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Pontifícia Universidade Católica

Belo Horizonte, Minas Gerais

RELATORIA - APRESENTAÇÃO I

Professora: ​Rita de Cassia Velloso

Grupo: ​Lorena Nori


Melissa Pereira
Shirlene Maia
Thaís Machado
Vanessa Soares
GRUPO 1
Urbanismo circulação e prevalência dos fluxos (p. 107-136)
● O autor fala sobre uma dinâmica de privatização e separação (fluxos entre as
cidades).
● “Construir é reunir elementos homogêneos. Edificar é ligar elementos
heterogêneos”
● Françoise Choay defende o duplo registro do urbanismo um paradoxo entre o
conceito de urbanismo, por um lado tem estudos históricos e por outro
sincrônica estrutural (análise mais prática);

● Pensadores do urbanismo:
Alberti - ideia era regularizar o estudo da arquitetura criando os
fundamentos básicos, regularizar o fazer arquitetônico; tem três
conceitos arquitetônicos: necessidade, comodidade - diálogo, prazer
estético
Haussmann ​- séc XIX, vai priorizar os fluxos de circulação x lugar,
necessidade de movimentação da cidade, criou rua e vias para ajudar
o exército em situações de guerras, foi um modelo que foi replicado
(intervenções na malha urbana de Paris), mas nem sempre é uma
experiência de sucesso, foi muito importante para a história do
planejamento das cidades, tirou a ideia do Alberti de regulamentar o
urbano ;
Cerdá - considera somente a necessidade, a cidade como uma
ciência, vai herdar do Albert, mas não segue fielmente.
E. Howard - ​Culturalismo x Progressismo

● CIAM ( Congressos Internacionais da Arquitetura Moderna) - progressistas


● Socialismo utópico - O modelo utópico do urbanismo
Thomas More - ​universalização ignora as especificidades culturais,
como houve com as realizações de Le Corbusier na Índia;
● Socialistas utópicos, aplicavam suas filosofias na: vida privada, do lazer e no
ambiente de trabalho, faziam uma crítica ao modelo social da época
Cabet
Owen
Godin

● Urbanismo ortopédico: François Choay - conceito que ela desenvolveu em


cima de uma arquitetura hospitalar, aplicação de equipamentos dispostos na
cidade de uma maneira que curaria a cidade (hospitais, escolas…)
● Urbanismo regenerador de Haussmann - fortalecer e embelezar a cidade
● Urbanismo de Tábula Rasa Le Corbusier - desconsidera a parte histórica,
começa do zero a cidade, expressão que sugere papel em branco
● Cidade Jardim - E. Howard
○ Todas essas propostas do modernismo são consideradas utópicas e
em paralelo a máquina celibatária trata de conjuntos de arquitetos tipo
Deutscher Werkbund que seria um grupo de arquitetos alemães que
fazem o trabalho de uma construção arquitetônica que não é baseada
no contexto

● Engenharia e Arquitetura são muito duras e vão contra o processo da arte;


● Cubismo - Pablo Picasso - muito utilizado como base na arquitetura mais
artística, vão se apoiar mas ao mesmo tempo fazendo uma crítica ao
modernismo;

● A arquitetura ​contra ​o urbanismo - urbanismo regularizador e disciplinar x


máquina celibatária, tratado de arquitetura

● Circulação e zoneamento - cidade como algo muito estático até então


● Utopismo não conseguiu resolver
● Os arquitetos citados deixavam contrastes:
dentro x fora
privado x público
interior x exterior
● Urbanismo começou a ser uma noção de anticidade porque tratava a cidade
como um bloco imóvel,não precisa estar ligado a outro lugar, as teorias do
urbanismo não consideravam as pessoas como personagens da cidade
● Carta de Atenas (1942): funções urbanas essenciais;
Habitar, trabalhar, circular e cultivar o corpo e o espírito
Temos escalas diferentes para compreender os ritmos do contexto urbano
● Grançois Ascher e Paul Claval falam da abordagem de uma cidade como
ambiente móvel
● Utopia x atopia
● Superar e articular as contradições nascidas no agrupamento humano e
buscar soluções para ele
● A experiência urbana está em vias de extinção? Hoje você não compreende
a cidade só com um carro, mas entende a cidade dentro da sua casa
também.

● Roturas do tecido urbano e inversões da relação privado - público


Densidade no isolamento
Tecido: cresce, regenera
A quadra não só representa uma escala, mas uma maneira de organizar as
ligações entre lugares
● Paris - cidade-tecido
Ritmo, temporalidade e transição
Relações humanas
Pré Haussmann e Pós Haussmann
Expandiu Paris, aumentou as quadras, mandando todo um interesse para
dentro das quadras, esquecendo a questão de certa forma do público e
favorecendo o privado. Houve também verticalização que daria mais
economia e funcionalidade que criaram zonas isoladas de enorme
verticalização.
● Cidade radiante de Le Corbusier que prioriza os fluxos;
● Terceira globalização: o que não é integrado a rede é jogado fora, a urbe
reúne um objeto de cidade inteira.
● Várias interpretações: dimensão política da cidade, a gente cria lugares
específicos que não são integrados no mesmo grupo.
● Estaríamos na pós-cidade? Cinema cidade (proximidade), não se preocupar
hoje se a cidade foi refletida pela cidade. Godard
● As teorias não duram muito nos dias de hoje, sempre vão existir uma
compreensão nova da cidade, que mudam o tempo inteiro.
● Hoje, na condição urbana atual, a predominância dos fluxos dá uma ideia de
pós-cidade.
● Exemplos de paraisópolis: abordagem da cidade do ponto de vista da
diacrônica ou sincrônica (realidade brasileira).

GRUPO 2
A condição urbana na era da globalização (p. 137-160)
● O texto de modo geral fala dos fluxos e o da configuração do território ao
longo da cidade levando em consideração o fenômeno da urbanização;
A cidade, apesar de ser um espaço recortado, pode obter vários fluxos, usos
e práticas;
● Tipos de cidade abordados:
○ Cidade generalizada: influenciada totalmente pela globalização, tudo
a ver com os fluxos e expansão de limites, se transforma em uma
cidade ilimitada, complexa e densa;
○ Cidade padronizada: vai em contraponto com a primeira, que seria a
cidade democrática, podemos considerar como modelo Europeu, é
uma cidade no modelo antigo e limitado, ou seja, produz somente um
tipo de uma cultura. Acontece um processo dentro dela que é bem
diferente da cidade generalizada.
■ Observação: Cultura patrimonial --> cultura de valorização do
que você tem dentro e do que aquilo representa pra você, tanto
fisicamente quanto sentimental.
○ Cidade museu: as pessoas valorizam e mantém as edificações, passa
a utilizar aquilo simplesmente para contemplação e não tão funcional
assim, valoriza muito o que tem na história do lugar;

● Além desses conceitos abordados, o texto fala sobre dois termos do Jean
Marques (filósofo):
Urbs: parte física da cidade, que é físico e pode ser visto, questão concreta,
formal e material;
Civitas: unidade política e religiosa e o que as pessoas têm em comum,
relações pessoais no espaço da arquitetura;
● O texto também afirma que é ruim para a cidade contemplar apenas a cidade
museu porque ela se enrijece; A cidade inovadora ignora totalmente a
sociedade e se preocupa apenas com a questão física, nenhuma das duas
seriam cidades boas para a sociedade.
● Só a partir dos ​fluxos que é possível se compreender uma cidade, temos a
privatização que intensifica ainda mais a liberalização econômica que abre
portas para o capital estrangeiro e deixa os fluxos mais intensos. Isso que
ajuda a fazer a cidade ser globalizada;
● Com essa questão dos fluxos surgem dois fenômenos:
Reterritorialização ​que está ligada a expansão dos limites (CIAM);
CIAM - Congresso Internacional de Arquitetura que ocorreu em 1927,
1928 e 1929 na Europa. Primeira vez que a arquitetura é pensada
como uma cidade sem limites, cria a regra da cidade moderna.
Des Reterritorialização que está ligada a abertura econômica e mudança do
papel do estado, o Estado perde um pouco o poder, tem que manter o papel
dele mas não gere a cidade;

● Fenômeno da globalização:
○ 1ª fase: acontece na época que as relações comerciais acontecem por
meios marítimos, está ligada a conquista de vários territórios;
○ 2ª fase: período pós revolução industrial, modernização do sistema de
transporte e comunicação, surge a primeira ideia de hierarquia;
○ 3ª fase: se perde a hierarquia de países, não existe mais dependência
entre colônias, tudo está mais interligado, generalização da economia
de serviços, resolução pós fordista individualização do assalariado,
revolução tecnológica, mercantilismo, economia marítima, fragilização
do estado(Neoliberalismo); Sociedade: unificação e fragmentação
(formação de guetos e condomìnios); Tecnologia: 4ª fase,
transformação do modo de comunicação, desenvolvimento, mídia
exercendo forte papel
● Urbano sem urbanidade é a expansão dos limites, tanto demográficos quanto
virtuais;
● A globalização converge todos os países para a fragmentação da sociedade
em todas escalas e níveis. Fragmentar os tecidos urbanos, enfatizar fluxos é
válido pois a cidade se refaz a partir deles;
● A ambiguidade é: como desenvolver tanto a questão da ​urbs mas como
colocar tantos limites?

GRUPO 3
Urbano Generalizado e sem limites variações sobre o caos (p. 161-184)
● O urbano passa a não representar mais um lugar de acolhida e libertação,
desaparecimento do tipo de aglomeração, cidade se transforma em um lugar
de memória, a cidade não consegue mais conter os fluxos sem que esteja
participando de uma rede de cidades (regional por exemplo);
● São citadas as cidades europeias, que passaram pela revolução industrial,
fatores econômicos, políticos, etc. Um grande exemplo é de Paris
(Haussmann, cidade feita com sistema de comunicações, Paris conclui um
determinado modelo urbano de acordo com o autor)
● A cidade genérica: ​policêntrica, superficial, cidade ilimitada, unida com
vários espaços, não tem emoções, a cada dia é possível criar uma nova
identidade para elas. Um exemplo de cidade genérica que se aplica ao
conceito de urbanismo generalizados: Nova Deli (Índia) e Lagos (Nigéria). Se
Paris de Haussmann concretiza uma determinada teoria urbana, a ideia da
cidade genérica também concretiza outra teoria urbana?
○A cidade está sempre caminhando para se tornar cada vez mais genérica,
mas possui às vezes algum resgate das tradições;
● O urbano passa a ser representado como uma ideia de continuidade e não
descontinuidade.
● Caos se torna uma norma para a experiência urbana, o caos favorece uma
dupla abordagem em que imaginário e realidade podem se confundir, lógica
não é mais funcional, porém conceitual;
● Criadores teóricos;
● A cidade espetáculo se torna tão incontrolável quanto o fluxo das imagens;
● Urbano contínuo​​: exemplo de Haia-Amsterdã, não consegue identificar onde
começa uma cidade e onde acaba, a palavra anteriormente era conurbação;
A cidade está totalmente ligada a isso;
● Contexto global atual: urbano
● Termos anglo-saxões que caracterizam a cidade genérica:
○ Fuck context: ​contrasta com a ideia de espaço nivelado, e acontece por
falha, um território de visão confusa, expectativa limitada, é o Triângulo da
Bermudas dos conceitos.
○ Junkspace: corresponde ao encontro de três fatores de continuidade: a
transparência, a escada rolante e o ar condicionado. Acumula restos que
geram lixo, estimula o consumo, como, está relacionado com aeroportos,
hospitais, shoppings. Se você aprendeu a andar em um lugar, você vai
continuar andando em qualquer lugar do mundo;
● A defasagem que acontece entre o ciclo europeu da cidade e o ciclo
globalizado urbano que se materializa por metrópoles gigantes e
megacidades e cidades mundo, fora de qualquer controle.
● “Estética do desaparecimento”: cidades caóticas, desmesuradas e informes;
Apesar dessas cidades serem grandes isso não significa que elas estão
super desenvolvidas, existe um questionamento a respeito do valor do
urbano. As megacidades com estética de desaparecimento estão localizadas
principalmente na África e na Ásia. As cidades grandes não mais estão
ligadas ao desenvolvimento. (Mapa de megacidades: The Economist)
● Megacidades não europeias estariam destinadas à sobrevida, à anarquia
política e à insegurança.
● A cidade está destinada à sua própria perda: não consegue sustentar a
expansão urbana (Paris).
● Cidades Informes e caóticas: ​cidades prósperas organicamente,
empurrando os limites, portanto cresce sem barreiras, sem fronteiras e a
partir disso a cidade cresce e se torna monstruosa.
○ A cidade pode morrer, mas isso não acontece rapidamente, é de
uma forma lenta e gradual. Ela morre devido à falta de pessoas. Se
não tem uma relação interpessoal entre as pessoas, não tem
movimentação e tem uma indiferença, e essa indiferença que faz com
que as cidades morram, devido à ausência de movimentação. As
pessoas que moram lá ficam reféns do espaço. Autodestruição e
dejeção: morte das cidades é algo inevitável, se a cidade não se
renova ela é só um terreno, é uma cidade que não tem vida.
● Urbano generalizado é marcado pela continuidade, assim incorporando as
favelas, espaços devastados nessa continuidade do urbanismo.
O autor é a favor do urbanismo generalizado e contra o urbanismo tradicional ou o
contrário? Ele afirma que a condição urbana é mais parecida com o urbano
generalizado do que com o tradicional. Mas o que ele vê de positivo?

GRUPO 4
Arquipélago Metropolitano Mundial e a explosão das metrópoles (p. 185- 205)
● Economia de estado: tem o mínimo de custo para produção e o máximo da
unidade produtiva.
● Alguns conceitos tratados:
○ Metropolização econômica
○ Centralidade
○ Centralidade transterritorial
○ Expansão urbana
○ Cita território
○ Cita difusa
○ Metropolização

● Cidade global: ​A cidade tem todos os serviços que precisam da economia;


possui grande fluxo de pessoas, (NY/Tokyo)
Londres: centro fixo;
Japão: Tokyo + centro secundário.
● Cidade compacta: cidade mais baixa, não é muito verticalizada; mais
compacta; pessoas circulam melhor por elas (amsterdã)
● Cidade difusa: verticalizada necessita do transporte coletivo ou individual,
(Johannesburgo)
● Centro-periferia: ​cidade é mais voltada pro centro.
● Periferia-periferia: ​as pessoas não precisam se locomover para o centro
para conseguir oportunidades. É importante ressaltar as relações
periferia-periferia pois a cidade não deve se reduzir ao seu centro.
● Cidade-centro: o centro tem tudo, todas as oportunidades, na periferia se
localiza apenas a moradia; o centro é considerado o “hall principal”; tudo é
encontrado e acontece no centro, (Auckland)
● Urban sprawl: urbanização extensiva, extensão ilimitada da cidade (ao invés
de intensiva)
● Os conceitos de metropolização da metade do século XX até o século XXI;
○ Inner city: termo que designa a parte de menor renda dos seres
humanos, começam a crescer em grande parte dos centros urbanos;
○ Edge city: parte periférica dos grandes centros urbanos que eram
áreas com baixa densidade demográfica, que em pouco tempo foram
vendidos para grandes empresas e loteados e receberam grande
demanda de escritórios, centros comerciais, residências…
○ Edgeless city: cidades que não possuem fim de tão enormes, como
Los Angeles
○ Spatial Mismatch: Detroit virou uma cidade fantasma praticamente,
centro da cidade fica totalmente degradado
○ Welfare state: o estado oferece o mínimo necessário para viver bem,
teve sua queda nos anos 80.
○ Bridge to work: ponte para o trabalho, formas de incentivo para
conseguir um trabalho mesmo que ela esteja distante de conseguir
um.

GRUPO 5
Condição urbana (p. 205-22)
● Demanda de seguranças, demanda o Estado?
● À medida que as desigualdades crescem, a demanda pela segurança
também aumenta. As cidades começam a crescer e expandir, e querem
segurança. Porém o Estado não interpreta que a segurança deve vir apenas
deles, mas sim é uma via de mão dupla. Começam a surgir os condomínios,
como resposta dessa demanda de segurança.
○ Cidadão: dentro do muro;
○ Não cidadão: fora do muro;
● Exemplo: nos guetos franceses, as classes estão sempre negando as
classes inferiores.
● Alguns conceitos…
○ Exclusão social: um indivíduo que não se encaixa no meio; é uma
consequência da globalização;
○ Periurbanização: as pessoas se viram para fora da cidade, começam a
utilizar da área rural para moradia e serviços.
○ Gentrificação: supervalorização de uma área; investimento imobiliário;

● Papel da classe média na cidade metrópole: subúrbios são os renegados.


● Johannesburgo: é uma cidade difusa, as pessoas que têm menos não se
sentem bem.
● Fragmentação territorial é o aparecimento e desaparecimento das várias
configurações da classe média.
● Buenos Aires x Cairo
Não ter classe média é não ter uma economia capaz de gerar emprego para
enriquecer as pessoas, não tem um tecido urbano. No Cairo, por exemplo, os
egípcios ricos hoje em dia não vivem no Egito, era uma cidade sem classe
média, só restam as pessoas pobres. No Cairo, é possível observar a
construção de novas cidades na periferia e a preocupação de levar o centro
para o turismo.​ ​Buenos Aires, da classe média ao abandono.

GRUPO 6
Por uma cultura urbana dos limites (p. 239-264)

● Surgimento das cidade


○ A condição primária é é necessária para o surgimento das cidades,
mas não é suficiente.
○ A existência da cidade pressupõem em uma sociedade dividida em
estamentos sociais.
○ O surgimento das cidades em função do desenvolvimento comercial.
● A condição urbana é uma experiência multidimensional, entendida em dois
sentidos:
○ Sentido primário: está relacionada à experiência urbana como um tipo
ideal de cidade. Relacionamentos ilimitados em um espaço físico
limitado
○ Sentido secundário: divide a cidade entre hipermobilidade e
estagnação, colocam a importância dos fluxos ao longo das lugares.
● A cidade virtual é feita através da junção dos três estratos de lugar e
não-lugar, que são eles:
○ Primeiro estrato: nessa rede as situações são definidas pelos fluxos,
uma forma espacial de como é a região ou a cidade.
○ Segundo estrato: são os permutadores que atam e desatam o espaço
de rede, os eixos e os nós. Eles podem dar lugar a locais que são
outros nós privilegiados e inesperados.
○ Terceiro estrato: Vontade de viver “em rede” e o estilo de vida das
elites, que se comportam como nômades, indiferentes ao pertencerem
ao lugar.
● Do global ao local
○ Ontem: heterogeneidade social, uma mistura, uma conflitualidade.
○ Hoje: o espaço não tem mais limites, a cidade deu lugar a metrópoles,
megacidades e megalópoles.
● Globalização por baixo
○ Afasta os locais cada vez mais da democracia, fazendo com que os
territórios desapareçam e que o separatismo reine nestes ambientes.
○ A luta por lugares com sentido não acabou
○ Servir como meio de ligação por quem os habita
○ Luta de classes
○ A luta dos lugares pode substituir a luta de classes
○ Equilíbrio entre o local e o global
● Restituir a condição urbana
○ Uma reflexão crítica e teórica, reorientação do ensino, e mudança nas
práticas públicas e privadas.
● Reencontrar uma relação com o mundo
○ Contra a cidade dispersa
○ Promover o debate geral da sociedade sobre as questões da cidada,
da urbanidade e do espaço público
○ Articular o físico, o social e o ecológico no mesmo ato projetual

GRUPO 7
Exigências políticas (p. 265-285)

● A falta de limites favorece a fragmentação;


● Hoje existe uma experiência - para modificar precisamos voltar ao local. Não
adianta criar novos lugares, e sim, reconstituir o que já está feito;
● Pensar na função do local - Como a paisagem do local se insere no meio
global;
● Essa dinâmica de separação pode recriar os limites que foram empurrados.
Usou o shopping como exemplo de lugar não lugar.
● Experiência corporal do indivíduo com o lugar: o indivíduo deve encontrar
essa relação dele com o mundo;
● Citou o fato de acreditarmos as vezes que o virtual torna-se físico e nos leva
a pensar que é real.
● Segundo Monjan moramos em várias escalas: No apartamento, no bairro, no
país...
● A falta de espaço para resistências nos espaços corporais: o corpo resiste ao
lugar que nos proíbe e põe limites que não temos acesso a ele. Exemplo:
Muro de um condomínio, estrada dividindo uma cidade. Torna-se prisioneiro
de um espaço;
● Fala sobre a falha na experiência urbana. Exemplo: Brasília
● Não se habita um lugar qualquer. Não tem dentro ou fora. Se enclausuram.
temos que ter uma experiência do real. Exemplos: estrada de Houston em
Alexandria onde ela corta a conexão das pessoas com o mar e a biblioteca
nacional do Rio de janeiro
● Cita 3 didáticas dessa transformação:
● Para uns a preocupação com o desenho é para os outros, a preocupação
artística.
● Fazer o mundo, Construir e unir - Henri Gaudin
● Espaço urbano, matéria edificada, abertura inicial
● As pessoas só querem construir monumentos. Se preocupam onde moram e
não com o local
● Alguns conceitos citados:
○ Simetria x dissimetria
○ Monumentalização
○ Organização e fragmentação
○ Dentro e fora
○ Exteriorizar o dentro e interiorizar o fora: luz e espaço
○ Urbanista, o arquiteto e a vida pública
○ Centro x periferia
○ Público x privado
○ Quadra aberta
○ Lugares x não-lugares
○ Virtual x real
● A função do local: como a paisagem local se insere na paisagem global
● A busca pela experiência urbana ideal
● Experiência urbana corporal: relação do homem com o lugar
● A virtualidade modifica nossa relação com o mundo
● Manter um espaço físico para o corpo
● As relações são perdidas devido a criação de espaços que separam os
lugares
○ Exemplos: vias, muros altos, construções etc.

GRUPO 8
(p. 287-308)
● Público x Privado: a relação entre um e outro, e como eles devem estar
ligados.
● Qual a condição priori da experiência urbana?
○ Privatização, limites e fronteiras, luta pelos lugares etc.
● Conjuntos urbanos X conjuntos políticos.
● Reencontrar a experiência X a luta pelos lugares:
○ Restituir a coerência onde estes pólos se separam.
● Foi dado o exemplo dos Estados Unidos, onde acontece a separação dos
grupos de pessoas por classe e etnia.
● Já nas cidades globais essa separação não deve existir.
● Na Europa existem cidades, que são chamadas de cidades médias, onde não
ocorre a fragmentação, pois tudo gira em torno de uma integração política.

GRUPO 9

● Falou um pouco sobre as Inner Cities - guetos dentro do centro urbano, ja


estabelecidos e marcados pela precariedade
● Skill Mismatch - Lacuna entre as habilidades
● Europa - Apresenta cidades - médias, que não chegam a se tornar cidades
globais, impedindo a fragmentação metropolitana.
● Singularidade - Le Gales tenta entender a singularidade das cidades
europeias. para ele tudo gira em torno de uma integração política.
● Modos de ressurgência do próprio local no contexto europeu:
○ Primeira opção: Valorizar o papel da política e da cultura urbana, onde
se focaliza na Arquitetura e do Patrimônio Urbano defendendo a
identidade e cultura do local.
○ Segunda opção: Valorizar estruturas históricas e territoriais, onde
tenta-se romper com a fragilização do capitalismo globalizado.
● “O urbano deve tornar possíveis espaços que libertam, e não lugares que
encerram”
● Lições de uma comparação entre França - América:
- França:
● política apostando na diversidade social;
● Luta contra os guetos
● criação de bairros estruturados
● comerciantes locais fechando as portas com a chegada de grandes
empresas
- Estados Unidos:
● Affimartive action tinha o objetivo de criar ações imediatas para
promoção socioeconômica de pessoas e grupos em desvantagens
● criação empowerment zones
● Valorização dos guetos, as pessoas não participa da cidade
● Spatial Mismatch - Área que não tem mão de obra de condizente com a
demanda e especialidade dos moradores da região
● A dupla exigência do acesso e da mobilidade: “A universidade é o local sem
muros.” (Manuel Torga)
● Mobilidade na visão da experiência utópica > Constituição de um lugar sendo
de natureza coletiva. Lugar, mobilidade e mobiliário
● Triplo imperativo: (caráter político)
○ Constituição de um lugar
○ Exigência de mobilidade a fim de terminar com o fechamento de um
local
○ Ação coletiva dos habitantes
Essa tripla exigência contrasta com a realidade contemporânea do urbano que
impõe:
● Hipermobilidade
● Retratação sobre um lugar (o entre-si obrigado e inseguro, o entre-si seletivo
e seguro)
● Isso mostra um desequilíbrio do GLOBAL que valoriza ao mesmo tempo o
global e o local.
● Segundo Louis Kahn “uma prática de participação (que favorece mudanças
de palavra) e uma mobilidade que responda da educação, da formação e da
segurança.”
● Importância da mobilidade - O lugar tem que ter a capacidade de ficar no
local ou livre movimentação de sair e se locomover para outro
● A Utopia urbana como enredo coletivo - A utopia urbana deve ter esse
caráter.
● Criar uma cidade seguindo princípios ecológicos
● O grupo colocou uma foto na apresentação de uma cidade com arranha céus
com natureza que a professora diz não estar na mesma escala que Monjan
aborda.
● Citou um exemplo de cidade onde a periferia se apresenta em pleno centro -
O projeto de Lyon - Confluense, para ligar o Sul da Península.
● Segundo Serchi, é preciso privilegiar as zonas de conflito e hierarquizá-las.

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