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FACULDADE METROPOLITANA DE ANÁPOLIS - FAMA

CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO - 7º PERÍODO


MATÉRIA: MOBILIDADE URBANA
PROF: ARQ. ESP. PETRÔNIO A. A. DE BRITO
ALUNAS: JÉSSICA CHAVES, LETÍCIA MACIEL, LUDMYLLA LACERDA

FICHAMENTO CAPÍTULO 01 - CIDADE PARA PESSOAS

Fichamento - Capítulo 1.1

● Jane Jacobs foi a primeira voz forte a clamar por uma mudança decisiva na maneira
como construímos cidades.
● Especialmente em décadas recentes, muitas áreas urbanas pelo mundo tiveram que se
esforçar para criar melhores condições para pedestres e para a vida urbana, dando
menor prioridade ao tráfego de automóveis.
● Em muitos casos, entretanto, prósperos enclaves também adotaram a ideologia do
modernismo como ponto de partida para novas áreas urbanas e para localizar torres
autossuficientes nos centros das cidades.
● As cidades devem pressionar os urbanistas e os arquitetos a reforçarem as áreas de
pedestres como uma política urbana integrada para desenvolver cidades vivas,
seguras, sustentáveis e saudáveis.
● Igualmente urgente é reforçar a função social do espaço da cidade como local de
encontro que contribui para os objetivos da sustentabilidade social e para uma
sociedade democrática e aberta.
● Em geral, reforça-se o potencial para uma cidade segura quando mais pessoas se
movimentam pela cidade e permanecem nos espaços urbanos.
● Uma cidade que convida as pessoas a caminhar, por definição, deve ter uma estrutura
razoavelmente coesa que permita curtas distâncias a pé, espaços públicos atrativos e
uma variedade de funções urbanas.
● Um bom espaço público e um bom sistema público de transporte são, simplesmente,
dois lados de uma mesma moeda.

Fichamento - Capítulo 1.2


• As estruturas urbanas e o planejamento influenciam o comportamento humano e as
formas de funcionamento das cidades.
• No século XX o comportamento de crescimento chegou nas cidades como os
automóveis, o espaço para pedestre diminuía enquanto para os carros aumentavam.
• Construir novas vias adicionais e estacionamentos é um convite direto à aquisição e ao
uso de mais automóveis
• Com a construção de pedágio o trânsito em Londres caiu 18% fazendo com que as
pessoas deixassem de usar o veículo particular para a utilização de bondes, diminuindo
assim a quantidade de trânsito dentro das cidades.
• Foram feitas mudança no sistema viária da cidade de Copenhague construindo faixas
para bicicletas e semáforos como um convite para os usuários a utilizar mais a bicicleta
ao invés de veículos foram feitas.
• O aumento de 37% do transporte pessoal feita da casa para o trabalho e escolas eram
feitas de bicicletas.
• Muitas cidades antigas estabeleceram-se como cidades para pedestres, e essa função
continua naquelas onde a topografia tornou impossível o tráfego de veículos, ou onde
a economia e as redes sociais são baseadas nos percursos a pé.
• Nas últimas décadas muitas cidades fizeram esforços objetivos no sentido de criar
melhores condições aos pedestres e à vida
• As ruas tradicionais das cidades foram transformadas em grandes calçadões da forma
de mobilidades para as pessoas, pesaram que seria um fracassado, porém foi elogiada
cresceu cerca de 35% o número de pedestres.
• O padrão no centro da cidade agora se repete em bairros periféricos, onde nos últimos
anos, muitas ruas e praças foram transformadas de ilhas de tráfego a praças para as
pessoas
• Nota-se que o crescimento a movimentação de pedestres quanto a atividades de
maior tempo de permanência aumentaram

Fichamento – Capítulo 1.3

● Pessoas foram feitas para andar, seja por necessidade ou não. Pessoa tem dê-se andar
por encontros, conversa com amigos, paradas obrigatórias, paradas não obrigatórias.
● As pessoas se envolvem em parada de encontro, calçada, calçadões, para fazer
exercícios, dançar e etc.
● Por muitos anos, o ponto de caminhada foi negligenciado e usado o termo “tráfego de
pedestres”, pois não se eram pensados nos usuários, fazendo que as vias de pedestres
não fossem desenvolvidas de maneiras corretas.
● Quando se fala do tráfego de pedestre, deve ser pensado de como essas vias irá afetar
indiretamente ou diretamente, seja no bem estar emocional ou físico, seja na
segurança de cada individuo, pois como o autor diz “(...) Caminhar é o início, o ponto
de partida. O homem foi criado para caminhar a todos os eventos da vida.” (pag. 19)
● A vida é feita de constantes mudanças, sejam elas planejadas ou não. E a vida no
espaço social também não é diferente, caminhadas intencionais ou paradas
obrigatórias constituem uma movimentação e a permanência no convívio social.
● No espaço público, várias atividades se tornam opcionais ou atividades diárias, mas ao
mesmo tempo exige que o meio social seja pré-requisito, seja viável ao meio estar,
como: as condições climáticas favoráveis ou não, e esse estado urbano e social
determinará com qual frequência esse publico participará do meio social.
● Para uma boa socialização e a utilização do espaço publico há varias condições, como
também: o clima, seja ele quente ou frio, determinará quais atividades devem ser
desenvolvidas no espaço público, a segurança que esse local deve proporcionar,
proteção, e um espaço urbano com uma ótima condição de ótica visual. Isso não só
trás conforto, como convites de novos usuários.
● Durante muito tempo, a cidade era ponto de encontros, onde aconteciam grandes
eventos políticos, religiosos ou até mesmo casamentos arranjados. Isso demostrava a
importância da cidade no espaço publico. Até que os automóveis viessem a tomar o
espaço publico e desde então se teve a perca gradativamente dos espaços urbanos e
perderam se a ideia de pontos de encontro.
● Com a invasão dos automóveis, foi se perdendo cada vez mais a facilidade de se
locomover á pé pelas cidades e se teve cada vez mais grandes cidades sem estratégias
urbanas e com isso não se há possibilidade de se locomover a longas distancias
caminhando.
● Também com o avanço das tecnologias no mundo, a diminuição dos estímulos sociais
vem cada vez mais diminuindo, levando a diminuição dos espaços urbanos pensados e
elaborados para estímulos sociais.
● Mas, hoje na atualidade, vemos a grande preocupação para a volta dos espaços
públicos com mais qualidade, planejados e que possam garantir o conforto nos
espaços urbanos.
● Uma das grandes preocupações que se tem nos dias de hoje é a segurança, são
enfatizados a proteção dos crimes que também com o passar dos tempo teve um
aumento gradativamente relevante dos crimes, que se tornam também motivo do
antissocial. Então estratégicas contra o crime faz com que grupos sócias possam
novamente virar atividades rotineiras.
● “(...) Depois de quase cinquenta anos de negligencia com a dimensão humana , agora,
no início do século XXI, temos necessidade urgente e vontade crescente de, mais uma
vez, criar cidades para pessoas.”

ATIVIDADES

1. Quais são os 4 objetivos principais que podem ser reforçados pelo aumento de
preocupações das cidades e como elas podem se integrar na sustentabilidade e saúde?
R: Cidades com vitalidade, segurança, sustentabilidade e saúde. Assim, grande parte
do sistema da cidade sustentável pode se dar por meio da “mobilidade verde” é uma
cidade saudável com a intensificação do caminhar e pedalar para serem etapas
naturais do padrão de atividades diárias.
2. Os trabalhos desenvolvidos nas cidades têm interesse especial porque essas cidades
não só melhoraram sistematicamente as condições para a vida urbana e a
movimentação de pedestres, mas também registraram essa transformação e podem
documentar mudanças e o crescimento na vida urbana com base no livro diga
qualidade e mudanças foram obtidas na cidade e nas pessoas?
R: A estratégia fornecida por essas cidades foi o aumento que foi notado não apenas
nas ruas principais, mas no centro da cidade em geral. Atividades de maior tempo de
permanência na cidade. Também cresceram muito. As novas praças, largas calçadas
e passagens recém-reformadas oferecem muitas novas atratividades e possibilidades
de permanência, diminuindo a poluição na cidade o trânsito e pessoas sedentárias

3. O ato de andar, caminhar é um princípio primordial do ser humano, mas há


complexidade ao simplesmente andar no cotidiano humano. As atividades exigem
grandes recursos sociáveis e diferentes atividades. Explique como o projeto urbano
pode interferir diretamente nesse contato do dia a dia com a mobilidade urbana.
R: Há contatos mais ativos, as pessoas se cumprimentam, conversam entre si, às
vezes à paradas mais longas para esperar algo, mas desses rápidos contatos, podem
surgir contatos mais amplos. Novos assuntos, amizades, adultos e crianças, e são
esses contatos amplos e singelos que fazem a diferença na utilização dos espaços
urbanos da cidade.

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