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RELATORIA - APRESENTAÇÃO I
● Pensadores do urbanismo:
Alberti - ideia era regularizar o estudo da arquitetura criando os
fundamentos básicos, regularizar o fazer arquitetônico; tem três
conceitos arquitetônicos: necessidade, comodidade - diálogo, prazer
estético
Haussmann - séc XIX, vai priorizar os fluxos de circulação x lugar,
necessidade de movimentação da cidade, criou rua e vias para ajudar
o exército em situações de guerras, foi um modelo que foi replicado
(intervenções na malha urbana de Paris), mas nem sempre é uma
experiência de sucesso, foi muito importante para a história do
planejamento das cidades, tirou a ideia do Alberti de regulamentar o
urbano ;
Cerdá - considera somente a necessidade, a cidade como uma
ciência, vai herdar do Albert, mas não segue fielmente.
E. Howard - Culturalismo x Progressismo
GRUPO 2
A condição urbana na era da globalização (p. 137-160)
● O texto de modo geral fala dos fluxos e o da configuração do território ao
longo da cidade levando em consideração o fenômeno da urbanização;
A cidade, apesar de ser um espaço recortado, pode obter vários fluxos, usos
e práticas;
● Tipos de cidade abordados:
○ Cidade generalizada: influenciada totalmente pela globalização, tudo
a ver com os fluxos e expansão de limites, se transforma em uma
cidade ilimitada, complexa e densa;
○ Cidade padronizada: vai em contraponto com a primeira, que seria a
cidade democrática, podemos considerar como modelo Europeu, é
uma cidade no modelo antigo e limitado, ou seja, produz somente um
tipo de uma cultura. Acontece um processo dentro dela que é bem
diferente da cidade generalizada.
■ Observação: Cultura patrimonial --> cultura de valorização do
que você tem dentro e do que aquilo representa pra você, tanto
fisicamente quanto sentimental.
○ Cidade museu: as pessoas valorizam e mantém as edificações, passa
a utilizar aquilo simplesmente para contemplação e não tão funcional
assim, valoriza muito o que tem na história do lugar;
● Além desses conceitos abordados, o texto fala sobre dois termos do Jean
Marques (filósofo):
Urbs: parte física da cidade, que é físico e pode ser visto, questão concreta,
formal e material;
Civitas: unidade política e religiosa e o que as pessoas têm em comum,
relações pessoais no espaço da arquitetura;
● O texto também afirma que é ruim para a cidade contemplar apenas a cidade
museu porque ela se enrijece; A cidade inovadora ignora totalmente a
sociedade e se preocupa apenas com a questão física, nenhuma das duas
seriam cidades boas para a sociedade.
● Só a partir dos fluxos que é possível se compreender uma cidade, temos a
privatização que intensifica ainda mais a liberalização econômica que abre
portas para o capital estrangeiro e deixa os fluxos mais intensos. Isso que
ajuda a fazer a cidade ser globalizada;
● Com essa questão dos fluxos surgem dois fenômenos:
Reterritorialização que está ligada a expansão dos limites (CIAM);
CIAM - Congresso Internacional de Arquitetura que ocorreu em 1927,
1928 e 1929 na Europa. Primeira vez que a arquitetura é pensada
como uma cidade sem limites, cria a regra da cidade moderna.
Des Reterritorialização que está ligada a abertura econômica e mudança do
papel do estado, o Estado perde um pouco o poder, tem que manter o papel
dele mas não gere a cidade;
● Fenômeno da globalização:
○ 1ª fase: acontece na época que as relações comerciais acontecem por
meios marítimos, está ligada a conquista de vários territórios;
○ 2ª fase: período pós revolução industrial, modernização do sistema de
transporte e comunicação, surge a primeira ideia de hierarquia;
○ 3ª fase: se perde a hierarquia de países, não existe mais dependência
entre colônias, tudo está mais interligado, generalização da economia
de serviços, resolução pós fordista individualização do assalariado,
revolução tecnológica, mercantilismo, economia marítima, fragilização
do estado(Neoliberalismo); Sociedade: unificação e fragmentação
(formação de guetos e condomìnios); Tecnologia: 4ª fase,
transformação do modo de comunicação, desenvolvimento, mídia
exercendo forte papel
● Urbano sem urbanidade é a expansão dos limites, tanto demográficos quanto
virtuais;
● A globalização converge todos os países para a fragmentação da sociedade
em todas escalas e níveis. Fragmentar os tecidos urbanos, enfatizar fluxos é
válido pois a cidade se refaz a partir deles;
● A ambiguidade é: como desenvolver tanto a questão da urbs mas como
colocar tantos limites?
GRUPO 3
Urbano Generalizado e sem limites variações sobre o caos (p. 161-184)
● O urbano passa a não representar mais um lugar de acolhida e libertação,
desaparecimento do tipo de aglomeração, cidade se transforma em um lugar
de memória, a cidade não consegue mais conter os fluxos sem que esteja
participando de uma rede de cidades (regional por exemplo);
● São citadas as cidades europeias, que passaram pela revolução industrial,
fatores econômicos, políticos, etc. Um grande exemplo é de Paris
(Haussmann, cidade feita com sistema de comunicações, Paris conclui um
determinado modelo urbano de acordo com o autor)
● A cidade genérica: policêntrica, superficial, cidade ilimitada, unida com
vários espaços, não tem emoções, a cada dia é possível criar uma nova
identidade para elas. Um exemplo de cidade genérica que se aplica ao
conceito de urbanismo generalizados: Nova Deli (Índia) e Lagos (Nigéria). Se
Paris de Haussmann concretiza uma determinada teoria urbana, a ideia da
cidade genérica também concretiza outra teoria urbana?
○A cidade está sempre caminhando para se tornar cada vez mais genérica,
mas possui às vezes algum resgate das tradições;
● O urbano passa a ser representado como uma ideia de continuidade e não
descontinuidade.
● Caos se torna uma norma para a experiência urbana, o caos favorece uma
dupla abordagem em que imaginário e realidade podem se confundir, lógica
não é mais funcional, porém conceitual;
● Criadores teóricos;
● A cidade espetáculo se torna tão incontrolável quanto o fluxo das imagens;
● Urbano contínuo: exemplo de Haia-Amsterdã, não consegue identificar onde
começa uma cidade e onde acaba, a palavra anteriormente era conurbação;
A cidade está totalmente ligada a isso;
● Contexto global atual: urbano
● Termos anglo-saxões que caracterizam a cidade genérica:
○ Fuck context: contrasta com a ideia de espaço nivelado, e acontece por
falha, um território de visão confusa, expectativa limitada, é o Triângulo da
Bermudas dos conceitos.
○ Junkspace: corresponde ao encontro de três fatores de continuidade: a
transparência, a escada rolante e o ar condicionado. Acumula restos que
geram lixo, estimula o consumo, como, está relacionado com aeroportos,
hospitais, shoppings. Se você aprendeu a andar em um lugar, você vai
continuar andando em qualquer lugar do mundo;
● A defasagem que acontece entre o ciclo europeu da cidade e o ciclo
globalizado urbano que se materializa por metrópoles gigantes e
megacidades e cidades mundo, fora de qualquer controle.
● “Estética do desaparecimento”: cidades caóticas, desmesuradas e informes;
Apesar dessas cidades serem grandes isso não significa que elas estão
super desenvolvidas, existe um questionamento a respeito do valor do
urbano. As megacidades com estética de desaparecimento estão localizadas
principalmente na África e na Ásia. As cidades grandes não mais estão
ligadas ao desenvolvimento. (Mapa de megacidades: The Economist)
● Megacidades não europeias estariam destinadas à sobrevida, à anarquia
política e à insegurança.
● A cidade está destinada à sua própria perda: não consegue sustentar a
expansão urbana (Paris).
● Cidades Informes e caóticas: cidades prósperas organicamente,
empurrando os limites, portanto cresce sem barreiras, sem fronteiras e a
partir disso a cidade cresce e se torna monstruosa.
○ A cidade pode morrer, mas isso não acontece rapidamente, é de
uma forma lenta e gradual. Ela morre devido à falta de pessoas. Se
não tem uma relação interpessoal entre as pessoas, não tem
movimentação e tem uma indiferença, e essa indiferença que faz com
que as cidades morram, devido à ausência de movimentação. As
pessoas que moram lá ficam reféns do espaço. Autodestruição e
dejeção: morte das cidades é algo inevitável, se a cidade não se
renova ela é só um terreno, é uma cidade que não tem vida.
● Urbano generalizado é marcado pela continuidade, assim incorporando as
favelas, espaços devastados nessa continuidade do urbanismo.
O autor é a favor do urbanismo generalizado e contra o urbanismo tradicional ou o
contrário? Ele afirma que a condição urbana é mais parecida com o urbano
generalizado do que com o tradicional. Mas o que ele vê de positivo?
GRUPO 4
Arquipélago Metropolitano Mundial e a explosão das metrópoles (p. 185- 205)
● Economia de estado: tem o mínimo de custo para produção e o máximo da
unidade produtiva.
● Alguns conceitos tratados:
○ Metropolização econômica
○ Centralidade
○ Centralidade transterritorial
○ Expansão urbana
○ Cita território
○ Cita difusa
○ Metropolização
GRUPO 5
Condição urbana (p. 205-22)
● Demanda de seguranças, demanda o Estado?
● À medida que as desigualdades crescem, a demanda pela segurança
também aumenta. As cidades começam a crescer e expandir, e querem
segurança. Porém o Estado não interpreta que a segurança deve vir apenas
deles, mas sim é uma via de mão dupla. Começam a surgir os condomínios,
como resposta dessa demanda de segurança.
○ Cidadão: dentro do muro;
○ Não cidadão: fora do muro;
● Exemplo: nos guetos franceses, as classes estão sempre negando as
classes inferiores.
● Alguns conceitos…
○ Exclusão social: um indivíduo que não se encaixa no meio; é uma
consequência da globalização;
○ Periurbanização: as pessoas se viram para fora da cidade, começam a
utilizar da área rural para moradia e serviços.
○ Gentrificação: supervalorização de uma área; investimento imobiliário;
GRUPO 6
Por uma cultura urbana dos limites (p. 239-264)
GRUPO 7
Exigências políticas (p. 265-285)
GRUPO 8
(p. 287-308)
● Público x Privado: a relação entre um e outro, e como eles devem estar
ligados.
● Qual a condição priori da experiência urbana?
○ Privatização, limites e fronteiras, luta pelos lugares etc.
● Conjuntos urbanos X conjuntos políticos.
● Reencontrar a experiência X a luta pelos lugares:
○ Restituir a coerência onde estes pólos se separam.
● Foi dado o exemplo dos Estados Unidos, onde acontece a separação dos
grupos de pessoas por classe e etnia.
● Já nas cidades globais essa separação não deve existir.
● Na Europa existem cidades, que são chamadas de cidades médias, onde não
ocorre a fragmentação, pois tudo gira em torno de uma integração política.
GRUPO 9