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TRÂNSITO
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NOSSA HISTÓRIA
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SUMÁRIO
NOSSA HISTÓRIA ..................................................................................................... 2
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 38
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MOBILIDADE URBANA
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engarrafamentos e ter uma fluidez aceitável de veículos nas vias urbanas, esses
privilégios buscam reviver e dar um ar mais humano aos espaços urbanos.
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Por outro lado, foi em 1966 que se criou o antigo e revogado Código Nacional
de Trânsito, o qual continha 130 (cento e trinta) artigos, Lei número 5.108 (BRASIL,
1966). Este código produziu seus efeitos por 31 (trinta e um) anos, ou seja, até o ano
de 1997 quando se promulgou o Código de Trânsito Brasileiro (BRASIL, 1997) que é
o código atualmente em vigor. Instituído pela Lei número 9.503 (BRASIL, 1997)
publicada no vigésimo terceiro dia do mês de setembro, no ano de 1997, tal lei entrou
em vigor 120 (cento e vinte) dias após a sua publicação, ou seja, a partir do dia 23 de
janeiro de 1998 passa a regular as ações e produzir efeitos.
A Lei número 9.503 de 1997 (BRASIL, 1997) trouxe muitas inovações para a
regulamentação do trânsito no Brasil. A regulamentação do trânsito no Brasil é
constituída por leis e decretos, além de resoluções dos conselhos competentes,
sempre observando a hierarquia das leis brasileiras. As leis estabelecem normas
gerais, por outro lado os decretos apenas regulamentam, enfatizam e disciplinam a
aplicação daquelas. Já as resoluções estabelecem regras explicitadas nas leis.
Cabe mencionar que em 1997, o Brasil era Governado por Fernando Henrique
Cardoso, havia crise nos países sul americanos, principalmente no final de outubro
quando houve quebra da bolsa de valores de Hong Kong, não só na América do Sul,
mas também na Rússia que declarou a moratória em meados de 1998. Além disso, o
Presidente da República vivia a expectativa da reeleição o que, de fato, ocorreu em
1998.
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Assim, não será mais necessário recorrer-se a outros diplomas legais para se
aplicar sanções penais àqueles que cometem condutas criminosas relacionadas à
condução de veículos, o que facilita e torna mais efetiva a aplicação da norma.
Atualmente, além da regulamentação específica da lei 9.503/97 – CTB -, o trânsito é
tratado por intermédio da Constituição Federal, Convenção de Viena, Acordo do
MERCOSUL, Resoluções e Deliberações do Conselho Nacional de Trânsito –
CONTRAN -, Portarias do Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN -, Leis,
Decretos e Portarias estaduais e municipais, além do tratamento doutrinário e
jurisprudencial destinado ao assunto. (HONORATO, 2000, p.28)
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sendo condutores ou pedestres. Outras legislações, embora não sejam sobre trânsito,
são utilizadas para solucionar alguns conflitos que são gerados no trânsito, como por
exemplo, o emprego do Código Civil para resolver as lides de indenizações e
reparações de danos que surgem no trânsito.
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São 341 os artigos que compõem o Código de Trânsito Brasileiro. Do 161 até
o 255 são descritas as infrações de trânsito e suas respectivas penalidades. Ou seja,
o código é muito mais do que isso. Além do capítulo destinado às infrações, há outros
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Capítulo III – Das Normas Gerais de Circulação e Conduta: orienta qual deve
ser o comportamento de motoristas (por exemplo, como deve ser feita uma
ultrapassagem).
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qual ele terá respeitado seu direito à ampla defesa. Em duas seções, esse capítulo
versa sobre a lavratura do auto de infração e o julgamento das autuações.
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SNT é responsável por realizar uma padronização de ações de seus órgãos, mediante
fixação de normas e procedimentos relativos a critérios técnicos, financeiros e
administrativos para a execução das atividades de trânsito para que não haja
controvérsias entre as ações de seus órgãos.
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De acordo com o código qualquer lugar onde tenha via terrestre, aplica-se o
CTB, um exemplo, os condomínios fechados, aqueles condomínios autônomos,
também estão sujeitos ao CTB, complementando, condomínios autônomos são
aqueles formados por casas, os condomínios verticais, pois há vias abertas nestes
condomínios.
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Com relação ao auto de infração, este por sua vez não é uma medida
administrativa, é um ato administrativo, e tem por finalidade documentar a prática de
uma infração de trânsito. Para concluir acrescentamos que existem duas esferas de
competência na aplicação das autuações de trânsito, um estadual, existindo um total
de 63 infrações, sendo estas infrações toas referentes, em regra geral, a condutores,
documentação, além do ato de permitir, entregar ou confiar a direção de veículos
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Para que um agente de trânsito, por exemplo a polícia militar, realize autuações
em ambas as esferas, é necessária a existência de um convênio por parte dos órgãos
executivos responsáveis, por exemplo em um município a polícia militar só poderá
autuar se houver convenio entre o batalhão responsável e o município de atuação. A
mesma coisa ocorre na esfera estadual, porém, no caso do estado de São Paulo, o
fato da Policia Militar e o DETRAN pertencerem à mesma secretaria extingue a
necessidade do convenio pelo fato das duas instituições pertencerem a mesma pasta
do Governo Estadual.
O CTB no seu artigo 256 determina que a autoridade de trânsito na esfera das
competências estabelecidas no código e dentro da sua circunscrição, deverá aplicar,
pela inobservância às infrações nele previstas, às seguintes penalidades:
II – Multa;
IV – Apreensão do veículo
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Toda infração terá prevista como penalidade pelo menos a multa, podendo ser
de natureza leve (03 pontos), média (04 pontos), grave (05 pontos) e gravíssima (07
pontos), sendo todas infrações definidas quanto à gravidade pelo legislador, que
também previu para um grupo de dez artigos do CTB que são tipos infracionais de
trânsito de natureza gravíssima atribuída pelo legislador conhecidos como fatores
multiplicadores (multas agravadas) por três, por cinco e por até cinco vezes1 o valor
da multa de natureza gravíssima, conforme cada tipo infracional previsto de forma
específica.
A suspensão do direito de dirigir será aplicada nos casos previstos pelo CTB
pelo prazo mínimo de um mês até o máximo de um ano, no caso de reincidência nos
próximos doze meses, a suspensão será pelo prazo mínimo de seis meses até o
máximo de dois anos, com critérios estabelecidos pelo CONTRAN. A suspensão
também se dará sempre que o infrator atingir a soma de vinte pontos em seu
prontuário de habilitação em doze meses ou quando pela infração cometida, haja
previsão de forma específica a penalidade de suspensão do direito de dirigir.
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habilitação com validade para um ano. Neste período, o condutor, não cometendo
nenhuma infração de natureza grave, gravíssima ou reincidência de infração média
garantirá habilitação definitiva; então, todos os condutores definitivamente habilitados
renovarão exame médicos e psicológicos de cinco em cinco anos e de três em três
para aquelas pessoas com idade superior a sessenta e cinco anos de idade.
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Para a aplicação das penalidades previstas pelo CTB é necessário que estejam
presentes alguns princípios basilares consagrados na nossa Constituição e na
legislação infraconstitucional qual sejam: Lei 9.503/1997 (Código de Trânsito
Brasileiro) e Lei 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da
Administração Pública federal.
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o poder público tem de praticar atos que extravasam sua própria esfera jurídica e
adentram a esfera alheia, alterando-a, independentemente da anuência prévia de
qualquer pessoa. (p.454-457).
a) Retenção do veículo;
b) Remoção do veículo;
c) Recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação;
d) Recolhimento da Permissão para Dirigir;
e) Recolhimento do Certificado de Registro;
f) Recolhimento do Certificado de Licenciamento;
g) Transbordo do excesso de Carga;
h) Realização de teste de dosagem de alcoolemia ou perícia
de substância Entorpecente ou que determine
dependência física ou psíquica;
i) Recolhimento de animais que se encontrem soltos nas
vias e na faixa de domínio das vias de circulação,
restituindo-os aos seus proprietários, após o pagamento
de multas e encargos devidos.
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Retenção do veículo
Medida administrativa que deverá ser aplicada toda vez que for cometida
infração de trânsito e que o código preveja para esta infração a aplicação desta
medida e excepcionalmente a adoção ainda de outra para a mesma infração
cometida. Ex: Art.165 Dirigir sob influência de álcool ou de qualquer outra substância
psicoativa que determina dependência. – Medida Administrativa – Retenção do
veículo até apresentação de condutor habilitado e recolhimento do documento de
habilitação.
Remoção do veículo
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Esta medida está prevista para todos aqueles tipos infracionais em que a pena
prevista além da multa é também a suspensão do direito de dirigir. Evidentemente
que recolher o documento de habilitação por ocasião da constatação da infração
caracteriza pelo menos o cerceamento do direito ao contraditório e a ampla defesa.
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Com a nova Lei de Trânsito, são necessários até 40 pontos para a perda da
CNH. Esse número, no entanto, não é fixo. Multas gravíssimas, como falar no celular
ao volante, podem acarretar na diminuição desse limite, passando para 30 ou 20
pontos. Veja bem:
Vale lembrar que, mesmo com a nova lei, o motorista continua podendo perder
a carteira se for autuado em infrações que preveem de forma específica a
suspensão da CNH, como é o caso da Lei Seca, por exemplo.
Caso o motorista não execute essa obrigação, sua CNH poderá ser suspensa
por três meses, além de receber uma multa no valor de R$1.467,35.
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De acordo com a nova Lei de Trânsito, o condutor deve manter acesos os faróis
do veículo, por meio da utilização da luz baixa:
à noite; e
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Consta nas novas regras de trânsito que deverá ser imposta a penalidade de
advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida
com multa, caso o infrator não tenha cometido nenhuma outra infração nos últimos
12 (doze) meses.
Por fim, a lei que alterou o Código de Trânsito determina que, caso o infrator
opte pelo sistema de notificação eletrônica, conforme regulamentação do Contran, e
opte por não apresentar defesa prévia nem recurso, reconhecendo o cometimento da
infração, poderá efetuar o pagamento da multa por 60% do seu valor até o vencimento
da multa.
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LEI 14.229/2021
Apesar de ainda não ter todos os pontos esclarecidos, a nova Carteira Nacional
de Habilitação começará a valer no mês de junho de 2022. Ela vai apresentar um
design renovado e contará com categorias novas como A e A1, B e B1, C e C1 e
assim por diante.
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REFERÊNCIAS
ARAUJO, Júlyver Modesto de. Trânsito Reflexões Jurídicas. 1º ed. São Paulo:
Letras Jurídicas, 2011.
CAPEZ, Fernando, Curso de Direito Penal, volume 1: parte geral. 12. ed. São
Paulo, Saraiva, 2008.
GIUSTI, Miriam Petri Lima de Jesus. Sumário de Direito. 2ºed. São Paulo: Rideel,
2004.
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GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal: Parte Geral. 4ºed. Rio de Janeiro:
Editora Impetus, 2004.
JESUS, Damásio Evangelista de. Crimes de Trânsito. 5ª ed. São Paulo: Saraiva,
2002.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal: Parte Geral. 21ºed. São
Paulo: Atlas, 2004.
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SILVA, José Geraldo da (Coord). Leis Especiais anotadas. 3ºed. São Paulo:
Millennium Editora, 2002.
VENOZA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Responsabilidade Civil. 4ºed. São Paulo:
Atlas, 2004.
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