercado;


• Redução dos volumes de vendas e de faturação;
• Diminuição da produtividade global.
Armazenagem 169

• Um dos grandes problemas na gestão de stocks reside na


determinação da altura em que devera ser feita uma nova
encomenda de um determinado produto.
Armazenagem 170

• A incerteza associada a esta decisão prende-se essencialmente


com o carácter incerto da procura.
Armazenagem 171

•  Para além disso, também a incerteza residente nos fornecedores


assume-se como um problema.
Armazenagem 172

• Esta incerteza revela-se nos produtos defeituosos entregues pelo


fornecedor e pelo não cumprimento dos prazos de entrega
acordados.
Armazenagem 173

• Desta forma, como modo de proteção contra a incerteza,


constituem-se stocks de segurança.
Armazenagem 174

• Para o cálculo do stock de segurança de um determinado produto,


é necessário conhecer:
Armazenagem 175

• Variação da procura de cada artigo em relação à média;


Armazenagem 176

• Variação do prazo de aprovisionamento de cada artigo em relação


à média;
Armazenagem 177

• Variação da quantidade boa entregue por fornecedor, em relação


à média;
Armazenagem 178

• Nível de serviço que a empresa quer oferecer. Neste caso, deve-se


estabelecer uma probabilidade de rutura de stock para esse nível
de serviço. Exemplo: nível de serviço de 95%das encomendas =
probabilidade de rutura de 5%.
Armazenagem 179

No entanto:
• A procura é aleatória, seguindo uma lei de distribuição de
frequências predefinidas;
Armazenagem 180

• O prazo de aprovisionamento é aleatório, seguindo uma lei de


distribuição de frequências predefinidas;
Armazenagem 181

• A quantidade boa de artigos entregues é aleatória, seguindo uma


lei de distribuição de frequências predefinidas.
Armazenagem 182

• Retomando o gráfico apresentado anteriormente e se for calculada


uma quantidade considerada de reserva (por exemplo 20
unidades), o stock será consumido até atingir as 20 unidades,
sendo então repostas 120 unidades que o levam à posição inicial
(140 unidades).
Armazenagem 183

• A quantidade de 20 unidades servirá como segurança ou proteção,


para as eventualidades que possam ocorrer durante o período de
uma nova reposição.
Armazenagem 184

• Este Stock de Segurança deverá ser dimensionado com critério e


bom senso, tendo em linha de conta que representa capital
investido e inoperante.
Armazenagem 185

• Gráfico Dente de Serra utilizando o Stock Mínimo ou de Segurança:


Armazenagem 186

• A denominada Curva Dente de Serra é imprescindível nas


atividades de gestão de stocks, especialmente na aplicação dos
Métodos de Reposição por Quantidades Fixas e Reposição por
Revisões Periódicas e suas derivações, (…)
Armazenagem 187

• (…) pois possibilita o estabelecimento das relações matemáticas


necessárias para entender e automatizar, pelo Controlo, as
atividades de Reposição de Stocks.
Armazenagem 188

2.3.Receção de mercadorias e sua conferência


Os métodos operacionais utilizados nos armazéns condicionam de
forma determinante o espaço, a quantidade de mão-de-obra e o tipo
de equipamento que são necessários.
Armazenagem 189

Seguindo o fluxo de mercadorias através do armazém,


necessitaremos de considerar as seguintes áreas:
Receção de produtos;
Armazenagem 190

• Critérios de localização dos stocks no depósito de mercadorias por


atacado;
Armazenagem 191

• Métodos de recolha de encomendas;


• Saídas de mercadorias.
Armazenagem 192

Receção de produtos
• As mercadorias entradas podem ser recebidas num armazém
vindas de um fornecedor ou de uma unidade de produção, ligada
ao armazém.
Armazenagem 193

• A operação de receção consiste em:


• Receber os materiais / mercadorias e descarregar o veículo tão
rápida e eficientemente quanto possível;
Armazenagem 194

• Verificar se as quantidades de materiais / mercadorias recebidas


estão corretas;

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