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Manaus-AM
2020.2
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Manaus-AM
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INTRODUÇÃO
Hoje, quem usa o transporte coletivo ou quem dirige um carro nas grandes
cidades, pode comprovar que o trânsito se torna a cada dia mais difícil, isto se deve
ao fato do crescente número de veículos nas vias, favorecido pela facilidade de
aquisição de um automóvel. Assim também o comportamento dos motoristas que
quando em contato com o ambiente do trânsito potencializa os fatores de estresse
associados às questões de ordem pessoal, os quais são geradores de
comportamentos inadequados no trânsito.
Segundo ARAÚJO:
1
ARAÚJO, Maria do Socorro Clementino de. Saúde mental e trabalho: estratégias dos motoristas de
ônibus frente à insegurança. Dissertação (Mestrado) – UFPb. João Pessoa, 2008. Disponível em:
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/tede/6943/1/arquivototal.pdf. Acesso em: 25/08/2020.
5
2
MOURA NETO, A. B.; SILVA, M. C. Diagnóstico das condições de trabalho, saúde e indicadores do
estilo de vida de trabalhadores do transporte coletivo da cidade de Pelotas/RS. Revista Brasileira de
Atividade Física e Saúde, 2012. 17(5).
6
3
TAVARES, Flávia de Andrade. Estresse em motoristas de transporte coletivo urbano por ônibus.
Instituto de Psicologia, Universidade Federal de Uberlândia: 2010. Disponível em:
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/17095/1/Diss%20Flavia.pdf. Acesso em: 25/08/2020.
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Segundo os mesmos autores, outro fator que afeta a saúde dos condutores é
a violência. Esse risco é aumentado para os motoristas, devido ao contato direto
com os usuários. O ônibus de transporte coletivo é um potencial ambiente para a
disseminação da violência, resultando em aspectos negativos, causando
desconforto, insatisfação e sofrimento no trabalho.
4
OLIVEIRA, A. C. & PINHEIRO, J. Q. (2007). Indicadores psicossociais relacionados a acidentes de
trânsito envolvendo motoristas de ônibus. Psicologia em Estudo, 12(1), 171-178.
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Uma das categorias que mais sofre com esse tipo de doença do trabalho é a
dos motoristas de transporte coletivo. São recorrentes as notícias e casos de
trabalhadores que vivenciam situações de medo e terror, quando os veículos são
alvos de assaltos violentos, inclusive com tiroteios, agressões e pessoas feridas.
São traumas que podem gerar sequelas futuras nos trabalhadores. Esses
trabalhadores estão desenvolvendo doenças psíquicas, pois além da sobrecarga
laboral, com jornadas longas, pressão dos patrões e prazos apertados, estão
expostos à violência urbana, que acomete os motoristas diariamente. Nos casos de
ocorrências graves de violência, como assaltos a mão armada, são comuns
diagnósticos de estresse pós-traumático, depressão e transtorno do pânico.
Segundo BATTISTON:
5
FETROPAR. Motoristas do transporte coletivo adoecem e sofrem cada vez mais com transtornos
mentais. SINTTROL, 2018. Disponível em: https://fetropar.org.br/motoristas-do-transporte-coletivo-
adoecem-e-sofrem-cada-vez-mais-com-transtornos-mentais. Acesso em: 21/09/2020.
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BATTISTON, Márcia; CRUZ, Roberto Moraes; HOFFMANN, Maria Helena. Condições de trabalho e
saúde de motoristas de transporte coletivo urbano. Estud. psicol.(Natal) v.11 n.3 Natal, 2006.
Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-294X200600030 0011. Acesso em: 21/09/2020.
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CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIAS
FONTES ONLINE