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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

LORENA COSTA GUIDONI

RESENHA CRÍTICA
TEXTO: O URBANISMO EM QUESTÃO

LONDRINA
2023
LORENA COSTA GUIDONI

RESENHA CRÍTICA
TEXTO: O URBANISMO EM QUESTÃO

Trabalho do componente de Teoria e história


da Arquitetura e Urbanismo VII, curso de
Arquitetura e Urbanismo da Universidade
Estadual de Londrina, apresentado à docente
Priscila Henning.

LONDRINA
2023
O texto "O urbanismo em questão", diz que a sociedade industrial, que é
urbana, produz as cidades industriais e os conjuntos habitacionais mas que falha na
ordenação desses lugares, e isso é algo assertivo e que vemos o reflexo disso até
hoje. Essa observação ressalta uma série de questões críticas que afetam as
cidades e o ambiente urbano, e é digna de uma análise mais aprofundada.
O termo dito “urbanismo” é recente, advindo de uma nova realidade
provocada pelo fim do século XIX com o avanço da cidade industrial, trazendo uma
arte urbana crítica e reflexiva, o que foi de suma importância tendo em vista os
inúmeros problemas ocasionados pela industrialização. O urbanismo parte de
resolver problemas da cidade. Antes mesmo do próprio urbanismo existir, houveram
pensadores durante o século XIX que elaboraram propostas para os desafios
vivenciados nas cidades, exemplo de Owen e Fourier, deste modo o texto agrupou
essas reflexões num contexto chamado de “pré-urbanismo”.
O livro parece lançar luz sobre como a industrialização, especialmente no
século XIX, desencadeou um rápido êxodo rural para as cidades em busca de
emprego, resultando em uma superlotação e falta de infraestrutura adequada nas
áreas urbanas. Isso levou a uma série de desafios, como a falta de moradia
adequada, acesso insuficiente a serviços básicos e a necessidade de desenvolver
novos meios de transporte para acomodar o crescimento urbano.
As novas necessidades provocaram uma ruptura com as antigas estruturas.
O livro utiliza o exemplo das transformações lideradas por Haussman em Paris
como um caso ilustrativo de como as cidades precisaram se adaptar às demandas
emergentes. No entanto, essas mudanças frequentemente favoreceram mais os
interesses dos líderes industriais, que eram um dos grupos mais influentes na
sociedade. Essa nova ordem resultou na racionalização das vias de comunicação, o
que levou à demolição de inúmeras construções para abrir novas avenidas, na
especialização e concentração de atividades em áreas específicas e na criação de
novas funções urbanas, como grandes lojas, cafeterias e hotéis.

Consequentemente, as indústrias se estabeleceram nos arredores da cidade,


enquanto os trabalhadores passaram a residir nos subúrbios. Essas transformações
foram parte de um processo mais amplo de reconfiguração urbana, moldando a
cidade de acordo com as necessidades e interesses em evolução, embora muitas
vezes em detrimento das camadas mais vulneráveis da população. No entanto,
através das reformas feitas por Haussman, houve a gentrificação de uma população
que foi retirada de suas moradias, demonstrando ser um problema grave e que até
hoje o urbanismo tenta solucionar e evitar nas cidades pelo mundo. Por mais que as
transformações de Paris tenham contribuído para a melhoria da cidade, não se pode
deixar de criticar aquilo que elas também trouxeram de ruim, beneficiando apenas
uma parcela da população e prejudicando a outra, destacando a desigualdade
econômica e social. Vale destacar que com a abertura das avenidas da cidade
parisiense, houveram perdas de construções antigas e com isso perda de
patrimônio. Exemplo disso no contexto brasileiro é a cidade de Brasília, que não
falta espaço urbano, mas as relações de propriedade afastam a população de
menor renda da região central.

Por conta de todas as problemáticas, surgem os pensadores que querem


entender a urbanização e tentam desfazer certo número de preconceitos que
existem até hoje. A partir disso são localizadas as patologias da cidade e os
pensadores passam a pensar em como curá-las, denunciando principalmente o
péssimo estado em que vivia o proletário. O texto divide esses pensadores em
humanitários e políticos. Os políticos denunciam a falta de higiene das cidades, as
grandes distâncias, a ausência dos jardins públicos dos proletários, tudo isso
evidenciando a diferença e os contrastes das camadas sociais. Aí surge a reflexão
que a falta de uma ordem urbana faz surgir uma nova ordem. Exemplo disso é a
gentrificação que ocorre no centro de São Paulo, de um lado um bairro de baixa
renda se contrastando com um bairro nobre ao lado, com um muro os separando.
Os modelos do pré urbanismo não podem ser vistos como algo abstrato, já
que eles possuem diversos detalhes, eles podem ser divididos em dois modelos. O
primeiro é o modelo progressista, exemplo de Owen e Fourier, que têm em comum
o homem e a razão. Sendo assim, criticam o homem alienado pela cidade industrial
e utilizam da ciência, técnica e racionalismo para resolver os problemas, pensando
no futuro e progresso. A partir da razão será possível estabelecer uma ordem-tipo
para qualquer agrupamento, independente do tempo ou localidade. E isso é ruim
tendo em vista que as sociedades são distintas, variando conforme religião, cultura,
e as próprias características ambientais, que tornam cada lugar único,
impossibilitando que todos sejam tratados da mesma forma.
A autora afirma que o espaço é amplo e aberto, com presença de áreas
verdes, sendo uma exigência da higiene. Também deveria ser traçado conforme as
funções humanas, por meio de classificações rigorosas. Deste modo há uma
importância estética ligada à impressão visual, coincidindo com a lógica e a beleza,
recusando o passado e utilizando da geometria, que eliminam a possibilidade de
variações a partir de um mesmo modelo, devido ao racionalismo e funcionalismo, no
meio do pensamento de “cidade ideal”.
Apesar de tentar solucionar e livrar as pessoas da cidade industrial, o modelo
progressista acaba por ser muito limitador e repressivo. De fato, com esse modelo é
perdida a identidade, tanto do local quanto dos indivíduos, tudo se torna
padronizado, perdendo a vitalidade, diversidade cultural, expressões artísticas e o
próprio bem estar. E também, o planejamento urbano que enfatiza a estética pode
resultar em cidades projetadas para agradar aos olhos, mas que não atendem
adequadamente às necessidades e ao bem-estar das pessoas que nelas vivem.
Além disso, a ênfase na lógica e na geometria pode levar à rigidez e à falta de
flexibilidade na adaptação às mudanças nas demandas da sociedade.
A cidade de Brasília, capital do Brasil, serve mais uma vez como exemplo de
uma crítica ao planejamento urbano que se concentra demais na estética e na
rigidez geométrica, o que pode levar a desafios funcionais e adaptativos de longo
prazo, às vezes em detrimento da necessidades e o bem-estar dos moradores da
cidade.
O texto então aborda o modelo culturalista, que tem seu ponto de partida não
é mais o indivíduo, mas sim o agrupamento humano, a cidade. Ao contrário do
modelo progressista, considera as individualidades e particularidades, e enxerga
meios de volta ao passado, não se pauta no progresso e sim na cultura. Além disso,
não trabalham com a geometria, dizem que o orgânico que é a potência criadora da
vida e feita pela inteligência humana, somente dessa forma sendo capaz de integrar
a história e as particularidades de cada local. Dessa forma, cada edificação é
diferente uma da outra, dando sua especificidade. Desta forma, o modelo
culturalista apresenta alguns pontos bons, como o fato da identidade, uma casa
deve ter cara de casa, no Brasil isso é perdido, no qual grande parte das edificações
são todas baseadas na mesma linguagem modernista, uma casa é facilmente
confundida com uma clínica por exemplo.
De todo modo, com as diferenças dos dois modelos, os pensadores de
ambos os lados passaram a ver as cidades como modelos, sendo vista como um
objeto, tornando-se utópica e pertencente a lugar nenhum. Portanto, poucas coisas
se concretizaram do pré-urbanismo, resultado de sua organização limitadora e
repressiva. No entanto, suas críticas anunciam o próprio urbanismo.
É mencionado no artigo que Marx e Engels criticaram a cidade industrial,
para eles a cidade era o lugar da história. A burguesia assume o papel da
revolução. Ignora-se a certeza do modelo, contemplando um futuro incerto, e
através dos posicionamentos dos dois pensadores, estabelece-se a imagem
cidade-campo, que é simbólica na vida humana, pois já existem desigualdades
sociais e culturais que afastam o campo dos homens .
Esse modelo tipo é utilizado negando igualmente a cultura e a localização
do indivíduo. O planeamento urbano progressista pretende ser uma expressão da
razão livre dos limites da tradição cultural, ao serviço da eficiência e da estética
relacionadas com as questões de saúde e saneamento pelas quais se torna
obcecado. A criação de “tipos” de qualquer grupo pode levar à rigidez e à
padronização que ignora as necessidades específicas das diferentes comunidades.
Isto pode fazer com que os ambientes urbanos não sejam verdadeiramente
inclusivos ou adaptados às condições locais. Isso ocorre porque cada indivíduo
possui características e necessidades únicas, e os humanos não são robôs que
podem ser imitados ou programados.
Para um urbanismo Progressista a cidade industrializada é um instrumento
de trabalho assim deve ser classificada analisada e cada função deve ocupar uma
área especializada exemplo disso é separar as zonas de trabalho das zonas de
moradia. A cidade instrumento também é Concebida como cidade espetáculo,
estética é tão importante quanto a eficácia, No entanto rejeitam qualquer
característica do passado, Sendo assim as cidades antigas passaram a ser vistas
como algo que deveria ser replanejado mantendo apenas o alinhamento. Além disso
a composição retoma o tema da fragmentação e o uso da geometria simples,
Pensando em que a arte é regida por uma lógica matemática atingindo dessa forma
o encontro do Belo e do verdadeiro. Torna-se uma cidade objeto. Na minha opinião,
perde-se muito ao negar o passado , porque a história faz parte da cidade e do seu
desenvolvimento , repleta de património e de valores fundamentais que mostram a
cultura e a identidade daquela sociedade .
O mesmo funcionalismo e os mesmos princípios estéticos existem na
concepção dos elementos composicionais, de modo que cada elemento adquire um
arquétipo formando formas típicas correspondentes à lógica da produção industrial .
Os argumentos para comprovar a eficácia destes formulários limitam-se, portanto , à
melhoria da qualidade e à redução de custos. Uma diferença fundamental entre os
modelos progressista e culturalista é que o progressismo coloca o indivíduo tipo
acima da comunidade tipo. A autora menciona que para Le Corbusier, um
apartamento-tipo possui funções classificadas num espaço mínimo e impossível de
ser transformado, assim o força o morador a se adequar àqueles meios de
circulação e estilo de modo de vida. Uma crítica a respeito disso é a monotonia
gerada pelas repetições propostas, tudo se torna igual, perdendo seu valor, porque
nada mais é único, visto que é replicado em qualquer lugar de maneira muito
semelhante.
A eficácia é um valor que justifica a rígida determinação do quadro de vida
das aglomerações do urbanismo progressista que são cheias de limitações. Assim
como Le Corbusier Descreveu “ nada mais é contraditório… cada um bem alinhado
em ordem e hierarquia ocupa seu lugar””. E de fato o indivíduo é definido em
termos de desenvolvimento físico, de funcionamento, de produtividade, de
necessidades tipos universais. Nada escapa da limitação. Como criticado
anteriormente, toda essa limitação faz com que ocorra uma padronização extrema,
despersonalização, limitação da personalidade, desconsideração das diversas
necessidades, falha em reconhecer o ser humano e falta de flexibilidade, que é um
conjunto de situações negativas pensando nas pessoas e na cidade.
O modelo culturalista toma uma forma urbanística antes do modelo
Progressista, antes mesmo da criação do termo urbanismo, ele pode ser identificado
nos planos teóricos e práticos na Alemanha e Áustria nos anos 1880 e 1890. Como
evidencia Marx, o atraso industrial em um país muitas vezes torna-se um fator
positivo já que o país pode se beneficiar de um equipamento mais moderno e mais
rendoso que os países que já haviam sido industrializados anteriormente.
Entre seus fundadores é destacado: Camillo Sitte, Ebenezer Howard e
Raymond Unwin. A totalidade (aglomeração urbana) prevalece sobre as partes
(indivíduos), assim como o conceito cultural da cidade prevalece sobre a noção
material de cidade. Cada cidade ocupa o espaço de modo particular e diferenciado
que é uma característica da individualidade que os culturalistas atribuem, dessa
forma eles permitem a particularidade e a variedade da cidade e recorrem à análise
da cidade do passado. A rua é vista como um órgão fundamental que é um local de
passagem de encontro e o próprio verde, praticamente eliminado do centro urbano,
é formalizado. Esse espaço deve ser imprevisível e diverso recusando os princípios
da simetria e seguindo as sinuosidades naturais do terreno, as incidências do Sol
do vento, garantindo o maior conforto existencial do usuário. Tudo isso se torna um
avanço positivo comparado às utopias anteriores e modelo progressista, agora
retoma o individualismo e a liberdade, tornando as cidades mais diversas e com
vitalidade.
No entanto, Le Corbusier crítica Camillo Sitte, dizendo que ele tem uma
obsessão por problemas estéticos e formas do passado ignorando completamente a
evolução.
As ideias anti urbanistas nos Estados Unidos ganharam força no século XX,
dando origem a um novo modelo utópico. Esse modelo foi concebido pelo arquiteto
Frank Lloyd Wright e recebeu o nome de "Broadacre-City". A cidade industrial é
acusada de alienar o indivíduo e que somente com o contato com a natureza, o
homem pode se desenvolver, e reforça a importância da liberdade por meio da
democracia.
No modelo de Broadacre-City, a natureza retomava seu papel central, com
todas as funções urbanas dispersas e isoladas em pequenas unidades. Essas
partes da cidade estavam interligadas por uma extensa rede de rotas terrestres e
aéreas, mantendo um senso de isolamento. Nesse modelo, a arquitetura estava
subordinada à natureza, e a ideia era evitar qualquer forma de limitação.
O modelo progressista é reencontrado nos países em desenvolvimento,
como é o caso de Brasília. A Brasília Concebida por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer
oferece um exemplo puro da dissociação das funções urbanas, assume os
princípios da estética progressista na disposição dos volumes e na organização de
suas relações.
A autora menciona que há de se pensar que tradicionalmente a relação do
habitante com sua moradia não é apenas uma relação de utilidade. Por meio do
habitat, o ser humano tem acesso ao ser. Assim a cidade também deveria encontrar
uma designação.
O texto menciona um movimento chamado de antrópolis e que teve como
promotor Patrick Geddes, que teve seu pensamento marcado pela ideia da evolução
e da imagem de um organismo vivo. Geddes valoriza o passado, que ele considera
um patrimônio, ele trabalha a partir do desenvolvimento e transformação do
passado, mas não sua repetição. Deste modo, quando o town-planner tiver reunido
uma informação prévia, as características da aglomeração humana a ser criada
serão descobertas uma espécie de intuição, analisando as características do local
em questão. Deste modo não existe uma cidade-tipo do futuro, mas cidades
particulares. Analisando de maneira crítica, o ponto de vista da antrópolis é muito
mais benéfico que outros movimentos, como o modelo progressista, já que ele leva
em consideração o local e sua história, e a partir disso é possível pensar em
estratégias que de fato estejam em concordância com aquela cidade, devido as
suas particularidades. Roma não é a mesma cidade que o Rio de Janeiro, cada uma
possui características únicas, desde ambientais, comportamentais, culturais, entre
muitas outras. Além disso, é de suma importância o valor dado ao patrimônio.
O pensamento de Geddes foi ampliado e desenvolvido por Lewis Mumford, a
sua crítica não é inspirada pelo passado mas baseada no conhecimento da
economia e da tecnologia da época. Em resumo, Mumford almeja uma cidade ao
mesmo tempo mais urbana e mais rural que as propostas pelos modelos
progressistas, trazendo uma continuidade histórica, social, psicológica e geográfica.
Em suma, Geddes e Mumford opõem-se à ideologia dos urbanistas progressistas, e
aproximam-se dos urbanistas culturalistas, colocando em primeiro plano uma
tradição cultural. O ponto de vista da continuidade introduziu uma mutação na
reflexão sobre a cidade da área industrial, transformando de modo irreversível o
método de planejamento Urbano.
Outra tendência da crítica humanista descrita pelo texto é a higiene mental.
Autores como Bowlby e Anna Freud argumentam que a higiene mental não se limita
à higiene física, mas que desempenha um papel crucial no desenvolvimento da
personalidade e na sociabilidade, fundamental para um ambiente saudável. Além
disso, ressalta a necessidade de um planejamento urbano que leve em
consideração a sensação de segurança e liberdade dos habitantes, aspectos que
vão além das considerações físicas do espaço urbano.
Vale destacar que a saúde mental não deve ser o único foco do planejamento
urbano, visto que a criatividade reside na capacidade de enfrentar novos desafios e
situações. Apesar de que a saúde mental seja importante, não se deve ignorar
outros aspectos que também são importantes para o urbano, como a infraestrutura
e diversidade cultural. Portanto, o planejamento urbano deve ser abrangente,
abordando diferentes aspectos da vida urbana, em vez de focar apenas na higiene
mental.
A proposta de planejamento feita é a substituição do modelo por uma
proposta que decorre do conhecimento do ponto de vista do habitante, o projeto
então deixa de ser objeto e o indivíduo se torna um tipo de interlocutor para o
planejador. Essa abordagem foi essencialmente desenvolvida nos Estados Unidos,
principalmente sobre a direção de K. Lynch. As pesquisas tiveram um
esclarecimento sobre a especificidade, uma cidade é percebida de acordo com os
laços existenciais de cada indivíduo, tendo em vista que cada indivíduo possui uma
percepção única do local no qual está situado.
Tudo isso está ligado ao conceito de legibilidade. A organização de uma
aglomeração é satisfatória quando é facilmente legível, o que não é exatamente o
caso dos conjuntos progressistas. A legibilidade acontece por meio de pontos de
referências, limites, caminhos, nós de direções. Uma cidade deve ser estruturada
pelo dinamismo, a riqueza será por meio da variedade de significantes que
compõem a cidade. Outro ponto importante sobre a legibilidade, é a respeito sobre
como as pessoas se localizam em algum local, ressaltando a importância dos
marcos visuais.
Criticamente, tudo isso é essencial, tendo em vista que as percepções
individuais apontam problemas e soluções, além do mais as pessoas deveriam ter
mais papel ativo na tomada de decisões a respeito da cidade, afinal elas fazem
parte. Além disso, é importante que seja feita essa coleta de dados do local, pois
indica as deficiências e potencialidades. Exemplo disso é o Plano de
Desenvolvimento do Nordeste, no qual incentiva a participação pública e reúne
dados e informações sobre a região, para que possam ser feitas diretrizes eficazes.
Mas por que o planejamento Urbano suscita até hoje tantas dúvidas e
dificuldades? No entanto, até hoje o urbanismo apresenta dificuldades, tendo em
vista que o planejamento das cidades não é um objeto de ciência rigorosa, pois
como dito anteriormente, cada local tem suas particularidades que necessitam de
diferentes abordagens. Por fim, ninguém sabe qual será a cidade amanhã, somente
podemos ter pistas e deduções com base na análise de dados.

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