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“Desafios para o desenvolvimento

sustentável da mobilidade
urbana no Brasil”
“Desafios para o desenvolvimento
sustentável da mobilidade urbana no Brasil”

INSTRUÇÕES

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o
tema “DESAFIOS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA MOBILIDADE URBANA NO BRASIL”, apresentando
proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente
e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1

Mobilidade é o grande desafio das cidades contemporâneas, em todas as partes do mundo. A opção pelo
automóvel - que parecia ser a resposta eficiente do século 20 à necessidade de circulação - levou à paralisia
do trânsito, com desperdício de tempo e combustível, além dos problemas ambientais de poluição atmosférica
e de ocupação do espaço público. No Brasil, a frota de automóveis e motocicletas teve crescimento de até
400% nos últimos dez anos.

(...)

Mobilidade urbana sustentável envolve a implantação de sistemas sobre trilhos, como metrôs, trens e bondes
modernos (VLTs), ônibus "limpos", com integração a ciclovias, esteiras rolantes, elevadores de grande
capacidade. E soluções inovadoras, como os teleféricos de Medellin (Colômbia), ou sistemas de bicicletas
públicas, como os implantados em Copenhague, Paris, Barcelona, Bogotá, Boston e várias outras cidades
mundiais.

Por fim, a mobilidade urbana também demanda calçadas confortáveis, niveladas, sem buracos e obstáculos,
porque um terço das viagens realizadas nas cidades brasileiras é feita a pé ou em cadeiras de rodas.

Somente a requalificação dos transportes públicos poderá reduzir o ronco dos motores e permitir que as ruas
deixem de ser "vias" de passagem e voltem a ser locais de convivência.

https://www.mobilize.org.br/sobre-o-portal/mobilidade-urbana-sustentavel/

TEXTO 2

Na América Latina, a maior fonte de emissão de gases de efeito estufa são os meios de transporte. Por isso, não
é possível dissociar os problemas de mobilidade das mudanças climáticas, explica Ilan Cuperstein, vice-diretor
para América Latina da organização C40. A rede internacional é formada por mais de 90 cidades que se
comprometeram a zerar as emissões até 2050. “Para isso, várias mudanças drásticas têm que ser feitas: utilização
apenas de veículos limpos; maior uso do transporte não motorizado, através de bicicletas, mais viagens a pé,
patinete; todo tipo de transporte novo”, argumenta.

Segundo os especialistas, os novos modais não são a solução para os problemas de mobilidade. Eles são parte
da solução. É o caso da bicicleta, mas também de novos sistemas como o BRT (Transporte rápido por ônibus) -
uma criação de Curitiba que ganhou o mundo - ou o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), do Rio. O projeto carioca
seguiu a tendência mundial de humanizar os grandes centros, tornando-os mais amigáveis para os pedestres.
“Evidentemente o automóvel esgotou, e as novas gerações já não têm o mesmo sonho de ter um primeiro
automóvel. Eles se viram muito bem com o Uber, taxi, caronas, de outra maneira. Lentamente, a cultura está
mudando e é necessário aproveitar essa mudança para traçar um projeto de futuro”, aposta o filósofo Rogério
da Costa, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

http://tvbrasil.ebc.com.br/caminhos-da-reportagem/2019/05/os-desafios-da-mobilidade-urbana-sustentavel

TEXTO 3

Uma forma inovadora de pensar, debater e fazer a mobilidade urbana. Essa é a proposta do projeto Smart
(Sustainable Mobility and Accessibility Research and Transformation – Pesquisa e Transformação para a
Mobilidade Sustentável e a Acessibilidade), uma iniciativa interdisciplinar da Universidade de Michigan, nos
Estados Unidos. A proposta reúne especialistas em transporte e acessibilidade urbana.

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“Desafios para o desenvolvimento
sustentável da mobilidade urbana no Brasil”

Em entrevista à revista CNT Transporte Atual, a diretora executiva do projeto, Susan Zielinski, aponta as
oportunidades e os principais desafios a serem enfrentados, especialmente por países de economias
emergentes, como o Brasil. “Se bem gerida, a ‘Nova Mobilidade’ pode oferecer uma plataforma poderosa para
o desenvolvimento regional, a construção da comunidade sustentável e a transformação econômica”,
destaca. (...)

“Há uma necessidade crescente para o trabalho em conjunto dos diversos agentes públicos e privados da área
de transporte. Isso envolve não apenas os departamentos de planejamento e de transportes do governo, mas
também um mix mais amplo do setor público, incluindo todas as áreas pertinentes ao transporte, como, por
exemplo, serviços sociais, comunicação e tecnologia da informação, habitação, turismo, desenvolvimento
econômico, dentre outros. Além do setor público, o setor privado precisa participar da mesa de trabalho na
construção de novas soluções, e não apenas no fornecimento de sistemas. Isso engloba tanto as grandes quanto
as pequenas e médias empresas que estão chegando com alguns aplicativos, serviços e produtos mais
inovadores para possibilitar um transporte porta a porta, sustentável e sem interrupções. A sociedade civil e os
acadêmicos também precisam estar na mesma mesa para identificar os desafios e mobilizar soluções
integradas. Eu chamo isso de ‘Inovação Público-Privada’”.

http://www.despoluir.org.br/clipping/detalhe/543

TEXTO 4

http://www.ebc.com.br/especiais/mobilidade-sustentavel

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