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Natal, 22 de novembro de 2021.

Universidade Potiguar - Curso de Arquitetura e Urbanismo


Disciplina: Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo – Século XIX ao Século XX
Professora: Rosanne Albuquerque
Assunto: Avaliação de referente a N2
Trabalho deve ser feito em dupla e entregue dia 29/11/2021 até às 23h59min
Entrega por meio digital – rosanne@unp.br
Valor da avaliação – 10 pontos.

SOBRE A ARQUITETURA MODERNA RESPONDA AS SEGUINTES QUESTÕES:

1º- Enumerando a primeira coluna de acordo com a segunda, em função dos


acontecimentos ou personagens a que se relacionam, marque a alternativa correta.

() Arquitetura funcional, de planta livre organizada racionalmente;


() Fábrica Fargus;
() Foi idealizado à imagem e semelhança, não de uma antiguidade distante, mas de um
mundo presente e tangível.
() Agora, a arte de maneira geral era decorada com forma cúbica e prismática,
verdadeira “ Escultura Habitável”;
() Arquitetura funcional, de planta livre distribuída organicamente;

(1) Cubismo; (2) Le Corbusier; (3) Frank Lloyd Whight; (4) Walter Gropius; (5) O
movimento moderno.

A- 2,4,5,1,3.
B- 1,4,2,5,3.
C- 5,2,3,1,4.
D- 1,2,3,4,5.
E- 2,4,1,3,5.

2º- Um dos princípios básicos do modernismo era renovar a arquitetura de modo a


rejeitar toda a arquitetura anterior ao movimento. Considera-se que tenham
existido três grandes vertentes do movimento moderno. Marque a alternativa correta
na ordem cronológica dos acontecimentos.
A- Arquitetura Orgânica, de origem europeia; arquitetura Brutalista, de origem
brasileira; Internacional Style, de origem americana.
B- Racionalismo Formal, de origem europeia; racionalismo empírico, de origem
americana; racionalismo acadêmico, de origem europeia.
C- Arquitetura Orgânica, de origem americana; racionalismo empírico, de origem
americana; Internacional Style, de origem europeia.
D- Internacional Style, de origem europeia, arquitetura Orgânica, de origem
americana, arquitetura brutalista de origem europeia.
E- Internacional Style, de origem europeia; arquitetura brutalista, de origem
brasileira; arquitetura orgânica, de origem americana.
3º- A partir de 1920, Le Corbusier publicou vários trabalhos expondo suas ideias sobre
a produção de uma nova arquitetura. Em 1928, utilizou alguns desses referenciais
teóricos no projeto da Villa Savoy, nos arredores de Paris. Dentre eles destacam-se,
especialmente o que denominou como “Cinco Pontos para uma Nova Arquitetura”, os
quais incluem, além de pilotis e planta livre:
A- Fachada livre, terraço jardim e janelas em fita.
B- Estrutura modulada, terraço jardim e rampas.
C- Quebra-sol, terraço jardim e janelas moduladas.
D- Fachada livre, rampas e janelas horizontai
E- Janelas horizontais contínuas, quebra-sol e rampas.

4º- Para Habermas, a arquitetura moderna é o primeiro estilo unificador desde o


classicismo, o único movimento arquitetônico a emergir do espírito da vanguarda. Ele
foi suficientemente, vigoroso para criar seus próprios modelos e estabelecer os
fundamentos de uma nova tradição que ultrapassou todas as fronteiras.
Baseados no pensamento acima, marque a alternativa correta, que traduz essa ideia.

A- Uma produção arquitetônica derivada da racionalização e da padronização,


onde a rua tradicional se tornará obsoleta; em seu lugar teríamos parques
com edifícios isolados.
B- Os arquitetos enxergavam a si próprios como parte de uma revolução social;
a arquitetura iria se tornar não apenas um testemunho, mas um agente
definitivo na criação de uma nova sociedade.
C- A arquitetura começa a seguir em muitas direções. Não há necessidade de
dogmas em um mundo de incerteza moral.
D- Em vez de reconhecer uma única corrente principal, os arquitetos começam a
percorrer caminhos diferentes, alguns deles irreconciliáveis com outros.
E- Não havia um projeto artístico em comum que agregasse os artistas de
vanguarda em torno de uma única proposta, contudo, estavam unidos por
uma mesma causa: a de inovar as artes e a arquitetura, e romper com os
padrões vigentes.

5º- Para Steven Connor o que se faz em uma arquitetura modernista, é muito mais
conspícuo do que os efeitos de outra esfera cultural qualquer. Isso porque a
arquitetura vai logo para as ruas e se submete ao escrutínio público, seja ele erudito
ou popular. Dessa forma pode-se dizer que:
I- A arquitetura, uma vez criada, passa a pertence à cidade, a compor um espaço
que é público e que é fruído por todos.
II- As aparências em arquitetura são supervalorizadas, mistificadas. Uma
arquitetura sem aparências não existe. Desde que não se esqueça de que a
forma é mediadora das relações sociais.
III- A existência efetiva da arquitetura decorre da espacialidade inerente ao ser
humano. Todas as ações humanas ocorrem no espaço. Homem e espaço são
entidades indissociáveis no mundo.
São corretas as afirmações:
A- I e II apenas;
B- I, II e III;
C- II e III apenas;
D- III apenas;
E- I e III apenas.

6º- Para Habermas, a arquitetura moderna é o primeiro estilo unificador desde o


classicismo, o único movimento arquitetônico a emergir do espírito da vanguarda. Ele
foi suficientemente vigoroso para criar seus próprios modelos e estabelecer os
fundamentos de uma nova tradição que trespassou todas as fronteiras, o chamado
Estilo Internacional. A força do movimento reside em:
A- Novos requisitos programáticos, o avanço da tecnologia da construção, a
necessidade de se subornar o projeto arquitetônico a requisitos funcionais e
econômicos e sua força reside no seu discurso social;
B- Legitimar seu próprio modo de dominação e controle, novos requisitos
programáticos, a necessidade de se subornar o projeto arquitetônico a
requisitos funcionais e econômicos e sua força está no seu discurso social;
C- A habitação se tornou “commodity” e assim tinha de ser econômica,
funcional e racionalizada para proporcionar lucro. O conceito de
racionalização estendeu-se à cidade como um todo. O planejamento urbano
surgiu como uma panaceia.
D- Uma natureza totalizadora tornando um projeto para controlar o poder
público, produzindo um elenco de instituições, práticas e discursos cujo
objetivo primeiro é legitimar seu próprio modo de dominação e controle.
E- Criatividade e expressão pessoal do arquiteto, pela sua cientificidade e apego
à técnica, tendo o mérito de promover o bem-estar coletivo, embora
dogmática em seus princípios formais e urbanísticos.

7º- Com relação à Arquitetura Moderna do Brasil é possível afirmar:


A- Ninguém pode negar que se deve a Gregori Warchavchik a prioridade de haver
construído as primeiras casas modernas no Brasil e que tais casas foram
edificadas primeiramente em São Paulo e depois no Rio de Janeiro.
B- A presença de Le Corbusier, em 1922 e seu convívio, diário, por três meses,
com o grupo de arquitetos brasileiros, provocaram a centelha inicial da
arquitetura moderna, cuja influência se expandiu no Rio de Janeiro, com o
edifício sede do Ministério da Educação e Saúde – MES – e depois em Nova
York, no ano de 1928, com o pavilhão do Brasil na feira mundial daquela
cidade.
C- A ação demolidora e a personalidade de Oscar Niemayer, principalmente o seu
projeto admirável para o edifício da Associação Brasileira de Imprensa – ABI –
são tidos como fundamental para a divulgação da arquitetura moderna
brasileira a partir da seção de arquitetura de 1922.
D- Deve-se a Lúcio Costa e a sua participação decisiva como diretor da Escola
Nacional de Belas Artes, o papel de baluarte da arquitetura moderna brasileira.
E- Cabe a Luiz Nunes, o aluno de Lúcio Costa na ENBA, o mérito de ter construído
as primeiras obras modernas na cidade de Recife, onde trabalhou de 1934 a
1937.
Marque a alternativa correta.
A- Somente as letras C, D, E estão corretas;
B- Somente as letras A, B, C estão corretas;
C- Somente as letras B, C, D, E estão corretas;
D- Somente as letras A, B, D, E estão corretas;
E- Somente as letras A, B, C, D, E estão corretas.

SOBRE O DOCUMENTÁRIO “A VIDA É UM SOPRO”, RESPONDA AS SEGUINTES


QUESTÕES:

8º- É possível contar a história de um povo através de sua arquitetura? Justifique sua
resposta.

9º- Na direção do documentário, Fabiano Maciel, acerta na decisão em deixar o


próprio Oscar Niemeyer como protagonista, não se apoiando em imagens antigas,
depoimentos de outros, deixando esse material como ilustração e não como alicerce?
Justifique sua resposta.

10º- A obra de Oscar Niemeyer quebrou barreiras e gerou novos conceitos dentro e
fora do seu campo de atuação? Por quê?

11º- Pode -se dizer que a arquitetura de Oscar Niemeyer e outros arquitetos de sua
geração é o que de melhor o Brasil Produziu, pois se configurava como uma
arquitetura com alma Própria inspirada na geografia do nosso país, que acabaria por
influenciar arquitetos e arquitetas do mundo inteiro?

12º- O documentário pauta-se na poética das formas e na clareza das linhas da


arquitetura de Oscar Niemeyer, determinando a construção da história do maior ícone
da arquitetura brasileira.
A afirmação acima é verdadeira? Justifique sua resposta.

RESENHA SOBRE O DOCUMENTÁRIO “A VIDA É UM SOPRO”

RESENHA

A resenha é um gênero textual sucinto, cuja principal característica é tecer, de maneira


breve, uma crítica sobre determinado assunto. A resenha ideal é composta não apenas
pela crítica direta, mas também por momentos de descrição, e esses dois elementos
devem estar em perfeito equilíbrio em seu texto. É preciso argumentar para justificar
as críticas positivas ou negativas que constarem na resenha. Tudo isso deve ser feito
através do emprego de um vocabulário simples, porém preciso, prezando a concisão e
impessoalidade. Além disso, observe alguns pontos que não devem faltar no seu texto:
• Imparcialidade: Ser imparcial significa escrever sem tomar partido, isto é,
sem deixar que motivos pessoais contaminem a escrita. Deve-se ponderar,
apresentando aspectos positivos e negativos sobre o tema resenhado.

• Cientificidade: Por ser um trabalho de cunho acadêmico, a resenha deve


ter cunho científico, ou seja, ela deve ser racional (prezar a objetividade e
impessoalidade), sistemática (apresentar um sistema de ideias ordenadas
de maneira lógica) e verificável (afirmações que podem ser comprovadas
através da observação);

• Objetividade: Na resenha deve constar aquilo que for estritamente


essencial, respeitando a característica principal do gênero, que é a
brevidade. Detalhes e subjetividades não são elementos bem-vindos, pois o
leitor que busca uma resenha busca também uma análise sintética sobre o
assunto.

• IMPORTANTE:

• É essencial que você conheça o tema a ser resenhado antes de começar a


escrever.

• A primeira leitura, seja ela de um filme ou de um livro, deve ser feita de


maneira a conhecer a obra como um todo.

• A segunda leitura é fundamental para captar detalhes que passaram


despercebidos.

• Esse intervalo entre conhecer/analisar o objeto e começar a escrever é


essencial para que você possa emitir opiniões mais apropriadas

• EXEMPLOS DE RESENHAS

• RESENHA DO FILME “CORRENTE DO BEM”

• AUTORA: Egeslaine de Nez

Esta resenha tem como objetivo analisar criticamente o filme A corrente do


bem que retrata a história de um professor e de seus alunos na Educação
Básica. O professor da trama incita os alunos a desenvolver um trabalho
para proporcionar uma mudança no mundo em que vivem, essa seria a
atividade para um semestre letivo, mas dependendo do envolvimento das
pessoas, poderia se transformar num projeto de vida. A metodologia
utilizada foi pesquisa teórica sobre as temáticas relativas à relação
professor aluno, bem como num segundo momento uma discussão
coletiva, numa das sessões do Cinema Universitário do Projeto de Extensão
Formação Continuada dos Egressos e Licenciados do Departamento de
Computação, do Campus Universitário Vale do Teles Pires em Colider/MT,
na Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Os resultados
encontrados sinalizam uma sensibilização dos professores envolvidos na
atividade para a busca de melhoria das atividades desenvolvidas no espaço
escolar. Assim, a sala de aula transforma-se num espaço de relações
pedagógicas e a relação professor-aluno deixa de ser uma relação vertical e
de imposição, para ser compreendida como um momento de construção de
um conhecimento coletivo e participativo.

• RESENHA CRÍTICA DO DOCUMENTÁRIO “A COR DO DINHEIRO”

• AUTOR: Marcos Paulo Arantes Ferro

• Como parte da comemoração do bicentenário da Lei de Abolição ao Tráfico


de Escravos (1807), a BBC 4, dentro da chamada "Abolition Season", exibiu
uma série composta por três episódios, independentes entre si, abordando
a história e os aspectos do racismo pelo mundo. Os episódios são: A Cor do
Dinheiro, Impactos Fatais, Um Legado Selvagem. Está resenha tratará
somente do primeiro episódio que foi trabalhado pelo professor conosco
em sala de aula. O documentário trata sobre a questão do racismo, fazendo
um histórico de quando surgiu esse tema e quem foram os principais
responsáveis pela propagação de que as pessoas de pele negra eram
inferiores aos brancos. O filme faz uma volta a antiguidade para explicar a
origem da escravidão e como o conceito moldado antes mesmo do início da
civilização foi alterado pelos europeus do período das navegações, que
usaram um preceito bíblico para justificar sua barbárie: A maldição que Noé
pôs sobre seu filho Cam, que segundo a interpretação religiosa da época,
daria o aval aos Europeus para escravizarem os negros visto serem estes
descendentes diretos de Cam, portanto seres amaldiçoados. Assim
munidos de uma justificativa religiosa que os isentava de culpa por seus
atos os Europeus incentivavam as guerras na África com objetivo de
conseguir um maior número de cativos para levar a América, necessitada
de braços armados. Cabe ressaltar que a escravidão já existia na África,
antes da chegada dos navegadores, mas que está era bem menor em
números do que após a vinda dos Europeus, onde sistematizou-se as
guerras de conquista pois se precisava dos produtos Europeus que se
tornaram status de poder e das armas por eles vendidas para poder se
defender dos ataques de outras tribos inimigas.

BOM TRABALHO!

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