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Viana de Lima

Moradia Honório de Lima

Teoria da Arquitectura III 2020/2021


Universidade da Beira Interior
Os Cadernos de Obra são o resultado do trabalho de investigação realizado ao longo do semestre, na unidade
curricular de Teoria III.
Cada caderno estuda um exemplo de arquitectura, na sua maior parte, do século XX.
Pretendeu-se que os alunos investigassem uma obra, desde a sua matéria, as suas condicionantes e os “porquês”
que estão na sua origem até às relações com outras obras, do mesmo autor ou de outros, contemporâneas ou não.
Referências a um período anterior são abordadas, a partir das circunstâncias próprias de cada obra.
Através do pensamento crítico informado e culto, o aluno investiga através do projecto arquitectónico, estabelecendo
uma estreita ligação entre teoria e prática, e entendendo a obra num amplo quadro cultural, ou seja, num amplo
quadro teórico.

Os cadernos das várias obras articuladas entre si permitirão aos alunos desenhar um quadro epistemológico mais
amplo e estabelecer relações de afinidade ou analogia entre outras obras e outros autores.
Cada aluno criará a sua própria constelação de referências que irá apoiar as suas futuras experiências projectuais e
práticas arquitetónicas.

Maria Neto, Docente da Unidade Curricular de Teoria da Arquitectura III


Simão Fernandes 41406
Tiago Pires 41921
João Almeida 42422
Viana de Lima
Moradia Honório de Lima

7 Contetualização

8 Vida e Obra

10 Moradia Honório de Lima

20 Maquete

22 Constelação de referências

25 Referências

27 Bibliografia
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1 - Alfredo Envagelista Viana de Lima


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Contextualização

O início do século XX foi uma altura em que as guerras dominavam o mundo,


no entanto era preciso, ao mesmo tempo, criar a fabricação em massa para poder dar
resposta a falta de condições e de habitação para as pessoas que tinham visto as suas
casas destruídas. Para tal muito contribuíram arquitetos como Le Corbusier, Mies van
der Rohn, Oscar Niemeyer e Frank Loyd Wright e Alvar Alto, com novas ideias e teorias
que vieram mudar drasticamente aquilo que era a arquitetura. Foi no do século XX que
as tecnologias tiveram um grande crescimento, o que permitiu poder criar soluções que
antes se consideravam como impensáveis de serem executadas. (s.a, 2020)
Na arquitetura, Le Corbusier foi o grande responsável pela mudança drástica
daquilo que já se tinha feito até então. Com a criação das Unités d’Habitation (Unidade
de Habitação), que são grandes edifícios modulares, tornado assim ainda mais visível
grande alteração da arquitetura, pois esta passa a ter a standardização mais vincada do
que até então. Esta evolução deve-se muito ao facto de a guerra ter destruído bastantes
habitações e as pessoas terem sido realojadas o mais depressa possível. (s.a, Le
Corbusier, 2020)
Foi a meio deste século que foi criado um dos grupos mais importantes para a
arquitetura, os CIAM. Este grupo foi criado para a discussão da arquitetura moderno a
fim de os arquitetos poderem discutir vários pontos em que esta possa ser melhorada,
tanto do contexto urbano, paisagístico ou rural. Uns dos melhores benefícios que saíram
dessas reuniões foi a Carta de Atenas escrita por Le Corbusier. A Carta quase explicou
o que é o urbanismo moderno, marcando diretrizes e princípios que, acreditavam eles,
serem a resposta a todos os problemas arquitetónicos. Esta observava a cidade como
um organismo a ser planeado de maneira funcional e centralmente planeada, na qual
as necessidades do ser humano devem estar resolvidas. Felizmente, Portugal esteve
representado nesta conceituada reunião, sendo o primeiro arquiteto a ir a esta mesma
reunião ter sido Viana de Lima em Hoddesdon, Inglaterra (1951). (s.a, Congresso
Internacional da Arquitetura Moderna, 2020)
Uma vez que Portugal não participou na II Guerra Mundial, a evolução da
arquitetura demorou mais tempo a chegar ao nosso país. Para tal acontecimento
surgir foi primordial termos um arquiteto como Viana de lima, uma vez que, este tinha
andado a enriquecer-se culturalmente fora do nosso território o que lhe deu muitas
oportunidades de conhecer várias pessoas e diversos estilos que mais tarde ele viria a
implementar no nosso país principalmente no Norte. Em Portugal também se formou
um grupo de arquitetos, os O.D.A.M., com a finalidade de discutir aquilo que era a
arquitetura moderna no nosso pais, este grupo existiu entre 1947 a 1952. Além deste
grupo houve também um congresso nacional de arquitetura que abordava este tema,
tendo sido inaugurado a 1948 em Lisboa. No primeiro congresso foram referidos temas
como “A arquitetura no plano nacional” e “O problema português da habitação”. Este
congresso ficou marcado pela forte adesão de arquitetos, mas também de jovens
estudantes. Ficou importante pelo facto de dois grupos de arquitetos terem marcado
presença sendo eles os I.C.A.T. (Iniciativas Culturais de Arte e Técnica), de Lisboa, e
do O.D.A.M. (Organização de Arquitetos Modernos), do Porto. Este primeiro congresso
foi muito bem-sucedido pelo facto que os arquitetos poderam discutir vários aspetos
de como seria a melhor estratégia de aplicar a arquitetura moderna portuguesa.
(s.a, Organização dos Arquitectos Modernos, 2020) (s.a, Viana de Lima, 2020) (s.a, I
Congresso Nacional de Arquitectura, 2019)
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Vida e Obra

Alfredo Viana de Lima (figura 1) nasceu em 1913 em Esposende. Fez toda a


sua formação na escola de belas artes do Porto em Arquitetura. Viana de Lima, foi um
homem muito preocupado no seu enriquecimento cultural, daí ter feito várias viagens ao
estrangeiro sempre com o intuito de estudar a cultura desses países para poder fazer
algo de grande importância e mais valia para a arquitetura, dando sempre valor maior
às áreas da arquitetura e do urbanismo. (a.d, 2020)
Foi um dos grandes impulsionadores para a fundação dos ODAM (Organização
dos arquitetos modernos) em 1947. Mais tarde colaborou no I Congresso Nacional de
Arquitetura, onde apresentou o “O problema português da habitação”, defendendo os
princípios da Carta de Atenas, que protestava para as edificações (urbanas e rurais) e
para os planos de urbanização dos grandes centros. (a.d, Alfredo Viana de Lima, 2016)
A sua primeira obra, bastante emblemática, é a habitação unifamiliar Honório
de Lima (figura 2), no Porto, demolida em 1971 e segundo Pedro Vieira de Almeida
“um atentado patrimonial da maior gravidade”. Foi nesta obra que Viana de Lima ficou
conhecido como o discípulo de Le Corbusier em Portugal. A construção desta moradia
veio influenciar vários arquitetos do Porto e posteriormente, com o desenvolvimento
de novos projetos com a mesma filosofia arquitetónica. Anos mais tarde Viana de
Lima teve o privilégio de poder trabalhar com Oscar Niemeyer, daí a sua inspiração na
arquitetura Brasileira. Para além da realização de obras de pequena escala como é o
caso da moradia unifamiliar Honório de Lima, teve também a regalia de planear a parte
urbana da cidade de Bragança. Para além destas obras bastante importantes para o
panorama nacional da arquitetura, Viana de Lima, fez também o Bloco Habitacional
de Costa Cabral, no Porto, a Faculdade de Economia da Universidade do Porto, o
complexo hospitalar de Bragança e a sua própria casa em Esposende (Casa das
Marinhas). (Gomes, 2018)
Com o avançar dos anos, e já com bastante conhecimento arquitetónico, foi
escolhido para Assistente da Escola Superior de Belas Artes do Porto, dirigida por Carlos
Ramos, tornando-se Professor em 1974. Perto da reforma, foi professor na parte da
arquitetura da Escola de Belas-Artes de Lisboa onde viria a ser nomeado Conselheiro
da Universidade Técnica de Lisboa. Divido ao seu conhecimento no Brasil, dirigiu
seminários em diversas universidades brasileiras (Baía; São Paulo; Recife). (Gomes,
2018)
Devido á sua integração nos ODAM, participou em distintas exposições
tais como Ateneu Comercial do Porto, 1951 (onde expôs, entre outros projetos, o da
moradia Honório de Lima), e na II Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste
Gulbenkian, onde foi distinguido com o Grande Prémio de Arquitetura. Com tanto
trabalho desenvolvido, pela arquitetura portuguesa, recebeu alguns prémios que o
reconhecem como tal.
Com 78 anos deixou este mundo repleto de grandes feitos pela arquitetura sendo um
dos grandes arquitetos responsáveis pela segunda vaga do modernismo em Portugal.
(Gomes, 2018)
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2 - Moradia Honório de Lima


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Moradia Honório
de Lima

A moradia Honório de Lima começou por ser contruída em 1939/40 e finalizada


em 1943 no Porto, situada em canto com a atual rua Honório de Lima (antiga rua de
Anibal Patrício) e a rua Costa Cabral (figura 3). Foi o primeiro trabalho de Viana de
Lima exposto ao público, considerada uma das primeiras obras da arquitetura moderna
em Portugal, teve então tal como o arquiteto uma grande importância e influencia na
história da nossa arquitetura. Sendo considerada quase como uma casa experiência de
uma nova arquitetura, o facto de ela ter sido construída no Porto ajudou bastante uma
vez que estava longe do poder politico central que na época era muito restrito.
Em 1971 foi demolida, o que levou a uma grande falta de informação sobre
ela nos dias de hoje, sobrando apenas algumas fotografias de desenhos e vegetais
não legendados e incorretos encontrados no seu atlier, e também alguns elementos
direcionados a paneis de apresentação encontrados na FAUP. O projeto fez parte de uma
serie de elementos que o mesmo apresentou na exposição ODAM de 51. Sendo uma
obra de Viana de Lima corresponde a vários conceitos discutidos na sua época sobre a
casa moderna, tendo como objetivo criar a resposta do problema da casa portuguesa e
sobretudo trazer novas ideias debatidas no resto da europa para Portugal. Nos dias de
hoje existe no mesmo lote um bloco habitacional construído (figura 4). Respetivamente
a esta obra é visível uma grade influencia corbusiana em todo o projeto, o próprio Viana
de Lima considerava-se um verdadeiro discípulo do mesmo. (Viana de Lima)

3 - Moradia Honório de Lima, localização


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4 - Atual lote da Moradia Honório de Lima


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Este foi um projeto que se relaciona bastante com a Villa Savoye (figura 5) ,
projetada na França por Le Corbusier. Residência esta que teve a influencia de bastantes
arquitetos da época devido a inúmeras discussões e congressos, nomeadamente os
CIAM feitos sobre o pensamento projetual da habitação em relação á nova arquitetura,
realizada no século 20. Arquitetura esta segundo o próprio marcada pela razão, pelo
progresso e pela entidade mecanizada da casa, sendo a Villa Savoye o prefeito exemplo
disso. “A casa é uma máquina de morar” (1) tal como o mesmo o diz, e podemos
observar esta filosofia de arquitetura através da obra de Viana de Lima. O design deixou
de ser simplesmente a construção em escala humana, mas começou também por
obter qualidades inovadoras em relação com a indústria e a eficiência. São exemplos
notáveis desse pensamento os cinco pontos da nova arquitetura moderna, tais como a
planta livre de estrutura, a construção sobre pilotis, o conceito terraço jardim, a fachada
livre e a janela em fita. (Viana de Lima) (Villa Savoye, 2020)
É de forte destaque para esta época a liberdade que estes conceitos
conseguiam trazer para tudo, a liberdade do vão, do excesso de linhas horizontais e
verticais, o desapego ao uso tradicional das janelas, a possibilidade de espaços amplos
e abertos, de deixar a casa respirar mais, tornando esse jogo muito mais interessante e
vasto. (Viana de Lima)

5 - Villa Savoye
Moradia Honório de Lima 13

A moradia Honório de Lima de Viana de Lima tinha uma área aproximadamente


a 500m2, em estimativa sem contando com a zona de serviços cerca de 70m2 por
pessoa. É direcionada a sudoeste, composta por 4 pisos que recuam conforme a cércea
vai aumentando por uma simples questão de privacidade. Uma vez influenciada pela
filosofia de Le Corbusier era constituída por uma lógica de fachada livre. Nas janelas
em fita que compõe grande parte das fachadas é visível o jogo feito por Viana de planos
horizontais e verticais de entradas de luz, quase que a brincar com a perceção daquilo
que é interior e do que é exterior, apenas verdadeiramente sentido lá dentro. (Viana de
Lima) (Clássicos da AD: Villa Savoye / Le Corbusier, 2010)

Corte AA´ Escala 1:200


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Alçado Noroeste Escala 1:200

Alçado Nordeste Escala 1:200


Moradia Honório de Lima 15

Alçado Sudeste Escala 1:200

Alçado Sudoeste Escala 1:200


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Face a essa mesma influência, no piso 0 é utilizado um sistema de pilares que


elevam o edifício do terreno deixando grande parte do solo livre (Pilotis) onde é criado
um vasto átrio que acaba por organizar todo o primeiro piso e marcar um momento de
transição. Tem como função a distribuição, o fornecimento de serviços e a manutenção
onde se pode encontrar então o hall de entrada, a garagem, uma instalação sanitária,
zonas de apoio ao jardim, cozinha e um quarto para os empregados, o mesmo acontece
na Villa Savoye. A sua entrada é realizada através de uma frente vidraçada em curva
que cria um ambiente único e transitório.

Planta piso 0 Escala 1:200


Moradia Honório de Lima 17

No piso seguinte é organizada a zona social, formada então por uma área de
distribuição central que ligam todos os espaços, nomeadamente a cozinha, sala de
jantar, sala de estar, esta desenvolvida acompanhando a reentrância circular do piso
0, e outros compartimentos, destacando-se neles a sala do piano. A Villa Savoye é
claramente subjacente a este projeto quer na organização dos vários pisos quer no
tratamento de terraços, tal como acontece neste mesmo piso onde é visível o conceito
de Terraço-Jardim, através de duas varandas e dois terraços.

Planta piso 1 Escala 1:200


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Quanto ao seguinte piso, no piso 2, existe um recuo da fachada por uma


questão de privacidade e um aumento da varanda da sala para a criação de um novo
terraço, este correspondente á área privada. Onde é novamente visível o conceito de
Terraço-Jardim. É composto por 4 quartos, sendo um deles duplo, um deles com uma
varanda privativa e a cada dois quartos uma casa de banho partilhada, para além disso
ainda existe um espaço de arrumação/ estar dedicado principalmente á arrumação de
roupa e apoio aos quartos e um escritório.

Planta piso 2 Escala 1:200


Moradia Honório de Lima 19

No piso 3 é notável uma alteração de sentido bastante grande, aparente


também no corte. É definido como um espaço sensível e próprio com características
especificas de um espaço semiexterior relacionado um pouco até com o átrio no piso
0, ambos compostos por uma curva de grande impacto acabam por criar um ambiente
distinguível e marcar um momento de transição. (Clássicos da AD: Villa Savoye / Le
Corbusier, 2010) (Viana de Lima)

Planta piso 3 Escala 1:200

A moradia Honório de Lima tal como a Villa Savoye é pensada numa maneira
de plano aberto que obriga o habitante a deambular pela casa continuamente pelos
espaços como um percurso de contemplação arquitetónica. Este passeio arquitetónico
referido foi uma ideia desenvolvida por Le Corbuisier na sua obra conhecida como
“promenade architectural”. (Clássicos da AD: Villa Savoye / Le Corbusier, 2010)
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Maquete 21
22

ODAM (1947) Os

Viana de Lima
Moradia Honório de Lima
(1940)

CIAM de hoodsdon
(1951)
Constelação de referencias 23

scar Niemeyer

ne
25

Referências

1 - Le Corburier
27

Bibliografia

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archdaily.com/84524/ad-classics-villa-savoye-le-corbusier
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capa - https://www.pinterest.pt/pin/27303141472079859/
figura 1 - https://pt.wikipedia.org/wiki/Viana_de_Lima
figura 2 - https://www.facebook.com/PortoDesaparecido/
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figura 3 -https://1.bp.blogspot.com/-Jz0s-zJPLZU/XljzkiFb-gI/AAAAAAAAL04/I8Uw6s-GcdkrvGj3rv3lfbL
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figura 4 - https://1.bp.blogspot.com/-iy8Ai8BvRKA/Xlj0FYpSxZI/
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figura 5 - https://archeyes.com/the-villa-savoye-le-corbusier/
desenhos tecnicos e maquete - Simão Fernandes, Tiago Pires, João Almeida

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