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APRENDIZAGEM EM FOCO
SISTEMAS DE TRANSPORTES
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Autoria: Leonardo Hotta
Leitura crítica: Bruna Pizzol
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variável no tempo e no espaço. Se mal dimensionada, os sistemas
podem acabar com congestionamentos e lotações, problemas que
as pessoas acabam por enfrentar diariamente nas grandes cidades.
INTRODUÇÃO
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TEMA 1
Componentes de um sistema
de transporte
______________________________________________________________
Autoria: Leonardo Hotta
Leitura crítica: Bruna Pizzol
DIRETO AO PONTO
• Recursos humanos.
• Normas operacionais.
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e local. Esses sistemas podem se subdividir em outros níveis, mas,
basicamente, guardam as seguintes características:
Referências
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Pesquisas Rodoviárias. Manual de projeto geométrico de rodovias rurais
- Publicação IPR 706. Brasília: DNIT, 1999. Disponível em: https://www.gov.
br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea-de-manuais/
vigentes/740_manual_projetos_geometricos_travessias_urbanas.pdf. Acesso
em: 9 abril 2021.
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para áreas metropolitanas, que deve ser integrado com os planos de
mobilidade urbana dos municípios que a constituem.
Referências:
TEORIA EM PRÁTICA
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Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor,
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de
aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
Indicação 1
Indicação 2
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Para realizar a leitura, acesse a plataforma nossa Biblioteca Virtual e
busque pelo título da obra na base de dados Scielo. PEREIRA, M. F. V.
Redes, sistemas de transportes e as novas dinâmicas do território no
período atual: notas sobre o caso brasileiro. Soc. nat. , v. 21, n. 1, p.
121-129. Uberlândia, 2009.
QUIZ
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c. O uso de ônibus deve ser desestimulado, pois, por ser um
veículo grande, emite muito mais poluente por passageiro
transportado que um automóvel.
d. O uso de motocicletas deve ser estimulado, pois além de
ocupar um espaço menor, é mais seguro que outras opções.
e. O uso de ônibus promove a racionalização do espaço viário,
acarretando um custo menor para sociedade.
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GABARITO
Questão 1 - Resposta E
Resolução: O transporte coletivo, que inclui o ônibus,
transporta mais passageiros a um custo e emissão de poluentes
menores.
O automóvel, além de oferecer as vantagens listadas no
enunciado, também não tem nenhum custo para o governo,
pois todos os gastos são suportados pelo proprietário:
alaternativa incorreta, pois ignora o custo do governo em
construção, operação e manutenção de infraestrutura viária.
O automóvel deve ser valorizado, pois gera lucro ao governo
que recolhe o Imposto sobre Propriedade de Veículos
Automotores (IPVA): é uma alternativa –incorreta, pois impostos
não existem para gerar lucro, mas para suportar os gastos do
governo, e o IPVA não é um imposto vinculado à manutenção
da infraestrutura viária.
O uso de ônibus deve ser desestimulado, pois por ser um
veículo grande, emite muito mais poluente por passageiro
transportado que um automóvel: alternativa incorreta, pois o
transporte coletivo, que inclui ô ônibus, emite menos poluente
por passageiro transportado que o transporte individual.
O uso de motocicletas deve ser estimulado, pois além de
ocupar um espaço menor, é mais seguro que outras opções:
alternativa incorreta, pois a motocicleta é a opção para
deslocamento com maior mortalidade.
Questão 2 - Resposta B
Resolução: A mobilidade e acessibilidade da via dizem respeito
às suas características físicas, enquanto o congestionamento
depende do fluxo de veículos e da capacidade da via.
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A afirmação está correta, pois se a via não permite o
deslocamento e aproximação dos veículos significa que não
possui as duas qualidades: alternativa incorreta, pois a mobilidade
e acessibilidade citadas se referem aos veículos.
A afirmação está parcialmente correta, pois o congestionamento
existe porque a via não possui acessibilidade: alternativa incorreta,
pois o congestionamento depende do fluxo de veículos e da
capacidade da via.
A afirmação está incorreta, pois o congestionamento é a dimensão
inversa à mobilidade: alternativa incorreta, pois é a acessibilidade
que é qualidade inversamente proporcional à mobilidade.
A afirmação está parcialmente correta, pois a via não permite
deslocamento, mas, em qualquer ponto, é possível sair da via:
alternativa incorreta, pois é o congestionamento que não permite
o deslocamento.
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TEMA 2
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• Aceleração e frenagem: fundamentais para fluidez e segurança
na via, e ação das forças sobre os veículos em curvas.
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• Velocidade: determinada em função da classe de projeto e do
ambiente no qual a via está inserida.
Referências:
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o transporte coletivo. Destacam-se as cidades de: São Paulo, com
500 km; Fortaleza, com 91 km; e Recife, com 63 km.
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• Com ônibus mais ágil, há redução do consumo de combustível
e, consequentemente, da emissão de poluentes, ou seja, há
um benefício ambiental que pode ser estimado.
Referências:
TEORIA EM PRÁTICA
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meios de transporte podem ser concorrentes e/ou complementares.
A seguir serão apresentados valores comparativos:
Espaço
Espaço total Velocidade
Meio Lotação relativo por
por veículo média
passageiro
52,5 m2 / 80
Faixa exclusiva 80 pass./ 15 m/faixa (3,5
pass. = 0,66 m2 15 km/h
ônibus. veíc. m) = 52,5 m2
/ pass.
15,0 m2 / 1,5
1,5 pass./ 5 m/faixa (3,0
Automóvel. pass. = 10 m2 / 20 km/h
veíc. m) = 15,0 m2
pass.
2,4 m2 / 1
2 m/faixa (1,2
Bicicleta. 1 pass./veíc. pass. = 2,4 m2 7,5 km/h
m) = 2,4 m2
/ pass.
1,0 m2 / 1
1 m / faixa (1,0
À pé. 1 pass. pass. = 1,0 m2 3,0 km/h
m) = 1,0 m2
/ pass.
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LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
Indicação 1
Indicação 2
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Para realizar a leitura, acesse a nossa Biblioteca Virtual e busque
pelo título da obra.
QUIZ
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b. A implantação de faixa exclusiva de ônibus pode prejudicar o
comércio devido à restrição de estacionamento ou dificuldade
de acesso.
c. Para a implantação de faixa exclusiva de ônibus, é necessária
a segregação da faixa à esquerda ou junto ao canteiro central
da via.
d. A supressão de faixa de rolamento de outros veículos para
implantação e faixa exclusiva de ônibus não tem impacto na
quantidade de veículos que passam na via.
e. Com aumento da velocidade dos ônibus, a tendência é que
haja aumento de velocidade dos demais veículos que não
precisam aguardar mais tráfego do ônibus.
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e. A travessia em rodovias de pedestres e ciclistas é a principal
causa de acidentes fatais neste conjunto de vias e podem ser
creditados à imprudência destes usuários.
GABARITO
Questão 1 - Resposta B
Resolução: Um dos principais argumentos para que não haja
a implantação das faixas exclusivas é que, em muitos casos, é
necessária a proibição do estacionamento dos veículos, mesmo
em horário parcial, o que diminui a visibilidade do comércio e
a dificuldade de acesso às lojas que possuem estacionamento,
havendo a necessidade de que os motoristas aguardem uma
brecha entre os ônibus para poderem adentrar ao lote.
As faixas exclusivas não restringem acesso aos lotes lindeiros.
A segregação à esquerda ou junto ao canteiro central é
característica dos corredores de ônibus.
A supressão de faixa de rolamento para os demais veículos
diminui a capacidade da via, pois os ônibus operam numa
frequência menor.
A implantação de faixa exclusiva de ônibus suprime uma faixa
de rolamento, portanto, diminui o espaço de circulação dos
demais veículos que tendem a ter uma velocidade menor,
mesmo que haja fuga para outras vias.
Questão 2 - Resposta D
Resolução: A concepção usual de rodovia ignorava a
possibilidade de erro do usuário, seja por desconhecimento,
imperícia, omissão ou limitações. Na medida em que o estudo
do comportamento do usuário na rodovia, seja como condutor
ou como pedestre, avançou, houve incorporação de conceitos
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da possibilidade de falha do usuário e estudos de medidas que
devem ser implantadas para mitigar essas falhas.
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TEMA 3
Modelos de demanda
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Autoria: Leonardo Hotta
Leitura crítica: Bruna Pizzol
DIRETO AO PONTO
Referências:
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Este último plano iniciou em 2014 e tem se atualizado, anualmente,
com a coleta dos dados. Além disso, houve a incorporação
de pesquisa origem e destino das cargas, que possibilitou a
desagregação dos dados de viagens, fornecendo maior gama de
informações, fundamentais para a tomada de decisão.
Referências:
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BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.
Plano Nacional de Contagem de Tráfego. Brasília, 2017. Disponível
em: http://servicos.dnit.gov.br/dadospnct/Inicio. Acesso em: 9 abril
2021.
TEORIA EM PRÁTICA
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LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
Indicação 1
Indicação 2
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QUIZ
2. Complete as lacunas:
Para levantamento de dados de demanda em áreas urbanas,
podem ser realizadas pesquisas como entrevistas, que podem
ser realizadas no domicílio, _________ ou na via; ou por meio
de identificação dos deslocamentos de usuários de transporte
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coletivo. A entrevista que é feita na via deve ser rápida, pois
a demora pode inibir a participação de maior quantidade de
usuários. A entrevista que é feita _________ pode ter maior
abrangência, pois permite determinar a origem e destino, o
motivo, perfil socioeconômico, além de contemplar pessoas
que _________, diferente da entrevista _________. identificação
dos deslocamentos dos passageiros de transporte coletivo,
é necessário que cada passageiro _________ local de
desembarque.
GABARITO
Questão 1 - Resposta C
Resolução: Volume Horário de Projeto (VHP) é obtido após
análise do tráfego ao longo do ano, no qual se escolhe a
enésima hora (geralmente a 50ª) para ser o VHP. O FHP é
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determinado na contagem volumétrica, em conjunto com o
volume da hora pico.
Alternativa a): FHP depende do volume da hora pico.
Alternativa b): FHP é determinado em contagem para
determinação do volume da hora pico.
Alternativa d): VHP é determinado por meio de pesquisa de
contagem volumétrica.
Alternativa e): VHP só pode ser obtido por meio de contagem
e os manuais recomendam valores do fator K usado para
determinar VHP.
Questão 2 - Resposta E
Resolução: As entrevistas que são feitas no domicílio são
mais abrangentes, portanto, mais demoradas, ao contrário
da entrevista feita na via, que são mais breves e com menor
quantidade de informações. A pesquisa feita por meio de
entrevistas no local de trabalho pode ser feita em menor
tempo, mas tem menor alcance de público entrevistado. Não
se conduz entrevistas em veículos de transporte coletivo,
pois atrapalha a dinâmica do transporte, prejudicando
a funcionalidade do transporte. No transporte coletivo,
usualmente, é feita pesquisa que identifica os locais de
embarque e desembarque dos passageiros por meio de
cartões.
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TEMA 4
Economia em transportes:
avaliação e custos
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Autoria: Leonardo Hotta
Leitura crítica: Bruna Pizzol
DIRETO AO PONTO
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Figura 1 – Modelo racional de tomada de decisão
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Essas variáveis podem ser monetizadas e, a partir dessa etapa, as
variáveis monetárias recebem uma taxa de desconto (juros ou Taxa
Interna de Retorno – TIR) e se comparam os custos e benefícios da
alternativa ou do projeto. Eventualmente, no caso em que não seja
possível monetizar todas as variáveis ou atributos, pode-se avaliar a
efetividade das alternativas frente aos seus custos.
Referências:
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PARA SABER MAIS
Ainda que parte da receita possa ser usada para financiar os modos
de transporte, coletivo ou ativo, em um primeiro momento, os
usuários que deixarem o veículo em casa pressionarão ainda mais o
transporte coletivo, que já se encontra saturado em grande parte de
nossas cidades.
Referências:
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TEORIA EM PRÁTICA
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LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
Indicação 1
Indicação 2
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HERNÁNDEZ, L. et al. Apoio à decisão multicritério na priorização de
rotas para o transporte urbano. Revista Produção On-line, v. 20, n.
2, p. 398-421. Florianópolis, 2020.
QUIZ
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d. A possível migração do transporte individual para transporte
coletivo, por conta da implantação de pedágio urbano,
apresenta apenas aspectos positivos.
e. O custo de implantação de uma solução para um problema
de transporte deve ser independente da demanda e oferta de
transporte.
GABARITO
Questão 1 - Resposta C
Resolução: A alternativa c está correta, pois os
congestionamentos e superlotações são sintomas da oferta
insuficiente frente à demanda.
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A alternativa a está incorreta, pois, neste caso, não se trata
de bem e sim de um serviço cuja curva é inversamente
proporcional à demanda.
A alternativa b está incorreta, pois o aumento de intervalo entre
passagens de veículos resultará na diminuição da oferta de
transporte.
A alternativa d está incorreta, pois a migração do transporte
individual pressionará ainda mais o transporte coletivo
superlotado.
A alternativa e está incorreta, pois o custo de implantação
também é um atributo a ser considerado na avaliação de
alternativas.
Questão 2 - Resposta B
Resolução: A avaliação monetária utiliza a quantificação de
custos e benefícios. A avaliação multicritério parte da seleção
de atributos relevantes para a avaliação e, caso haja atributos
em excesso, corre-se o risco de haver inconsistências na
comparação entre atributos, além de tornar o processo mais
complexo e moroso.
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BONS ESTUDOS!