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CONTROLE DE FORMULAÇÕES E COMBATE À FRAUDE
Revisão nº:
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Base legal:
- Decreto nº 9.013, de 29 de março de 2017
Campo de aplicação
Este Programa de Autocontrole se aplica a todos os setores dos Frigoríficos, Laticínios, Indústrias de
Doces e Derivados Cárneos, Entrepostos de Mel, Ovos e Pescados.
Nome da Empresa Código Documento:
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Definições
- Alimento Embalado: Todo alimento contido em uma embalagem pronta para oferecer ao
consumidor.
- Análise Fiscal: A efetuada sobre o alimento apreendido pela autoridade fiscalizadora competente
e que servirá para verificar a sua conformidade.
- Bactérias Patogênicas: São aquelas que causam doenças. Estas bactérias não alteram o produto
em nada.
- Bactérias Deteriorantes: São aquelas responsáveis pela deterioração dos alimentos com a sua
diminuição de vida de prateleira.
- Boas Práticas de Fabricação: Procedimentos higiênicos, sanitários operacionais que devem ser
aplicados em todo o fluxo de produção, desde a obtenção dos ingredientes e matérias-primas até a
distribuição do produto final, com o objetivo de garantir a qualidade dos alimentos.
- Bolores: São fungos filamentosos que se encontram amplamente distribuídos na natureza. São
encontrados no solo, em superfícies vegetais, nos animais, no ar e na água. Estão em maiores
quantidades geralmente nos vegetais, especialmente em frutos, através dos quais provocam
doenças. São utilizados na produção de certos alimentos (queijos, alimentos orientais), bem como
na produção de medicamentos (penicilina, por exemplo).
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- Embalagem: Qualquer forma pela qual o alimento tenha sido acondicionado, empacotado ou
envasado.
- Infecções Alimentares: Causadas por agentes bacterianos, virais e parasitários que têm
capacidade de causar infecções. Exemplos: Salmonella typhi, Streptococcus do grupo A, vírus da
Hepatite infecciosa, vírus Norwalk, Toxoplasma gondii, Escherichia coli O157:H7, Vibrio cholerae
O1.
- Inócuo: Garantia de que o alimento é aceitável para o consumo humano de acordo com seu uso
esperado.
- Intoxicação Alimentar: Síndromes que tem como agente uma toxina ou uma substância química.
Exemplos: Pesticidas, resíduos de drogas veterinárias, histaminas, tiraminas, antibióticos e
hormônios não tolerados, contaminantes inorgânicos como mercúrio, cádmio, chumbo.
- Microrganismos: São formas de vida microscópicas invisíveis a olho nu e só podem ser vistas com
o auxílio do microscópio óptico/ microscópio eletrônico. Elas incluem bactérias, fungos, vírus,
protozoários, algas unicelulares, viroides e príons. Os microrganismos que produzem doenças no
indivíduo são chamados de Microrganismos Patogênicos.
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- Prazo de Validade: Tempo em que o produto mantém suas propriedades, quando conservado na
embalagem original e sem avarias, em condições adequadas de armazenamento e utilização.
- Toxinoses Alimentares: Doenças que tem como agente toxinas microbianas pré formadas no
alimento. O que diferencia a toxinose da infecção, é que neste a toxina é o agente ingerido e não as
células viáveis do microrganismo patogênico. Exemplos: Toxina botulínica, estafilocócica, toxina do
Bacillus cereus emético.
- Toxinfecções Alimentares: Doença alimentar decorrente da liberação de toxina “in vivo”, sem a
colonização pelo microrganismo produtor. Exemplos: Clostridium perfringens Tipo A.
Responsabilidade:
Designar um responsável técnico para supervisionar o controle de formulação e combate a fraudes.
Etapas do Plano
Para o controle e combate às fraudes nos produtos de origem animal, são utilizados métodos como
coleta de amostra de produtos para análise físico-química, controle de formulação dos produtos,
aferição de peso, inspeções de rotina, supervisões ou auditorias, ações de combate às atividades
clandestinas de obtenção e comércio e desenvolvimento de atividades de educação sanitária.
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Revisão de Formulações
Realizar revisões regulares das formulações para garantir sua atualização e adequação às
regulamentações vigentes.
Rotulagem
Avaliar se a formulação, processo de fabricação e o rótulo estão de acordo com o registrado e se
garantem a identidade, qualidade, segurança higiênico sanitária e tecnológica do produto de
origem animal.
Deve ser verificado se o rótulo (croqui) utilizado in loco corresponde ao registrado. (Anexo 08)
Observações
Para controle de fraude econômica, além dos controles de formulação, devem ser previstos
também o PPCAAP (Programa de Prevenção e Combate a Adição de Água em Produtos) para
frangos, controle de peso para pescados glaciados e as análises de recepção do leite in natura.
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Realizar as análises preconizadas para cada tipo de produto, com o objetivo de avaliar a
conformidade in loco de matérias-primas e produtos.
Exemplo de análises:
• Dripping test (teste de gotejamento) para avaliar a perda de líquidos nos produtos.
• Absorção em carcaça de aves para verificar a quantidade de líquidos absorvida.
• Teste em recepção de leite cru refrigerado para garantir sua qualidade.
• Verificação de histamina em pescado.
Essas análises laboratoriais são essenciais para garantir a qualidade e a conformidade dos
ingredientes e produtos finais, assegurando a autenticidade dos alimentos produzidos.
Lembrando que é importante estabelecer métodos analíticos apropriados e adotar as boas práticas
laboratoriais durante a execução das análises. Os resultados obtidos devem ser devidamente
registrados e utilizados para tomadas de decisão no programa de autocontrole da empresa. (Anexo
09)
Volume líquido
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Essa etapa de aferição de peso e volume é essencial para assegurar que os produtos estão sendo
comercializados com as quantidades declaradas corretamente, proporcionando confiança ao
consumidor e evitando possíveis irregularidades.
O treinamento deve ser ministrado por profissionais qualificados e experientes, que possam
transmitir o conhecimento de forma clara e efetiva. Além disso, é importante promover a
atualização periódica dos funcionários, acompanhando as evoluções técnicas e regulatórias do
setor. (Anexo 10)
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Etapa 7 - Documentação
Relacionar todos os documentos (POPs, planilhas, relatórios, formulários, cronogramas) que forem
relacionados ao plano.
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Sumário
Plano de controle de formulações e combate à fraude................................................................ 1
Objetivo: .................................................................................................................................... 1
Base legal:.................................................................................................................................. 1
Campo de aplicação .................................................................................................................. 1
Definições ...................................................................................................................................... 2
Responsabilidade: ..................................................................................................................... 4
Etapas do Plano ............................................................................................................................. 4
Etapa 1 – Procedimentos de Controle de Formulação ............................................................. 4
Registro de Formulações ....................................................................................................... 4
Verificação de Receitas e Fórmulas....................................................................................... 5
Controle de Estoque de Ingredientes ................................................................................... 5
Revisão de Formulações........................................................................................................ 5
Rotulagem ............................................................................................................................. 5
Observações .......................................................................................................................... 5
Etapa 2 – Análises laboratoriais ................................................................................................ 6
Análises de Ingredientes ....................................................................................................... 6
Análises de Produtos Finais ................................................................................................... 6
Etapa 3 – Aferição de peso e volume ........................................................................................ 6
Peso líquido pré-medido ....................................................................................................... 6
Volume líquido ...................................................................................................................... 6
Etapa 4 - Treinamento e Conscientização ................................................................................. 7
Treinamento dos Funcionários.............................................................................................. 7
Conscientização sobre Fraudes ............................................................................................. 7
Etapa 5 – Tratamento de não-conformidades / Ações corretivas / Registro / Monitoramento
................................................................................................................................................... 9
Etapa 6 - Verificação pela empresa ......................................................................................... 11
6.1 - Verificação documental .............................................................................................. 11
6.2 - Verificação local .......................................................................................................... 11
Etapa 7 - Documentação ......................................................................................................... 11