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RESUMO:
1º Parágrafo:
2º Parágrafo:
Citação do texto de Christian de Portzamparc, A terceira era da cidade (Ville age III) (2);
Criação de projetos a partir da segunda metade do século 19 até o final do século 20 . Ideias
que propõem sobre a inserção, complementação e construção da habitação coletiva na cidade
moderna;
3º Parágrafo:
4º Parágrafo:
Traçado Viário e Habitação Coletiva= não podem se separar, andam sempre alinhados. Não
existem, portanto, espaços indefinidos nesta relação restrita aos domínios do público e do
privado;
5º Parágrafo:
6º Parágrafo:
QUADRA RESIDUAL: Traçado viário era mais importante e não composição urbana;
4 5 6
3 7
2 9 8
1
7º Parágrafo:
Grelha ORTOGONAL, no total de 9 quadras por 113m x 113m, em vias de 20m de largura,
dentro de um quadrado de 400m. Estende-se aos núcleos urbanos e envolve a cidade
medieval;
A Conexão está nas avenidas diagonais que surgem a partir de vias pré-existentes. Que
transforma o simples cruzamento de vias em lugar, que destaca edifícios de esquina;
8º Parágrafo:
Seu limite era de 2, e no máximo 3 fachadas. Os espaços internos abrem ao público com áreas
arborizadas. O projeto passa a fazer parte da composição urbana. O perímetro da quadra não
é mais limite para espaço público;
9º Parágrafo:
10º parágrafo:
A Habitação coletiva passa a ter como regra e elemento fundamental a célula de habitação
para o urbanismo moderno, ou seja, o pensamento da urbanização vem a frente de qualquer
projeto;
Isso porque a unidade de habitação era consequência da forma do edifício que resultava na
forma do lote, que era resultante da localização da quadra.
11º Parágrafo:
EDIFÍCIO-CIDADE:
12º parágrafo:
Houve um processo gradativo desde Cerdá até os tempos atuais, pois o sentido de quadra
tradicional foi sendo substituído aos poucos pela unidade habitacional.
13º Parágrafo:
Le Corbusier a “Unité d’Habitation”, propõem espaço público sobre pilotis e NÃO estando
mais ligada ao sistema viário, mas sim sobre a orientação solar, pavimentos elevados, o
edifício de uso misto desde o comércio aos equipamentos coletivos e ideias contidas na Carta
de Atenas (habitação, lazer, trabalho e circulação).
MEGA-ESTRUTURAS
14º Parágrafo:
15º Parágrafo
A liberalidade urbanística fez com que pudessem propor projetos que fugissem do padrão.
Como por exemplo a obra de Barbican Complex (1964-82) em Londres projetado por
Chamberlin, Powell e Bom;
QUADRA PÓS-MODERNA CONTEXTUALISTA
16º Parágrafo:
Na década de 80, Berlim e Barcelona passam por remodelações de quadras parciais de forma
que pudessem reler a história antiga com a atual.
Em 1992, Barcelona aproveita os Jogos Olímpicos para reestruturar áreas urbanas. A mais
importante é a Vila Olímpica a partir do Plano Cerdá (O Plano Cerdá foi um plano de reforma e
ampliação da cidade de Barcelona de 1860 que seguia os critérios do plano ortogonal, com
uma estrutura de grade, aberta e igual)
17º Parágrafo:
Recuperam neste período o acesso urbano de uso coletivo, a partir do perímetro urbano. A
esquina volta a ser valorizada e referenciada.
QUADRA ABERTA:
18º Parágrafo:
Passa-se então ter uma nova abordagem a partir do pensamento contemporâneo, a revisão do
espaço construído e do espaço livre.
19º Parágrafo:
A quadra aberta recupera o valor da rua e da esquina da cidade tradicional, sem desconsiderar
as nuances entre o sem público e o semiprivado
SOBRE O AUTOR
Mario Figueroa, arquiteto pela FAU-Puccamp (1988) e doutor pela FAU-USP (2002). Desde
1993 é professor de Projeto na FAU Mackenzie, onde também é professor do curso de
mestrado e pesquisador. Também leciona no CAU Belas Artes desde 1998