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Aula 01

Apresentação da disciplina

DIA 06/02/2017
Aula 02
Conceito de Evolução Urbana
e Paisagem Urbana

DIA 13/02/2017
e do paisagismo
Aula 03
Apresentação de Imaginário
e Cidade
Leitura de texto: Seminário sobre as “ Cidades Invisíveis” de Ítalo Calvino

DIA 20/02/2017
Aula 04
Apresentação de Imaginário
e Cidade
Leitura de texto/ resumo: Seminário sobre as “ Cidade e Ciberespaço”

DIA 06/03/2017
Aula 05
Tipos fundamentais de Cidades
Aula Expositiva (11 slides – Breve História do Urbanismo. Goiti, Fernando Chueca)
Leitura de texto/ resumo: pag.07 a 21 do livro.

DIA 13/03/2017
Tipos fundamentais de Cidade
(Goiti, Fernando Chueca).

• O estudo da cidade (tão sugestivo como amplo e difuso – sua


abordagem por um só homem é impossível se tivermos em conta a
massa de conhecimentos que ele teria de acumular).
Tipos fundamentais de Cidade
(Goiti, Fernando Chueca).

• Pode-se estudar uma cidade sob um numero de ângulos infinito:


• DA HISTÓRIA: a história universal é a própria história de cidades, disse Spengler;
• DA GEOGRAFIA: a natureza prepara o local e o homem organiza-o de maneira a satisfazer as
suas necessidades e desejos, afirma Vidal de la Blache;

• DA ECONOMIA: em nenhuma civilização a vida das cidades se desenvolveu


independentemente do comércio e/ ou da indústria (Pirenne);
• DA POLÍTICA: a cidade, segundo Aristóteles, é um certo número de cidadãos;
• DA SOCIOLOGIA: a cidade é a forma e o símbolo de uma relação social integrada
(Mumford);
• DA ARTE E DA ARQUITETURA: a grandeza da arquitetura está ligada à da cidade e a solidez
das instituições constuma avaliar-se pela dos muros que as protegem (Alberti).

...e não são as únicas perspectivas possíveis, porque a cidade, a mais compreensível das
obras do homem, como disse Walt Whitman, engloba tudo, e nada do que se refere ao
homem lhe é estranho.
Tipos fundamentais de Cidade
(Goiti, Fernando Chueca).

• Ao se estudar a cidade:
• “...quando muito, poderemos apontar ideias, desbravar
caminhos, colocar questões, obter dados, etc.”

• A primeira dificuldade:
• “...definir o que é uma cidade. Já foi dado um grande
número de definições, algumas das quais, mesmo que
não sejam contraditórias, pelo menos não tem nada a
ver com outras igualmente respeitáveis.”
Tipos fundamentais de Cidade
(Goiti, Fernando Chueca).

• A Polis grega não tem nada a ver com a cidade medieval;


• Uma Vila Cristã e uma Medina Mulçumana são distintas
uma da outra;
• Uma cidade-templo como Pequim e uma metrópole
comercial como Nova Iorque.

• “...uma cidade é um certo numero de cidadãos...” Aristóteles.


• A quem e deve chamar de cidadão? – chama-se de cidadão
aquele que possui faculdade de intervir nas funções deliberativa
e judicial da mesma. Definição correspondente a um conceito
político, e que se adapta ao tipo de cidade-estado da Grécia.
Tipos fundamentais de Cidade
(Goiti, Fernando Chueca).

• Afonso o Sábio define a cidade como todo o lugar


encerrado por muralhas, com os arrabaldes e edifícios
que aquelas defendem. - (CIDADE MEDIEVAL);
• Cantillon, no séc. XVIII, “...se um príncipe ou um senhor
fixa a sua residência num lugar agradável e se outros
senhores aí ocorrem para se verem e conviverem em
agradável sociedade, este lugar converter-se-á numa
cidade. - (CIDADE BARROCA), de caráter senhorial,
eminentemente consumidora, onde reina o luxo que,
segundo Werner Sombart, esteve na origem das grande
cidades do Ocidente, antes do começo da era industrial ;
Tipos fundamentais de Cidade
(Goiti, Fernando Chueca).

• Ortega y Gasset, a cidade é uma tentativa de secessão feita pelo


homem para viver fora e frente ao cosmos, do qual aproveita
porções escolhidas e delimitadas. Diferenciação radical entre a
cidade e natureza, considerando a cidade como uma criação
abstratae artificial do homem. - (CIDADE CLÁSSICA E
MEDITERRÂNICA), onde o elemento fundamental é a praça.
A Urbe – diz ele – é, antes de mais, o seguinte: praceta, ágora,
local para conversa, não devia ter casas, mas apenas fachadas
necessárias para delimitar uma praça. Esta, nasce de um
instinto oposto ao doméstico. Edifica-se a casa para se estar
nela; funda-se a cidade para se sair de casa e reunir-se com
outros que também saíram de suas casas.
Tipos fundamentais de Cidade
(Goiti, Fernando Chueca).

• Difícil os anglo-saxões aceitarem a ideia de falta de cidade no


sentido da civitas latina ou da polis grega.
• Pode dizer-se, quando muito, que possuem towns palavra que
provém do inglês antigo turn e do antigo teutônico túnoz, que
significa recinto fechado.
Nota-se ser sintomática na formação dos povoados na Nova
Inglaterra (EUA). As casas começam a se apinhar-se, nunca em
demasiado, e desde o início sem se tocarem nem prederem a
autonomia; contudo, quando chegam ao centro, deixam um grande
espaço vazio, chamado common. Esse espaço é uma parte do campo
especialmente preservada.
Tipos fundamentais de Cidade
(Goiti, Fernando Chueca).

• Entre a cidade doméstica e a cidade civil fica flutuando a cidade


islâmica, dificilmente referenciável a esta polaridade.
A chave pode estar nos versículos 4 e 5 do capítulo XLIX do
Corão, chamado “O Santuários”: - O interior da tua casa – disse
Maomé – é um Santuário: os que o violem chamando-te
quando estás lá dentro, faltam ao respeito que devem ao
intérprete do céu. Devem esperar que saias dali: exige-o a
decência.
* Mulçumano leva até ao extremo a defesa da sua vida privada, mas não está na sua
natureza permanecer muito tempo no cárcere que preparou pra si, e a sua vida reparte-
se entre o harém e a vida de relação. (Não pode-se falar de uma plena vida doméstica,
tampouco que a vida pública domine, como na cidade clássica, visto que existe a vida de
harém).
Tipos fundamentais de Cidade
(Goiti, Fernando Chueca).

• A cidade islâmica, não existe a praça como elemento de relação pública.


A função da praça é exercida também por um pátio, neste caso
pelo pátio da mesquita. Mas como não se trata de política, mas de religião,
a sua função na vida social é muito diferente. Estamos num espaço par
meditação, e para uma passiva deleitação do tempo que flui.
Os mulçumanos, inclusivamente para a vida em comum, continuam a
preferir o pátio, onde voltam a encontrar-se fechados, “privados”, numa
atitude a que poderíamos chamar de extático-religioso.
O único elemento da cidade que adquire vida e que está dominado pelo
bulício humano é o mercado, alcaçaria ou bazar. Daí nasce a fisiologia da
cidade Mulçumana.
Tipos fundamentais de Cidade
(Goiti, Fernando Chueca).

• Segundo Ernst Egli, os elementos estruturais que constituem a


cidade são: a casa, a rua, a praça, os edifícios públicos e os limites
que a definem dentro da sua localização no espaço.
• De maneira que, numa cidade, todos estes elementos obedecem a
necessidades profundas da comunidade, a circunstâncias espirituais
de toda ordem, a a condições sugeridas do meio físico, clima e
paisagem.
• Todos estes elementos estruturais obedecem a uma concepção
unitária e, assim, não pode existir uma rua mulçumana com casas
góticas, nem uma catedral junto a uma ágora clássica, nem
qualquer outra combinação de elementos heterogêneos.
Tipos fundamentais de Cidade
(Goiti, Fernando Chueca).

Cada estrutura urbana é essencialmente unitária


(Egli, Ernst).
Aula 05
A Cidade do Jardim e a Cidade Social
Aula Expositiva (EBENEZER HOWARD)

DIA 20/03/2017
A proposta da cidade-campo era
uma forma de mesclar todas as
vantagens da vida urbana cheia de
oportunidades e entretenimento,
juntamente com as belezas e os
prazeres do campo.

• Cidade autônoma;
• Ruas sinuosas e arborizadas;
• Integração entre edificações e jardins;
• Jardins junto às casas contendo hortas;
• Grande cinturões verdes (faixa agrícola) que limitam o
crescimento das cidades
Nasceu em Londres em 1850, e cresceu na cidade
interiorana do sul e leste da Inglaterrra. Em 1872 a
1876, passou a morar em Chicago, onde passou a
exercer a profissão de taquígrafo pelo resto da vida.

EBENEZER HOWARD
- Baseando-se em grande parte na observação das péssimas condições de vida da cidade liberal, em livro
publicado originalmente em 1898, propôs uma alternativa aos problemas urbanos e rurais que então se
apresentavam.
- O livro “To-morrow” (chamado “Garden-cities of To-morrow” na segunda edição, em 1902) apresentou
um breve diagnóstico sobre a superpopulação das cidades e suas conseqüências. Segundo ele, essa
superpopulação era causada sobretudo pela migração proveniente do campo. Era, portanto, necessário
equacionar a relação entre a cidade e o campo.
- Howard (1996) fez uma síntese das vantagens e dos problemas tanto de um ambiente como de outro.
Ambos atuariam como “ímãs”, atraindo as pessoas para si.
O movimento das cidades jardins logo se espalhou por vários outros países, principalmente aquelas influenciadas pela
Inglaterra: Estados Unidos, Canadá e Austrália. Mas também foi fonte inspiradora para outros planos em outros países
(CHOAY, 1998).
O principal questionamento de Howard era:
“Para onde as pessoas irão: a
cidade inchada, o campo vazio ou a cidade-
campo?”.

Figura – Os Três Imãs de atração da população. Para onde as pessoas irão? A Cidade, o campo ou a cidade-campo? - Ano: 2008
- Disponível em: http://ocw.mit.edu/ans7870/11/11.001j/f01/lectureimages/6/06002.JPG
Figura – Plano da cidade de Letchworth.
- Ano: 2008. - Disponível em:
http://ocw.mit.edu/ans7870/11/11.001j/f01/lectureimages/6/06007.JPG
CIDADE de LETCHWORTH
CIDADE de HAMPSTEAD
Raymond Unwin Barry Parker Hampstead. North London, Grã-Bretanha. 1911

Fragmento do nível de desenvolvimento


global de urbanização. Biblioteca Britânica

Disponível em https://www.google.com.br
CIDADE de HAMPSTEAD
Raymond Unwin Barry Parker Hampstead. North London, Grã-Bretanha. 1911

Perde-se nas galerias dos melhores museus do mundo e


admira-se a mistura de arquitetura das residências, além
da tranquilidade de Hampstead.

Neste bairro, a vida acontece sem pressa. As pessoas dão bom


dia na rua e os ônibus lotados de turistas passam longe. É um
bairro de crianças felizes, conversas intermináveis e
mercadinhos que vendem objetos empoeirados de tempos
passados. Cravado no topo de Hampstead fica o Heath, uma
das maiores áreas verdes da cidade. Com 320 hectares, é
maior do que o parque do Ibirapuera, em São Paulo. O
Heath já foi parar até na tela do cinema, no filme Um Lugar
Chamado Notting Hill, com Julia Roberts e Hugh Grant.
Fragmento do nível de desenvolvimento global de urbanização.
Biblioteca Britânica

http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2013/08/hampstead-tem-o-verde-e-calma-de-cidade-pequena-dentro-de-londres.html
CIDADE de HAMPSTEAD
Raymond Unwin Barry Parker Hampstead. North London, Grã-Bretanha. 1911

Nos dias em que o sol aparece, muitos fazem piquenique. Os mais aventureiros levam
toalha e protetor solar para um dos três lagos do parque, um feminino, um masculino e outro misto.
Há duzentos anos, os lagos de água fria são abertos ao público. A cor turva não agrada a todos, mas
refresca. O salva-vidas é o mesmo há mais de duas décadas. “Já vi uns ataques de cisne nesse tempo”,
diz Tony May. A experiência de estar cercado por tanta natureza tão perto do centro de Londres é única.
Depois de aproveitar a natureza até cansar, é hora de curtir os pubs tradicionais, que oferecem
uma pausa e uma pint. O quiosque de crepes atrai filas, não importa a estação, há 32 anos.
Apesar do clima de cidade do interior, uma olhada rápida nas agências imobiliárias nos lembra
que Hampstead tem um dos metros quadrados mais caros de Londres. O bairro hoje é casa de vários
jogadores do Arsenal, um dos clubes de futebol com sede no norte da cidade, mas já foi de escritores e
intelectuais como John Keats e Sigmund Freud.
As casas onde eles moraram foram transformadas em museus que ajudam a contar a história do
bairro.
Não importa a cidade, sempre vale a pena fugir dos roteiros turísticos tradicionais para ver
como os locais levam a vida.
Em Hampstead, as ruas são de todos. Já as mansões, ficam para o devaneio e os sonhos
futuros.

http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2013/08/hampstead-tem-o-verde-e-calma-de-cidade-pequena-dentro-de-londres.html
CIDADE de LONDRES (1806)

Por http://www.geographicus.com/mm5/cartographers/ - This file was provided to Wikimedia Commons by Geographicus Rare Antique Maps, a specialist dealer in rare maps and other cartography of the 15th, 16th,
17th, 18th and 19th centuries, as part of a cooperation project.Deutsch | English | français | македонски | Nederlands | polski | +/−, Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=14683817
A casa de WILLIAM MORRIS foi construída em
tijolo e telhas vermelhas, expressando a rebeldia
contra a fórmula dominante e a tirania das
paredes de estuque e os telhados de ardósia. A
planta era organizada em 2 grupos, o primeiro
era destinado as atividades sociais enquanto
que o 2º andar ao privado. Segundo Argan, a
Red House: “responde às exigências concretas
da vida: um novo modelo de ‘ambiente’ para a
família, núcleo originário da sociedade.”.
Aula 06
As Cidades e o Nome
Leitura do texto:
“ Cidades Invisíveis” de Ítalo Calvino

Exercício:
De que maneira Marco Pollo descreveria ao
seu Imperador a Cidade Contemporânea?
Que nome lhe daria? Por quê?

DIA 27/03/2017
Aula 06
Princípios Urbanísticos –
Radburn / Identidade de
vizinhança

Aula Expositiva / Interativa

DIA 27/03/2017
Plano Piloto de Brasília – Lúcio Costa
Plano Piloto de Canberra – Walter Griffin
RADBURN- Princípio Urbanístico
Radburn,
desenvolvida por Clarence Stein, entre 1928 e 1929, foi planeada tendo
em conta o automóvel, como disse Edward Relph (A Paisagem Urbana
Moderna, Edições 70), foi planeada para a idade do motor. No entanto,
manteve presente alguns princípios urbanos, como os da cidade-jardim
de Howard e os das unidades de vizinhança de Clarence Pery. Aliás,
Radburn reuniu todas as técnicas de planeamentos urbanos desenvolvidos
desde 1900.
RADBURN- Princípio Urbanístico
O Princípio de Radburn apresenta como maiores particularidades à separação sistemática
da circulação de veículos e pedestres, a superquadra suburbana que consistia numa área
de parque delimitada por casas, com estas voltadas para o parque e para os caminhos dos
peões e a ampla utilização de cul-de-sac, e ruas estreitas para velocidade moderada que
permitem o acesso dos automóveis às ruas coletoras.

Clarence Stein sintetizou os preceitos básicos de seu modelo de organização espacial em


cinco pontos:
1. A substituição dos quarteirões por blocos habitacionais, não cortados por vias;
2. A hierarquização das ruas;
3. Separação da circulação de peões da circulação de automóvel por meio de desníveis;
4. Orientação dos espaços principais das casas para jardins;
5. Criação de faixas de verdura formando um parque ramificado a toda a cidade. A
superfície dos jardins individuais é reduzida em proveito de áreas livres para uso público.
Em Lisboa, o princípio é
visível em Pedrouços
(embora o desenho siga
claramente a ideia de
cidade-jardim de Ebenezer
Howard). Há uma clara
hierarquização das ruas,
quarteirões não cortadas
por ruas, casas contíguas a
jardins, faixas de verde que
formam uma espécie de
parque ramificado por todo
o bairro, os jardins privados
parecem mais pequenos
que o públicos, e aplicação
dos culs-de-sac.
E em Telheiras, há zonas em
que também é possível ler o
mesmo princípio. O Trânsito
é separado, e criou-se
espécies de parques dentro
dos blocos, servindo de
respiradouro e ao mesmo
tempo de estacionamento,
fazendo os culs-de-sac. A
circulação dos peões
acontece, em alguns casos,
separados da dos
automóveis, através de
passagens aéreas.
Os quatro princípios fundamentais da ”Cidade Contemporânea” consistiam em (LE CORBUSIER, 2000):

1. Descongestionamento do centro das cidades;


2. Aumento da densidade;
3. Aumento dos meios de Circulação;
4. Aumento das superfícies arborizadas.

A Cidade Contemporânea teria capacidade para três milhões de habitantes, distribuídas em áreas
devidamente setorizadas, com grandes avenidas para a circulação da população e as densas edificações
localizadas em meio a grandes áreas arborizadas.

A Área Central Comercial da cidade seria altamente densa, diminuindo os percursos dentro da cidade e
consequentemente diminuindo as distâncias a serem percorridas. Seriam 24 torres em forma cruciforme de 60
andares, abrigando 10.000 a 50.000 empregos em meio a grandes áreas arborizadas e com uma densidade
aproximada de 3.000 habitantes por hectare. No cruzamento dos dois principais eixos de circulação, estaria a
estação principal de transporte da cidade, que englobaria o transporte rodoviário, ferroviário e aéreo (LE
CORBUSIER, 2000).
Figura – Plano de Le Corbusier para a “Ville Contemporaine” ou “Cidade Contemporânea”.
Fonte: Le Corbusier - Editado (legendas de cores) por Saboya, Renato (2008) – Disponível em:
http://urbanidades.arq.br/bancodeimagens/albums/urbanismo/modernismo/le_corbusier_ville_contempo.png
Os dois principais eixos de circulação para
automóveis seriam grandes elevados, com três
níveis sobrepostos, de alta velocidade, servindo
diferentes tipos de veículos automotores:
caminhões, motos, carros de aluguel,
particulares e ônibus. Sob este elevado, três
níveis abaixo da superfície, estariam o transporte
metroviário e ferroviário. Cada nível seria
destinado a uma linha distinta, que interligaria
diferentes pontos da Cidade Contemporânea e
regiões mais afastadas do subúrbio.

Figura – Área Central da “Cidade Contemporânea”. Fonte: BOESIGER; STONOROV (1964)


Adaptado (legendas) por Saboya, Renato (2008) – Disponível em:
http://urbanidades.arq.br/bancodeimagens/albums/urbanismo/modernismo/le_corbusier_ville_cont_02
Os edifícios sobre pilotis estariam em meio a grandes áreas verdes e os loteamentos teriam uma densidade
aproximada de 300 habitantes por hectare. Haveria grandes áreas de estacionamento para os veículos e uma
rígida separação entre veículos e pedestres (LE CORBUSIER, 2000).

Figura – Setores Habitacionais da “Cidade Contemporânea”. Fonte: BOESIGER; STONOROV (1964) Adaptado (legendas)
por Saboya, Renato (2008) – Disponível em:
http://urbanidades.arq.br/bancodeimagens/albums/urbanismo/modernismo/le_corbusier_ville_cont_04_1260.jpg
Plan Voisin
A idéia principal era demolir boa parte do centro de Paris e construir ali uma série de edifícios cruciformes,
racionalmente concebidos e alinhados, que posteriormente seriam chamados de "imóveis cartesianos" (LE
CORBUSIER, 2000).

Estas propostas nunca chegaram a ser realizadas em sua totalidade, mas sob vários
aspectos, correspondiam ao que de melhor e mais adaptado que as inovações
tecnológicas e todas as consequências da Revolução Industrial podiam trazer para
resolver as necessidades da população.
BIBLIOGRAFIA

HALL, P. Cities of tomorrow: an intellectual history of urban planning and design in the
twentieth century. 3rd ed. Oxford, UK?; Malden, MA: Blackwell Publishers, 2002.
HOWARD, E. Cidades-Jardins de amanhã. São Paulo: Hucitec, 1996.

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