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CENTRO TECNOLÓGICO
SECRETARIA DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
Campus Universitário – Trindade
88010-970 - Florianópolis - SC
Fone-fax: (48) 331-9550 - Fone:
(48) 331-9393
www.arq.ufsc.br
miltonconceicao@hotmail.com
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-O fim dos CIAM e o questionamento das experiências do pós guerra e
do estilo Internacional.
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O fim dos CIAM e o questionamento do estilo internacional.
Os CIAM foram responsáveis por discussões e pesquisas inéditas até então, como a
busca da residência mínima e o design para as massas, que revolucionaram o
pensamento estético, cultural e social do período.
Fundados em 1928 na Suíça, os CIAM foram responsáveis pela definição daquilo que
costuma ser chamado “international style” introduziram e ajudaram a difundir uma
arquitetura considerada limpa, sintética, funcional e racional.
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Talvez o produto mais influente dos CIAM tenha sido a Carta de Atenas, escrita por Le
Corbusier baseada nas discussões ocorridas na quarta conferência da organização.
Jacob B.Bakema, George Candilis, Joseph Rykwert , Peter Smithson e Aldo Van Eyck
são os principais fundadores do grupo.
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O Team X propunha, já nos anos 1950, recolocar nos projetos o homem real das ruas
no lugar do Modulor, homem ideal, de Le Corbusier e da “velha guarda” dos CIAM.
Joseph Rykwert continua até hoje perseguindo este tema, ao insistentemente buscar
alternativas ao modernismo ao longo de toda sua obra.
Pode-se notar uma influência direta de Van Eyck, sobretudo temática, ligada ao estudo
da mitologia e dos rituais, ou seja, ao resgate de um simbolismo primitivo claramente
ausente do racionalismo do pensamento moderno.
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A experiência do Team X parte do final dos anos 1950 com a vontade de continuar
com a nova tradição moderna.
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As reuniões do Team X não se realizam sob um tema em comum e palestras
específicas, mas com demonstrações de projetos e discussões sobre cada uma
das experiências. Isto quer dizer que suas reuniões não geram manifestos, textos
ou teorias, senão que grande quantidade de opiniões, fragmentos e breves
ensaios que se unem aos artigos que cada um de seus membros vão publicando.
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Portanto, é necessária uma atitude pragmática – baseada nos projetos concretos
–, antidogmática – estruturada na aceitação da diversidade de opiniões que se
apresentam na arquitetura contemporânea – e não doutrinária – evitando a
tentação de congelar um processo de debate e crescimento do conhecimento a
partir de teorias insuficientes.
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O Pruitt-Igoe foi um premiado projeto residencial da década de 1950 que testemunhou
elevações preocupantes na taxa de violência interna e durante 20 anos passou por um
grave processo de degradação.
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1928, CIAM I (La Sarraz, Suíça). Fundação dos CIAM
1929, CIAM II (Frankfurt, Alemanha). Unidade mínima de habitação
(Existenzminimum)
1930, CIAM III (Bruxelas, Bélgica. Desenvolvimento racional do lote (Rational Lot
Development)
1933, CIAM IV (Atenas, Grécia. Publicação da Carta de Atenas, A Cidade funcional
(The Functional City)
1937, CIAM V (Paris, França). Moradia e recreação (Dwelling and Recreation)
1947, CIAM VI (Bridgwater, Inglaterra). Reafirmação dos objetivos dos CIAM. Nossas
cidades podem sobreviver? (Can Our Cities Survive?); e a Nova Monumentalidade.
1949, CIAM VII (Bérgamo, Itália). Sobre a cultura arquitetônica (Concerning
Architectural Culture)
1951, CIAM VIII (Hoddesdon, Inglaterra). O Coração da cidade (The Heart of the City)
1953, CIAM IX (Aix-en-Provence, França). A Carta da habitação (The Charter of
Habitat)
1956, CIAM X (Dubrovnik, Iugoslávia. Surgimento do Team X
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Falar das ideias do Team 10 é falar das ideias das quatro equipes mais
destacadas, que se mantêm desde o início do grupo.
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Bakema e Van den Broek
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Bakema uniu-se ao
departamento de
Trabalhos
Públicos em Amsterdã.
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Sua arquitetura tentou expressar
comportamento humano em
terceira dimensão.
Comprometeu-se a projetar
cidades, distritos e
complexos. grandes
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A contribuição mais importante de Bakema e Van den Broek diz respeito a um tipo de organização de
bairro que estabelece um vínculo preciso entre projeto urbanístico e construção.
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Universidade de Delft – Bakema / Van der Broek (1967)
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Universidade de Delft
Essa variação tem como objetivo suprimir as demandas de estoque habitacional de famílias de diferentes
tamanhos e necessidades.
Ou seja, a repetição aqui ocorre em termos da unidade habitacional; contudo, internamente a ela, há
expressiva variedade.
A base do projeto é formada pela repetição das unidades habitacionais4 como carimbos – dez unidades
habitacionais combinadas formam uma unidade de vizinhança, e cinco unidades de vizinhança conformam o
conjunto todo.
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Lijnbaan
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1.Lojas
2.Pedestres
3.Habitações
4. Casas Maiores
5.Garagem
6. Àrea verde
7.Estacionamento
8. Ruas
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Bakema e Van den Broek
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Transicionalidade,o projeto aparece como importante ferramenta para questionar
a ideia de zoneamento monofuncional, possibilitando que moradia, trabalho, lazer
e circulação sejam atividades associadas, de forma a criar um todo integrado e
ao mesmo tempo diversificado.
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Bakema resumiu seus ideais arquitetônicos e urbanos no âmbito da noção de
"arquiteturbanismo" e "Espaço Total", um idealista, com perspectivas quase cosmológicas
sobre a existência e o habitat humano.
Em consonância com a linha do CIAM, o escritório realizou estudos para novos bairros
residenciais e formas de desenvolver uma nova abordagem da concepção urbana. Eles
aplicaram as idéias de unidade de vizinhança (o chamado 'wooneenheid') e do grupo visual
para o desenvolvimento de novos tipos de habitação e de princípios para a ordenação das
funções urbanas.
Entre o final de 1962 e início de 1963 Bakema adquiriu notoriedade nacional com o
programa de televisão "Van Stoel tot stad", que levou à publicação de "Da Cadeira a
Cidade"; Uma História de Pessoas e Espaço (From Chair to City; A Story of People and
Space, 1964 ).
Após a sua morte a empresa continuou e continua a funcionar até hoje sob a denominação
de "Architectenbureau Van den Broek en Bakema". 34
George Candilis (Grécia) Georgios Kandýlis, foi Arquiteto e Urbanista Grego, estudou na
Politécnica de Atenas formando-se em 1936.
Convidado pelo Arquitéto Francês Le Corbusier para a realização de projetos urbanísticos, instala-se
em Paris a partir de 1945.
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Defensor da visão interdisciplinar em Arquitetura para a estruturação de projetos integrou
as equipes de Arquitetos, Técnicos e Engenheiros.
Em 1953, associado ao Arquiteto Alexis Josic abre seu próprio Escritório de Arquitetura
ganhando o concurso ” Operation Milion “, com uma proposta de redução de custos e
otimização dos espaços, transformando o próprio conceito de habitação ou ” L´habitat du
plus grand nombre “, ou, maior número de moradias num único espaço com menor custo
– os condomínios.
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Entre suas obras mais importantes destacamos em 1969 a ” Universsité Libre de
Berlin “, associado a Josic-Woods – e como Arquiteto independente os balneários ”
Port-Leucate et Port-Barcarès “ de 1964 e a ” École D´architecture de Toulouse
“ em 1970.
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Aldo Van Eyck – (Holanda) Aldo van Eyck
nasceu em Driebergen em 1918.
“árvore é folha e folha é árvore - casa é cidade e cidade é casa - uma árvore é
uma árvore mas também uma grande folha - uma folha é uma folha mas
também uma pequena árvore - uma cidade não é uma cidade a menos que ela
seja uma grande casa - uma casa é uma casa somente se for também uma
pequena cidade”
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O edifício é modulado a partir de cubos que se aglomeram e se dispersam pelo lote.
A intenção é de criar um diálogo possível com o entorno, com a cidade existente e não a sua
negação como pregava a arquitetura modernista.
Van Eyck pretendia elaborar novas leituras do ambiente contruído, estabelecendo relações de
escala entre pequenas e grandes estruturas componentes de um todo complexo.
Como pólos opostos ou falsas alternativas estes antônimos abstratos possuem sempre a
mesma característica: perda de identidade e seu atributo, a monotonia.
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A proporção correta florescerá tão logo os suaves ajustes de reciprocidade
comecem a trabalhar neste clima de relatividade, no campo de todos os
fenômenos gêmeos.
Para ele esta polarização cerrada entre os opostos não se justifica mais no
mundo contemporâneo.
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Alison & Peter Smithson – (Inglaterra)
Para entender o pensamento arquitetonico dos Smithson, tomemos o edifício chave do casal,
a Escola Secundária de Hunstanton , projetada em 1949,cuja construção foi concluída em
1954.
Este pensamento conduzia a idéia que o edifício deveria ter um papel didático.
A representação do edifício como brutalista estaria na plena exposição dos elementos, tais
como, tubulações de água, condutores da fiação e dutos da rede de calefação junto com a
presença das lajes pré-moldadas; dos pisos e da cobertura aparentes e sem o “acabamento”
de tetos falsos, que ocultassem o seu desenho.
Em seu conjunto, predomina a articulação ente esses dois componentes do edifício – como,
por exemplo, a tubulação aparente fixada na laje exposta sobre os espaços de uso coletivo.
Todo esse arranjo projetual tinha como intenção, o didatismo dos detalhes, a partir do tipo de
usuário que seria indicativo para o uso genérico que os espaços deveriam ter.
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Ao invés de um especialista, o projeto previa um uso por um usuário novo - pessoas
comuns -, que necessita ser informado do funcionamento do edifício (ou do
fenômeno edifício) e que não deixando de ser um grande mecanismo.
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OS GRANDES MESTRES DO MODERNISMO NO PÓS GUERRA.
Le Corbusieur e o Brutalismo.
O caminho tomado por Corbusieur neste período se dirigiu a um “movimento
convencionalmente denominado” brutalismo, e novo brutalismo.
Este é um exemplo dos “fenômenos ligados à exploração dos problemas deixados em
aberto pelas investigações dos ‘mestres’ ou das vanguardas dos anos 20”.
Uma forte carga de crítica e de proposições sempre referenciadas à arquitetura existente,
levaria o movimento ao limite de um “criticismo não rigoroso”, a uma arquitetura que se
recusava a ficar falando apenas da arquitetura, mas que teve sua grande expressão mais
na crítica e menos nas obras.
O edifício paradigmático desta “tendência” foi a Unidade de Habitação de Marseille,
projetada por Le Corbusier.
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O entusiasmo pela estrutura pura não se via mais satisfeito com a abstração e redução
extremas, fazendo com que as atenções se voltassem para os detalhes das
articulações, para a multiplicação das partes (gregarismo) e para a elaboração maciça
e austera.
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Precursores dessa atitude foram os mestres Le
Corbusier, Gropius e Aalto, com suas obras tardias,
além do casal Smithson, cujos
demonstravam a insatisfação
geométrico e apontavam para a volta trabalhos
do amorcompelos
o
materiais e o estabelecimento, de maneira natural,
da unidade entre forma construída e os homens lirismo
que a usam, fundamentando-se nos conceitos de
responsabilidade, objetividade e seriedade.
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Essa corrente tardomodernista ficou conhecida como ESTÉTICA DA VERDADE, por expor
brutalmente o conteúdo técnico-construtivo das edificações, como revestimentos, fiações,
tubulações, condutos circulatórios, apêndices e assim por diante, além dos valores sociais
e democráticos explícitos.
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Esse movimento tardomoderno encontrou seu apogeu nos anos 60 e 70, difundindo uma
absoluta honestidade na apresentação dos materiais, instalações e estruturas, mas sem
abandonar o racionalismo estrutural e a modularidade típicas do International Style.
Quando se tornou internacional, a partir de 1968, passou a ser conhecido como New
Brutalism, recaindo em preocupações mais estéticase formais que técnicas e funcionais.
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Ultima obra do mestre Charles Édouard Jeanneret-Gris, chamado Le Corbusier.
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Quando se espalhou internacionalmente, o NOVO BRUTALISMO seguiu caminhos cada
vez mais radicais, que o afastaram de seus objetivos iniciais (verdade e funcionalidade).
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Maria Ludwig Michael Mies van Rohe (1886-1969), e o Neo-Plasticismo
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O Neoplasticismo foi uma corrente que propunha despojar a arte de todo elemento acessorio
tentando chegar a essencia através de uma linguagem plastica objetiva.
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FRANK LLOYD WRIGHT E A ARQUITETURA
ORGANICISTA.
O conceito de arquitetura orgânica não é tão definido em Wright como o do brutalismo
corbusiano ou o neoplasticismo em Mies.
- da plasticidade (os materiais devem fluir, amoldar-se e crescer dentro do espaço – estrutura,
piso e fechamento podem ser uma única coisa);
-da continuidade (fluidez espacial que, pelo sentido de plasticidade, pode conformar um espaço
livre e aberto, sem existir um limite claro entre o que a construção e a natureza ao redor);
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A obra Louis Kahn e a transição ao pos-moderno.
Louis Isadore Kahn (nascido Itze-Leib Schmuilowsky) (20 de fevereiro de 1901 ou
1902 - 17 de março de1974) foi um mundialmente renomado arquiteto baseado em
Filadélfia, Pensilvânia.
Com esta classificação poderemos ser levados a pensar que se trata de mais um
desencantado do Modernismo, um retrógrado incapaz de elaborar uma arquitetura para
o seu tempo e que se vira para o passado, cujas formas manipula de modo mais ou
menos aleatório.
É fácil ver esta característica em Kahn: teve uma formação muito marcada pela tradição
das “Beux-Arts”, aliada às posteriores viagens de estudo que realizou a França e a Itália
e é conhecido o seu interesse pela antiguidade clássica.
Além disso os seus edifícios possuem uma imagem bem caracterizada – que chega a
ser independente das suas funções ou dos locais onde são construídos – de forte sabor
romano.
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O paradigma moderno do espaço contínuo e fluido não aparece nas
obras de Kahn. Para ele o edifício é um objecto que abriga, o que
justifica a opção pelo seu encerramento, mas implica ao mesmo tempo
um grande investimento no tratamento da relação interior/exterior. Este
problema é resolvido mediante a utilização de um método compositivo
clássico que consiste no emprego de estratos sucessivos – caixas
dentro de caixas – mas que resulta em edifícios com forma compacta e
centralizada.
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Ao nível da composição a sua arquitetura é feita da adição e
justaposição de partes muito individualizadas, um conjunto de edifícios
muito complexos quer em si mesmos quer na sua implantação. Está
aqui presente toda a lição da arquitetura romana condensada na Villa
Adriana: a capacidade para conferir a tantos materiais heterogêneos
(tipologias, técnicas de construção, tempos de execução, etc.) uma
unidade, não de organismo unitário mas de relações espaciais. Não é
uma apropriação da História pela rama mas sim o seu entendimento
profundo!
Assim mostramos a obra de Louis Kahn por entender que foi das
mais importantes do século XX, e muito representativa da btransição
entre moderno e pos moderno. Ela expressa uma crítica aos códigos
lingüísticos elaborados pelo Movimento Moderno e sobretudo à
síntese que o “Estilo Internacional” tinha vindo a fazer desses
mesmos códigos. Para isso apoia-se na segurança proporcionada
pela herança clássica, procurando recuperar algumas “palavras” que,
segundo ele, possuiriam um significado canônico transcendente ao
tempo e às sociedades: simetria, integridade, perfeição, proporção,
clareza. 84
Vila Adriana
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Museu de ArteKimbell - 1966 – Forth Worth. TX
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Galeria de Arte da Universid. de Yale (1951) – New Haven CT.
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Salk Institute for Biological
Studies (1959) La Jolla CA
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Phillips Exeter Academy Library – New Hampshire.
1965.
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First Unitarian Church in Rochester
New York -1959.
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Bryn Mawr College-1960
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Indian Institute of Management, Ahmedabad India. 1962
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James Stirling e o novo ecletismo.
James Stirling (22 de Abril de 1926- 25 de Junho de 1992 é um arquiteto do Reino
Unido. Em 1981 recebeu o prêmio Pritzker, é o prêmio mais conceituado de
Arquitetura.
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Staatsgalerie
Stuttgard (1980-83)
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Staatsgalerie
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Staatsgalerie
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Na Staatsgalerie de Stuttgart, a versão contemporânea do “desaparecimento do autor”
esta presente. Embora este seja o edifício público mais importante da última fase da
carreira de Stirling, trata-se também de um projeto estranhamente heterogêneo e
contraditório.
Tais elementos ora são usados numa lógica própria às suas características físicas, ora os
vemos de um modo totalmente inesperado e surpreendente.
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A partir desta obra fundamental, que marca uma inflexão dentro de sua anterior produção
vinculada ao Construtivismo Stirling, juntamente com seu sócio Michael Wildford,
notabilizou-se nesta estratégia projetual e neste tipo de programa, realizando alguns dos
mais interessantes museus destas últimas décadas.
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Universidade de Cambridge 1964-1967
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Utopias e a Terceira geração de Arquitetos.
- Maio de 1968 o mês em que a utopia desceu as ruas, Paris, a cidade marcada pelas
grandes revoluções modernas: da Grande Revolução de 1789, à Comuna de Paris de
1871, primeira tentativa de autogestão social da polis moderna.
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Após a Segunda Guerra Mundial , Tokyo iniciou sua reconstrução, jovens arquitetos de
solida formação moderna : Junio Sakakura (1904), Kunio Mayekawa(1905) e Kenzo
Tange (1913).
Kenzo Tange convidado para o CIAM de Otterlo (1959) da visibilidade a dois projetos
teóricos (Sea City e Marine City) abrindo ao mundo a arquitetura japonesa.
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Grupo metabolista, que supunha uma ruptura com os postulados do
movimento moderno: “ A dissolução do estilo internacional da arquitetura”
Sociedade em transformação
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Kisho Kurosawa
A terceira geração de arquitetos japoneses, pequena escala de suas obras. Entre eles
encontram-se: Hiroshi Hara (1936), Tadao Ando ( 1941), Shin Takamatsu ( 1948) e Shoei
Yoh (1940).
Shoei Yoh
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Shin Takamatsu
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Tadao Ando concreto armado, minimalista.
Shin Takamatsu coloca-se no extremo oposto de Tadao Ando, com uma arquitetura
perturbadora . Shoei Yoh, por sua vez produz objetos de vidro nos quais aplica os binômios
Maciço/Oco e Opacidade/Transparência
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A quarta geracao de arquitetos – Itsuko Hasegawa, Atsushi Kitagawara, Makoto Watanabe,
Toyo Ito – repulsa ao caos urbano das grandes cidades. Critica a adoção dos modelos
internacionais . Suas respostas são muito pessoais portanto resultados distintos.
Os japoneses do grupo metabólico antecipam uma serie de projetos utópicos que viriam a
se popularizar mais tarde na Europa por seu caráter irônico;
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KISHO KUROSAWA
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Itsuko Hasegawa
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Atsushi Kitagawara
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TOYO ITO
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Walking City de 1962. Ron Herrona partir de 1962. Estruturas nômades e
simbióticas estaria na origem de estruturas de habitação intimamente ligadas ao
corpo e aos seus atributos, entre os quais a locomoção e o envelhecimento.
Metropolis Issue de 1964- Uma capital mundial capaz de estar em qualquer lugar a
qualquer hora, seria composta por vários veículos gigantes que mediam
aproximadamente 400 metros de comprimento por 220 metros de altura.
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Plugin City Peter Cook em 1964 como reflexo das mudanças sociais, econômicas e
tecnológicas que vinham ocorrendo desde os últimos anos da década de 1950.
A cidade moderna típica era considerada padronizante e inflexível, estática. A nova cultura
de consumo pedia rápidas transformações e gerava a obsolescência de equipamentos,
que deveriam ser trocados periodicamente por outros mais modernos e eficientes,
acompanhando o rápido desenvolvimento tecnológico e ao mesmo tempo gerando
demandas para a industria capitalista.
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Esse “nomadismo” era visto como a única forma de a cidade acompanhar as
mudanças pelas quais estaria sujeita. Dessa maneira ela poderia, lentamente,
“caminhar”, aumentando suas estruturas na direção desejada pelos seus habitantes
– seja ela vertical ou horizontal. À medida que a cidade aumentasse, deveriam
acompanhá-la os sistemas de transporte, principalmente por trens e aeronaves, que
fariam ligações regionais, nacionais e internacionais.
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Control of Choice ; A cidade não era mais o espaço estátic entre arquiteturas, mas os
acontecimentos que ocorriam neste espaço. Para os arquitetos da Archigram as ações
das pessoas, ou melhor, a sucessão contínua das ações descreviam melhor um espaço
do que desenhos, perspectivas ou fotografias retratando ruas e edifícios estáticos e
imutáveis. O que mais importava para eles não era o que estava sempre lá, as paredes
construídas que definem o interior porem o separarem do exterior. Essa conformação
mais ou menos perene era simplesmente o cenário das atividades ou ‘momentos’ que
expressava uma verdadeira cidade.
A cidade não era mais vista como arquitetura (hardware)e sim como pessoas e suas
situações (software) (Jencks1973). O urbano era então feito de movimento, sons,
pessoas, automóveis, intensidades de luz, comunicação, publicidade, mobiliário
urbano,quaisquer eventos temporários que estão ao alcance dos sentidos e modificam
nossa percepção do espaço. O tempo foi adicionado ao espaço de uma maneira
totalmente nova, que viria ser discutida somente em tempos muito recentes, como na
descrição de Spuybroek: “aprendemos que não devemos apreciar formas no espaço, mas
entender como elas desenvolvem-se no tempo, como elas obtêm coesão com o tempo” .
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Anos 70 realidade das propostas. Montreal 1967 o grupo ARCOP (Affleck,Desbarats,
Lebelsold, e Size) realizam dois grandes pavilhões temáticos , “ O homem Explorador”
e “O homem Produtor”, a que se segue a construção de “le Habitat” de Moshe Safdie
também em Montreal .
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Moshe Safdie – Tecido Residencial Continuo- (Le habitat) Montreal 1967.
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Cúpula geodésica sobre pavilhão norte americano arq.Buckmeinster Fuller
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Nos edifícios do cotidiano são mais difíceis estas concepções, porem temos
o centro de comunicações Yamanishu (1967) de K.Tange em Tokio, o centro
Pompidou de Piano, Roger, Franchini, (1970), em Londres Brunswick
Center de Martin, Hodgkinson (1962)., uma montagem de invólucros de
Kurosawa em Kaga kim, ou Makoto Watanabe em Tokio.
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