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Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia Civil
Programa de Pós-graduação em Engenharia Urbana – PEU/UEM
Maringá – PR
2024
RESUMO - RESENHA CRÍTICA
1. INTRODUÇÃO
2. FIGURAS
Para o autor, é mais fácil encontrar as figuras nos jardins do que nas cidades.
As figuras, divididas entre as figuras do olhar e as figuras do discurso são: Fragmento,
dispersão e a heterogeneidade, como as figuras do olhar e continuidade,
regularidade, concentração e o equilíbrio, essas como as figuras do discurso.
3. O URBANISTA
4. RAIZES
O urbanismo segue a história logo atrás das mudanças sociais, sem origem datada,
começa a sua história sem pertencer a alguma área do conhecimento.
O urbanismo fez tudo para se encaixar, se tornando mais rigoroso entre as grandes
guerras, depois produziu congressos, documentos e alcançou seu auge na mesma
época da Carta de Atenas (1933), a sociedade confiava no urbanismo.
A partir dos anos 60 do século XX o urbanismo perde o seu prestígio, pois a sociedade
não compreende a passagem da cidade moderna para a cidade contemporânea.
6. PROJETOS
8. ATRAVESSAR O TEMPO
A lição final que o autor propõe a reflexão é que: “[...] O urbanismo requer mais que
outras disciplinas, grande liberdade, rigor intelectual e moral”.
RESENHA CRÍTICA
Bernardo Secchi tem a sua longa trajetória entre o estudo do urbanismo, tem
livros publicados sobre a ordenação do espaço urbano, também fala sobre o problema
da habitação e fatores econômicos. A mais de quarenta anos pensando sobre o
desenvolvimento das linhas gerais do urbanismo europeu, Secchi, nascido na Itália
conversa com o leitor em “A PRIMEIRA LIÇÃO DO URBANISMO” como se brincasse
com a história e as reviravoltas do urbanismo, trazendo exemplos e insights em 8
capítulos de texto que descrevem, a sua visão, a evolução do urbanismo, desde seu
incerto início até a cidade contemporânea.
Logo no início do seu livro “PRIMEIRA LIÇÃO DE URBANISMO”, para a
edição brasileira, o autor se desculpa, e alerta que a leitura será densa e compacta e
talvez requeira do leitor certo esforço.
Apesar do autor citar como o urbanismo teve seus momentos no passado, ele
afirma que não tratará da história do urbanismo nesse livro, partindo do presente e
exemplifica como essa lição será dividida em 03 partes: Na primeira, falará do
urbanismo, do que se ocupa, como é feito e quais são suas raízes, na segunda, dos
problemas e temas que o urbanismo deve tratar e por último, tratará de técnicas
urbanísticas que deverão transpor o tempo. O autor diz que seguir a história
e as figuras permite um maior entendimento do tema, figuras estas do olhar e do
discurso e defende ainda que o urbanista tenha consciência da duração de seus atos
e que se preocupe em reconhecer as necessidades urbanas e as necessidades não
atendidas de grupos sociais menos privilegiados.
O urbanismo se esforça para se encaixar nas ciências e consegue, no
urbanismo moderno, na época da Carta de Atenas (1933), o seu auge. A confiança
da sociedade. Confiança essa que se esvai a partir dos anos 60 do século XX com a
passagem da cidade moderna para a cidade contemporânea.
A cidade moderna, ordenada, e com seus valores posicionais bem definidos
passa por uma disrupção juntamente com o advento da modernidade e se transforma
na cidade contemporânea, definida como “caos” pelo autor, com suas inversões de
valores e mudanças na sociedade.
No livro, o autor finaliza dizendo que a cidade muda sempre que o sistema de
compatibilidades e incompatibilidades muda, por isso, é necessário um novo projeto,
mais livre, com rigor intelectual e moral.
O autor desde o início defende a experimentação, mas não seria experimental
todo o trabalho urbanístico até o momento que esse trabalho começa a ser replicado?
É clara no livro a preferência do autor pela ordem do urbanismo moderno que como
máquina, trabalha de maneira controlada, replicada e previsível, faltando um pouco a
experimentação e se usando uma metodologia replicada. No urbanismo moderno são
usados moldes como se a cidade fosse parte da produção, houve a produção das
cidades como houve a produção de objetos, introduzindo a cidade uma realidade
global sem o pensamento e estudo local ou de suas miudezas.
O autor mesmo diz que as cidades utópicas podem ser utilizadas para pensar
as cidades reais, é possível realizar tais feitos considerando as cidades jardins, por
exemplo.
BIBLIOGRAFIA
GRANSOTTO, Larissa Rodrigues. Cabo Polônio: uma viagem através das utopias
urbanas. Dissertação (Mestrado em Arquitetura) - Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Faculdade de Arquitetura, Programa de Pesquisa e Pós-Graduação
em Arquitetura, 2009. Orientador: Machado, Andréa Soler.