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UNIDADE I....................................................................................................... 5
Introdução a Logística
UNIDADE II.................................................................................................... 30
Logística e Canal de Distribuição
UNIDADE III................................................................................................... 57
Logística Reversa e Sistemas de Informação
UNIDADE IV................................................................................................... 79
Cadeia Logística e Avaliação de Desempenho
UNIDADE I
Introdução a Logística
Professor Me. Antonio Carlos Lázaro Sanches
Plano de Estudo:
- Origem da Logística
- Evolução ao longo da história
- Conceito e importância
- Supply Chain Management
Objetivos da Aprendizagem:
- Conhecer a origem da Logística
- Compreender como a Logística evoluiu ao longo da história
- Conceituar a Logística e verificar sua importância no mundo moderno
- Entender o que é o supply Chain Management
5
INTRODUÇÃO
Caro (a) aluno (a), estamos prestes a conhecer a Logística Empresarial, algo ex-
traordinário que será capaz de nos fazer entender o que realmente é responsável pelo
produto certo, no lugar certo e na hora certa. Além deste entendimento, teremos a partir
deste conhecimento uma nova visão sobre os fatos dentro da ótica de movimentação, nos
dando condições de analisar, entender e melhorar o processo em termos de agilidade e
custos.
Abordaremos a origem da logística atribuída a atividades militares como forma de
organização de movimentação de tropas, suprimentos, medicamentos e estratégias de
guerra para surpreender e ter vantagem sobre o inimigo. Porém se atribuímos a sua origem
somente a atividade militar como explicar a construção de grandes monumentos históricos
como as Pirâmides do Egito.
Vários termos foram atribuídos à Logística com o passar do tempo. Alguns se desti-
navam a gestão dos suprimentos, a gestão da distribuição, a gestão do Marketing, e outros
ainda, a gestão de suprimentos. Todos buscando uma forma de melhorar o processo de
movimentação e a redução dos custos.
Toda essa evolução do processo logístico ao longo da história se deu com o enten-
dimento que o domínio e controle das etapas, que até então eram separadas e gerenciadas
de forma individualizadas, precisavam ser integrados em uma única atividade chamada de
SUPPLY CHAIN MANAGEMENT ou cadeia de suprimentos, ou seja, integrar fornecedores,
produção e distribuição com um único objetivo, satisfazer o cliente.
Desta forma nesta unidade teremos a oportunidade de entender o conceito e a im-
portância da Logística Empresarial como ferramenta de vantagem competitiva em relação
à concorrência, tendo em vista que, conhecer, planejar e gerenciar a cadeia de suprimentos
trará sempre uma integração como os fornecedores, uma melhor movimentação e uma
distribuição mais rápida, com redução de custos do produto, trazendo maior satisfação ao
cliente, personagem principal de todo o processo logístico das empresas.
A Logística, segundo Ballou (1993), esteve em estado de sono profundo até mea-
dos do século XX, por isso suas principais atividades ficaram distribuídas sob a respon-
sabilidade de outras áreas da organização: o transporte ficava sob a responsabilidade da
área de produção; os estoques eram agregados aos departamentos de marketing, finanças
e produção e o processamento de pedidos eram controlados pelos departamentos de
finanças e vendas. Porém, essa divisão resultava em sempre em conflito de objetivos e
responsabilidades.
Nesta época o ambiente organizacional era dominado pelo crescimento rápido e
dominante posição da indústria, resultado de uma demanda reprimida por anos de de-
pressão e pós-guerra. Desta forma havia uma grande tolerância, pois mudanças levariam
tempo e investimentos e a demanda exigia uma resposta rápida da indústria na oferta de
produtos (NOVAES, 2001).
Sendo assim, a Logística com o passar do tempo vai se desenvolvendo ao longo da
história, criando as quatro fases evolutivas da Logística.
• 1900 a 1930 – era da produção em massa: o foco era na divisão do trabalho, e
os produtos apresentavam pouca diferenciação.
• 1930 ao final da década de 1940 – era do marketing em massa: os produtos
já apresentavam algumas diversificação e customização e investimentos em
campanha de marketing.
O objetivo da Logística é prover ao cliente os serviços que ele espera, com a en-
trega do “produto certo, no lugar certo, no momento certo”. A satisfação do cliente faz parte
do objetivo da Logística. O processo é efetivado quando esse objetivo é alcançado. Para
equilíbrio das expectativas de níveis de serviço e os custos incorridos, a Logística tem a
necessidade de buscar estratégia, planejamentos e desenvolvimentos de sistemas que
assegurem que esses objetivos sejam atingidos (FARIA e COSTA, 2005).
Para que os materiais e produtos sejam movimentados de maneira oportuna, a
empresa tem custos, visando a agregar um valor (nível de serviço) que não existia e que
foi criado para o cliente. Isso é parte da missão da Logística que está relacionada à satisfa-
ção das necessidades dos clientes internos e externos, viabilizando operações relevantes
de Produção e Marketing, minimizando tempo e custos, dadas as condições de cada elo
da cadeia de suprimentos, tornando a Logística uma estratégica nas empresas (FARIA e
COSTA, 2005).
Para Novaes (2001), todos os elementos do processo logístico devem ter foco na
Com os conceitos apresentados até agora, podemos perceber que o valor entregue
aos clientes é resultado da sinergia entre os participantes de todo processo, levando em
conta o fluxo de informações, produtos, serviços, recursos financeiros e conhecimento.
Além disso, esse processo conecta a empresas aos fornecedores, distribuidores e clientes,
sendo necessário que todo esse processo seja alinhado e administrado desde o início ao
ponto final (PLATT, 2010).
Começamos a viver a era da otimização da cadeia de abastecimento aliada à
gestão de relacionamento com o cliente (CRM, que vem do inglês Customer Relationship
Managemente), e as empresas que não se atentarem a estas iniciativas terão muitas difi-
culdades para sobreviver no mercado (BERTAGLIA, 2016).
Grandes organizações procuram ter maior visibilidade e reduzir tempo e custo ao
longo da cadeia de abastecimento para obter resposta mais efetiva às necessidades do
consumidor. Por isso, novas medidas precisam ser empregadas para atender às expecta-
tivas dos clientes. Processos internos e externos devem ser amplamente estudados, visto
que cada passo dado no processo pode significar custo adicional ou atraso em potencial,
trazendo resultados que não agregam valor algum. Os canais de distribuição e os fornece-
dores precisam ser monitorados e medidas de desempenho devem ser implantadas para
o sucesso do processo como um todo, assim como medidas voltadas também para as
operações de manufatura. Porém, essas medidas citadas não podem ser realizadas de
forma isolada, mas integradas com os procedimentos financeiros, a gestão de clientes e os
processos internos da organização (BERTAGLIA, 2016).
Os autores Ching (1999), Ballou (2006) e Novaes (2001), citam seis grupos de
benefícios que são agregados às empresas com a implantação da Gestão da Cadeia de
Suprimentos.
• Redução de custos: o alinhamento dos planos estratégicos das organizações
envolvidas permite que os esforços sejam compartilhados buscando minimiza-
ção de custos de ser processos, algo que seria difícil se fosse feito de forma
isolada.
• Possibilidade de oferecer fornecimento global: a integração na cadeia, com
base na confiança, responsabilidade, riscos e recompensas traz segurança
para ampliar as operações em novas oportunidades.
• Agregar valor ao cliente: a cadeia gerenciada de forma coesa e integrada permi-
te oferecer garantias do produto e prazos de entregas acordados.
• Customização e velocidade do atendimento: a orientação pelo mercado pos-
sibilita à cadeia a flexibilidade para se ajustar às variações da demanda, se
adaptando rapidamente às exigências do cliente.
• Informações compartilhadas: a integração permite estabelecer um sistema que
a informação flua entre o cliente final e os demais integrantes da Cadeia, ace-
lerando as decisões e a velocidade de resposta às solicitações dos processos
e do mercado.
REFLITA
Tudo o que nos cerca, a roupa que estamos usando e todo nosso alimento provém de
uma ação logística, tudo estava a centenas de kilomentros de nós, muitas vezes em
outro países, e agora está tudo ao nosso alcance. Não eram neste mesmo formato
e nem tinham o mesmo toque ou o mesmo gosto, porém, após vários processos
de transformação estão agora ao nosso dispor, como isso pode ser possível? você
acredita em mágica? Eu acredito em logística.
Caro (a) aluno (a), aqui encerramos a primeira unidade, onde estudamos juntos so-
bre essa atividade espetacular que é a Logística, tivemos a oportunidade de conhecer sua
origem, remota da antiguidade como atividade, mas como conceito extremamente recente,
vinda da arte da guerra para se tornar uma ferramenta de gerenciamento importantíssima
para a sobrevivência das empresas no atual cenário mundial.
Podemos acompanhar seu desenvolvimento ao longo da história, buscando sempre
a redução de custos e qualidade de produto e processo, de fragmentada em seus processos
a uma atividade integrada nos dias atuais, entendemos também que o desenvolvimento da
Logística se deu mais intensamente, por fatores que levaram as empresas a enfrentar si-
tuações financeiras difíceis a nível mundial, ou seja, a atividade Logística se torna uma das
mais importantes no cenário mundial como fator de competitividade para que as empresas
se destacassem num mercado globalizado.
Como foi interessante conceituar a Logística, uma atividade completa, que planeja,
executa e controla o fluxo de todo o tipo de materiais e informações dentro da cadeia de
suprimentos, do ponto de origem até o ponto de destino, desta forma, ficou bem claro a
importância da Logística Empresarial no mundo moderno, uma atividade que se tornou o
diferencial competitivo num mercado extremamente concorrido, quem conseguir a melhor
integração dos seus processos terá um produto mais atrativo para ser ofertado ao consu-
midor final.
E por fim, começamos a entender o que é o SUPPLY CHAIN MANAGEMENT ou
cadeia de suprimentos, e que o controle desta cadeia é fundamental para o sucesso de
qualquer empresa na atualidade, pois a redução de custos, a exigência de novos produtos
e velocidade do atendimento do consumidor final depende totalmente da integração de
todas as etapas desta cadeia.
Bem vindo agora ao mundo da Logística, tenho certeza que sua visão de todas as
coisas será diferente agora, pois ao comprar um produto irá pensar em tudo o que esta
atrás para que esse produto estivesse disponível no ponto de venda.
LIVRO
Título: Logística Evolução na Administração – Desempenho e
Flexibilidade
Autor: Edelvino Razzolini Filho
Editora: Juruá
Sinopse: Este livro é o único no Brasil que apresenta um históri-
co da logística e de sua evolução, focalizando-a em um contexto
atual, explicitando as razões pelas quais ela tem sido um dos as-
suntos dominantes no universo empresarial. Estabelece um con-
ceito para Supply Chain Management, que é tema recorrente na
logística, embora nem sempre compreendido adequadamente.
Aborda-se também o nível de serviço ao cliente, a avaliação de
desempenho dos sistemas logísticos e a caracterização dos ser-
viços e seu significado para os processos de avaliação de desem-
penho. A obra também apresenta um tema extremamente atual e
relevante para as organizações do século XXI: a flexibilidade dos
sistemas logísticos.
O cenário competitivo e os estudos realizados apontam para uma
alternativa cada vez mais viável e desejável: a flexibilidade.
FILME
Título: Cavalo de Guerra
Ano: 2011
Sinopse: Em 1914, com a eclosão da Primeira Guerra Mundial,
Joey, um belo cavalo de pelo avermelhado e uma cruz branca na
fronte, é vendido para o Exército inglês e enviado para frentes de
batalha na França. Lá, o destemido cavalo enfrenta o inimigo e vê
de perto o horror das violentas batalhas. Mesmo em meio à deso-
lação das trincheiras, a coragem e a determinação de Joey sensi-
bilizam os soldados do front e ele consegue encontrar consolo e
esperança. Seu coração, contudo, sofre com a saudade que sente
do jovem Albert, que ele foi obrigado a abandonar... Será que ele
nunca mais voltará a ver seu verdadeiro dono e amigo?
https://youtu.be/83vDQmlxGCg
BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J.; COOPER, M. Bixby. Logística empresarial: o
processo de integração da cadeia de suprimentos. São Paulo: Atlas, 2007.
CHING, Yong Y. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada: supply chain. São
Paulo: Atlas, 1999.
FARIA, Ana Cristina de; COSTA, Maria de Fatima Gameiro da. Gestão de Custos Logísticos.
São Paulo: Atlas, 2005.
FLEURY, Paulo Fernado et al. (Orgs.). Logística empresarial: a perspectiva brasileira. São
Paulo;Atlas, 2000.
Plano de Estudo:
- Cadeia Logística
- Logística de Suprimentos
- Logística Interna
- Logística de Distribuição
- Canal de distribuição
Objetivos da Aprendizagem:
- Entender como se forma a Cadeia Logística
- Compreender a Logística de Suprimentos
- Compreender a Logística Interna
- Compreender a Logística de Distribuição
- Identificar a importância do canal de distribuição
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INTRODUÇÃO
Caro (a) aluno (a), a cadeia de suprimentos aqui estudada nos permitirá entender
que esta corrente formada ao longo de todo o segmento, quando bem integrada, oferece
um diferencial competitivo às empresas, fazendo com que elas se destaquem no mercado
globalizado. Bom, esta integração se dá pelos acordos comerciais e alinhamentos de inte-
resses e estratégias, passando a ser objetivo de toda a cadeia a satisfação plena do cliente
final.
Uma vez alinhado esse processo, para que ele aconteça de forma a garantir o
objetivo de toda a cadeia, surge a Logística, como forma de garantir que tudo se movimente
dentro desta cadeia, do ponto de origem até o ponto de destino, podendo ser materiais,
insumos, produtos em processo, produtos acabados e informações.
Essa é a finalidade da Logística suprir as necessidades dentro da cadeia de supri-
mentos, na hora certa, na quantidade certa, na qualidade certa, ao menor custo possível,
garantido o fluxo contínuo. A essa integração no Brasil se deu o nome de Cadeia Logística.
Convido você agora a se aprofundar nesse mundo da Logística e dar mais um
passo na busca de sua compreensão e no entendimento de sua abrangência.
Podemos dizer então que a Logística é a grande responsável por fazer algo chegar
ao lugar certo na hora certa, podendo ser informações, materiais ou até mesmo a movimen-
tação financeira, caracterizando assim o fluxo logístico dentro da cadeia de suprimentos,
conforme figura 04.
Segundo Novaes (2001), com o intuito de fazer com que o produto chegue até o
consumidor final, os canais de distribuição são caracterizados como: verticais, híbridos e
múltiplos.
A realidade da logística empresarial mostra que não existe o modelo certo, nada é
definitivo, porém somente um estudo mais aprofundado pode levar a otimização de como
chegar de forma mais eficiente ao cliente final.
Destacam-se também os vários tipos de canais de distribuição definidos por Seme-
nenik e Bamossy (2009, apud Oliveira, 2012):
Fabricante\Consumidor Final – É também conhecido como Canal Direto e não
há, neste caso, a presença de intermediários. Aqui, o fabricante assume todas as respon-
sabilidades pela qualidade na negociação. Por um lado, existe a vantagem de o fabricante
conhecer muito bem seu produto e ter absoluto controle sobre suas atividades de marketing.
Por outro lado, a desvantagem consiste em um custo maior por precisar contar com uma
SAIBA MAIS
Serviço em logística é aquilo que agrega valor ao produto, porém, somente agrega
valor se o produto estiver disponível ao usuário na hora e lugar onde é demandado.
Essa relação “utilidade de tempo e lugar” que faz com que o cliente perceba o nível de
serviço ofertado, porém, quanto mais serviços são ofertados ao consumidor, maiores
serão os custos, então encontrar o equilíbrio é o grande desafio (LAMBERT, STOCK
e VANTINE, 1998).
Fonte: www.antf.org.br/informacoes-gerais/
Caro (a) aluno (a), aqui encerramos a segunda unidade, como já avançamos no
entendimento da Cadeia Logística, partindo que esse termo surge de uma total integração
conhecida como Logística Integrada, que tem como finalidade garantir o fluxo contínuo den-
tro da cadeia de suprimentos, na busca de uma melhor eficiência a Logística Integrada se
divide em três áreas de atuação: Logística de Suprimentos, Logística Interna e Logística de
Distribuição. Com a formação da Cadeia Logística surgem alianças e parcerias, permitindo
trocas e compartilhamento de informações, que possibilitam planejamento e execução de
processos com maior rapidez e segurança, trazendo benefícios como redução de custos,
maior velocidade de atendimento dos pedidos, e oferta de níveis de serviços mais adequa-
dos às necessidades do cliente.
Dentro da administração da distribuição física, que gere todo o fluxo de pedido dos
clientes, encontramos a maior parte de custos logísticos, e apreendemos que o transporte
é o grande vilão em termos de custo. E que a escolha da modalidade de transportes pode
significar um diferencial de custos, porém, no Brasil temos várias limitações quanto à esco-
lha de modal pela indisponibilidade de modais, como o hidroviário e o ferroviário. Por fim,
conhecemos o canal de distribuição, que dentro da distribuição física, tem a finalidade de
fazer o produto chegar ao cliente final.
Em relação à escolha do melhor canal de distribuição quando feita com o auxilio da
ferramenta chamada Benchmarking, garante a melhor forma de como a empresa colocará
seu produto a disposição do cliente final, tendo sucesso e superando os seus concorrentes
diretos.
LIVRO
Título: Logística e Gerenciamento da cadeia de Suprimentos
Autor: Martin Christopher
Editora: Cengage Learning
Sinopse: Cada vez mais se compreende a importância da gestão
da cadeia de suprimentos excluindo o papel de ser apenas ex-
tensão da gestão da logística. O ambiente de negócios tornou-se
muito menos previsível, exigindo que as cadeias de suprimentos
sejam capazes de mudar rapidamente. Diante dessas premissas,
esta obra traz reflexões atualizadas sobre a nova gestão das
empresas baseada na demanda, anteriormente fundamentada em
previsões; traz a sustentabilidade na cadeia de suprimentos e a
cadeia de suprimentos do futuro, além de estudos de casos que
garantirão a lucratividade nos negócios e a vantagem competitiva.
As reflexões contidas nesta obra discutem um novo ambiente de
negócios e fazem dela referência para o gerenciamento na cadeia
de suprimentos.
FILME
Título: O Senhor das Armas
Ano: 2005
Sinopse: Yuri Orlov (Nicolas Cage) é um traficante de armas que
realiza negócios nos mais variados locais do planeta. Estando
constantemente em perigosas zonas de guerra, Yuri tenta sempre
se manter um passo a frente de Jack Valentine (Ethan Hawke), um
agente da Interpol, e também de seus concorrentes e até mesmo
clientes, entre os quais estão alguns dos mais famosos ditadores
do planeta.
BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J.; COOPER, M. Bixby. Logística empresarial: O
processo de integração da cadeia de suprimentos. São Paulo: Atlas, 2007.
FARIA, Ana Cristina de; COSTA, Maria de Fatima Gameiro da. Gestão de Custos Logísticos.
São Paulo: Atlas, 2005.
VIANA, João J. Administração de materiais: Um enfoque prático. São Paulo; Atlas, 2000.
Plano de Estudo:
- Logística Reversa
- Logística e Sistemas de Informação
Objetivos da Aprendizagem:
- Compreender a Logística Reversa
- Compreender como os Sistemas de Informação auxiliam na Logística
- Identificar possibilidade de ganho com o uso da informação
57
INTRODUÇÃO
Caro (a) aluno (a) a sustentabilidade nos move, hoje devido à escassez de recursos
da natureza, pois cada vez precisamos retirar mais da natureza e devolver o que sobra em
forma de resíduos, faz-se necessário, uma regulamentação de como e quem é responsável
pela retirada e pela devolução destes recursos. Para isso o Governo Federal criou a Lei
12.305/2010 que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos, obrigado as empresas
a criarem seus Programas de Gerenciamentos de Resíduos Sólidos, mencionando que
através da Logística Reversa, os fabricantes ficam responsáveis em destinar corretamente
os resíduos e os produtos que não mais tiverem utilização, pelo consumidor final, como o
caso de lâmpadas, óleos lubrificantes e baterias em geral. Temos até um selo chamado
de Logística Verde, para as empresas que seguem regras e normas de sustentabilidade.
Afinal a função da Logística Reversa é muito maior que simplesmente atender as leis e
normas, ela é um elo com o consumidor final dentro da cadeia logística, digo que é o canal
de comunicação direto como o consumidor final, que muitas vezes só a utiliza como forma
de devolver um produto com defeito. Com o advento do gerenciamento da informação
aliado a Logística Reversa, temos um grande potencial a ser explorado pela empresa, usar
esse canal de proximidade com o cliente final, é ter nas mãos dados deste cliente como
preferencias de produtos, hábitos e relacionamentos que podem gerar novos clientes em
potencial.
Foi a partir da década de 1980 que o tema, logística reversa, passou a ser mais
explorado em ambientes acadêmicos, meios empresariais e públicos. Em alguns relatos
históricos, é perceptível que no passado a sociedade já tinha preocupação com a preser-
vação ambiental, mas somente no século XIX o biólogo e zoólogo alemão Ernest Haeckel
utilizou o termo ecologia para se referir à ciência das relações entre as espécies vivas e o
ambientem em que vivem (PEREIRA et al., 2011).
Para o autor Stock (1998 apud Pereira et al., 2011) a logística reversa se refere
Muller (2007, apud Pereira et al., 2011), ainda diz que a Logística reversa pode
ser classificada apenas como uma versão contrária da Logística que conhecemos. Ela
utiliza os mesmos processos que o planejamento da logística convencional. Ambas tratam
de nível de serviço e estoque, armazenagem, transporte, fluxo de materiais e sistema de
informação.
A Logística reversa pode ser entendida como a área da logística empresarial que é
responsável pelo planejamento, operação e controle do fluxo e das informações logísticas
correspondentes, e pelo retorno dos bens de pós-vendas e de pós-consumo ao ciclo de
negócios ou produtivo, através dos canais de distribuição reversos, agregando valores de
diversas naturezas: econômico, prestação de serviços, ecológico, de imagem corporativa
etc. (IZIDORO, 2016).
O objetivo a logística reversa é tornar possível o retorno dos bens ou de seus mate-
riais que constituem o ciclo produtivo ou de negócios. A atividade agrega valor econômico,
de serviço, ecológico, legal e da localização praticamente de duas formas (IZIDORO, 2016).
• No planejamento das redes reversas e suas respectivas informações;
• Na operacionalização do fluxo, desde a coleta dos bens de pós-consumo ou de
pós-venda, através dos processamentos logísticos de consolidação, separação
e seleção, até a reintegração do ciclo.
A prática logística reversa não é uma novidade, exemplos como uso de sucata
na produção e reciclagem do vidro vêm sendo praticados há bastante tempo. Porém, é
perceptível que o escopo e a escala das atividades de reciclagem e a reaproveitamento de
produtos e embalagens têm aumento de forma considerável nos últimos anos. Podem ser
apontadas como causa desse aumentos: questões ambientais, concorrência e redução de
custo (FIGUEIREDO, FLEURY e WANKE, 2006).
• Questões ambientais: a legislação ambiental tem caminhado cada vez mais no
sentido de tornar as empresas responsáveis por todo o ciclo de vida de seus
produtos, ou seja, ser legalmente responsável pelo seu destino após a entrega
aos clientes e pelo impacto causado no meio ambiente.
• Concorrência: as empresas acreditam que os clientes valorizam empresas
Pode-se dizer que a logística reversa de pós-venda tem quatro objetivos, sendo
objetivo econômico, de competitividade, legal e logísticos (PEREIRA et al., 2011).
• Objetivo econômico: tem foco em efetuar a revalorização financeira do produ-
to de pós-venda, sendo possível somente se houver integração, agilidade e
conectividade logística. As possibilidades são revenda no mercado primário,
venda no mercado secundário, desmanche, remanufatura, reciclagem industrial
e disposição final.
• Objetivo de competitividade: o foco é revalorização mercadológica do produto,
sendo possível gerenciando o retorno de bens e a consecutiva redução reposi-
cionando também estoques excedentes do canal.
• Objetivo legal: foco no atendimento das diversas legislações ambientais, normas
de certificação, padronização e qualidade.
• Objetivos logísticos: identificação de bens e volumes destinados ao fluxo direto
e reverso dos bens. Deve ser considerado também a tecnologia de informação,
prestação e terceirização de serviços logísticos.
Existem alguns fatores que são considerados como críticos que contribuem posi-
tivamente para o desempenho do sistema de logística reversa: bons controles de entrada,
processos padronizados e mapeados, reduzido tempo de resposta de ciclo, sistemas de
informação acurados, rede logística planejada e relações colaborativas entre clientes e
fornecedores (FIGUEIREDO, FLEURY e WANKE, 2006).
• Bons controles de entrada: no início do processo é preciso identificar correta-
mente o estados dos materiais que retornam para que seja possível seguir o
fluxo reverso correto. A falta de bons controles de entrada dificultam o processo
subsequente gerando retrabalho.
• Reduzido tempo de resposta de ciclo: se refere ao tempo entre identificar a
necessidade da reciclagem, disposição ou retorno de produtos e seu processa-
mento. Quando o tempo de resposta é longo, adicionam-se custos desnecessá-
rios por atrasar a geração de caixa e ocupam espaço.
• Sistemas de informação acurados: é necessário que se tenha sistemas de
informação que tragam capacidade de rastrear os retornos, medir o tempo
de resposta, medir desempenho dos fornecedores, dessa forma, melhora-se
o desempenho e identificação dos abusos dos consumidores no retorno dos
produtos. Construir ou adquirir sistemas de informação é um grande desafio.
• Rede logística planejada: é necessário que se tenha um processo logístico
reverso que tenha infraestrutura adequada para lidar com os fluxos de entrada
de materiais usados e fluxos de saída de materiais processados.
• Relações colaborativas entre cliente e fornecedores: no fluxo reverso em que
ocorrem devoluções causadas por produtos danificados, aparecem questões
com relação ao nível de confiança entre as parte envolvidas, é muito comum
existir conflitos quando se trata da interpretação de quem é a responsabilidade
sobre os danos causados ao produto.
As atividades da logística reversa são muito pouco previsíveis, seu nível de tran-
sações é bem maior ao longo do retorno quando comparamos à logística direta. Alguns
levantamentos dizem o número de transações logística no retorno de produtos é de cinco
a dez vezes maior do que os relativos envios ao mercado, custando de três a cinco vezes
mais. Os custos que incidem nas atividades de retorno são classificada em três categorias
(IZIDORO, 2016):
• Custos logísticos operacionais: são custos de transportes, armazenagem, con-
solidação de sistemas de informação ligados ao canal reverso.
• Custos de gestão da logística reversa: utilização de diversos indicadores de
custos, que variam de empresa para empresa, como custos controláveis, metas
e melhorias.
• Custos intangíveis: custos que são relacionados à riscos que envolvem a marca,
imagem corporativa e reputação da empresa junto à sociedade.
Em geral, a logística reversa ainda é uma área que não é considerada de alta prio-
ridade. Porém, com a pressão externa, maior rigor na legislação ambiental, a necessidade
da redução de custos e a necessidade de ofertar mais serviços, através de políticas de
devolução mais proativas, tem feito com que mais empresas aderissem à logística reversa.
Com essa tendência, o aumento de fluxo reverso é esperado, juntamente com a elevação
do seu custo, e por isso serão necessários aumento nos esforços para que se aumente
a eficiência, com iniciativas de melhoras na estruturação de projetos de logística reversa.
Deve-se aplicar os mesmos conceitos de planejamento que existe no fluxo logístico direto,
como estudos de localização de instalações e aplicações de sistemas de apoio à decisão
(FIGUEIREDO, FLEURY e WANKE, 2006).
As empresas têm buscado cada vez mais a criação de flexibilidade para a entrega
de produtos ou serviço a um custo mais baixo e mais competitivo e cada vez mais isso é
presente na cadeia de demanda, que é onde se conectam os clientes, fabricantes e seus
respetivos fornecedores. A evolução na forma de processo e estratégias, combinadas ao
poder da internet, tem levado as organizações para novos modelos de negócios, deixando
de olhar para a cadeia interna e buscando novos conceitos e quebras de paradigmas (IZI-
DORO, 2015).
A seguir, vamos apresentar alguns conceitos aplicados aos processos organizacio-
nais que recebem grande suporte da tecnologia. Porém, é preciso levar em consideração
que nenhuma tecnologia é suficiente sozinha.
REFLITA
Você já pensou como o SAC – Serviço de Atendimento ao Cliente pode ser uma
ferramenta de retroalimentação de todo o processo logístico da empresa, como a
informação passada pelo cliente, quando bem gerenciada, pode melhorar o produto,
o processo e a logística, e isso pode criar um valor agregado ao produto propor-
cionando uma grande satisfação á outros clientes. Será que o SAC faz parte da
Logística Reversa?
Caro (a) aluno (a), encerramos aqui a terceira unidade, falamos da Logística Re-
versa e da importância da informação como ferramenta de melhorias de produtos, serviços
e processos. Num cenário onde tudo respira tecnologia, onde ouvimos 4.0 em tudo, ou
seja, essa revolução causada pelo avanço do gerenciamento da informação, onde se dará
bem quem conseguir assimilar de melhor forma os conjuntos de dados e transforma-los em
informações úteis para as tomadas de decisões, Num mundo onde a proximidade se faz
necessária, mas não de maneira física, e sim de maneira tecnológica, onde a internet é rede
que conecta tudo e todos, está ao alcance da mão se tornou necessário para sobreviver no
mercado competitivo.
A Logística Reversa é maneira mais rápida de um cliente sentir como ele é impor-
tante para a empresa, como a sua informação é importante para a melhoria dos produtos
e como através de um serviço chamado SAC ele esta integrado ao processo produtivo e
logístico daquela empresa. Veja quando a empresa atende a uma reclamação de um clien-
te e utiliza esta informação, desde que seja procedente, pode além de satisfazer aquele
cliente, corrigir algum problema de projeto e até mesmo de logística de distribuição daquele
produto.
Bom, avançamos um pouco mais nesta aventura de conhecer a Logística Empre-
sarial e como a integração da informação, pode fazer dela um grande diferencial na busca
da satisfação do cliente final.
LIVRO
Título: Logística Reversa e Sustentabilidade
Autor: André Luiz Pereira; Cláudio Bruzzi Boechat; Hugo
Ferreira Braga Tadeu; Jersone Tasso Moreira Silva e Paulo
Március Silva Campos
Editora: Cengage Learning
Sinopse: O tema logística reversa e sustentabilidade normalmente
está associado às funções de pós-venda e pós-consumo. Logo,
esta área do conhecimento está associada a temas já conhecidos
pelo público-alvo desta obra. No entanto, o objetivo deste livro é
apresentar a logística reversa, alinhando o seu conteúdo à sus-
tentabilidade e ao controle de resíduos nas organizações. Além
disso, propõe pensar e expor os conhecimentos sobre a logística
reversa e sustentabilidade de forma inovadora, com a adoção de
novos conceitos e instigando os leitores a gerir as organizações
em geral, em busca dos melhores resultados e benefícios para a
sociedade.
FILME
http://www.senaiempresa.ms.senai.br/logistica-reversa/
Título: Logística Reversa
Ano: 2016
Sinopse: A Política Nacional de Resíduos Sólidos reúne o
conjunto de princípios, objetivos, instrumentos, diretrizes,
metas e ações adotado pelo Governo Federal, isoladamente
ou em regime de cooperação com Estados, Distrito Federal,
Municípios ou particulares, com vistas à gestão integrada e ao
gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos.
A Logística Reversa e a Responsabilidade Compartilhada são
instrumentos de desenvolvimento econômico e social que deverão
ser implementados pelos fabricantes, importadores, distribuidores,
comerciantes, consumidores, titulares dos serviços públicos de
limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos e Governo.
PEREIRA, André; BOECHAT Claudio Bruzzi; TADEU, Hugo Ferreira Braga; SILVA, Jersone
Tasso Moreira; CAMPOS Paulo Marcius Silva. Logística Reversa e sustentabilidade.
1.ed: Cencage Learning, 2011.
FIGUEIREDO, Kleber Fossati; FLEURY, Paulo Fernando; WANKE, Peter. Logistica e Ge-
renciamento da Cadeia de Suprimentos. 1.ed: Altas, 2006.
Plano de Estudo:
- Aspectos Teóricos da Avaliação de Desempenho da Cadeia Logística
- Metodologia para avaliação de desempenho logístico
Objetivos da Aprendizagem:
- Compreender a importância da mensuração logística
- Entender como se forma um sistema ideal de mensuração de desempenho
- Como medir níveis de mensuração e fluxo de informações
- Apreender como se estrutura e quais são os relatórios mais usados num sistema de con-
trole logístico.
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INTRODUÇÃO
Caro (a) aluno (a) o processo de mensurar o desempenho abrange duas tarefas, a
de avaliar e controlar, ou seja, avaliar a aplicação do recurso e controlar os resultados desta
aplicação. Quando falamos de cadeia logística, e da sua evolução como o desenvolvimento
da administração moderna das empresas, vimos que essa atividade passou a ser funda-
mental para o desempenho do negócio, permitindo um diferencial na criação e manutenção
de vantagem competitiva no mercado. Os objetivos fundamentais do controle da cadeia
logística é monitorar o desempenho em relação a planos operacionais, e assim identificar
oportunidades que possam aumentar a eficiência e a eficácia, mesmo que historicamente
o desempenho da atividade logística esteve sempre voltado para o desempenho funcional.
É notório que a mensuração destas atividades funcionais da logística sejam usadas para
a melhoria do processo, permitindo assim que as empresas de destaquem no ambiente
competitivo atual.
Avaliar o desempenho logístico é muito mais do que se restringir em garantir o “pe-
dido perfeito”, as práticas internas de atender integralmente as quantidades pedidas pelo
cliente, envolvem custos totais para essa atividade e níveis de clientes atendidos, desta
forma. Do lado externo temos como características de medida de desempenho a percepção
do cliente, que analisa os serviços do ponto de vista dele e não da empresa e o uso do
benchmarking das melhores práticas, garantindo que o desempenho seja comparado com
empresas de porte equivalente.
Para se ter uma maior eficácia e desempenho de toda a cadeia logística, é preciso
possuir medidas que sejam de uma perspectiva integrada. Esta perspectiva precisa ser
compatível com as funções da empresa e as empresas do canal. Se essas medidas não
forem integradas, a definição que o fabricante dá ao serviço prestado corre o risco de ser
bem diferente das definições do atacadista. Por exemplo, o fabricante pode avaliar a dispo-
nibilidade de serviço como a capacidade de expedir no momento do pedido, já o atacadista
pode avaliar o serviço como a capacidade de expedir no momento prometido. Ou seja, o
fabricante se classifica por sua capacidade de expedição de acordo com as demanda do
cliente, e o atacadista pode estender a data prometida, casa não haja estoque disponível
(BOWERSOX e CLOSS, 2001).
Para que fosse possível o desenvolvimento de medidas integradas, várias empre-
sas, universidades e consultores propuseram uma estrutura comum, onde se incorporam
quatro tipos de medidas e o monitoramento de resultados e diagnósticos. Os tipos de
medidas mostram as dimensões desempenho que precisam ser monitoradas para um
gerenciamento eficaz. Os tipos específicos são qualidade ou satisfação do cliente, tempo,
custos e ativos (BOWERSOX e CLOSS, 2001).
• Qualidade ou satisfação do cliente: essas medidas medem a capacidade da
empresa em satisfazer totalmente o cliente e inclui o atendimento perfeito do
pedido, satisfação do cliente e qualidade do produto. Essa satisfação do cliente
é mensurada através de opinião do cliente relativa ao tempo do pedido, atendi-
mento aos componentes do pedido e a capacidade da empresa em responder
seus questionamentos.
• Tempo: medem a capacidade da empresa nas respostas às demandas dos
clientes, incluindo o tempo desde a autorização da compra pelo cliente até a
Para se ter um sistema de controle logístico eficaz, é preciso que se tenha infor-
mações precisas, relevantes e atualizadas. As fontes dessas informações são auditorias e
relatórios de atividades logísticas (BALLOU, 2006).
2.1 – AUDITORIAS
Existem vários relatórios que são gerados ao longo do processo normal das opera-
ções de negócio, e vários deles estão disponíveis para o operador logístico, viabilizando o
controle pleno da função logística. Para estrutura de relatórios temos: relatórios de status,
relatórios de tendências e relatório Ad Hoc. Relatórios de status são mais utilizados na área
de estoques, pois controla vários itens em mais de um local de armazenagem. Esse tipo
de relatório pode ser desenvolvido para todos os centros de atividades logísticas, sendo
de unidades individuais ou de controle de transações ou ainda de natureza financeira. Os
relatórios de tendências tem um conteúdo mais seletivo que os relatórios de status e são
utilizados por gerentes de departamento para avaliar a situação de todo o estoque. Já os
relatórios Ad Hoc, são desenvolvidos para fornecer dados sobre áreas de desempenho
específicas (BOWERSOX e CLOSS, 2001).
Ballou (2006) diz que são três os relatórios fundamentais de mensuração: demons-
tração de custo-serviço, relatório da produtividade e gráfico de desempenho.
REFLITA
O profissional de logística deve agir para a criação de valor, seja na visão dos clien-
tes, seja na visão daquele que oferece o bem, o que significa que é preciso trabalhar
com uma visão de valor para toda a cadeia logística. A agregação de valor deve ser
uma constante tanto para quem produz ou quem consume o produto, o consumidor
final precisa identificar que todos os esforços da cadeia logística teve um único sen-
tido, a sua satisfação, e para isso é importante que ele consiga perceber esse valor
agregado no produto adquirido e identificar quais os níveis de serviço que foram
oferecidos a ele.
nada empresa, além de ser um importante aliado para vencer a concorrência, uma
de grande intensidade, que requer bastante tempo e disciplina. Pode ser aplicado a
ou organização.
vez que não precisa ter custos com pesquisas externas, e é um processo mais fácil
de ser executado.
junho de 2019.
LIVRO
Título: Auditoria Logísitca
Autor: Darli Rodrigues Vieira e Michel Roux
Editora: Elsevier
Sinopse: A auditoria logística analisa e efetua o controle do pla-
nejamento e da execução de operações logísticas. É uma forma
eficaz de monitorar e garantir a entrega de pacotes de valor na
realização de operações. Este livro propõe uma abordagem de fácil
compreensão e uso da auditoria logística nas empresas de forma
prática. Hoje, no Brasil, quando as empresas desejam analisar a
pertinência de terceirizar ou internalizar suas operações, quando
necessitam qualificar e avaliar seus fornecedores, quando nego-
ciam complexos processos de compras de importados ou quando
simulam mudança de fluxos de informações e de materiais, a
passagem por um processo de auditoria logística é inquestionável
para garantir melhores resultados nas decisões empresariais. É
uma obra essencial para cursos de graduação e pós-graduação
em Administração e Engenharia de Produção, sendo indicado
para as disciplinas de Auditoria Logística, Auditoria da Qualidade,
Estratégia e Gestão do Supply Chain e Logística de Suprimentos,
Logística de Distribuição, Administração de Materiais e Adminis-
tração de Produção e Operações. Além disso, é leitura obrigatória
para profissionais das áreas de Logística & Supply Chain e Ope-
rações, bem como leitura complementar para a área de Projetos
Industriais.
Vídeo
https://pt.coursera.org/lecture/conceitos-basicos-logistica/avaliacao-de-desempenho-
-DXh32
FARIA, Ana Cristina de; COSTA, Maria de Fatima Gameiro da. Gestão de Custos Logísticos.
São Paulo: Atlas, 2005.
GATTORNA, John. Living Supply: alinhamento dinâmico de cadeias de valor. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2009. Disponível em: https://bv4.digitalpages.com.br
HIJJAR, Maria Fernanda; GERVÁSIO, Marina Helena; FIGUEIREDO, Kleber Fossatti. Men-
suração de desempenho logístico e o modelo World Class Logistics – parte 1. Disponível
em: <http://www.centrodelogistica.org/new/fr-mensuracao_desempenho_1.htm>. Acesso
em: 13 jun. 2019.
IZIDORA, Cleyton (Org.). Logística reversa. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
Disponível em: https://bv4.digitalpages.com.br
MORAIS, Roberto Ramos de. Logística empresarial. Curitiba: InterSaberes, 2015. Dispo-
nível em: https://bv4.digitalpages.com.br
VITORINO, Carlos Márcio. Logística. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012. Disponível
em: https://bv4.digitalpages.com.br
Prezado(a) aluno(a),