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Apresentação da disciplina
DIA 06/02/2017
Aula 02
Conceito de Evolução Urbana
e Paisagem Urbana
DIA 13/02/2017
e do paisagismo
Aula 03
Apresentação de Imaginário
e Cidade
Leitura de texto: Seminário sobre as “ Cidades Invisíveis” de Ítalo Calvino
DIA 20/02/2017
Aula 04
Apresentação de Imaginário
e Cidade
Leitura de texto/ resumo: Seminário sobre as “ Cidade e Ciberespaço”
DIA 06/03/2017
Aula 05
Tipos fundamentais de Cidades
Aula Expositiva (11 slides – Breve História do Urbanismo. Goiti, Fernando Chueca)
Leitura de texto/ resumo: pag.07 a 21 do livro.
DIA 13/03/2017
Tipos fundamentais de Cidade
(Goiti, Fernando Chueca).
...e não são as únicas perspectivas possíveis, porque a cidade, a mais compreensível das
obras do homem, como disse Walt Whitman, engloba tudo, e nada do que se refere ao
homem lhe é estranho.
Tipos fundamentais de Cidade
(Goiti, Fernando Chueca).
• Ao se estudar a cidade:
• “...quando muito, poderemos apontar ideias, desbravar
caminhos, colocar questões, obter dados, etc.”
• A primeira dificuldade:
• “...definir o que é uma cidade. Já foi dado um grande
número de definições, algumas das quais, mesmo que
não sejam contraditórias, pelo menos não tem nada a
ver com outras igualmente respeitáveis.”
Tipos fundamentais de Cidade
(Goiti, Fernando Chueca).
DIA 20/03/2017
A proposta da cidade-campo era
uma forma de mesclar todas as
vantagens da vida urbana cheia de
oportunidades e entretenimento,
juntamente com as belezas e os
prazeres do campo.
• Cidade autônoma;
• Ruas sinuosas e arborizadas;
• Integração entre edificações e jardins;
• Jardins junto às casas contendo hortas;
• Grande cinturões verdes (faixa agrícola) que limitam o
crescimento das cidades
Nasceu em Londres em 1850, e cresceu na cidade
interiorana do sul e leste da Inglaterrra. Em 1872 a
1876, passou a morar em Chicago, onde passou a
exercer a profissão de taquígrafo pelo resto da vida.
EBENEZER HOWARD
- Baseando-se em grande parte na observação das péssimas condições de vida da cidade liberal, em livro
publicado originalmente em 1898, propôs uma alternativa aos problemas urbanos e rurais que então se
apresentavam.
- O livro “To-morrow” (chamado “Garden-cities of To-morrow” na segunda edição, em 1902) apresentou
um breve diagnóstico sobre a superpopulação das cidades e suas conseqüências. Segundo ele, essa
superpopulação era causada sobretudo pela migração proveniente do campo. Era, portanto, necessário
equacionar a relação entre a cidade e o campo.
- Howard (1996) fez uma síntese das vantagens e dos problemas tanto de um ambiente como de outro.
Ambos atuariam como “ímãs”, atraindo as pessoas para si.
O movimento das cidades jardins logo se espalhou por vários outros países, principalmente aquelas influenciadas pela
Inglaterra: Estados Unidos, Canadá e Austrália. Mas também foi fonte inspiradora para outros planos em outros países
(CHOAY, 1998).
O principal questionamento de Howard era:
“Para onde as pessoas irão: a
cidade inchada, o campo vazio ou a cidade-
campo?”.
Figura – Os Três Imãs de atração da população. Para onde as pessoas irão? A Cidade, o campo ou a cidade-campo? - Ano: 2008
- Disponível em: http://ocw.mit.edu/ans7870/11/11.001j/f01/lectureimages/6/06002.JPG
Figura – Plano da cidade de Letchworth.
- Ano: 2008. - Disponível em:
http://ocw.mit.edu/ans7870/11/11.001j/f01/lectureimages/6/06007.JPG
CIDADE de LETCHWORTH
CIDADE de HAMPSTEAD
Raymond Unwin Barry Parker Hampstead. North London, Grã-Bretanha. 1911
Disponível em https://www.google.com.br
CIDADE de HAMPSTEAD
Raymond Unwin Barry Parker Hampstead. North London, Grã-Bretanha. 1911
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2013/08/hampstead-tem-o-verde-e-calma-de-cidade-pequena-dentro-de-londres.html
CIDADE de HAMPSTEAD
Raymond Unwin Barry Parker Hampstead. North London, Grã-Bretanha. 1911
Nos dias em que o sol aparece, muitos fazem piquenique. Os mais aventureiros levam
toalha e protetor solar para um dos três lagos do parque, um feminino, um masculino e outro misto.
Há duzentos anos, os lagos de água fria são abertos ao público. A cor turva não agrada a todos, mas
refresca. O salva-vidas é o mesmo há mais de duas décadas. “Já vi uns ataques de cisne nesse tempo”,
diz Tony May. A experiência de estar cercado por tanta natureza tão perto do centro de Londres é única.
Depois de aproveitar a natureza até cansar, é hora de curtir os pubs tradicionais, que oferecem
uma pausa e uma pint. O quiosque de crepes atrai filas, não importa a estação, há 32 anos.
Apesar do clima de cidade do interior, uma olhada rápida nas agências imobiliárias nos lembra
que Hampstead tem um dos metros quadrados mais caros de Londres. O bairro hoje é casa de vários
jogadores do Arsenal, um dos clubes de futebol com sede no norte da cidade, mas já foi de escritores e
intelectuais como John Keats e Sigmund Freud.
As casas onde eles moraram foram transformadas em museus que ajudam a contar a história do
bairro.
Não importa a cidade, sempre vale a pena fugir dos roteiros turísticos tradicionais para ver
como os locais levam a vida.
Em Hampstead, as ruas são de todos. Já as mansões, ficam para o devaneio e os sonhos
futuros.
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2013/08/hampstead-tem-o-verde-e-calma-de-cidade-pequena-dentro-de-londres.html
CIDADE de LONDRES (1806)
Por http://www.geographicus.com/mm5/cartographers/ - This file was provided to Wikimedia Commons by Geographicus Rare Antique Maps, a specialist dealer in rare maps and other cartography of the 15th, 16th,
17th, 18th and 19th centuries, as part of a cooperation project.Deutsch | English | français | македонски | Nederlands | polski | +/−, Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=14683817
A casa de WILLIAM MORRIS foi construída em
tijolo e telhas vermelhas, expressando a rebeldia
contra a fórmula dominante e a tirania das
paredes de estuque e os telhados de ardósia. A
planta era organizada em 2 grupos, o primeiro
era destinado as atividades sociais enquanto
que o 2º andar ao privado. Segundo Argan, a
Red House: “responde às exigências concretas
da vida: um novo modelo de ‘ambiente’ para a
família, núcleo originário da sociedade.”.
Aula 06
As Cidades e o Nome
Leitura do texto:
“ Cidades Invisíveis” de Ítalo Calvino
Exercício:
De que maneira Marco Pollo descreveria ao
seu Imperador a Cidade Contemporânea?
Que nome lhe daria? Por quê?
DIA 27/03/2017
Aula 06
Princípios Urbanísticos –
Radburn / Identidade de
vizinhança
DIA 27/03/2017
Plano Piloto de Brasília – Lúcio Costa
Plano Piloto de Canberra – Walter Griffin
RADBURN- Princípio Urbanístico
Radburn,
desenvolvida por Clarence Stein, entre 1928 e 1929, foi planeada tendo
em conta o automóvel, como disse Edward Relph (A Paisagem Urbana
Moderna, Edições 70), foi planeada para a idade do motor. No entanto,
manteve presente alguns princípios urbanos, como os da cidade-jardim
de Howard e os das unidades de vizinhança de Clarence Pery. Aliás,
Radburn reuniu todas as técnicas de planeamentos urbanos desenvolvidos
desde 1900.
RADBURN- Princípio Urbanístico
O Princípio de Radburn apresenta como maiores particularidades à separação sistemática
da circulação de veículos e pedestres, a superquadra suburbana que consistia numa área
de parque delimitada por casas, com estas voltadas para o parque e para os caminhos dos
peões e a ampla utilização de cul-de-sac, e ruas estreitas para velocidade moderada que
permitem o acesso dos automóveis às ruas coletoras.
A Cidade Contemporânea teria capacidade para três milhões de habitantes, distribuídas em áreas
devidamente setorizadas, com grandes avenidas para a circulação da população e as densas edificações
localizadas em meio a grandes áreas arborizadas.
A Área Central Comercial da cidade seria altamente densa, diminuindo os percursos dentro da cidade e
consequentemente diminuindo as distâncias a serem percorridas. Seriam 24 torres em forma cruciforme de 60
andares, abrigando 10.000 a 50.000 empregos em meio a grandes áreas arborizadas e com uma densidade
aproximada de 3.000 habitantes por hectare. No cruzamento dos dois principais eixos de circulação, estaria a
estação principal de transporte da cidade, que englobaria o transporte rodoviário, ferroviário e aéreo (LE
CORBUSIER, 2000).
Figura – Plano de Le Corbusier para a “Ville Contemporaine” ou “Cidade Contemporânea”.
Fonte: Le Corbusier - Editado (legendas de cores) por Saboya, Renato (2008) – Disponível em:
http://urbanidades.arq.br/bancodeimagens/albums/urbanismo/modernismo/le_corbusier_ville_contempo.png
Os dois principais eixos de circulação para
automóveis seriam grandes elevados, com três
níveis sobrepostos, de alta velocidade, servindo
diferentes tipos de veículos automotores:
caminhões, motos, carros de aluguel,
particulares e ônibus. Sob este elevado, três
níveis abaixo da superfície, estariam o transporte
metroviário e ferroviário. Cada nível seria
destinado a uma linha distinta, que interligaria
diferentes pontos da Cidade Contemporânea e
regiões mais afastadas do subúrbio.
Figura – Setores Habitacionais da “Cidade Contemporânea”. Fonte: BOESIGER; STONOROV (1964) Adaptado (legendas)
por Saboya, Renato (2008) – Disponível em:
http://urbanidades.arq.br/bancodeimagens/albums/urbanismo/modernismo/le_corbusier_ville_cont_04_1260.jpg
Plan Voisin
A idéia principal era demolir boa parte do centro de Paris e construir ali uma série de edifícios cruciformes,
racionalmente concebidos e alinhados, que posteriormente seriam chamados de "imóveis cartesianos" (LE
CORBUSIER, 2000).
Estas propostas nunca chegaram a ser realizadas em sua totalidade, mas sob vários
aspectos, correspondiam ao que de melhor e mais adaptado que as inovações
tecnológicas e todas as consequências da Revolução Industrial podiam trazer para
resolver as necessidades da população.
BIBLIOGRAFIA
HALL, P. Cities of tomorrow: an intellectual history of urban planning and design in the
twentieth century. 3rd ed. Oxford, UK?; Malden, MA: Blackwell Publishers, 2002.
HOWARD, E. Cidades-Jardins de amanhã. São Paulo: Hucitec, 1996.