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São Paulo, 19 de outubro de 2022

PUP – PROJETO URBANO PAISAGISTICO

CIDADES PARA UM PEQUENO PLANETA – RICHARD ROGERS E PHILIP GUMUCHDJIMAN


(capítulo 02)

Foi escrito no começo da década de 90, discussão final entre 80 que era o planejamento das
cidades. Esse texto discute a cidade compacta e do planejamento urbano com o
desenvolvimento e planejamento estratégico. Os dois autores são bastante emblemáticos em
algumas informações que se colocam, com termos/expressões fortes por exemplo “cidades
parasitas”.

Conceito de cidade, pode ser definida com o assentamento denso. Pode ser definida por
identidade, humanidade, crédulos e densidade. A cidade e urbanismo como modo de vida se
transformam como maneira de espaço e população, e tempo, pois temos diferentes cidades ao
longo do tempo, como entendimento das cidades ao longo do tempo. A discussão corre entre
as cidades no tempo contemporâneo, começamos a trabalhar pensando na classificação de
cidade.

Os estudos clássicos, como a Escola de Chicago por exemplo defende que a cidade está sempre
em mudança, constante social está sempre em movimento.

Espaços heterogênico é um espaço de liberdade, um espaço privado pode ser público, aberto
ao público.

A Cidade com um processo de urbanização contemporânea foi no século 20, de grande


urbanização, que se intensificou no território global. O autor disse que os problemas.

A Cidade compacta cresce “pra dentro” adentrando/preenchendo os vazios.

As características de uma cidade dispersa são a descentralização de população, como


periferias, emprego e serviços nas extremidades estendendo território formando um sistema
único urbano. A população do automóvel contribui para isso também. Reorganização de
serviços passam a ser feitas.

Um exemplo, em SP a região metropolitana são outros, SP, Osasco, Santo André.

Cidade compacta ocupa o solo ocupando as maiores densidades diminuindo distância,


preenchendo vazios e se “compactando”. O automóvel passa a ser inutilizável pelas coisas
estarem mais próximas. Utiliza-se mais transporte coletivo e ciclovias. Fortalece Subcentros,
que são várias possibilidades de serviço perto de moradia. E promove unidades territoriais
autônomas como uma forma de diminuir distancias. E maior adensamento.

!!!!IMPORTANTE ESTUDAR PELO TEXTO DO LIVRO!!!!!


Segundo o texto o único elemento de energia que não se resolve, é a energia solar. Qualquer
outro desenvolvimento sustentável contribui para o ecossistema.

Sustentabilidade é poder utilizar os elementos garantindo que as futuras gerações possam ter
condições de manter. Por exemplo o petróleo, ele é finito, se um dia ele acabar precisamos
nos readequar para que as futuras gerações se adaptem. As gerações passadas não tinham
água potável, até quando teremos água potável. Essa é a questão do capítulo 2 do livro.

Cidades que ofereçam oportunidades sem descomprometer o futuro das novas gerações, esse
é o “carro chefe” deste capítulo.

As cidades são consumidoras, porque o solo é impermeabilizado desmata para construir,


consome vegetação. Quanto mais as cidades consumidoras se expõem mais nasce a
necessidade de se reinventar.

Holístico é uma visão global, visão que contemple todas as perspectivas deste tema, vai muito
além de território, economia, cidade e sustentabilidade. A ecologia, economia e sociologia
precisam estar presentes no planejamento urbano (início do capítulo, verificar). Precisamos ter
um conhecimento maior da autonomia da cidade.

A produção da cidade se transforma em PARASTIA, porque o ser humana acaba “sugando” a


paisagem, e organismos, para o sustento e energia da população, que vai ao limite do uso das
energias naturais.

No século XIX (19) tiveram pouca infraestrutura, e iniciou o surgimento da indústria,


crescimento urbano.

No século XX (20) se torna mais habitual este crescimento.

Conceito do autor, diz que a cidade compacta é densa, socialmente diversifica e as cidades
econômicas e sociais se sobrepõem onde as comunidades concentram-se em torno da
vizinhança, ou seja, centralidade de bairros. Este é um conceito de cidade compacta. Conceito
do autor na década de 90, escrito na Inglaterra.

O Planejamento urbano é uma ideia trabalho com conformidade de usos.

A cidade densa não necessariamente é vertical,

O uso do automóvel mudou totalmente a forma de utilizar e pensar na cidade. Pois foi o que
possibilitou o ser humano viver longe dos centros urbanos, segregou os usos. Quanto maior a
cidade mais antieconômico expandir o transporte público, porque é muito gasto com
locomoção para a prefeitura e manutenção. A Expansão urbana

Sempre que você aumenta o tráfego você chega mais rápido no ponto de engarrafamento, ou
seja, chega “mais rápido” nos pontos de saída. Quanto mais vias forem criadas, mais trânsito
teremos.

Na década de 80/90 teve um terremoto em São Francisco- EUA e quebrou a autopista, a obra
foi rapidamente tomada, e houve readequamento urbano.

O automóvel é responsável pela COESA social da cidade, deixando de usar espaços públicos
estrando exclusivamente em transporte privado. Exemplo muitos carros com apenas 1 pessoa
indo ao mesmo lugar.
O trânsito é uma alienação urbana. De forma individual, ou coletiva no transporte com pessoas
sem socialização.

MONOFUNCIONALIDADE, uma única função, uma parte da cidade que é só residencial,


comércio, lazer, a cidade compacta rejeita a mono funcionalidade e rejeita a predomina do
automóvel.

O sistema de transporte coletivo é FUNDAMENTAL para uma cidade compacta, METRÔ e


ÔNIBUS para atender os centros e vizinhanças, distribuindo a urbanização.

SÃO PAULO é uma cidade DISPERSA e não compacta.

Cidade Dispersa tem o zoneamento das atividades induz a utilização e dependência do


automóvel particular.

Na cidade compacta reduz as distancias e permite locomoção a pé, sem precisar de transporte
coletivo/particular.

No livro o autor foi convidado para fazer um projeto na CHINA, era um prédio de escritório,
numa ilha, pensado em acesso por estradas, somente por carros. Ele pensou num parque
central, criando um escalonamento dos prédios começando do menor para o maior, aumento
a ventilação, pensou em avenidas concêntricas, e a partir destes núcleos. Tinham
escalonamento de acesso uso a pé, ciclovia e transporte.

O Parque central ligava avenidas concêntricas destinadas segregamento a pedestres ciclistas


bondes e ônibus e automóveis. Assim definiu um desenvolvimento urbano POLICENTRICO
compacto e sustentável baseado em uma estrutura integrada de espaços públicos e sistema de
transporte.

Bairro com até 80k de pessoas em torno de pontos nodais de transporte.

Planejamento sustentável, sempre há uma matriz e/ou pensar verticalmente na cidade,


pensando que cada fenômeno urbano é único, o clima muda, as características físicas,
hidrografia, questões sociais, tecnológicas, econômicas mudam e é diferente de cada
população. Precisa ser comparativa.
SEGUNDA AULA:

Comuna 13 – Medelin, Colômbia: assentamento informal, mais ou menos a década de 70,


cidade violenta comandada pelas milicias armadas. No início dos anos 2000 ações policiais
chamada Operação Policial Orion, comunidades com ocupações irregulares em áreas
acidentadas (relevo), operação muita violenta com mortes, trocas de tiro e inocentes. Chamou
atenção para a população que residia ali, o prefeito Sérgio Fajardo (2004-2007 mandato) fez
projeto de urbanismo integrado com desenho de cultivo que trata as áreas precárias, com
projeto urbano, ocupação de áreas ociosas, inclui esporte, cultura, teleférico, parque público,
escola etc.

Muito parecido com a área brasileira de ocupação informal.

Ela tem como preceito que os projetos sejam participativos e colaborativos.

Projeto de polia e duto onde passava o sistema de caminhões e coleta de lixo, ocorreu a ideia
de escadas rolantes públicos, para as pessoas porque era muito difícil a locomoção das pessoas
acessas as cotas mais alta a ideia é facilitar a circulação vertical. Aumentando o destino
turístico, com participação de grafites e artistas de ruas neste ambiente. Os teleféricos
também são de alta capacidade transportando de 2500 a 3000 passageiros por hora. Operação
junto com o sistema metrópús (BRT) Tranvia e EnCida.

DOCUMENTÁRIO: URBANIZED

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