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Armazenagem (continuação)

Inventários e almoxarifado
Administração de Materiais II

Profª Elvia Florencio Torres


4. Princípios de estocagem de materiais –
Conservação
• Algumas regras de conservação para os estrados:

– Manejar e colocar a empilhadeira de frente para a carga, com os garfos


introduzidos simultaneamente sob o estrado, em ângulo reto com a frente
da carga;
– Conduzir a máquina para a frente, até que encoste na carga, sem empurrá-
la nem sacudi-la depois de seu levantamento;
– Abrir ao máximo os garfos da empilhadeira, para proporcionar uma
distribuição uniforme do peso;
– Ao apanhar um estrado não arrastá-lo pelo chão, mantendo os garfos
nivelados; não entrar nem sair das aberturas do pallet com os garfos
inclinados;
– Ao aproximar da carga, evitar choques laterais com as partes laterais do
estrado;
4. Princípios de estocagem de materiais –
Conservação
• As maneiras mais comuns de estocagem de
materiais podem ser assim generalizadas:

– Caixas: Adequadas para itens de pequenas dimensões;


– Prateleiras: destinados a peças maiores ou para o apoio
de gavetas ou caixas;
– Racks: acomoda peças longas como tubos, vergalhões,
barras etc.
– Empilhamento: constitui uma variedade da
armazenagem, permite o aproveitamento máximo do
espaço vertical
4. Princípios de estocagem de materiais –
Conservação
• Classificações básicas de estocagem:

– Estocagem de matéria-prima: que pode ser centralizada


ou descentralizada. Ambas apresentam vantagens
particulares;
– Estocagem intermediária: estoque de materiais que já
entraram no processo produtivo estão aguardando a
etapa seguinte, também pode ser centralizado ou
descentralizado;
– Estocagem do produto acabado: feita para atender o
usuário, seja o de entrega imediata seja o de encomenda
sob pedido;
4. Princípios de estocagem de materiais –
Conservação
• A escolha do melhor sistema de estocagem de uma
empresa é feita em função do espaço disponível, de
número de itens estocados e seus tipos, do tipo de
embalagem e da velocidade de atendimento necessária.

• Quando se fala em estocagem, o meio mais simples e


econômico ainda é a prateleira;

• É importante atentar também para a taxa de


compressão máxima do piso onde os materiais serão
empilhados
4. Princípios de estocagem de materiais –
Conservação

• As prateleira porta-pallets, vieram dar maior


flexibilidade quanto à possibilidade de melhor
aproveitamento das alturas dos depósitos; com isso
chegou-se a depósitos com 25 a 30 metros de
altura;

• A estocagem não pode ser considerada


isoladamente; é uma atividade ligada à produção e
às vendas, devendo ser programada em conjunto
com outros setores;
4. Princípios de estocagem de materiais –
Conservação

• O maior problemas que surge durante a


programação é determinar o nível correto do
estoque, e, com essa informação calcular a área
necessária para o armazenamento das
mercadorias

• O nível adequado é aquele que permite atender


a demanda dentro do tempo necessário para a
reposição, com o menor investimento possível.
4. Princípios de estocagem de materiais –
Conservação
Corredores:
• Seu número depende da facilidade de acesso desejada. Assim,
quando a quantidade de mercadorias em estoques for elevada,
podem ser formadas ilhas com várias pilhas se a quantidade for
reduzida, as pilhas deverão ser menores. Mercadorias sobre
prateleiras requerem corredores a cada duas filas.

Pilha:
• O topo das pilhas de mercadorias deve ficar um metro,
aproximadamente, abaixo dos sprinklers contra incêndios,
isolados do teto. A altura máxima recomendada é de cinco pilhas,
devido às limitações dos equipamentos de elevação e ao custo de
armazéns muito alto.
4. Princípios de estocagem de materiais –
Conservação
Portas:
• Devem permitir a passagem de empilhadeiras carregadas. Têm
normalmente 2,4 m de altura e igual largura.

Piso:
• Com excessiva freqüência, os pisos são mal dimensionados e não
apresentam a resistência necessária. Devem ser construídos em
concreto e suportar o peso dos materiais estocados e o trânsito das
empilhadeiras carregadas.

Escritórios:
• Costumam estar próximos aos locais de embarque. Seu tamanho
varia com as operações do armazém.
4. Princípios de estocagem de materiais –
Conservação
Outras instalações:

• Todos os armazéns tem de estar equipados com


equipamentos para combater incêndios, como extintores,
sprinklers, sinais de alarme.

• A iluminação deve ser estudada depois de traçados os


corredores: é sobre eles que são instalados as lâmpadas;

• Um armazém dependendo do tipo de mercadoria estocada,


precisa de ar condicionado, controle de umidade, depósito de
combustível para empilhadeira e etc.
4. Princípios de estocagem de materiais –
Análise de sistemas de estocagem
• Geralmente a empresa tenta resolver seu problema de
armazenagem pela forma mais simples, e limita-se a
empilhar manualmente as mercadorias umas sobre as
outras;

• Mais tarde a empresa descobre que a utilização de pallets


torna a carga manobrável por empilhadeira, os corredores
mais estreitos e os custos menores;

• Devido a fragilidade de alguns produtos a empresa passa a


usar a prateleira porta-pallets;
4. Princípios de estocagem de materiais –
Análise de sistemas de estocagem
• Com mais imaginação pode-se ganhar mais espaço com o
sistema porta-pallet, dispondo as prateleiras em ângulo de
45 graus com os corredores, elas podem se 42% mais
compridas.

• Para aumentar ainda mais a capacidade dos armazéns há o


sistema patamar que consiste na construção de um piso
sobre as instalações existentes, apoiado em novas colunas e
não nas antigas

• Para ganhar ainda mais espaço, existe o drive-in, que


elimina os corredores transversais
4. Princípios de estocagem de materiais –
Análise de sistemas de estocagem
• Há o sistema de pallets deslizantes, as longarinas no sentido
de profundidade, virão um pouco inclinadas e equipadas
com rodízios ou roletes. E a empilhadeira já não mais
precisará penetrar nos túneis, favorecendo dessa forma, o
sistema FIFO (primeiro a entrar, primeiro a sair).

• Não há regra fixa para estabelecer a inclinação e


profundidade do sistema.
4. Princípios de estocagem de materiais –
Análise de sistemas de estocagem
• A movimentação dos materiais pode ser facilitada pelas
estantes movediças. No caso de prateleiras muito leves,
sua movimentação pode ser manual, caso contrário é
utilizado um cabo ligado a um motor de acionamento. O
operador limita-se a acionar, num painel, o botão
correspondente à estante desejada, colocando em
funcionamento um mecanismo de engate que, por sua vez
se prende ao cabo de tração. No caso de cargas muito
pesadas, cada estante será soltada de um carrinho também
acionada automaticamente à distância.
4. Princípios de estocagem de materiais –
Análise de sistemas de estocagem

• Container
– Plataformas metálicas
fechadas perfeita
em sua geometria,
Caracterizadas
por sua grande
capacidade de
empilhamento e
proteção efetiva
dos produtos
acondicionados
4. Princípios de estocagem de materiais – Análise de
sistemas de estocagem (Armazenagem ”Manual”)

• Equipamentos Acessórios
• Utilizados para pequena quantidade de volumes ou na
impossibilidade de uso do equipamento motorizado de
maior porte
4. Princípios de estocagem de materiais – Análise de
sistemas de estocagem (Armazenagem ”Motorizada”)

• Equipamentos Acessórios
• Utilizados na movimentação de grande quantidade de
volumes para carga ou acomodação (armazenagem ou
estocagem)
4. Princípios de estocagem de materiais – Análise de
sistemas de estocagem (Armazenagem por ”Esteira”)

• Equipamentos Acessórios
• Utilizados na movimentação de volumes onde é
impeditivo a utilização de outros tipos de acessórios
4. Princípios de estocagem de materiais –
Análise de sistemas de estocagem
• CONCLUSÃO: Cada carga tem suas particularidades e exige
adaptações menores ou maiores, por isso, é preciso desenvolver uma
solução para cada caso.

• Vejamos algumas soluções possíveis para alguns tipos diferentes de


produtos:

– Barras, tubos e feixes: escaninhos com túneis de 4 a 8m de profundidade;


– Vasilhames plásticos: quando leves podem ser empilhados sobre si mesmo,
com pilhas de até quatro unidades, a partir daí aconselha-se a palletização;
– Chapas: em blocagem com auxílio de pallets, em caso de pequenas
quantidades tem-se a estocagem em casulos;
– Fardos: empilhamento uns sobre os outros com pequenos calços entre eles;
7. Inventário Físico
• O almoxarifado ou depósito tem como uma
das funções principais o controle efetivo de
todo o estoque, sua operação deve vir de
encontro aos objetivos de custo e de serviços
pretendidos pela alta administração da
empresa
7. Inventário Físico
• Periodicamente a empresa deve efetuar contagens físicas
de seus itens de estoque e produto em processo para
verificar:
– Discrepância em valor, entre o estoque e o estoque
contábil;
– Discrepância entre registros e o físico (quantidade real
na prateleira)
– Apuração do valor total do estoque (contábil) para
efeito de balança ou balancetes. Neste caso o
inventário é realizado próximo ao encerramento do
ano fiscal
7. Inventário Físico
• Tipos de inventários

– Inventários físicos
– Inventários rotativos
7. Inventário Físico – Tipos de inventários

• Inventários gerais:

– Efetuados ao final do exercício, eles abrangem


todos os itens de estoque de uma só vez. São
operações de duração relativamente prolongada,
que por incluir quantidade elevada de itens,
impossibilitam as reconciliações, análise das
causas de divergências e conseqüentemente
ajustes na profundidade.
7. Inventário Físico – Tipos de inventários
• Inventários rotativos:

– Visando distribuir as contagens ao longo do ano, com maior


freqüência, porém concentrada cada mês em menor
quantidade de itens, deverá reduzir a duração unitária da
operação e dará melhores condições de análise das causas de
ajustes visando ao melhor controle.

– Abrangerá através de contagens programadas todos os itens de


várias categorias da materiais. Sendo agrupada em três classes:
• Grupo 1 – Itens mais significativos
• Grupo 2 – Itens de importância intermediária
• Grupo 3 – Demais itens
7. Inventário Físico
Preparação e planejamento para o inventário

• Para um bom planejamento de inventário deverão ser


seguidos os seguintes procedimentos:
– Convocação;
– Cartão de inventário;
– Arrumação física;
– Cut-off;
– Atualização e registro de estoque
– Contagem de estoque
– Reconciliações e Ajustes
7. Inventário Físico – Preparação e
Planejamento para o Inventário
• Convocação:
– Definição das funções para construção do inventário,
contendo data, hora e locais de trabalho.
– Organização das equipes de 1ª contagem
(reconhecedores).
– Organização das equipes de 2ª contagem (revisores).
– Distribuir com antecedência a lista de convocação para
os funcionários, com esclarecimento e motivação para
o bom andamento dos trabalhos.
7. Inventário Físico – Preparação e
Planejamento para o Inventário
• Cartão de Inventário:
– Salvo poucas exceções, o meio de registro será
cartão com partes destacáveis para até três
contagens;
– Os cartões serão preenchidos antes da fixação nos
lotes a serem inventariados, nos espaços
reservados aos três estágios: localização, descrição
do material, código, unidade e data do inventário.
7. Inventário Físico – Preparação e
Planejamento para o Inventário
• Arrumação Física
– As áreas e os itens a serem inventariados deverão
ser arrumados da melhor forma possível,
agrupando os produtos iguais, identificando todos
os materiais com seus respectivos cartões,
deixando os corredores livres e desimpedidos para
facilitar a movimentação, isolando os produtos
que não devam ser inventariados, se for o caso.
7. Inventário Físico – Preparação e
Planejamento para o Inventário
• Cut-off
– Poderá consistir em um mapa com todos os detalhes dos três
últimos documentos emitidos antes da contagem (notas
fiscais, notas de entrada, requisição de materiais, devolução
de materiais).
– Não se recomenda que haja movimentação de materiais na
data da contagem.
– Existem situações em que deverão ser feitos inventários sem
parar a linha de produção, sem parar a expedição e o
recebimento de materiais de fornecedores; nesse caso, o
controle de cut-off necessita ser mais rígido, para não correr o
risco de existência de itens contados duas vezes ou não
contados
7. Inventário Físico – Preparação e
Planejamento para o Inventário

• Atualização e registro de estoque:

– Todas as entradas e saídas e conseqüentemente


saldos dos itens deverão estar obrigatoriamente
atualizados até a ata do inventário;
7. Inventário Físico – Preparação e
Planejamento para o Inventário
• Contagem do estoque:

– Todo item do estoque, sujeito ao inventário será


contado necessariamente duas vezes.
– Se a primeira contagem conferir com a segunda, o
inventário para esse item está correto; no caos de não
conferir, faz-se necessário uma terceira contagem por
outra equipe, diferente das que contaram
anteriormente.
– A tala identificadora do lote permanecerá afixada ao
material como prova de que ele foi contado. Esta poderá
ser retirada somente após o término do inventário
7. Inventário Físico – Preparação e
Planejamento para o Inventário
• Reconciliações e ajustes

– Os setores envolvidos nos controles de estoques


deverão providenciar justificativas para as
variações ocorridas entre o estoque contábil e o
inventariado.

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