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UEG - Profª.

Cláudia Araújo Introdução à Arquitetura

BRUNO ZEVI (1918-2000), arquiteto, crítico e historiador, autor de Saber ver Arquitetura, escrito em 1948

. criticou o racionalismo de
Mies Van der Rohe,
Walter Gropius, Le Corbusier

. defensor do Movimento
Moderno na Arquitetura, até sua
crise após o fim do CIAM
Pavilhão Alemão,
. após a antigüidade clássica, é a Barcelona, 1928
primeira vez que há propostas
universais para a Arquitetura

. grandes mestres modernos:


Le Corbusier
Frank Lloyd Wright
VANGUARDA Walter Gropius
início do Mies Van der Rohe
século XX Alvar Aalto
Neoplasticismo
Construtivismo Russo
Casa Farnsworth, Illinois, 1946
UEG - Profª. Cláudia Araújo Introdução à Arquitetura

BRUNO ZEVI (1918-2000), arquiteto, crítico e historiador, autor de Saber ver Arquitetura, escrito em 1948

BAUHAUS, Dessau, 1923

. criticou o racionalismo de
Mies Van der Rohe,
Walter Gropius, Le Corbusier

. defensor do Movimento
Moderno na Arquitetura, até sua
crise após o fim do CIAM

. após a antigüidade clássica, é a


primeira vez que há propostas
Fábrica Fagus, de 1910
universais para a Arquitetura

. grandes mestres modernos:


Le Corbusier
Frank Lloyd Wright
VANGUARDA Walter Gropius
início do Mies Van der Rohe
século XX Alvar Aalto
Neoplasticismo
Construtivismo Russo
UEG - Profª. Cláudia Araújo Introdução à Arquitetura

BRUNO ZEVI (1918-2000), arquiteto, crítico e historiador, autor de Saber ver Arquitetura, escrito em 1948

Ville Savoye, Paris, 1927


. criticou o racionalismo de
Mies Van der Rohe,
Walter Gropius, Le Corbusier

. defensor do Movimento
Moderno na Arquitetura, até sua
crise após o fim do CIAM

. após a antigüidade clássica, é a


primeira vez que há propostas
universais para a Arquitetura

. grandes mestres modernos:


Le Corbusier
Frank Lloyd Wright
VANGUARDA Walter Gropius
início do Mies Van der Rohe
século XX Alvar Aalto
Neoplasticismo
Construtivismo Russo
UEG - Profª. Cláudia Araújo Introdução à Arquitetura

BRUNO ZEVI (1918-2000), arquiteto, crítico e historiador, autor de Saber ver Arquitetura, escrito em 1948

. criticou o racionalismo de
Mies Van der Rohe,
Walter Gropius, Le Corbusier

. apontou a produção de Frank


Lloyd Wright como hegemônica

. defensor do Movimento
Moderno na Arquitetura, até sua
crise após o fim do CIAM

. após a antigüidade clássica, é a


primeira vez que há propostas
universais para a Arquitetura

. grandes mestres modernos:


Le Corbusier
Frank Lloyd Wright
VANGUARDA Walter Gropius
início do Mies Van der Rohe
século XX Alvar Aalto
Neoplasticismo
Construtivismo Russo
UEG - Profª. Cláudia Araújo Introdução à Arquitetura

Robie House
Studio Taliesin
Casa Kaufmann
Edifício Johnson Wax
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Museu Guggenhein, New York, 1956


UEG - Profª. Cláudia Araújo Introdução à Arquitetura

BRUNO ZEVI (1918-2000), arquiteto, crítico e historiador, autor de Saber ver Arquitetura, escrito em 1948

. criticou o racionalismo de
Mies Van der Rohe,
Walter Gropius, Le Corbusier

. apontou a produção de Frank


Lloyd Wright como hegemônica

. defensor do Movimento . dedicou-se aos estudos sobre a


Moderno na Arquitetura, até sua obra de Erich Mendelsohn
crise após o fim do CIAM Magazine Schocken, Stuttgart, 1926

. após a antigüidade clássica, é a


primeira vez que há propostas
universais para a Arquitetura

. grandes mestres modernos:


Le Corbusier Complexo Woga com teatro Schaubühne, Berlim, 1927
Frank Lloyd Wright
VANGUARDA Walter Gropius
início do Mies Van der Rohe
século XX Alvar Aalto
Neoplasticismo
Construtivismo Russo
Torre Einstein-Observatório, Potsdam, Alemanha, 1917
UEG - Profª. Cláudia Araújo Introdução à Arquitetura

BRUNO ZEVI (1918-2000), arquiteto, crítico e historiador, autor de Saber ver Arquitetura, escrito em 1948

. criticou o racionalismo de . pós-guerra, II G. G.,


Mies Van der Rohe, momento de reconstrução
Walter Gropius, Le Corbusier da Europa, destruída pelos
combates
. apontou a produção de Frank
Lloyd Wright como hegemônica . o Movimento Moderno
não foi a primeira escolha
. dedicou-se aos estudos sobre a para a reconstrução, novas
. defensor do Movimento
propostas surgiram
Moderno na Arquitetura, até sua obra de Erich Mendelsohn
crise após o fim do CIAM

. após a antigüidade clássica, é a


primeira vez que há propostas
universais para a Arquitetura

. grandes mestres modernos:


Le Corbusier
Frank Lloyd Wright
VANGUARDA Walter Gropius
início do Mies Van der Rohe
século XX Alvar Aalto
Neoplasticismo
Construtivismo Russo Centro Cultural de Le Havre, Oscar Niemeyer, França , 1972
UEG - Profª. Cláudia Araújo Introdução à Arquitetura

In, ZEVI, Bruno. "Saber ver a Arquitetura". São Paulo: Martins Fontes, 1984.

AS VÁRIAS IDADES DO ESPAÇO

A arquitetura corresponde a exigências de natureza tão


diferentes que descrever adequadamente o seu
desenvolvimento significa entender a própria história
da civilização, dos numeroso fatores que a compõem e
que, com a predominância, ora de um ora de outro, mas
sempre com a presença de todos, geraram as diferentes
concepções espaciais; é, pois, história e apreciação dos
valores artísticos, isto é, das personalidades criadoras
que, com base nesta cultura espacial ou neste gosto
arquitetônico, produziram obras-primas, cuja excelência
não é objeto de demonstração, e cujo conteúdo
figurativo, por assim dizer, está presente como elemento
da cultura ou do gosto da idade seguinte.
UEG - Profª. Cláudia Araújo Introdução à Arquitetura

In, ZEVI, Bruno. "Saber ver a Arquitetura". São Paulo: Martins Fontes, 1984.

AS VÁRIAS IDADES DO ESPAÇO

A arquitetura corresponde a exigências de natureza tão


diferentes que descrever adequadamente o seu
desenvolvimento significa
entender a própria história da civilização,
dos numeroso fatores que a compõem e que, com a
predominância, ora de um ora de outro, mas sempre
com a presença de todos, geraram as
diferentes concepções espaciais;
é, pois, história e apreciação dos valores artísticos, isto
é, das personalidades criadoras que, com base nesta
cultura espacial ou neste gosto arquitetônico,
produziram obras-primas, cuja excelência não é objeto
de demonstração, e cujo conteúdo figurativo, por assim
dizer, está presente como
elemento da cultura ou do gosto
da idade seguinte.
UEG - Profª. Cláudia Araújo Introdução à Arquitetura

In, ZEVI, Bruno. "Saber ver a Arquitetura". São Paulo: Martins Fontes, 1984.

Ictino, Calícrates, Fidias,


Partenon,
Atenas,
447-432 a.C.

AS VÁRIAS IDADES DO ESPAÇO Panteão,


Roma,
A arquitetura corresponde a exigências de natureza tão 27 a.C.
diferentes que descrever adequadamente o seu
desenvolvimento significa
entender a própria história da civilização,
dos numeroso fatores que a compõem e que, com a Vespasiano, Tito,
predominância, ora de um ora de outro, mas sempre Coliseu
com a presença de todos, geraram as Roma,
diferentes concepções espaciais; 80 d.C.
é, pois, história e apreciação dos valores artísticos, isto
é, das personalidades criadoras que, com base nesta
cultura espacial ou neste gosto arquitetônico,
produziram obras-primas, cuja excelência não é objeto
de demonstração, e cujo conteúdo figurativo, por assim
dizer, está presente como
elemento da cultura ou do gosto
da idade seguinte.
Santo Stefano Rotondo, Roma, 468-482
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In, ZEVI, Bruno. "Saber ver a Arquitetura". São Paulo: Martins Fontes, 1984.

Peter of Montereau, Jean-Baptiste-


Antoine Lassus, Jean de Chelles,
Catedral de Notre-Dame,,
Paris,
1163

AS VÁRIAS IDADES DO ESPAÇO

A arquitetura corresponde a exigências de natureza tão


diferentes que descrever adequadamente o seu
desenvolvimento significa
entender a própria história da civilização,
dos numeroso fatores que a compõem e que, com a
predominância, ora de um ora de outro, mas sempre
com a presença de todos, geraram as
diferentes concepções espaciais;
é, pois, história e apreciação dos valores artísticos, isto
é, das personalidades criadoras que, com base nesta
cultura espacial ou neste gosto arquitetônico,
produziram obras-primas, cuja excelência não é objeto
de demonstração, e cujo conteúdo figurativo, por assim
dizer, está presente como
elemento da cultura ou do gosto
da idade seguinte.
UEG - Profª. Cláudia Araújo Introdução à Arquitetura

In, ZEVI, Bruno. "Saber ver a Arquitetura". São Paulo: Martins Fontes, 1984.

Peter of Montereau, Jean-Baptiste-


Antoine Lassus, Jean de Chelles,
Catedral de Notre-Dame,,
Paris,
1163

AS VÁRIAS IDADES DO ESPAÇO Catedral de Milão,


Milão,
A arquitetura corresponde a exigências de natureza tão 1212
diferentes que descrever adequadamente o seu
desenvolvimento significa
entender a própria história da civilização,
Catedral de Florença , Santa
dos numeroso fatores que a compõem e que, com a Maria del Fiori, 1296-1434
predominância, ora de um ora de outro, mas sempre Anorfo di Cambio, Giotto, Adrea
com a presença de todos, geraram as Pisano, entre outros
diferentes concepções espaciais; 1418 - Filippo Brunelleschi
é, pois, história e apreciação dos valores artísticos, isto
é, das personalidades criadoras que, com base nesta
cultura espacial ou neste gosto arquitetônico,
produziram obras-primas, cuja excelência não é objeto
de demonstração, e cujo conteúdo figurativo, por assim
dizer, está presente como
elemento da cultura ou do gosto
da idade seguinte.
UEG - Profª. Cláudia Araújo Introdução à Arquitetura

In, ZEVI, Bruno. "Saber ver a Arquitetura". São Paulo: Martins Fontes, 1984.

Peter of Montereau, Jean-Baptiste-


Antoine Lassus, Jean de Chelles,
Catedral de Notre-Dame,,
Paris,
1163

AS VÁRIAS IDADES DO ESPAÇO Catedral de Milão,


Milão,
A arquitetura corresponde a exigências de natureza tão 1212
diferentes que descrever adequadamente o seu
desenvolvimento significa
entender a própria história da civilização,
Catedral de Florença , Santa
dos numeroso fatores que a compõem e que, com a Maria del Fiori, 1296-1434
predominância, ora de um ora de outro, mas sempre Anorfo di Cambio, Giotto, Adrea
com a presença de todos, geraram as Pisano, entre outros
diferentes concepções espaciais; 1418 - Filippo Brunelleschi
é, pois, história e apreciação dos valores artísticos, isto
é, das personalidades criadoras que, com base nesta
cultura espacial ou neste gosto arquitetônico,
produziram obras-primas, cuja excelência não é objeto Praça de São Pedro,
de demonstração, e cujo conteúdo figurativo, por assim Bernini,
dizer, está presente como Roma,
elemento da cultura ou do gosto 1585
da idade seguinte.
UEG - Profª. Cláudia Araújo Introdução à Arquitetura

In, ZEVI, Bruno. "Saber ver a Arquitetura". São Paulo: Martins Fontes, 1984.

Cenotáfio de Newton,
Étienne-Louis Boullée,
França,
1784

Sir. Charles Barry e A. Welby Pugin,


Parlamento Inglês,
Londres,
AS VÁRIAS IDADES DO ESPAÇO iniciado em 1836

A arquitetura corresponde a exigências de natureza tão


diferentes que descrever adequadamente o seu
Ópera de Paris,
desenvolvimento significa Charles Garnier,
entender a própria história da civilização, Paris,
dos numeroso fatores que a compõem e que, com a 1862
predominância, ora de um ora de outro, mas sempre
com a presença de todos, geraram as
diferentes concepções espaciais;
é, pois, história e apreciação dos valores artísticos, isto
é, das personalidades criadoras que, com base nesta
cultura espacial ou neste gosto arquitetônico,
produziram obras-primas, cuja excelência não é objeto
de demonstração, e cujo conteúdo figurativo, por assim
dizer, está presente como
elemento da cultura ou do gosto
da idade seguinte.
UEG - Profª. Cláudia Araújo Introdução à Arquitetura

In, ZEVI, Bruno. "Saber ver a Arquitetura". São Paulo: Martins Fontes, 1984.

Cenotáfio de Newton,
Étienne-Louis Boullée,
França,
1784

Sir. Charles Barry e A. Welby Pugin,


Parlamento Inglês,
Londres,
AS VÁRIAS IDADES DO ESPAÇO iniciado em 1836

A arquitetura corresponde a exigências de natureza tão


diferentes que descrever adequadamente o seu
Ópera de Paris,
desenvolvimento significa Charles Garnier,
entender a própria história da civilização, Paris,
dos numeroso fatores que a compõem e que, com a 1862
predominância, ora de um ora de outro, mas sempre
com a presença de todos, geraram as
diferentes concepções espaciais;
Ville Savoye,
é, pois, história e apreciação dos valores artísticos, isto Le Corbusier,
é, das personalidades criadoras que, com base nesta França,
cultura espacial ou neste gosto arquitetônico, 1928
produziram obras-primas, cuja excelência não é objeto
de demonstração, e cujo conteúdo figurativo, por assim
dizer, está presente como Museu Guggenhein de Bilbao,
elemento da cultura ou do gosto Frank Gehry,
da idade seguinte. Espanha,
1991
UEG - Profª. Cláudia Araújo Introdução à Arquitetura

In, ZEVI, Bruno. "Saber ver a Arquitetura". São Paulo: Martins Fontes, 1984.
a) Os pressupostos sociais: todos os edifícios são o resultado
de um programa construtivo. Este fundamenta-se na
situação econômica do país e dos indivíduos que promovem
as construções, e no sistema de vida, nas relações de classe e
nos costumes que delas derivam.

b) Os pressupostos intelectuais: que se distinguem dos


anteriores por incluírem não só aquilo que são a coletividade
e o indivíduo, mas também o que querem ser, o mundo dos
seus sonhos, dos seus mistos sociais, das aspirações e das
AS VÁRIAS IDADES DO ESPAÇO crenças
religiosas
A arquitetura corresponde a exigências de natureza tão
diferentes que descrever adequadamente o seu c) Os pressupostos técnicos: e, por assim dizer, o progresso
desenvolvimento significa das ciências e das suas aplicações no artesanato e na
entender a própria história da civilização, indústria, com atenção específica para o que diz respeito à
dos numeroso fatores que a compõem e que, com a técnica da indústria da construção e à organização da
predominância, ora de um ora de outro, mas sempre respectiva mão de obra.
com a presença de todos, geraram as
diferentes concepções espaciais; d) O mundo figurativo e estético: o conjunto das concepções
é, pois, história e apreciação dos valores artísticos, isto e interpretações da arte e o vocábulo figurativo que, em
é, das personalidades criadoras que, com base nesta cada época, forma a língua de onde os poetas extraem
cultura espacial ou neste gosto arquitetônico, palavras e frases para exprimir, em linguagem individual, as
produziram obras-primas, cuja excelência não é objeto suas criações.
de demonstração, e cujo conteúdo figurativo, por assim
dizer, está presente como
elemento da cultura ou do gosto
da idade seguinte.
UEG - Profª. Cláudia Araújo Introdução à Arquitetura

In, ZEVI, Bruno. "Saber ver a Arquitetura". São Paulo: Martins Fontes, 1984.
a) Análise urbanística, isto é, a história dos espaços
exteriores em que surge o monumento e que contribui para
criar;

b) Análise arquitetônica propriamente dita, isto é, a


história da concepção espacial, do modo de sentir e viver
os espaços interiores;

c) Análise volumétrica, isto é, estudo do invólucro mural


que contém o espaço;
AS VÁRIAS IDADES DO ESPAÇO
d) Análise dos elementos decorativos, isto é, da escultura e
A arquitetura corresponde a exigências de natureza tão da pintura aplicadas à arquitetura e sobretudo aos seus
diferentes que descrever adequadamente o seu volumes;
desenvolvimento significa
entender a própria história da civilização, e) Análise da escala, ou seja, das relações dimensionais do
dos numeroso fatores que a compõem e que, com a edifício relativamente ao parâmetro humano.
predominância, ora de um ora de outro, mas sempre
com a presença de todos, geraram as
diferentes concepções espaciais;
é, pois, história e apreciação dos valores artísticos, isto
é, das personalidades criadoras que, com base nesta
cultura espacial ou neste gosto arquitetônico,
produziram obras-primas, cuja excelência não é objeto
de demonstração, e cujo conteúdo figurativo, por assim
dizer, está presente como
elemento da cultura ou do gosto
da idade seguinte.
UEG - Profª. Cláudia Araújo Introdução à Arquitetura

In, ZEVI, Bruno. "Saber ver a Arquitetura". São Paulo: Martins Fontes, 1984.
AS VÁRIAS IDADES DO ESPAÇO
a) Os pressupostos sociais
A arquitetura corresponde a
exigências de natureza tão
b) Os pressupostos intelectuais
diferentes que descrever adequa-
damente o seu desenvolvimento
c) Os pressupostos técnicos
significa entender a própria his-
tória da civilização, dos numero-
d) O mundo figurativo e estético
so fatores que a compõem e que,
com a predominância, ora de um
a) Análise urbanística, isto é, a história dos
INTERPRETAÇÕES DA ARQUITETURA ora de outro, mas sempre com a espaços exteriores em que surge o
presença de todos, geraram as
1 – Política monumento e que contribui para criar;
diferentes concepções espaciais;
2 – Filosófica-Religiosa é, pois, história e apreciação dos
b) Análise arquitetônica propriamente dita,
valores artísticos, isto é, das
3 – Científica isto é, a história da concepção espacial, do
personalidades criadoras que,
modo de sentir e viver os espaços interiores;
4 – Econômico-Social com base nesta cultura espacial
ou neste gosto arquitetônico,
5 – Materialista c) Análise volumétrica, isto é, estudo do
produziram obras-primas, cuja
invólucro mural que contém o espaço;
6 – Técnica excelência não é objeto de
demonstração, e cujo conteúdo
7 – Fisiopsicológica d) Análise dos elementos decorativos, isto é,
figurativo, por assim dizer, está
da escultura e da pintura aplicadas à
8 – Formalista presente como elemento da cul-
arquitetura e sobretudo aos seus volumes;
tura ou do gosto da idade seguin-
9 – Espacial
te.
e) Análise da escala, ou seja, das relações
dimensionais do edifício relativamente ao
parâmetro humano.
UEG - Profª. Cláudia Araújo Introdução à Arquitetura

BRUNO ZEVI (1918-2000), arquiteto, crítico e historiador, autor de Saber ver Arquitetura, escrito em 1948

SABER VER ARQUITETURA INTERPRETAÇÕES DA


ARQUITETURA
. o que é arquitetura?
1 – Política
"A definição mais precisa que se pode
dar atualmente da arquitetura é a que 2 – Filosófica-Religiosa
leva em conta o espaço interior. A bela
arquitetura será a arquitetura que tem 3 – Científica
um espaço interior que nos atrai, nos
eleva, nos subjuga espiritualmente; a 4 – Econômico-Social
A IGNORÂNCIA DA ARQUITETURA
arquitetura feia será aquela que tem um
espaço interior que nos aborrece nos 5 – Materialista
. intenção de defender a produção
repele. O importante, porém, é
qualificada, que chama de "boa 6 - Técnica
estabelecer que tudo aquilo que não tem
arquitetura"
espaço interior não é arquitetura"
7 - Fisiopsicológica
. divulgação sem apologia, que deverá
. mas...
(1948) ser feita pela segunda geração 8 – Formalista
arquitetura é o todo;
. a produção dos grandes mestres está 9 – Espacial
vinculada às artes, às vanguardas
arquitetura é composta de outros
artísticas do início do século XX
aspectos importantes além do seu
espaço interior
. critica a história como vem sendo feita,
como os arqueólogos a fazem
UEG - Profª. Cláudia Araújo Introdução à Arquitetura

BRUNO ZEVI (1918-2000), arquiteto, crítico e historiador, autor de Saber ver Arquitetura, escrito em 1948
1 – Política

. analisa o contexto político nos estudos de projetos de arquitetura,


estabelecendo relações entre os acontecimentos e as tendências da
produção arquitetônica

INTERPRETAÇÕES DA ARQUITETURA
Versalhes Brasília Partido Nazista, Nuremberg
1 – Política
2 – Filosófica-Religiosa
2 – Filosófica-Religiosa
3 – Científica . eventos de grande importância, de ruptura, revolucionários induzem a
revisões da produção arquitetônica corrente
4 – Econômico-Social
5 – Materialista Exemplos:

6 – Técnica
Renascimento (filosófico, artístico, cultural) – séculos XIV a XVI
7 – Fisiopsicológica
Reforma, Contra-Reforma (religioso) – séculos XVI e XVII
8 – Formalista
Iluminismo (filosófico) – séculos XVIII
9 – Espacial
Modernismo (filosófico, artístico, cultural) - séculos XIX e XX
Pós-modernismo (filosófico, artístico, cultural) – século XX
UEG - Profª. Cláudia Araújo Introdução à Arquitetura

BRUNO ZEVI (1918-2000), arquiteto, crítico e historiador, autor de Saber ver Arquitetura, escrito em 1948
3 – Científica

. análise através da matemática, com objetivo de compreender


formalmente, depurar a arquitetura

. ao longo do tempo várias leis da geometria regeram a organização


espacial, dos elementos arquitetônicos, do sistema construtivo

INTERPRETAÇÕES DA ARQUITETURA
1 – Política
Parlamento de Dacca
2 – Filosófica-Religiosa
3 – Científica
4 – Econômico-Social
5 – Materialista
6 – Técnica
7 – Fisiopsicológica
8 – Formalista
9 – Espacial
UEG - Profª. Cláudia Araújo Introdução à Arquitetura

BRUNO ZEVI (1918-2000), arquiteto, crítico e historiador, autor de Saber ver Arquitetura, escrito em 1948
3 – Científica

. análise através da matemática, com objetivo de compreender


formalmente, depurar a arquitetura

. ao longo do tempo várias leis da geometria regeram a organização


espacial, dos elementos arquitetônicos, do sistema construtivo

INTERPRETAÇÕES DA ARQUITETURA
1 – Política
Parlamento de Dacca
2 – Filosófica-Religiosa
3 – Científica 4 – Econômico-Social

4 – Econômico-Social
"arquitetura é autobiografia do sistema
5 – Materialista econômico e das instituições sociais"
6 – Técnica
7 – Fisiopsicológica
8 – Formalista
9 – Espacial
UEG - Profª. Cláudia Araújo Introdução à Arquitetura

BRUNO ZEVI (1918-2000), arquiteto, crítico e historiador, autor de Saber ver Arquitetura, escrito em 1948
5 – Materialisata

. análise com referência à materialidade das edificações.

Casa Farnsworth(Casa de Vidro) Casa de Pedra Casa de madeira


INTERPRETAÇÕES DA ARQUITETURA
1 – Política
2 – Filosófica-Religiosa
3 – Científica
Casa na Suécia Casa na Grécia Casa no Japão
4 – Econômico-Social
5 – Materialista 6 – Técnica

6 – Técnica . análise a partir do sistema estrutural e sistema construtivo


7 – Fisiopsicológica
8 – Formalista
9 – Espacial
a) Conteúdo
estrutura metálica estrutura de madeira estrutura de concreto
b) Fisiopsicológicas
c) Formalísticas
UEG - Profª. Cláudia Araújo Introdução à Arquitetura

BRUNO ZEVI (1918-2000), arquiteto, crítico e historiador, autor de Saber ver Arquitetura, escrito em 1948
7 – Fisiopsicológicas

. análise a relação dos espaços e seus aspectos formais e funcionais com a


psiquê humana.

INTERPRETAÇÕES DA ARQUITETURA
Catedral de York Fundação Cartier Serpentine Gallery
1 – Política
2 – Filosófica-Religiosa - linha reta - curvas
3 – Científica - horizontal - vertical
- cubo - círculo/esfera
4 – Econômico-Social - elipse - helicoidal
5 – Materialista
6 – Técnica
7 – Fisiopsicológica 8 – Formalista

8 – Formalista . análise a partir do sistema formal estabelecido já na antiguidade.


9 – Espacial
. unidade . ênfase . expressão . propriedade
a) Conteúdo . simetria . contraste . verdade . urbanidade
b) Fisiopsicológicas . equilíbrio . proporção . escala . estilo

c) Formalísticas
UEG - Profª. Cláudia Araújo Introdução à Arquitetura

BRUNO ZEVI (1918-2000), arquiteto, crítico e historiador, autor de Saber ver Arquitetura, escrito em 1948
8 – Formalista
. unidade: relação entre os elementos da composição arquitetônica
. simetria:equilíbrio formal
. equilíbrio: relação de igualdade ou de compensação entre os elementos
da composição arquitetônica
. ênfase: destaca-se um elemento arquitetônico intencionalmente
. contraste: recurso para vitalizar uma composição arquitetônica
. proporção: relação entre as dimensões dos elementos arquitetônicos na
composição arquitetônica
. escala: relação entre as dimensões da composição arquitetônica e do
INTERPRETAÇÕES DA ARQUITETURA entorno, dos usuários, da paisagem
1 – Política . expressão: capacidade de comunicação, conteúdo da comunicação
. verdade: postura diante do que é comunicado
2 – Filosófica-Religiosa . propriedade: caráter dos elementos arquitetônicos
3 – Científica . urbanidade: propriedade da composição arquitetônica de estabelecer
relações com a cidade
4 – Econômico-Social . estilo: conjunto de códigos que compõem cada um dos elementos
5 – Materialista arquitetônicos

6 – Técnica 9 – Espacial: reunião das interpretações relativas ao conteúdo,


7 – Fisiopsicológica fisiopsicológicas, formalistas.
a) Conteúdo
8 – Formalista
b) Fisiopsicológicas
9 – Espacial
c) Formalísticas
a) Conteúdo
b) Fisiopsicológicas
c) Formalísticas

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