O Pavilhão Philips foi projetado por Le Corbusier e Xenakis para integrar arquitetura e música. Xenakis compôs uma música cujas ondas sonoras determinaram a forma do pavilhão. Sua estrutura em forma de tenda possui três pontas hiperbólicas definidas por equações matemáticas e painéis de concreto pendurados por cabos de aço. Le Corbusier buscava harmonizar arte, técnica e beleza por meio de proporções matemáticas.
O Pavilhão Philips foi projetado por Le Corbusier e Xenakis para integrar arquitetura e música. Xenakis compôs uma música cujas ondas sonoras determinaram a forma do pavilhão. Sua estrutura em forma de tenda possui três pontas hiperbólicas definidas por equações matemáticas e painéis de concreto pendurados por cabos de aço. Le Corbusier buscava harmonizar arte, técnica e beleza por meio de proporções matemáticas.
O Pavilhão Philips foi projetado por Le Corbusier e Xenakis para integrar arquitetura e música. Xenakis compôs uma música cujas ondas sonoras determinaram a forma do pavilhão. Sua estrutura em forma de tenda possui três pontas hiperbólicas definidas por equações matemáticas e painéis de concreto pendurados por cabos de aço. Le Corbusier buscava harmonizar arte, técnica e beleza por meio de proporções matemáticas.
O Pavilhão foi encomendado a Le Corbusier pela empresa Philips. O
arquiteto convidou o músico Xenakis para trabalhar com ele no pavilhão, buscando relacionar a música com a arquitetura. Le Corbusier apresentou uma ideia diferente: a composição de um evento multimídia denominado “poema eletrônico e [a construção de] uma garrafa contendo o poema”. O evento seria realizado, então, pela fusão entre cores, imagens, ritmos e sons, mostrando assim os recursos dos produtos tecnológicos da Philips. Xenakis compôs uma música com ondas sonoras que se traduzem no desenho da estrutura arquitetônica. Ou seja, as curvas sonoras da música determinam o desenho do pavilhão. Buscava-se uma integração da arquitetura com a música executada no interior. Uma sintonia entre o corpo humano, a música tocada ali e a construção. Quanto à estrutura, o pavilhão possui um formato de tenda, com 3 pontas que se destacam verticalmente. Essas pontas criam as formas hiperbólicas vindas de uma equação matemática. O revestimento da estrutura é composto por uma fina casca feita de painéis de concreto pendurados por cabos de aço, criando uma textura que enfatiza o movimento das formas de ondas, com as diferentes direções em cada plano. O projeto mostra-se como uma arquitetura autônoma, que pressupõe que cada parte do edifício tenha como principal referência a lógica interna do projeto, dentro da qual as formas são definidas. No caso, a forma baseou-se nas ondas sonoras da música, e o modelo foi pensado a partir de cálculos matemáticos. A arte moderna seria essencialmente oposta ao Classicismo, porque este estaria baseado na manutenção de valores pré-estabelecidos de “eterna beleza universal”, enquanto aquela teria um sentido fundamentalmente anti-naturalista e progressista, assentado no “processo de contínua determinação e superação de valores”. Para Le Corbusier, o que caracterizava sua época não era a aceleração que desestruturava cada vez mais as certezas estabelecidas; a atualidade seria, ao contrário, uma nova era de equilíbrio em que o homem, munido das recentes conquistas tecnológicas, disporia dos meios adequados às suas aspirações artísticas, estando por fim apto a devolver à arte o sentido de harmonia fundamental. No raciocínio de Le Corbusier, a técnica moderna, racionalista por essência, não era um fim em si mesma, mas deveria pôr-se a serviço de um particular idealismo estético, mais exatamente, aquele que voltava a identificar o belo ideal com a forma bem proporcionada. Visando a restabelecer o mesmo sentido de harmonia presente nas obras da Antiguidade, Le Corbusier não hesitou em recorrer, em plena efervescência das vanguardas históricas dos anos 1920, ao tradicional sistema de proporções matemáticas em alguns de seus projetos. Assim, embora a forma do pavilhão seja oposta às referências clássicas, Le Corbusier e Xenakis contaram com modelos matemáticos para representar as ondas sonoras.